Jamais engane um duque escrita por Miss Sant


Capítulo 26
Capitulo 26


Notas iniciais do capítulo

Com vcs, a mãe de Lilian



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Jaqueline Courtier, a condessa de Doncaster e mãe de Lilian, sempre soube como fazer grandes entradas. É claro que ela não esperaria até a manhã ou tarde do outro dia para anunciar sua presença, é claro que ela nem mesmo esperaria na sala de estar. Ela não era uma mulher que via qualidade em pausar o tempo, aguardando quando poderia estar fazendo alguma coisa.

Lilian ficou apavorada, ela pouco tinha pensado na reação de seus pais ao seu casamento, eles acreditavam na independência de seus filhos e na total excelência de sua criação. Jamais um Courtier cairia numa situação em que se visse refém, jamais uma Courtier sofreria por decisões erradas, porque apenas não as tomam, e se as fazem seguem em frente, sem arrependimentos, apenas a constatação da necessidade do engano para o aprendizado. Como explicaria a sua mãe a rede de enganos que se submeteu? Como explicaria a seus pais que tudo que eles desejaram para ela, amor inesgotável, compreensão e companheirismo, eram inexistentes no seu casamento?

Ela não sabia o que fazer, olhou para Gabriel que estranhamente parecia divertido. Ele pigarreou antes se virar e encontrar sua sogra.

— Condessa, boa noite.

— Vejo que é uma excelente noite para vocês, por favor, não se incomodem em me cumprimentar com beijos, abraços e apertos de mão, não acho que seja muito adequado agora.

— Como se você ligasse para o adequado... Quem invade uma casa de madrugada maman? – Lilian desceu da mesa e se concentrou na mulher diante dela. Divina como sempre, sua mãe era uma deusa.

— Vim fazer uma visita a um casal ingrato. Como me diz apenas o básico? Ma petite déesse, sua pobre e velha mãe precisa de detalhes, cartas mais precisas, relatórios extensos da sua vida nessa prisão ornamentada que é a Inglaterra.

— Onde vocês vão ficar?

— Ah, seu pai foi direto para a casa de campo, você sabe, ele não quer holofotes, seus irmãos devem chegar em algum momento, ou não. E eu ficarei por aqui algum tempo, talvez uma ou duas noites.

— Para apreciar a sociedade londrina?

— Devo dizer condessa, a senhora será uma visão e tanto nos salões. – Gabriel a elogiou.

— Eu gosto disso, um homem que reconhece beleza, vejo um motivo para ter se casado com minha pequena deusa, espero que não tenha sido o único ou minha filha fez um péssimo negócio, deixando-se laçar por quem reconhece sua casca, mas não sua alma.

Sua mãe sabia? Era impossível não saber sobre a estadia de Gabriel, e todo tempo que ele passou fora, mas ela sabia de tudo? O tinha visto por lá?

— Sou feliz por apreciar e reconhecer ambos, condessa.

— Me chame de Jaqueline. Agora, onde fica meu quarto?

*****

Um ponto positivo daquela visita inesperada, era ter evitado o constrangimento que se abateria sobre eles após o que teriam feito. Lilian ainda irradiava uma frustração irritadiça, enquanto seguia com sua mãe para o quarto de hóspedes.

— Ora não pareça tão irritada, no mínimo você poderá retomar suas atividades assim que me deixar nesse quarto.

Como se ela e Gabriel fossem se encontrar como dois amantes afobados e apaixonados.

— Estou envergonhada.

— Por ter sido pega num ato passional, ou por ter se casado sem que sua família soubesse mais que nome e título do rapaz? Mal sabemos se isso faz dele digno de você.

— Ele um duque, e agora você tem uma filha duquesa, isso não é dignidade o bastante?

— Ora, eu preferia que se casasse com um cavalariço se ele a amasse como merece.

Ai estava, a revelação diante dos seus olhos, elas teriam essa conversa?

— Maman, eu e meu marido...

