Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Um corpo foi encontrado na beira do mar em uma das praias mais movimentas de Oahu, no Havaí. Steve e a Five 0 estavam já na cena do crime quando algo chamou a atenção do sempre atento comandante.
— O que é isso no bolso direito dele? – Steve puxou uma foto do bolso do homem morto. – Um cartão de visitas?
— Parece o número de um detetive particular. – Danno olhou. – Talvez esse homem saiba sobre o que está acontecendo.
— Na verdade, eu sei quem ele é. – Steve olhou para o número. – Não vai ser exatamente bom eu telefonar para ele.
— Vocês brigaram? – Danno perguntou. – Poxa, eu nunca imaginaria.
— Com quem Steve brigou dessa vez? – Lincoln perguntou.
— O detetive dono do número do cartão no bolso da vítima. – Danno brincou. – Parece que rolou tapa.
— Não rolou tapa. – Steve suspirou. – Mas não rolou carinho.
Thomas Magnum estava deitado na rede na casa de Juliet quando ele sentiu o telefone tocar. O toque programado para o número de Steve começou a tocar. Era Womanizer da Britney Spears.
— Pode falar, encantador de calcinhas. – Thomas ouviu um gemido do outro lado da linha. – Steve?
— Thomas, sei que já faz um tempo que a gente não se fala, mas eu preciso da sua ajuda. – Steve fechou a porta. – É um de seus clientes.
— Estaremos aí. – Thomas desligou. – Juliet. Precisamos ir.
— Thomas, quem era? – Juliet apareceu na esquina da sala.
— Steve, ele precisa da minha ajuda. – Thomas a puxou para ele. – Você está tão linda com esse vestido de verão.
— Gostou? – Ela rodou nos braços dele. – É aquele que eu gostei da coleção da Kirsten Vangsness. Ele foi desenhado por ela.
— É lindo demais. – Thomas a ajudou a entrar na Ferrari. – E muito sexy.
— Obrigada. – Juliet o beijou. – Essa é a intenção.
Os dois partiram em direção a sede da Five 0, em busca de uma explicação sobre quem diabos era a vítima.
Steve estava sentado em uma das poltronas na sede da Five 0, do primeiro andar. Danno abriu um jornal e começou a ler, tentando descansar a mente sobre qual era a briga de Steve e Thomas, mas quando os dois homens se encontraram, agiram com profissionalismo.
— Descobrimos que a equipe de projetos de Charles, nossa vítima estava construindo um submarino, mas o veículo em questão desapareceu dos radares na costa do continente. – Lincoln começou. – O submarino está parado em uma doca nesse momento.
— Thomas e eu vamos dar uma olhadinha nele. – Steve falou. – Juliet e Tani, olham a casa da vítima e vejam se os projetos dele estão por lá. Danno, Lincoln e Junior vocês vão até a empresa. É um lugar grande.
— Mantenham contato pelo amor de Deus. – Danno se dirigiu aos dois. – Vocês adoram se meter em confusão.
— Sim, pai. – Steve brincou e entrou na Ferrari. – Se importa de eu dirigir?
— Eu me importo. – Magnum olhou para o outro homem. – Mas se você vai ficar me perguntando a cada cinco minutos, aqui estão as chaves.
— Obrigado. – Steve dirigiu a Ferrari e sorriu. – Chegamos rápido.
— Sim. – Thomas pulou da Ferrari e vomitou ao lado de um lixo. – Talvez eu deva dirigir na volta.
— Foi a velocidade? – Steve sabia que a doca ficava há meia hora do quartel general. – Só dez minutos? Que rapidez.
— Senhor Deus, não me deixe morrer por causa desse homem. – Thomas olhou para o ambiente deserto. – Onde estão todos? Eu achei que teria mais gente por aqui.
— Acho que estão em algum outro lugar. – Steve clicou no comunicador. – Pessoal, estão aí?
— Sim. – Juliet foi a primeira a responder. – Eu e Tani estamos na casa da vítima. Parece que ele tinha documentos secretos do governo. Coisa poderosa.
— Certo, estamos na doca. – Steve viu uma entrada. – Vamos entrar no submarino agora.
— Jules? – Thomas tentou conversar com a noiva. – Escute querida.
— Thomas, algo de errado? – Juliet estava sorrindo ao ouvir a voz do noivo.
— Eu só queria pedir que você faça a reserva para o restaurante. – Thomas sorriu. – Isso não vai demorar e...
