Contraste escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 10
Capítulo 10




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Antes do fim da semana seguinte eu já tinha quatro comemorações agendadas para o meu aniversário, e pelo menos uma quinta que certamente eu teria com Luna. A primeira delas aconteceu na sexta-feira, quando toda a equipe saiu direto do ensaio ao pôr do sol para um happy hour em um dos nossos bares preferidos. Astória, a modelo, que já havia fotografado conosco algumas vezes, era tão legal que foi convidada para ir também.

No dia seguinte nos reunimos na minha casa e Ron se juntou a nós para uma noite barulhenta de risadas e pizza. Hermione infelizmente não conseguiu participar, mas garantiu que estaria lá na terça-feira, que era o dia do meu aniversário de fato.

Eu estava em dúvida se deveria ou não convidar o Harry para ir também. Com exceção do Ron e da Mione, a quem ele já conhecia antes de me conhecer, nunca tínhamos nos encontrado na companhia de outras pessoas e eu não sabia se ele acharia adequado ao que estava rolando entre nós dois. Hesitei até na segunda a noite, quando me repreendi mentalmente por estar pensando demais em uma coisa que estava com vontade de fazer, e liguei para ele de uma vez por todas.

—Hey Gin, que surpresa. Tudo bem? - Ouvi sua voz despreocupada do outro lado da linha quando atendeu a ligação.

Só quando ele atendeu a ligação eu me questionei por que mesmo eu simplesmente não enviei uma mensagem, que era nossa forma normal de comunicação. Essa era a primeira vez que um ligava para o outro e sua surpresa era esperada, então me apressei a dizer alguma coisa antes que isso ficasse esquisito.

—Oi Harry, tudo bem e você? - Ouvi sua resposta positiva antes de continuar. - Não vou tomar muito do seu tempo, só queria te fazer um convite. Amanhã é meu aniversário e eu vou comemorar com Ron, Mione e o pessoal da equipe, então pensei em perguntar se você gostaria de vir também.

—Será que eu estou preparado para conhecer esse pessoal descolado? - Ainda que não o visse, eu podia apostar que ele estava sorrindo de canto.

—Ah você está sim, eles conseguem fazer todo mundo se sentir confortável e você vai ser nossa cota de pessoa não descolada, vai ser ótimo.

Ele riu alto o suficiente para eu conseguir ouvir, eu conseguia imaginar perfeitamente sua expressão só de ouvir o som.

—Já que você tem tanta certeza, então estarei lá.

—Ótimo, nos encontramos às 8, vou te mandar o endereço por mensagem.

—Combinado, até amanhã aniversariante.

—Até.

Quando desligamos eu tinha um sorriso bobo nos lábios e estava ainda mais empolgada para o dia seguinte.

Não consegui pegar o dia de folga, mas pelo menos pude reagendar uma reunião que tinha para a manhã e me dei o luxo de acordar quase meio dia, tempo suficiente de chegar para o ensaio da tarde. Depois de um almoço que substituiu o meu café da manhã, eu me vesti com as roupas que usaria naquela noite e fui para o trabalho.

Era o último dia de ensaio da capa masculina e o modelo era o que Colin e eu chamamos de desperdício. Até para os padrões de pessoas que eu via diariamente no trabalho o rapaz era muito bonito, mas ele estragava tudo isso achando que era irresistível a tudo e todos, agravado pelo fato de não saber muito bem como ouvir um não.

Eu já sabia que seria um ensaio entediante para mim quando o cumprimentei no primeiro dia e disse a ele para relaxar que o resto rolaria normalmente. Essa era minha frase padrão para todas as pessoas que fotografavam comigo, mas ele achou necessário responder que olhando para a fotógrafa já sabia que não seria difícil conseguir bons resultados.

Não era a primeira vez que um dos modelos me assediava, mas ao contrário do que as pessoas tendiam a acreditar, o assédio que eu sofria no meu trabalho não era nada diferente do assédio que outras mulheres que eu conhecia também sofriam em seus trabalhos de roupa social em um escritório elegante.