— Não quero me intrometer na vida de vocês, apenas acho estranho que um marido viaje tanto, que vá a França, sem sua esposa e não veja a nova família. Acho estranho que tenha se casado as pressas, acho estranho que nunca tenha falado nem com a sua irmã desse rapaz. Ele poderia ser o rei, se não te ama e não te respeita ele não te merece, você foi feita para ser amada minha filha, idolatrada...

— Mamãe, pare!

Lilian sabia que aquilo aconteceria, Jaqueline era uma águia. Sua mãe sempre sabia quando algo estava errado, ela pressentia esse tipo de coisa, como quando ela se apaixonou por William e sua mãe lhe disse que ele não valia a pena, simplesmente não a merecia. Na época, tola demais para ouvir, ignorou todos os conselhos e seguiu um instinto, que ela pensou ser amor e mais tarde descobriu que era ilusão. Sua mãe sempre estivera certa. Mas agora, ela não queria dar o braço a torcer, Lilian não diria a ela que se colocou na pior das situações, casou-se com um homem que no melhor dos cenários desejava apenas sua casca. Por isso ela mentiu descaradamente.

— Não contei antes por que eu e Gabriel nos apaixonamos quando não devíamos, foi um grande infortúnio, ele estava para se casar com Claire, e na última semana antes do seu casamento nos apaixonamos. Cometemos muitos erros, um com o outro e com diversas pessoas que não deveriam ser pegas em nosso furacão, mas aconteceu, e ele enfrentou uma enchorrada de boatos para que pudéssemos nos casar.

— Você o ama?

— Sim, amo.

— Mas está feliz?

Ouvir de sua mãe uma pergunta tão simples nunca foi tão doloroso, se o amava, sim o amava, se era feliz envolvia muito mais, amor e felicidade não eram parte do mesmo pacote, ela sabia disso melhor que ninguém. Uma meia verdade era fácil, mas mentir quando seus olhos encheram de lágrimas, quando sua garganta apertou e sua mãe a olhava com uma expectativa gigantesca, esperando sentir alívio por sua menina. Ela não podia, não podia, não podia, céus que loucura. Sua cabeça começou a entrar em parafusos quando Gabriel a chamou, ele estava no meio do corredor.

— Querida? Vim ver se estava tudo bem, se já tinha instalado sua mãe para que possamos dormir.

Jaqueline apertou os olhos e observou enquanto Gabriel abraçava sua filha por trás e Lilian pareceu surpresa, mas confortável. Ela relaxou.

— Adorável. Certo, pombinhos, vou deixá-los terminar o que eu interrompi, nos vemos no café da manhã.

— Também tem o hábito de acordar cedo para as refeições?

— Compartilha o mesmo gosto que minha filha?

— Não, mas Lilian é convincente sobre os benefícios de estar a mesa às sete.

— Imagino que sim.

Jaqueline entrou no quarto e Lilian finalmente soltou a respiração, saiu o aperto de Gabriel e caminhou para o quarto.

Desesperada.

Despreparada.

Desorientada.

Ela não pensou em nada além de se jogar na cama e acordar daquele sonho estranho, com 20 anos e longe dessa bagunça. Gabriel a seguiu para o quarto e ela o ouviu fechar a porta.

— Imagino que não queira que sua mãe saiba de nada.

— Qual parte? Vivermos em pé de guerra? Eu realmente não quero brigar agora Gabriel.

— Achei que pudéssemos nos dar bem, o mínimo pela boa convivência.

— E pela conveniência de alguém esquentando o outro lado da cama?

— Lilian...

— O que eu quero que minha família saiba, é que me casei por amor e vivo num casamento feliz. Ou seja, vou mentir para as pessoas que eu amo.

— Não seria a primeira vez.

Lilian ergueu a sobrancelha.

— Estava apaixonada por mim quando nos casamos?

— Não. Na verdade, eu não sei, diria que estava inclinada a estar.

— Podemos fazer isso, eu gostei de sua mãe, ela parece muito sincera.

— Não esteve nem dois minutos com ela.

— Não me importo de fingir que vivemos bem e felizes para sua mãe.

