Pontes Quebrando escrita por CM Winchester


Capítulo 9
Capitulo 8 por Stephanie Potter




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Cedrico estava conversando com Cho. A expressão de Charlotte mudou na hora. Lancei um olhar para Katherine que acenou com cabeça. Iriamos resolver aquilo.
Encontramos com Harry, Hermione e Rony.
— Então mestre das Poções hein? - Kate debochou.
— Como fez aquilo? - Perguntei.
Harry olhou em volta verificando se estávamos mais afastados do pessoal.
— Sabe o livro que o professor me deu? - Assenti. - Bom eles esta todo rabiscado. Instruções de como fazer as poções. Segui elas por isso consegui.
A expressão de Hermione endureceu é claro que ela não aceitaria que alguém fosse melhor que ela nem mesmo um amigo.
— Suponho que você esteja achando que eu colei? - Harry perguntou a ela.
— Bem não foi exatamente trabalho seu não é?
— Ele apenas seguiu instruções diferentes das nossas. - Rony falou. - Poderia ser um catástrofe não é? Mas ele arriscou e se deu bem. Slughorn bem podia ter dado aquele livro para mim, mas não, me deu um em que ninguém escreveu nada. Vomitou pela aparência da pagina 52, mas...
— Calma ai. - Gina virou para Harry. - Será que ouvi direito? Você andou seguindo ordens que alguém escreveu em um livro Harry?
— Não foi nada importante. Sabe não foi como no caso do diário de Riddle. Era só um livro-texto velho em que alguém fez anotações.
— Mas você seguiu o que estava escrito?
— Só experimentei algumas dicas escritas a margem, verdade Gina não tem nada suspeito...
— Gina tem razão. - Hermione falou. - Temos de verificar se não há nada esquisito com o livro. Quero dizer todas aquelas instruções engraçadas quem sabe?
— Ei! - Harry resmungou quando Hermione pegou o livro de dentro da mochila.
— Specialis revelio. - Nada aconteceu.
— Terminou? - Harry resmungou. - Ou quer esperar para ver se o livro da cambalhotas?
— Parece normal. Quero dizer parece que é realmente... Um simples livro.
— Que bom. Então posso guarda-lo. - Harry o guardou na mochila.
Depois do jantar Charlotte foi para a biblioteca e nós seguimos atrás de Cedrico. Fui rápida em agarra-lo pelo braço para para-lo.
— Meninas. Tudo bem?
— Sem papo furado. - Resmunguei.
— O que você sente pela Charlotte? - Kate perguntou.
— Ela é uma garota incrível. Gosto dela.
— E por que fica de papo com a Cho então? - Perguntei.
— Cho e eu somos amigos...
— Ela é uma vadia que esta louca para ficar com você. Deixa nós falarmos. - Falei quando ele abriu a boca. - Se você gosta de Charlotte corre atrás. Ela gosta de você. Sempre gostou.
— Mas como sempre você não se apressa. Se você não a quiser então não de esperanças a ela. - Kate falou dando umas batidinhas nos ombros dele e sorrindo.
— Por que se magoa-la vou quebrar você no meio, ok? - Resmunguei.
— Ok. Mas realmente não sinto nada pela Cho.
— Então pare de cair no papo furado dela.
— Foi bom conversar com você. - Eu o vi assentir antes de sairmos caminhando.
— Acha que vai funcionar?
— Espero que sim.
Encontramos com Charlotte na biblioteca.
— Vocês demoraram.
— Estávamos resolvendo algumas coisas. - Kate respondeu.
— Tradução: Estavam aprontando.
Kate sorriu. Olhei em volta. As vezes me imaginava com 14 anos escrevendo em pergaminhos sendo obrigada por Charlotte e observada por Vitor. Eu já estava com 16 anos agora. Namorava Vitor e o amava. Era ate irreal que um dia eu conseguiria gostar de alguém e manter um relacionamento.
Um relacionamento com um jogador de futebol famoso que esta sempre rodeado de meninas. Depois de tudo que passamos aquilo não me incomodava mais. Eu amadureci. Não sei quando ou como. Mas sim, eu amadureci.
Os dias seguintes foram transformados em aulas e deveres de casa. Não tínhamos descanso, nem folgas. Ate por que Charlotte estava nos obrigando a estudar. E se eu quisesse ser auror teria que estudar.
— Não vai fazer o teste para jogar? - Kate perguntou enquanto subíamos as escadas para o salão comunal.
— Não. - Respondi. - Estou atolada ate o ultimo fio de cabelo. Você não esta preocupada com isso por que quer jogar quadribol, não estou menosprezando, mas a única aula que vejo você se concentrar é transfiguração. E eu preciso mesmo me concentrar. É muita matéria. E só de pensar que os anos seguintes serão piores já me deixa arrepiada.
— Esta querendo desistir? - Charlotte perguntou.