Assim que terminei de mostrar as fotos para ele e sua agente, me despedi, neguei outra vez o meu telefone e saí apressada ao encontro do resto da equipe. Ainda era quase sete da noite quando nos acomodamos na mesa reservada em meu nome, mas nenhum de nós se importou em começar a comemoração uma hora antes do combinado.

Cinquenta minutos e dois drinques depois Harry, Ron e Mione chegaram juntos. Ron já conhecia a todos ali e foi de pessoa em pessoa distribuindo sorrisos, beijos no rosto, abraços e cumprimentos, até se sentar em uma das três cadeiras vazias. Me levantei e troquei um abraço com a minha cunhada, que parecia um pouco deslocada, e a apresentei aos outros.

Quando me virei para o Harry ele estava com as mãos nos bolsos e um sorriso divertido no rosto, talvez por como meus amigos eram barulhentos. Me aproximei e fiquei nas pontas dos pés para grudar a boca na dele em um cumprimento rápido antes de puxá-lo pela mão e dizer:

—Pessoal, esse é o Harry.

—O que que é isso, hein? - Colin comentou não tão baixo e todos os outros explodiram em uma risada que o fez rir também, ainda que tivesse as bochechas um pouco coradas.

—Esses são Colin, o figurinista, Parvati da cenografia, Katie da edição de imagem, Olivio que faz a iluminação e Hannah, a maquiadora.

—Muito prazer, como estão todos? - Harry cumprimentou com um aceno.

—Nossa amiga, vai passar o nosso endereço também? Histórico familiar? Orientação sexual? - Hannah provocou e tomou um gole de seu espresso martini.

—Eu teria trabalho demais pra explicar esse último, deixa quieto.

Mais uma onda de risadas se espalhou pela mesa enquanto Harry se acomodava no assento vazio ao meu lado. Um garçom se aproximou e perguntou o que os recém chegados gostariam de beber, aguardamos em silêncio enquanto Harry e Ron pediam duas cervejas e Mione escolhia qual opção de vinho branco ela preferia. 

—Então Harry. - Parvati chamou assim que ficamos sozinhos. - Acho justo que agora você nos conte também o que você faz.

—Eu trabalho com relações públicas para um banco no centro de Londres, mas está tudo bem, vocês não precisam fingir que acham isso interessante.

—Cara, como vocês se conheceram? Porque eu não imagino que alguém que preza as próprias relações públicas e trabalha em um banco frequente de livre e espontânea vontade os mesmos lugares que a Gin. - Olívio perguntou com o cenho franzido e eu o olhei com os olhos cerrados em meio às risadas de todos, inclusive de Harry.

—Obrigado Olívio, porque eu também não entendi até hoje. - Meu irmão levantou sua cerveja em um brinde de agradecimento.

—No parque perto da minha casa, nós moramos no mesmo bairro. - Respondi quando notei que se tratava de uma pergunta séria. - Eu fui até lá tirar umas fotos e a gente acabou se cruzando.

—Está explicado então, ela é que estava fora do habitat natural.

—Eles fazem parecer que eu sou uma pessoa de hábitos duvidosos, não fazem? - Direcionei a pergunta para Harry e Mione, que eram os novatos no meio daquela interação, mas ainda assim pareciam estar achando graça do encontro. - Quem vê essa conversa nem imagina que vão para todo lado comigo.

As horas foram passando, mais alguns drinques chegando e a afinidade aumentando, no fim Hermione e Harry já estavam mais relaxados na cadeira, rindo alto e fazendo os outros rirem também, o que honestamente foi um pouco surpreendente para mim ao mesmo tempo que muito reconfortante. Ron, Mione e Harry eram muito diferentes dos outros, mas todo mundo era tão legal e mente aberta que a mistura foi um sucesso.

Eu sempre adorei aniversários e comemorações, então estava tão feliz que perdi completamente a noção do horário, até que Colin cutucou meu braço:

—Gata, precisamos ir, já são quase dez horas.

Só então eu me lembrei que não havia informado aos meus três convidados o acréscimo que o plano havia sofrido naquela tarde. Harry havia escutado o meu amigo e já me olhava em dúvida quando me virei para os três.

