Jamais engane um duque escrita por Miss Sant


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Gratidão!



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Numa manhã ensolarada de domingo, Lilian Doncaster se casou com Gabriel Clarke, tornou-se a duquesa de Kahn. A cerimônia simples contou com a presença de seus tios, a mãe de Gabriel, Lorde Becker, Claire e Lorde Hastings. Nicholas a parabenizou no dia anterior, e disse que sentia muito que o acordo entre eles tivesse que ser desfeito, Lilian o acalmou com bom humor dizendo que ele sempre teria sua amizade e ele colocou um sorriso sem vontade nos lábios. Ele a escrutinava com os olhos, como se estivesse desconfiado.

Gabriel por usa vez, tentava a todo custo parecer animado. Céus, o homem tinha a cara de quem estava indo para a forca: tenso e resignado, não escapou que enquanto entrava na igreja Gabriel ocasionalmente olhava para Claire, que mantinha os olhos baixos ao lado dos pais. E Lilian, enfim tinha aceitado seu destino, algum benefício teria aquela união, ela finalmente abandonaria a inocência, poderia fazer coisas sobre as quais ela lera, mas jamais ousou pensar. O benefício do casamento, era de fato o propósito para que ele foi criado, o ato para a procriação.

Ao chegar no chalé, reparou que mais parecia uma casa elegante do que um humilde chalé. Gabriel a apresentou a governanta, que a saudou dizendo que formavam um belíssimo casal. Doroth, sua camareira, a ajudou a se despir, e ela aguardou Gabriel.

Uma hora depois seu marido não apareceu, e Lilian se perguntou se havia entendido errado a mensagem que ele lhe enviou. Ele havia dito que dentro de instantes estaria com ela, era um recado bem claro de que em pouco tempo, iria consumar o casamento. Ela não esperava ter que seduzir o marido, sabia que no mínimo ele a desejava. Então, por que diabos não estava ali?

Furiosa demais para elaborar um discurso claro, Lilian vestiu um roupão sobre a camisola e foi atrás da única coisa que esperava ter daquele casamento; prazer. Encontrou seu esposo sentado em uma cadeira no escritório, uma bebida pendendo na mão esquerda e cabisbaixo. Céus, era isso então? Distância, aparência e educação era o que restava.

— Devo me desculpar com você. – Ela disse por fim, aproximando-se para ficar de frente para ele. Gabriel apenas ergue a cabeça, alguns fios loiros escapando.

— Imagino que não era assim que esperava começar sua vida de casado, deve ter imaginado que seus filhos seriam loirinhos como anjos... Sinto muito por não ser ela Gabriel. Sei que não me deseja e eu entenderei totalmente se não quiser que tenhamos nenhuma... Enfim, imagino que homens tenham necessidades, não gostaria que me usasse apenas para isso. Caso venha a se deitar comigo um dia, que seja pensando em mim, e não na noiva que você perdeu... Eu estou tranquila quanto a você visitar amantes, é preferível. Mas acho que devemos tentar ser amigos.

Lilian despejou parte do que sentia, e pareceu flutuar de leveza, então preparou-se para deixar o escritório.

— Pode fechar a porta, por favor?

A clareza de que ele apenas aceitou e confirmou tudo o que ela disse causou uma estranha dor em seu peito.

— Mas com você do lado de dentro.

Lilian trancou a porta, e virou-se, encostando o corpo na madeira. Gabriel estava em pé, e olhando para ela. Seus olhos não estavam nublados de dor, ou tristeza, eles cintilavam desejo.

— Lembro que você me pediu uma núpcia inesquecível, minha mente trabalhou exaustivamente pensando em alguma coisa surpreendente, mas acho que só posso de dar meu corpo.

Lilian piscou.

— Eu não pretendia fazê-la esperar tanto, apenas me distrai. Eu fiquei surpreso com o que você desperta em mim. Sabe, Lilian, os homens geralmente imaginam que suas esposas irão fazer deles homens melhores, mas com você tinha que ser diferente.

— Mal trocamos duas palavras desde que nos casamos, não vejo como posso ter desvirtuado tanto sua alma.

— Esse é o problema, você não precisa estar por perto para que eu me lembre de você. Antes mesmo desse casamento ser uma possibilidade eu já tinha pensamentos absurdos, coisas que eu jamais deveria pensar sobre uma dama.

— Que tipo de pensamentos?

— Não consegue imaginar? Pensei que uma mulher tão à frente do seu tempo tivesse certas ideias.

— Infelizmente minha imaginação não vai tão longe.

Ele pediu que ela se aproximasse, e que tirasse o roupão e ela o fez. Gabriel desceu os olhos pelo corpo de Lilian.

— Por acaso, já viu um homem excitado?

— Além de você, não.

— Ah, isso é bom. Agora esposa, eu gostaria que você se sentasse nessa mesa, e tirasse a roupa.

Lilian obedeceu.

— Desde aquele dia no lago eu imagino isso. Me toquei tantas vezes pensando em você, depois me odiava por tamanho desrespeito, mas agora não é desrespeitoso, afinal, você é minha esposa.

Gabriel tirou a blusa, e abaixou a calça e Lilian sentiu sua boca secar. Todos os seus sentidos latejavam abaixo do seu ventre, desejando, contorcendo-se. Seu marido se aproximou da mesa, apoiou uma das mãos ao lado da coxa nua de Lilian e com outra tocou o membro enrijecido.

