Os beijos quentes de Gilbert nos seios de Sara, a fazia enlouquecer. 

— Toque-se. – Gilbert disse ajeitando-se ao lado dela, deitado de lado,  e voltando a passar a língua pelo seu mamilo já duro. Posicionou sua mão livre perfeitamente acomodada sobre o outro seio de Sara e em seguida sussurrou enquanto largava seu seio por poucos segundos. – Adoro ver quando você se toca.  – Deixou seu membro perfeitamente repousado na coxa de Sara.

Obedecendo ele, Sara levou sua mão até sua intimidade e logo começou a tocar-se. Gemeu com o próprio toque que junto com a boca de Gilbert sugando sue mamilo era ainda mais excitante.

Depois de muito tocar-se o clitóris, Sara penetrou um dedo em si mesma o deixando melado e depois deu para que Gilbert o lambesse e ele fez. Depois disto Sara também lambeu seu dedo, e o seu gosto misturado com a saliva de Gilbert era completamente excitante. Não trocavam palavras, somente gemidos.

Ajeitou-se para penetrar novamente o dedo e agora conseguir fazer movimentos com ele. Voltando a sugar o seio de Sara que se encontrava mais perto de seu corpo, ele foi deslizando a outra mão até seu clitóris e começou a massageá-lo enquanto Sara ainda movimentava o dedo dentro da própria intimidade.

Gilbert então parou tudo, e Sara suspirou frustrada.

— Vire-se. – Ordenou seco.

Ela sem questionar o fez. Ficando deitada na cama de bruços, Gilbert ficou entre as suas pernas, as separando bem, uma de suas mãos espalmou sobre o meio das costas de Sara e a outra foi se conduzindo vagarosamente a entrada de sua intimidade, e como se esperasse Sara distrair-se, penetrou dois dedos rapidamente em sua intimidade e começou o movimento de vai e vem.

— Gris... – Gemeu.

Tirando os dedos mesmo com relutância e com as pernas de Sara já fazendo movimentos involuntários devido a excitação, ele começou a penetrar um dos dedos que antes estavam em sua intimidade no orifício anal de Sara, bem devagar, com medo de machuca-la.

No início a sensação fora estranha, mas em seguida Sara começou a sentir prazer nos movimentos que gradativamente foram ficando mais rápidos. Logo sem parar de movimentar o dedo no ânus de Sara, ele foi a puxando para que ficasse de quatro. 

Ele tinha camisinhas dentro da mochila, porém não se imaginava usando com ela.

Tirou o dedo e penetrou seu membro na intimidade dela algumas vezes, tirando em roçando entre a entrada de sua intimidade e seu ânus.

— Sara, eu posso? 

Sara somente assentiu. Tinha tanto prazer naquele momento que nem conseguia falar. Logo foi sentindo o membro de Gilbert entrar pouco a pouco no ânus dela, e provocando sensações que jamais sentira. Mesmo com a dor, que lhe recordou a sua primeira vez, existia sim prazer e isso era visível pelo líquido que escorria de sua intimidade.

Os movimentos começaram lentos, e por muitas vezes ele sentia Sara contrair-se. Estava louco de tanto prazer, e não pode evitar acelerar um pouco, estava completamente excitado que em certo momento acelerou mais que devia arrancando um gemido de Sara que não era de prazer. 

Tentou parar, mas era tarde demais, seu membro pulsava dentro dela e antes mesmo que desencaixasse chegou ao clímax com seu membro dentro do ânus de Sara. 

Esbravejou insatisfeito. Não poderia chegar ao clímax antes dela.

Ele a fez deitar de então, e ficou novamente entre as pernas dela, penetrou seu dedo em sua intimidade e logo levou sua língua ao seu clitóris, começou a movimentar ambos e não pararia até que Sara gritasse de prazer.

Não demorou muito para que Sara chegasse ao clímax. Gilbert então deitou do lado de Sara e puxou-a para seu peito.

— Me desculpe...

— Nunca vi um homem pedindo desculpas por uma transa maravilhosa como esta? – Sara riu.

— Não queria ter gozado antes de ti, mas é que...

— É que... – Sara o incentivou.

— Você é tão gostosa que não me contive. – Disse finalmente.

Sara não pode conter o riso.