—Gente, esqueci de mandar mensagem para vocês essa tarde e avisar que decidimos esticar a noite em uma boate que fica aqui perto, desculpem. - Ron já estava acostumado aos meus esquecimentos, mas eu realmente não queria que Harry e Mione ficassem chateados. - Vamos também, vai ser super legal. Harry já foi até lá comigo, não foi demais?

A cara dele não indicava exatamente que ele tinhas recordações muito boas, mas ele confirmou de forma não convincente que sim, foi demais.

—Gin, eu trabalho amanhã. - Hermione falou em tom de desculpas.

—Todos nós também, e nosso ensaio está marcado para as seis da manhã porque é com a luz do amanhecer.

De canto de olho vi meus amigos de trabalho acenarem em concordância, olhando-os com expectativa.

—Eu estou dentro, só não vou ficar até o final da noite. - Ron foi o primeiro a se manifestar. - Vem também amor, vai ser divertido.

Me virei para o Harry e o questionei com o olhar, ele assentiu e passou o braço por trás da minha cadeira. Hermione também decidiu nos acompanhar, então pagamos a conta e nos apressamos para chegar antes das dez, horário em que minha reserva de aniversariante era válida.

Terças não eram dias movimentados, então o ambiente que nos recebeu quando cruzamos as cortinas pretas estava bem mais vazio do que no dia em que Harry e eu estivemos ali. Havia espace suficiente para todos na pista de dança e algumas mesas laterais estavam vazias. Procurei por Dafnie e ela nos mostrou qual delas estava reservada para o meu grupo.

Ron não era do tipo que dançava e Hermione também não, mas nenhum dos dois se importava em ficar sentado na mesa rindo do que acontecia ao redor e namorando ao som da música alta. Perguntei ao Harry se ele queria nos acompanhar, mas ele negou e continuou sentado quando eu e os outros fomos à procura do nosso espaço na pista de danças.

O pessoal do estúdio era quem estava comigo na maior parte das vezes em que eu saía a noite, então a nossa química para se divertir era enorme e contagiante. Dançamos juntos tantas vezes ao som desse mesmo estilo de música que nós seis já parecíamos quase uma entidade única no nosso pequeno espaço.

Não sei quanto tempo nos perdemos ao som da música eletrônica, mas eu já conseguia sentir o suor se acumulando embaixo do meu cabelo e sob a camiseta. Esperei a música acabar e Olívio se desvencilhar do abraço em que eu o prendia com o corpo colado em suas costas e avisei a eles que ia até o bar.

Segurei meus cabelos em um rabo de cavalo e abanei meu pescoço com as mãos para refrescar enquanto caminhava até lá sem dificuldade pela pista quase vazia. A meio caminho senti uma mão nas minhas costas e me virei sorrindo, pensando que era o Harry.

—Oh, você. - Não me preocupei em ser simpática com o modelo que havia testado minha paciência pelos últimos dois dias.

—Pelo jeito não fomos só eu e Kim que viemos comemorar o sucesso do ensaio de hoje.

Quando me virei a mão que estava nas minhas costas deslizou pela minha cintura, e ele falou isso enquanto me apertava levemente. Segurei seu pulso e tirei sua mão de mim.

—Não estamos comemorando ensaio nenhum, estamos comemorando um aniversário.

—Mas o ensaio foi um sucesso. - Falou convencido.

—Sim, nós temos uma equipe muito talentosa, eu diria que a grande maioria dos nossos ensaios são um sucesso.

—O que você acha de vir comemorar o sucesso desse ensaio comigo, hein? - Ele estendeu as mãos para me puxar pela cintura e deu um passo em minha direção.

Dei um passo para trás e espalmei as mãos em seu peito, o rosto sério em sua direção mantendo-o no lugar e negando a aproximação.

—Alex, você já deixou suas intenções bem claras muito mais vezes do que o necessário e eu já neguei de forma mais clara ainda. Você já sabe minha resposta e essa insistência é irritante e desrespeitosa, por favor não me peça para ser mais clara do que isso porque você não vai gostar.