Ela lambeu os lábios, enquanto olhava a mão de Gabriel deslizando para cima e para baixo, vagarosamente. Ele gemeu e ela instintivamente se aproximou do corpo dele. Ele parou e roubou um beijo de Lilian, algo singelo, mas ela queria mais, queria tocá-lo. Levou a mão a nuca de Gabriel e o puxou, colando sua boca na dele. Sentiu sua boca ser invadida pela língua de Gabriel que fazia movimentos de vai e vem sobre a sua língua. Eles não respiravam, não havia como, ela não precisa de ar, precisava sentir o marido. Quando esticou uma mão tocou a cabeça do pênis de Gabriel, ele imediatamente se separou dela.

— Lilian, isso também aconteceu com você? Você se tocou indecentemente pensando em mim?

Ela não soube como responder.

— Solte os cabelos.

Ela retirou os grampos, e seus cabelos balançaram na cintura como cascatas.

— Agora me diga, ou me mostre, que não fui o único a ficar em agonia na última semana.

Lilian abriu mais as pernas, se expondo totalmente. Aquilo não era em nada parecido com a primeira noite de qualquer dama que ela já tenha ouvido falar ou lido. Não deveria ser ele a fazer todo o trabalho? Ela deveria expor-se daquela maneira? Mas entre a razão e o desejo, Lilian fez o que teve vontade. Abriu as pernas para Gabriel e ele se ajoelhou diante dela. Ela amou aquilo. Tocou os seios e seu marido gemeu. Fechou os olhos e então sutilmente levou dois dedos ao meio de suas pernas. Ela passou os dedos pelos lábios e gemeu, então perto de sua entrada e ficou espantada ao perceber como estava úmida.

— Abra os olhos esposa, olhe para mim enquanto se toca.

Tremendo ela o fez. Movimentou os dedos para cima e para baixo, esfregou a umidade sobre o clitóris, e gemeu. Gabriel havia se aproximado mais. Ele olhava diretamente nos olhos dela. Um instante depois, Lilian encontrou um lugar muito sensível que a fez sobressaltar. Ela fez movimentos circulares sobre ele, de maneira rápida para alcançar o prazer.

— Devagar. – A voz de Gabriel saiu rouca.

Obediência era um dever que ela teve vontade de cumprir. Vagarosamente rebolou os dedos em sua sensibilidade, e vagarosamente sentiu o prazer crescente dentro dela.

— Eu sempre a imaginei assim, linda, poderosa, dona de si, tomando o que seu. Diga-me no que está pensando.

— Em você. – Lilian respondeu com muita dificuldade, poucos minutos depois, seu corpo ficou rígido, sua respiração ofegante e ela se liberou, gemendo baixinho.

Gabriel se aproximou, e não deu a ela tempo de raciocinar. Puxou o corpo de Lilian mais para a beirada e posicionou os quadris dela em outro ângulo. Ainda emergindo de um êxtase, ele a fez cair na estrada para outro. Seu marido ajoelhando diante dela, enfiou um dedo, depois outro no meio de suas pernas.

— Será assim quando eu estiver totalmente dentro de você Lilian. Me sugando e me apertando para dentro de você.

Ela gemia, enquanto ele movia seus dedos para dentro e para fora dela. Abriu os olhos e viu quando Gabriel a beijou ali. Sua língua alcançou sua protuberância e ela se contorceu quando ele a lambeu, e sugou, e mordiscou a pele ao lado. Lilian gritou de prazer quando Gabriel assoprou, o ar frio invadindo a pele que ardia e implorava por mais. A língua de seu marido dava voltas, circulava até invadir sua entrada. Agora língua e dedos trabalhavam para tirar tudo dela.

Lilian sentia que estava próxima do arrebatamento novamente, quando seu marido parou, segurou-a pela cintura e a levou ao chão com ele. Gabriel beijava seu pescoço, seus seios e sua boca, a inebriando com sensações. Ela segurava em suas costas, sentindo os músculos poderosos ondularem sobre ela.

Quando abriu os olhos, viu Gabriel esfregando o membro entre as suas pernas e ela se arrepiou. Grande, grosso e pesado, brilhando com a umidade dela. Lilian se derreteu, e abriu-se mais para ele.

— Estou com medo de te machucar.

— Só existe uma maneira que você possa me machucar, e não é essa.

Gabriel passou uma mão pelas costas de Lilian, e foi posicionou o membro na entrada, ela suspirou, sentindo a pressão se acumulando, e dilatando-se para acomodá-lo. Pareceu uma eternidade até que respirasse de novo. Gabriel controlando-se para não se mover e ela não conseguia controlar os espasmos de sua cavidade, abraçando e apertando o membro.

— Lilian, está doendo?

Ela balançou a cabeça em negativa e ele foi se afastando para arremeter contra ela. Lilian se sentiu arrastada, Gabriel a alcançava num ritmo muito lento e ela queria mais daquilo, mais dele. Elevou as pernas, e apoiou os calcanhares nele. Foi o bastante para Gabriel se perder, ele aumentou o ritmo, e rebolou os quadris, atingindo diretamente o clitóris de Lilian que gritou de prazer, seu corpo ficou rígido, sua mente embaçada e então, pareceu ser abraçada por uma calma imensa. Sentiu o líquido de Gabriel se espalhando, e seu peso sobre ela. Lilian fechou os olhos, e seu marido já tinha mudado de posição e a abraçado, antes de cochilar ela pensou que poderia viver 20 anos com Gabriel se ele sempre fosse assim. 

 


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