Gabriel não gostava de admitir, mas tinha doído ver que sua esposa não conseguia dizer que era feliz, ela não hesitou sobre amá-lo e ele não questionaria isso, pois tinha medo do que a verdade poderia trazer, mas o incomodou ver que Lilian estava prestes a se desfazer na frente da condessa por uma pergunta muito simples, quando ele a abraçou ela estava tremendo. Nunca a havia visto vulnerável e tão atordoada, ele não gostou, gostava dela forte, direta, audaciosa, gloriosa, e combativa, jamais com uma postura derrotada e prestes a cair. Sua esposa era uma rainha que afundava com o navio.

— Como vai me fazer pagar o favor?

— Eu tenho grandes ideias para isso, mas no momento estou feliz tendo um favor seu de guarda.

— Devo agradecer...

— Não é necessário, durma e descanse, afinal temos uma visita.

******

Pela manhã, Gabriel bateu duas vezes antes de entrar pela porta contigua do quarto de sua esposa, e foi recebido pelo choque de ver Lilian penteando os cabelos. A naturalidade e delicadeza da cena o deixaram paralisado, uma leve camada de luz lhe cobria a pele enquanto ela escovava os cachos brilhantes.

— Achei que tinha uma dama que fizesse isso para você.

— Ela me ajuda em geral, mas resolvi que se vamos fingir devo parecer espetacular de um jeito atordoado. – Lilian parou para olhá-lo e pediu que se aproximasse, deu um grampo a Gabriel e solicitou sua ajuda.

— Sabe, acho que se fossemos verdadeiramente apaixonados e felizes, você seria o tipo de marido que amaria me ajudar com coisas simples.

— Provavelmente eu amaria ajudá-la com qualquer penteado intricado para que eu pudesse bagunçar depois. Você bagunçada é uma obra de arte.

— Sim, é provavelmente a coisa que um marido apaixonado diria, e esse olhar no seu rosto? Definitivamente é ele, continue assim e lhe deverei muito até que minha mãe vá embora.

Lilian esperava algum tempo para se preparar, que pudesse ter dois minutos para não ficar atrapalhada quanto onde sentar quando chegasse a mesa. Ela não o teve, antes mesmo de ver sua mãe, ouviu sua voz melódica instigando os funcionários a contar-lhe uma fofoca ou outra dos patrões. Gabriel segurou sua mãe e ela estremeceu em choque, ele ergueu uma sobrancelha e ela dispensou qualquer pergunta quando andou, o puxando com ela. Lembre-se de não ficar surpresa quando tiver algum contato com ele, é normal que ele te toque ele é o seu marido, você o ama, vocês são um casal normal e feliz, vamos Lilian, vista a capa, você é uma atriz e tanto, você consegue!

Eles chegaram à mesa do café, e Lilian evitou deixar que metros de madeira os separassem explicitamente e sentou-se ao lado de Gabriel, nervosa ela soltou o ar fazendo um biquinho e sorriu ao desejar bom dia para sua mãe. A condessa respondeu com um sorriso, e começou a conversar amenidades, até chegar em Simon Hinxstone, seu marido.

— Gabriel, você é bom de tiro e de cartas?

— Razoável, eu diria.

— Excelente, vai precisar disso para convencer meu marido e meu filho que você é digno da nossa pequena deusa.

— De onde vem isso? Ma petite déesse.

— Ora, que pergunta diferente. – A condessa suspirou. – Bem, o meu marido sempre me chamou de divin, desde o momento que colocou os olhos em mim, Simon paralisou e disse que eu era divina, e eu respondi que então o homem que se casasse comigo e tivesse meus filhos seria um verdadeiro abençoado por se rodeado por pequenos deuses. Ele prontamente disse que não tinha problema nenhum em ser uma espécie de Zeus para mim. E quando olhamos para nossa garotinha foi inevitável chamá-la de deusa.

— É uma família muito amorosa.