Não esperei sua resposta e saí em direção ao bar, onde Tom me cumprimentou com o mesmo sorriso de sempre e me deu um mojito de presente de aniversário. Quando me virei com meu copo dei de cara com Ron e Mione, que vieram me avisar que já estavam indo embora. Me despedi dos dois e voltei em direção a onde meus amigos continuavam dançando.

Procurei Harry com o olhar enquanto caminhava e o encontrei olhando fixamente em minha direção, os cotovelos apoiados no joelho, um copo de cerveja nas mãos e o rosto sério, quase inexpressivo. Levantei meu copo em um brinde e pisquei em sua direção com um sorriso que o fez rir e levantar seu copo também.

Passei direto pelo meu grupo e caminhei até ele, que pareceu satisfeito com a minha aproximação. Dispensei a quantidade de assentos vazios ao seu redor e me sentei em seu colo, minha saia já curta subiu um pouco mais com o movimento e eu achei graça quando ele a puxou para baixo um pouco.

—Então quer dizer que quando você me diz que já tem compromisso, você está se divertindo desse jeito com mais cinco versões variadas de você mesma?

—Na maioria das vezes sim, eles não são ótimos?

—Sem dúvidas, e você parece muito feliz ali no meio com eles.

—Eu sou, por que você não vem aproveitar um pouquinho também? - Tentei minha melhor expressão convincente e o sorriso rendido dele me mostrou que deu certo.

—Por que você gosta de me constranger, hein?

Ele terminou a cerveja em um gole só e deixou o copo sobre a mesa, terminei também meu mojito antes de me levantar de suas pernas e o puxei pela mão até onde meus amigos dançavam e riam sem um pingo de discrição. Katie foi a primeira a nos ver e cutucou os outros, que nos receberam com palmas de zombaria.

—Achei que esse momento não fosse chegar! - Olívio comemorou, puxando Harry pelas mãos e tentando fazê-lo se balançar ao ritmo da música.

Harry continuava não tenho nenhum ritmo e estava um pouco sem graça no começo, mas quando notou que o que nos movia mesmo era a diversão que a experiência causava e que na verdade ninguém ali naquele grupo estava preocupado com a qualidade da dança, ele se soltou e de fato aproveitou a noite.

Parvati e Hannah não eram um casal, mas de vez em quando rolava alguma coisa ali e as duas se beijaram algumas vezes. Ninguém da equipe estava surpreso porque não era novidade para nós, e eu gostei do bom sinal que foi ver que Harry também não se mostrou minimamente impressionado ou abalado com o fato.

Ele estava com os braços ao redor da minha cintura e o corpo colado nas minhas costas, num abraço muito mais íntimo do que na primeira vez em que nos encontramos naquele lugar. Senti quando ele subiu uma das mãos para o meu pescoço, infiltrou os dedos no meu cabelo e puxou levemente, deixando meu pescoço à mostra para os beijos que ele trilou desde a minha clavícula até chegar no meu ouvido.

—Não quer continuar se divertindo em casa, garota?

Se os beijos não tivessem sido suficientes para me arrepiar, o convite certamente teria. Confirmei com um aceno e avisei aos meus amigos que estávamos indo. Depois de beijos, abraços e mais gritos de parabéns, Harry entrelaçou os dedos nos meus e nos dirigimos à saída. Eu reconhecia que estava um pouco alegre por conta de todos os drinques daquela noite, mas o frio na minha barriga era certamente mais culpa da primeira vez que andávamos de mãos dadas do que do álcool.

 Nossos beijos e mãos já não estavam comportados dentro do táxi, então a privacidade do apartamento dele só nos levou a níveis ainda piores. Eu não fazia ideia de que horas eram enquanto a gente ainda estava se agarrando embaixo do chuveiro antes de ir para a cama, e também não estava muito preocupada.

Quando nos acomodamos para dormir e eu peguei meu celular para ativar o despertador, o relógio me mostrou que eu precisaria acordar em mais ou menos uma hora. Deixei o aparelho de lado e me acomodei para tentar dormir o mais rápido possível e aproveitar todos os setenta e dois minutos que eu tinha.