— E então? O que achou da nova experiência.

— Bem, - começou a tentar explicar. – é um pouco dolorido no início, mas depois dá muito prazer. Eu achei que nunca diria isso, mas gostei. Existe algo em ti que faz eu gostar de tudo que venha de você.

— Eu também gosto de você por inteiro. – Passou o dedo indicador do início até a ponta do nariz dela. – E não importa quanto tempo passe ou quão longe você esteja. Tu sempre serás muito especial para mim.

— É verdade isso Gil?

— O que? Que você será sempre especial para mim?

— É. Que você realmente gosta de mim, que não queria que eu voltasse para o Brasil. Isso parece tudo tão estranho vindo de você.

— Por quê? Só por que eu tive muitas namoradas eu não posso me apaixonar de verdade.

— O problema não é ter tido muitas namoradas, o problema é ter traído elas. E de traição já estou até a cabeça. Já não devo passar nas portas pelo tamanho de meus chifres. – Sara então olhando para o teto daquele quarto de hotel começou a recordar. – Sempre me entreguei de corpo e alma as minhas relações, e fora Axel, todos os homens traíram minha confiança.

— Sara. – Ele levou a mão ao rosto dela o acariciando e fazendo-a olhar nos olhos. – Eu nunca faria isso com você. Todas as mulheres que eu traí, eu não amava de verdade, e na realidade eu ainda não sei se o que sinto por ti é amor, mas é uma paixão tão intensa que cresceu em apenas duas semanas e que me sinto como não me sentia com nenhuma outra desde que perdi Virgínia. Nessas duas semanas se eu tivesse de escolher entre você voltar ao Brasil ou eu ter de viver o resto da vida com você, não hesitaria em escolher a segunda opção.

— Você sabia que isto é um pedido de casamento? – Sara riu tentando amenizar o clima.

— E você aceitaria? 

— Não sei. Eu realmente preciso voltar ao Brasil e não posso ter nada que me prenda na América.

— Por quê?

— Por que se não eu deixaria muitas coisas que dependem de mim lá e eu realmente não posso, não agora. – Sara baixou o olhar.

— Eu te entendo. – Ele beijou a sua testa e ambos sorriram. – E agora, dorme um pouco, daqui a pouquinho quero te levar para conhecer um pouco de Tulum.

Jantaram pelo próprio hotel e em seguida começaram um pequeno turismo a pé. O centro da cidade era muito bonito, e tinha um ar de cidade pequena. E era isso que impressionava Gilbert, não era como Cancun que já havia virado uma cidade grande com praia, festas e agitação. Tulum além de ser historicamente repleta de informações por abranger um sítio arqueológico correspondente a uma antiga cidade muralhada maia.

— É tão aconchegante. – Sara disse por fim.

— É lindo. – Ele sorriu. – Amanhã quero te levar para conhecer o sitio arqueológico, você irá ficar impressionada com o conteúdo histórico de lá. Deveria levar sua câmera.

— Pode deixar. – Sara prestou continência arrancando um riso de Gilbert.

— Na realidade essa é uma pequena vila entre a cidade em si e a zona arqueológica. Acho que até quarta-feira conseguiremos ver os dois, hoje eu gostaria apenas de andar um pouco contigo. – Ele sorriu pegando sua mão e entrelaçando os dedos.

Por mais algumas horas deram voltas por aquele lugar, não era tão grande e logo estariam no hotel. Podiam ver alguns turistas, em sua maioria adultos aproveitando o local calmo e maravilhoso.

— É tudo tão lindo Gris.

— É sim. Mas ainda acho você mais linda que tudo isso.

Sara corou baixando o olhar.

— Por que ainda ficar vermelha quando recebe um elogio?

— Talvez não esteja acostumada a isso ainda.

— Então trate de se acostumar, por que vou te elogiar todos os dias esta semana. – Lhe roubou um beijo dos lábios e ela sorriu, nunca esteve tão feliz em sua vida.

Voltaram ao hotel, sem sono compraram em um mercado próximo algumas guloseimas e assistiram filmes até de madrugada. Eram mais de três da manhã quando Gilbert percebeu que Sara dormira encostada em seu ombro e a colocou na cama, desligou tudo e deitou-se com ela dando-lhe antes de dormir um beijo carinhoso na face.