Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 62
Capítulo 36 - Parte 01 (062)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Apenas o lençol tapava os corpos nus e suados que necessitavam de um novo banho, o cheiro de um estava impregnado no outro e vice-versa. A cabeça de Sara estava sobre o braço de Gilbert, e ambos conversavam animadamente.

— O que você acha de Creusa se for menina? – Gilbert sugeriu.

— Crerentina é mais legal. – Sara disse divertida. – Mas se fosse menino poderia ser Geresfreldo. 

— Ou Creosvaldo. 

— Fenetício?

— Hm... – Gilbert pareceu pensativo. – Fenetício é legal.  – Ele então riu. – Mas agora, falando sério. Que nome você queria para nossa filha?

— Para nosso filho, por que é um menino. – Afirmou.

— Está se enganando, por quê? Vai vir uma princesinha. – Provocou.

— Ou um principezinho. – Retrucou.

— Está certo. Sara, não vou te contrariar antes que seus malditos hormônios mudem seu humor e comece a brigar comigo. Mas tenho uma proposta. 

— Tarde demais. – Fingiu estar irritada.

— Quer ou não ouvir minha proposta? – Sara então assentiu. – O que você acha de que se for menina eu escolho o nome, e se for menino você escolhe? 

— Não é má ideia. Por quê? Já tem um nome em mente?

— Tenho sim. Acho que ficaria muito bonita se nossa princesinha, caso o bebê seja uma menina, - explicou antes que Sara retrucasse – se chamar Julia Sidle Grissom. – Ele sorriu bobo somente com a possibilidade. 

— Bonito. Mas eu ainda não tenho ideia para um nome se for menino. – Disse enquanto sua mente vagava por alguma possibilidade de ideia para o nome de seu bebê que sua intuição dizia ser um garotão. – O que você acha de Rafael Sidle Grissom?

— Seria um ótimo nome para um menino, pena que é uma menina. – Retrucou como uma criança, ele adorava provoca-la.

— Bobo. – Fez bico, fingindo estar irritada. – Além do mais, para mim não importa se é um menino ou uma menina. O que importa para mim é que tenham esses lindos olhos azuis, junto com meus cabelos castanhos, que seja incrivelmente saudável e perfeito, e que possamos protegê-lo de qualquer mal que possa se aproximar.

— Isso é lindo Sar. – Ele então acariciou o rosto da loira. – Fico feliz que finalmente tenhamos nos acertado.

— Quem disse que nós nos acertamos? – Sara então em um pulo puxou o lençol e sentou-se na cama com as pernas cruzadas, olhando para Gilbert que continuava deitado com uma expressão terrivelmente surpresa na face.

— Como assim Sar? Depois de tudo isso você vai me dizer que ainda não me perdoou? Que ainda não consegue me ver ou estar comigo? Você já sabe que foi tudo um engano Sar. Por favor, não diga que ainda não conseguiu me desculpar. Por favor, Sar.

— Gris, não é isso.  Eu já te perdoei. É... É outra coisa. – Ela então se encolheu.

— Então me diga o que é...

— É complicado. Não sei como explicar.

— Ao menos tente. 

Ele então se sentou na cama também, de frente para ela, levou a mão ao seu rosto, e acariciou levemente, fazendo-a sentir cada toque delicado em sua face. Ela fechou os olhos, e seus malditos hormônios entraram em ação de novo. O que ela estava fazendo? Estava emotiva, feliz, e de repente ela sentiu que seus olhos já não podiam mais se conter e segurar-se. Ela estava chorando? As lágrimas escorreram pela sua face.

— Oh Sara. 

Gilbert aproximou-se dela e lhe deu um abraço reconfortante. E ela se encolheu no seu abraço por alguns segundos, porém depois se desvencilhou dele delicadamente. Queria olhar em seus olhos e começar a falar.

— Eu tenho medo de nós nos acertamos, e depois o que vai acontecer com você nos Estados Unidos e eu no Brasil? 

— Eu pensei que você iria ceder e iria para os Estados Unidos, criarmos nosso filho lá. 

— Eu penso em ir e morar definitivamente lá. Eu tenho uma proposta de emprego lá...

— E então? Qual é o problema Sar? Afinal o que há de tão errado?

— Eu quero que esse bebê nasça aqui. Eu não quero ir para para lá agora Gris. – Explicou ainda chorosa.

— Por quê?

— Depois do sexto mês de gestação eu não vou poder mais viajar e eu não quero me sentir presa em um país que não é meu. Cheio de pessoas que não conheço, e longe de tudo e todos que eu conheço. Viajar para um país temporariamente é uma coisa, outra é decidir refazer sua vida lá, começar tudo de novo. Um novo ciclo de amizades, uma nova casa, uma nova vida. Isso me dá muito medo.

— Mas você terá a mim e tem Julie, sua amiga, que também mora lá.

— Gris, não é a mesma coisa...

— E então Sar, qual é a sua ideia? Ficar longe de mim durante toda a gestação e durante os primeiros meses de vida do nosso filho para ficar aqui? – O que ele falou saiu um pouco mais rude do que queria falar. Ele compreendia seus medos, mas também queria acompanhar o crescimento de seu filho na barriga de Sara. Participar das consultas, ver os ultrassons. Queria estar com ela em cada momento.

— E por que apenas eu tenho que me mudar? Por que você não pode ficar aqui comigo no Brasil até eu poder ir para para a América? Eu não entendo por que apenas eu tenho que fazer as coisas. Eu não vou para lá estando grávida e com um filho pequeno. Eu não vou! – Disse decidida por fim, não estava disposta e nunca esteve com tanto medo de uma mudança.


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