—Gin. - Harry chamou quando meus olhos começaram a ficar pesados.

—Hm.

—Já até comemoramos nossos aniversários juntos e eu ainda não sei a sua idade. - Falou rindo, a voz sonolenta.

—Pensando nisso, eu também não sei a sua.

—Eu te trago na minha casa, te levo em lugares desertos, tiro sua roupa de todas as maneiras possíveis e ainda nem sabemos a idade um do outro. Que vergonha, isso deixaria muita gente horrorizada.

—Nem vem que as vezes eu tiro a minha roupa sozinha. - Ele riu contra o meu cabelo. - Vinte e oito, e você?

—Vinte e nove. Você reparou que somos os dois leoninos?

A pergunta me fez rir com vontade, eu teria certamente gargalhado se não estivesse com sono demais até para abrir os olhos.

—Não acredito que você gosta de astrologia.

—Na verdade não, mas a Mione adora e acaba me contando várias coisas sobre isso. Não diga a ela que te contei, ela não fala muito disso por aí.

—Você já fez a combinação do nosso mapa astral também? Devo me preocupar? - Zombei em meio a um bocejo.

—Vou trabalhar nisso amanhã, prometo. - Ele me prendeu em um abraço ainda mais apertado e se inclinou o suficiente para beijar minha bochecha. - Boa noite, Gin.

—Durma bem, Harry.

Eu caí no sono quase imediatamente com a certeza de que estaria acabada na sessão daquela manhã, mas sem nenhum arrependimento pela noite.

Quando meu alarme tocou o primeiro impulso que tive foi desligá-lo, me aninhar novamente no corpo quente ao meu lado e voltar a dormir, mas eu não podia. Tentei ser o mais discreta e silenciosa possível enquanto vestia novamente as roupas da noite anterior e saía do quarto, mas talvez eu nem precisasse de tudo isso porque Harry nem se mexeu.

Eu não teria tempo de passar em casa, então pedi um táxi e fui direto para o local agendado. Eu era a responsável pela parte final do ensaio, então quando cheguei meus amigos já estavam todos ali, as caras de sono e cansaço me mostrando que eles nem dormiram.

O ensaio correu bem e sem imprevistos, mas acabou se estendo por muito mais do que o normal. Quando me despedi de todo mundo para ir para casa, já passava um pouco das dez da manhã. Estava difícil manter os olhos abertos, então decidi não me sentar no metrô, embora houvesse um banco vazio bem na minha frente.

Puxei o celular de dentro da bolsa e notei que Harry tinha me enviado alguma coisa meia hora antes. Quando abri a mensagem o conteúdo me fez rir alto e atrair alguns olhares irritados que eu ignorei com sucesso. 

“Combinação dos signos Leão x Leão: Vai haver muita vontade de dar certo envolvida. Ao mesmo tempo, traz duas personalidades bastante fortes e que gostam de competir. No amor: Podem formar um belo casal, pois não têm medo de se entregar ao amor, além de apreciarem a fidelidade e a lealdade.

Para mim parece bom, mas essa coisa de astrologia é meio complexa e aparentemente existem mais umas vinte casas astrais além do signo pra gente olhar. Eu ficaria só com essa parte aí mesmo e fingiria que o resto não existe, o que você acha?”

Quando consegui parar de rir continuei com a conversa dele aberta e reli a mensagem algumas vezes. Eu não entendia quase nada sobre signos, mas de repente a combinação de leão com leão não fosse mesmo uma má ideia.


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Notas finais do capítulo

Oi pessoal!
Eu amo esse capítulo, é um dos meus preferidos porque já da pra ver tão bem o relacionamento deles se formando. Chegamos a mais ou menos um terço da história, então ainda tem algumas coisinhas pra acontecer por aqui.
Não deixem de me dizer o que estão achando, amo saber as opiniões de vocês então me contem tudo.
Vejo vocês em duas semanas.
Beijos e até lá.



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