— Sim, é no que acreditamos. Lilian sabe bem, amor a nós mesmos em primeiro lugar e em seguida devoção aos que nos amam e que nós amamos é claro. Como não poderia ser? Quantos homens você conhece que largariam tudo, o país, a família, para ir atrás da mulher que ama?

— Poucos.

— É bom que conheça um quando se olhar no espelho. Enfim, estava conversando com seus funcionários, e adivinhem o que descobri?

Lilian abaixou o olhar para passar geleia de morango nas torradas.

— Aparentemente fofoca por aqui é herança. Já correm boatos da minha presença em Londres, como se eu viesse caçar seu pai.

— Maman, vamos dar uma volta no parque o que acha? Assim terão mais ainda o que falar. Tenho certeza de que ninguém irá incomodá-la.

— Fico pasma como essas pessoas simplesmente não tem uma vida para cuidar... Gabriel querido, como você descobriu seus anseios sexuais?

Gabriel quase cuspiu o café.

— Mamãe! Como passamos para esse tópico?

— Quero contar uma história e provar um ponto.

— Isso não é assunto para se tratar no café da manhã, muito menos com seu genro, é constrangedor.

Seu marido se controlava para não rir.

— Ora, se ele se casou com você, deveria tê-lo avisado que sou pouco ortodoxa.

— Eu diria nada ortodoxa.

— Está incomodada? Pessoas incomuns tem seu lugar no mundo, se os outros não estão acostumados que mudem. Criei meus filhos para serem questionadores e extraordinários.

— Certamente. – Lilian respondeu revirando os olhos com diversão.

— Não precisa responder, aposto que seu pai o levou a um bordel. – Ela retomou a conversa olhando para Gabriel.

— Na verdade, não.

— Não?!

Duas exclamações soaram e as mulheres viraram as cabeças em direção a ele.

— Não, quando novo eu vi uma... cena.

— Oh Céus, que azar, você viu seus pais.

— Cristo, não! Não, argh, não! Eu vi um cavalariço com uma dama, chamei meu pai e perguntei, e ele e minha mãe me deram algumas instruções sobre anseios sexuais.

— E então?

— Então o que?

— Não quer que eu acredite que minha filha foi a primeira mulher com quem se deitou. Nunca foi a bordéis?

— Ah sim, na verdade fui sim. Mas nunca estive inclinado a manter amantes, eu estava comprometido.

— Um ponto fora a curva então. Deixe-me lhe contar uma história.

— Pois bem, até que enfim iremos para algum lugar.

— Tão curiosa Lily. Como ia dizendo, há alguns anos, recebemos a visita de uma jovem desesperada em nossa casa. Ela estava claramente grávida, a pobrezinha achava que tinha um demônio em seu corpo, que era portadora de um mal terrível.

— Como alguém fica grávida sem saber?

— Curioso não? Você jamais ficaria. Lilian foi muito bem-informada. Acho que ouviram falar da senhorita Beatrice Grimmer.

Gabriel pareceu confuso.

— Foi um grande escândalo há dois anos.

— Gabriel não liga muito para escândalos mamãe.

— Entendo. Bom vou refrescar sua memória. Lady Grimmer, debutou há dois anos, absurdamente linda, extremamente inocente. Ela sabia sobre seu corpo o mesmo que uma formiga sabe sobre o oceano. Nada. Para o azar de senhorita Beatrice, a mãe também não a informou sobre os perigos que certos lordes podem representar. Palavras da própria Beatrice: ele a beijou e ela se sentiu extasiada. – Imagino que se devesse a empolgação do momento. – Ela manteve encontros escondidos com um lorde em particular que se aproveitou dela. Ele lhe disse que o ato sexual era na verdade uma massagem, e que ela iria gostar de ser massageada, e de fato ela gostou. Até descobrir que não tinha sido massagem e sim sexo o que tinha feito.

— Imagine que absurdo! O pior dos canalhas, todos! – Lilian esbravejou entretida.

— Bem, acontece que Lady Grimmer passou a ficar enjoada, sua mãe descobriu a gravidez e ficou desesperada atrás do lorde que sumiu. Depois de um tempo ouvimos que ele ganhou uma boa quantia por uma aposta que era adivinhe só, arruinar a reputação da bela Beatrice. Espalharam o boato e sua mãe trancou a menina em casa.