— É claro que não. Mas estou precisando de uma folga. Não vejo a hora de chegar o natal ou um passeio a Hogsmeade. Pensei em enviar uma carta a Tonks perguntando sobre seu trabalho.
— Hermione e Gina disseram que ela anda muito triste. Será que ela vai responder?
— Não sei, mas não custa tentar. Vou aproveitar que Snow esta em Hogwarts e dar um serviço para aquela ave preguiçosa.
— Salem consegue ser mais preguiçoso. - Kate debochou.
— E você e Vitor como estão?
— Bem. A ultima vez que recebi uma carta dele avisou que passaríamos o natal juntos. Falou com Serena sobre eu ir conhecer a família dele.
— E ela autorizou? - Kate perguntou.
— Sim. Vou na véspera de natal para a casa dele por uma chave do portal.
— Esta nervosa? - Charlotte perguntou.
— Um pouco. Só achei estranho por que ela não quis um jantar em família.
— Ela não anda muito no clima para jantares em família. Mamãe anda desesperada na verdade. Ela não demonstra, mas eu sei. Esta cansada, abatida, preocupada. Tio Remo não da noticias há dias tambem.
— Cada um lida com a dor de um jeito. - Murmurei e elas assentiram.
Foi péssimo para nós perdermos Sirius, mas foi muito pior para eles.
Assim que entramos no salão comunal encontramos só Rony e Hermione estudando. Sentamos com eles e Salem veio correndo para o colo da sua dona.
— Onde esta o Harry? Detenção?
— Não. - Hermione respondeu sem tirar os olhos do pergaminho em que estava escrevendo loucamente. - Foi se encontrar com Dumbledore.
Ficamos conversando enquanto Charlotte e Hermione estudavam, ate que Harry finalmente apareceu.
— E ai como foi? - Rony perguntou. - O que ele tinha para falar?
— Na verdade mostrar. - Harry falou depois de verificar que não tinha ninguém perto. - Ele me liberou para contar a vocês cinco, mas pediu que isso não saia daqui. É um segredo muito importante que estou confiando a vocês.
— O que é afinal? - Kate perguntou.
— Ele conseguiu algumas lembranças de pessoas que já conviveram com Voldemort. Vou vê-las uma por uma, conversarmos sobre elas para descobrir mais sobre ele.
— Qual lembrança você viu? - Rony perguntou.
— Gaunt são os últimos descendentes de Salazar Shytherin, Morfino era ofidioglota e tio de Voldemort. A mãe Merope não era capaz de fazer magia por tanta pressão de seu pai Servolo, ela carregava o colar de Salazar no pescoço. Morfino um anel. Um funcionário do Ministério foi ate lá para avisar que Morfino teria que comparecer a uma audiência por atacar trouxas. Foi uma confusão. Vocês sabem como são essas pessoas, fascinadas por sangue puros. Mas o melhor esta por vir. O pai de Voldemort. Tom é um trouxa que morava lá perto.
"Morfino contou ao pai que Merope estava apaixonada pelo trouxa e é claro que o pai não aceitou. Queria mata-la. O funcionário do Ministério salvou ela, mas teve que fugir. Quando voltou os levou presos, Morfino e Servolo. Dumbledore acredita que sem a pressão do pai em cima, ela conseguiu fazer magia.
— E isso pode acontecer? - Kate perguntou.
— Acho que sim. - Charlotte respondeu. - Imagina viver em uma família assim. Garanto que magia era tão importante quando sangue puro. Ele devia odiá-la por pensar que fosse um aborto. - Harry assentiu. - Ela não devia ter psicológico para nada. Desde de crianças obedecendo regras, escutando coisas idiotas sobre poder e sangue. E esse tal de Morfino devia ser um horror.
— O que aconteceu? - Rony perguntou.
— Na época Tom tinha uma namorada. Então acreditamos que ela usou a poção do amor. Foi um escândalo quando o filho do dono das terra fugiu com a filha de um vagabundo. Por mais puro sangue e toda a mania de grandeza eles eram pobres. Quando Servolo saiu de Azkaban e retornou para casa não encontrou Merope, ele morreu logo depois. Quando Merope engravidou Tom a abandonou. Dumbledore acredita que ela parou de dar a poção do amor para ele, tinha a esperança de que ele a amava-se.
— Se enganou. - Hermione falou e Harry assentiu.
— Ele foi embora e nunca mais a procurou, nem mesmo o filho.
— Voldemort é mestiço? - Kate perguntou e Harry assentiu.
— E ainda quer idealizar que só podemos aceitar sangue puros? Ele é um idiota! - Falei. - Babaca!


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Notas finais do capítulo

Desculpem. Não tive tempo de postar ontem. Semana que vem posto de novo. Abraço. CM.



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