De repente, Thomas e Steve foram surpreendidos por dois homens no interior do submarino. O comunicador de Thomas caiu no chão e o bandido número um pisou nele.
— THOMASSS! – Juliet gritou quando o chiado alto foi ouvido. – Temos que ir!
— Aqui é a oficial Tani Rey. – Tani falou com o despachante. – Precisamos dos seguranças na doca do submarino agora.
— Reforço a caminho. – Katsumoto ligou a sirene e virou o carro em direção a doca, sem perceber que Thomas estava envolvido.
Steve e Thomas foram encurralados em uma das salas do submarino e no segundo seguinte, a porta bateu e a roda que fechava girou, os deixando presos lá dentro.
— Estamos fodidos! – Steve se segurou assim que o submarino começou a andar com a propulsão dos motores.
— Sim. – Thomas apenas caiu no chão com a força.
Juliet estava correndo para a doca assim que Tani estacionou o carro, mas quando chegou, o veículo havia desaparecido assim como Steve e Magnum.
— Eles sumiram. – Juliet olhou para a agua a sua frente. – E o submarino também.
Logo, Danno e o resto do time haviam chegado. Rick e TC estavam falando com o comandante responsável, Katsumoto estava com o chefe de polícia ao telefone e Danno com a governadora do Havaí.
— Acabei de perceber que talvez a gente morra hoje. – Um dos homens falou. – Então, o que você acha de fazer isso por nós mesmos?
— A missão sempre foi essa não foi? – O outro deu um sorriso e se aproximou da porta. – Vocês ouviram? Vão morrer como nós dois.
Steve e Thomas não estavam prontos para desistir e esperar a morte certa. Eles começaram a trabalhar para fazer com que o submarino fosse inundado com agua e no processo os dois homens iriam acabar abrindo a porta.
— A governadora disse que os militares acabaram de emitir uma ordem de não interceptação. – Danno falou, atraindo o olhar desesperado de todos. – Isso quer dizer que eles vão explodir o submarino, evitando que ele vá para longe daqui.
— Eles não podem fazer isso! – Juliet gritou. – Thomas está naquele submarino. Meu bebê não pode ficar sem pai!
Rick correu para a amiga, a abraçando quando ela desabou.
— Chega, eu não aguento mais! – TC gritou e saiu andando.
— Onde você vai, TC? – Rick perguntou curioso.
— Eu vou tentar resgatar Thomas com o meu helicóptero. – TC viu o olhar de todos. – Juliet, consegue me enviar os dados? Talvez no gps do helicóptero?
— TC, o que diabos você pensa que vai acontecer? – Katsumoto só queria uma confirmação.
— Conhecendo os dois, eles vão dar um jeito. – TC sorriu. – E quando acontecer, vamos estar lá para eles.
Enquanto isso, com a inundação atingindo a cabine principal, a porta foi aberta e Thomas e Steve saíram, dando tiros nos dois homens.
— Precisamos sair e agora! – Steve gritou, abrindo a escotilha. – Thomas, eles estão mortos. Se eu conheço a marinha, eles vão mandar misseis para cá. Precisamos sair e tem que ser agora.
Thomas respirou fundo uma última vez antes de subir contra a água que caia para dentro do submarino. Eles começaram a nadar o mais rápido que conseguiam no mesmo segundo que dois misseis atingiram o submarino, os empurrando para cima mais rápido.
TC olhou para a explosão sob a agua e suspirou. Juliet, Rick, Danno, Lincoln e Junior procuravam os homens.
Juliet olhou para um ponto que não tinha e deu um sorriso.
— TC! – Juliet viu todos a olhar. – Jogue a corda.
— Ei, vocês dois! – Danno gritou e viu Steve sorrindo. – Peguem a corda.
Os dois homens colocaram as cordas ao redor de si e foram puxados para fora de agua. Logo eles chegaram até a superfície seca de uma praia e TC os deixou se soltarem antes de pousar o helicóptero.
Juliet correu e nem se importou em abraçar um Thomas Magnum molhado.
— Você me deixou com medo, querido. – Juliet sorriu. – Eu tenho algo para dizer.
Ela apenas levou as mãos dele para o ventre dela e sorriu. Thomas entendeu e a beijou.
— Deixo você sozinho por dez minutos e você fica preso em um submarino? – Danno brincou com Steve. – Acho que eu deveria colocar um pequeno rastreador em você.
— Faça isso. – Steve sorriu.
Quando a noite chegou e os dois foram liberados do hospital, eles acabaram no caminhão de camarão do Kamekona, todos juntos e saboreando uma bela comida.
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