— Como ela saiu da Inglaterra para a França? – Questionou Gabriel.

— Ah isso se deve a vocês é claro. Seu marido é bem esquecido...

Lilian sorriu.

— Lilian foi até a família e sugeriu que ela saísse do país e fosse para um lugar onde se sentiria acolhida. Nós criamos uma espécie de lar para damas em nossa propriedade, damos aulas, instruímos, oferecemos um futuro além do casamento. Lilian pretende fez algo próximo aqui também.

— Acreditamos que a educação melhora o mundo milorde.

— O ponto é que a pobre moça caiu em desonra por ser mantida na ignorância, Beatrice ficou refém de um conhecimento que lhe foi oculto e de um canalha aproveitador. Se você ensina um cachorro a agir como um gato, e lhe dá o mínimo de atenção, ele acreditara que é um gato.

— O ser humano é condicionado pela sociedade em que se encontra. – Lilian completou, satisfeita por não estarem falando do seu casamento, mas ciente que em algum momento uma bomba explodiria.

— De toda forma, quero que saibam que quando providenciarem meus netos eles devem passar um ano comigo. Quero instrução apropriada para homens e mulheres. Os meninos serão ensinados que não são os donos do mundo, e as meninas que elas podem ser mais que sorrisos e casamentos.

— Teremos tantos filhos assim? – Lilian riu.

— Deseja ter apenas um? – Jaqueline questionou.

— Não tinha pensado sobre isso ainda.

— Hmm. Surpreendente um duque que esquece da sua linhagem. Já estão atrasados se querem saber.

— Queria mais tempo ao lado da minha esposa.

— É mesmo? E passou três anos vadiando na França por qual motivo? Não lembro de saber que minha filha estava ao seu lado.

Garfos caíram e Lilian jurou que ouviu um funcionário engasgar-se.

— Maman...

— Não me venha com maman agora Lilian, fiz uma pergunta ao homem que se casou com você e quero resposta, não da sua boca, da dele. E espero que seja convincente rapaz, porque eu serei capaz de pôr minha filha no próximo navio para França antes mesmo que você pisque.

— Não pode impor a uma mulher adulta e casada que embarque num navio condessa, com todo o respeito.

— Nada o impediu, o que impediria minha filha?

— Eu, o marido de sua filha. Como a senhora sabe, minha esposa e eu tivemos um começo conturbado, havia muita história que não necessariamente era nossa envolvida e eu me senti pressionado, e imaturo, e perturbado por certos acontecimentos. Fui tolo ao não medir certas repercussões, mas estamos bem, estamos ficando bem, cuidando de mal-entendidos. O importante é que eu amo sua filha e pretendo fazê-la feliz e recompensá-la.

Um silêncio glacial se apoderou da situação, o coração de Lilian trovejava em seu peito enquanto ela observava sua mãe estreitar os olhos, como se para medir as palavras de Gabriel, como se ela pudesse torcer e coar um suco de mentiras. Ela relaxou.

— Pois bem, continue a olhar para minha filha assim e eu estarei feliz. Agora eu já vou, seu pai deve estar enlouquecendo, não se preocupem, as malas já estão na carruagem, avisei ao meu pobre marido que chegaria pela manhã e ele só deve me ver a tarde.

Jaqueline se levantou, deu um beijo na testa de Gabriel e Lilian e estava saindo, Gabriel se levantou e correu até a condessa pegando-a a dois passos da porta.

— Me desculpe, que olhar?

— Devoção, não sei direito o que está acontecendo entre vocês, e não estou totalmente convencida, mas eu acredito na linguagem do corpo, no que falamos por nossas ações sem ao menos perceber, sem falas ensaiadas. Você olha para minha filha como o que ela é.

— Petite déesse. – Gabriel sussurrou.

A condessa sorriu e piscou para Gabriel antes de girar e sair.

 


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