Dizem que você não vê isso acontecendo em sonhos ou em novelas. Talvez em filmes de romance, mas para Luke Alvez isso se tornou muito real no segundo que aconteceu.

Ele e Penelope estavam namorando a quase um ano e ele estava pensando no passo seguinte.

Penelope sabia que isso poderia acontecer e ela estava pronta para dizer sim quando ele quisesse fazer. Mas ela nunca pensou que isso seria no meio da noite, no dia seguinte ao aniversário de 1 ano de namoro.

A equipe estava em New Orleans para um caso especial. Will, marido de JJ foi chamado por um amigo e resolveu pedir ajuda a esposa quando descobriu que muitos casos eram iguais.

— Tem certeza que você não vai ficar triste, meu amor? – Luke perguntou. – É provável que esse demore.

— Luke, eu trabalho com você, lembra? – Pen o beijou. – E mesmo que eu fique um pouco chateada, eu não posso reclamar se você usar o Skype.

— Eu te amo tanto, Pen. – Luke a beijou antes de ir para o elevador. – Prometo te compensar quando voltarmos.

— Apenas volte seguro. – Pen suspirou quando as portas se fecharam.

Ela suspirou, odiando esse assassino e querendo a cabeça dele em uma bandeja de prata por levar seu namorado para longe dela. Indo ao escritório, Penelope encontrou um buque de rosas de Luke. Ela sorriu.

Luke olhou pela janela do jato, pensativo. Ele realmente odiava levar essa vida. Penelope era perfeita e ainda compreensiva. Ele olhou para JJ que estava igualmente pensativa e percebeu que com Will tendo partido para New Orleans terminar os assuntos de seu pai, ela estava sozinha em casa.

— Luke? – JJ percebeu que o agente olhava para ela. – Algo de errado?

— JJ, como consegue manter um casamento tendo que largar tudo de repente e voar para outro lado do país? – Luke a viu olhar assustada. – Eu não sei como Penelope consegue aguentar as incertezas e estava pensando...

— Você quer pedir Penelope em casamento. – JJ quase gritou. – Luke, você encontrou uma boa garota, que merece toda felicidade do mundo, que sabe como ninguém os perigos que você corre. E acredite em mim quando eu digo. Ela vai ser muito feliz com você.

— Obrigado, JJ. – Luke sorriu. – Eu vou revirar cada pedra atrás desse maluco sem noção.

— Conte comigo, irmão. – JJ sorriu. – Apenas nunca machuque a minha garota.

— Eu seria louco em fazer qualquer coisa com Penelope a não ser amar. – Luke sorriu. – Espere, isso se aplica ao quarto?

— Eca! – JJ brincou. – Por favor, Alvez.

Os dois deram risadas de tudo o que pensaram. Luke de um jeito muito sonhador.

Quatro dias depois, eles não estavam mais perto daquele maluco. JJ e Will estavam sob proteção depois de um acidente e ninguém estava feliz por aquilo.

— Alvez! – Simmons gritou para o amigo. – Temos uma pista do suspeito.

Pegando a arma, ele sentiu como se algo estivesse chegando. Ele nunca acreditou nisso, mas todos os sinais estavam ali.

Chegando na provável casa do unsub, Luke e Matt se separaram. Luke pela frente, Matt por trás da casa.

— FBI! – Luke gritou e chutou a porta, vendo alguém correndo para ele. – Parado!

Penelope estava pegando um chá no FBI e deixou cair a xicara de unicórnio no chão com um grito. Rossi, que não havia viajado com o time, veio em sua ajuda e acalmou a técnica assustada.

Luke não sabia o que tinha acontecido até sentir um pano embebido em sua testa e Matt entrar em sua vista.

Ele estava em uma maca e tinha um corte feio em sua testa. O unsub havia jogado Luke contra a janela da casa e nesse meio tempo, morto por Matt com quatro tiros. Luke foi atendido e Penelope estava informada.

Rossi havia conversado com a técnica para que ela não fosse até Luke. Iria demorar mais do que o tempo normal e ninguém queria que ela se machucasse no transito.

Saindo da maca, Luke olhou para a equipe toda reunida na cena.

— Emily, eu sei que ainda temos que fechar o último caso, já que determinamos que não foi o mesmo homem, mas eu tenho que fazer algo. – Luke olhou para a chefe, que deu as chaves para Luke. – Com cuidado, Alvez.

Ele segurou a chave e foi embora direto para o aeroporto.

— Onde ele vai com tanta pressa? – Will perguntou curioso.

— Ele vai para onde seu coração está. – JJ respondeu enigmática.

— Bem, já estava na hora. – Tara respondeu com um sorriso.

— Sim, ele e Pen merecem isso. – Reid falou e todos concordaram com o agente.

Enquanto isso, Luke estacionou a SUV, dando a chave para o manobrista e indicando o endereço de devolução. Ele entrou no aeroporto e comprou uma passagem para a Virginia.

Rossi já havia providenciado o upgrade da passagem e Luke pode relaxar na poltrona, pelo menos até a conexão em Washington.

Penelope entrou em casa e se sentou em seu sofá. Ela não conseguiu explicar o que aconteceu com ela e Rossi a fez ver um médico. Ele disse que deveria ser o stress por tudo o que a equipe tinha passado com JJ e Will, recomendou a ela um descanso e a mandou para casa.

Luke entrou em uma SUV para a casa de Penelope. A ajuda de seu distintivo foi muito bem-vinda e ele se perguntou o que deveria dizer ao fazer o pedido. Ele resolveu que iria com o básico e direto.

Penelope estava digitando no computador para Luke, que não respondia. Ela pensou que ele estava dormindo e veria as mensagens dela.

Uma batida na porta a tirou de seus pensamentos e ela não viu ninguém no olho mágico.

Luke bateu na porta e se ajoelhou. Ele queria fazer isso, mesmo que doesse. Penelope valia o esforço.

Pen abriu a porta esperando ser uma das filhas da vizinha, mas encontrou um Luke Alvez ali parado, machucado e de joelhos com um anel nas mãos.

— Penelope Grace Garcia, me daria a honra de ser minha esposa para todo o sempre? – Luke sorriu e a viu sorrir.

— Sim! – Penelope nem precisava pensar na resposta.

Luke se levantou com a ajuda dela, colocou o anel no dedo dela e a beijou. Penelope levou Luke para dentro de casa e o fez se deitar na cama. Eles dormiram abraçados. Luke não tinha liberação para atividades extracurriculares.

Penelope acordou primeiro, despertando Luke com um beijo nos lábios.

— Bom dia, noivo. – Penelope sorriu.

— Bom dia, noiva. – Luke sorriu. – Eu estou feliz de te ver, Pen.

— Eu também. – Ela se deitou com a cabeça no abdômen dele. – Como você está?

— Melhor por estar com a única dona do meu coração. – Luke sorriu. – Eu cruzei o pais apenas para fazer esse pedido especial. Embora tenha passado um dia do nosso aniversário.

— Tudo o que importa é que você está aqui. – Pen o beijou. – Quando você estiver liberado, a gente vai fazer uma festinha.

— Eu posso esperar. – Luke disse a ela e sorriu.

No momento em que ele foi liberado, Penelope preparou uma verdadeira festa para ele.