Mirror Myself In You escrita por LadyDelta


Capítulo 3
The Way I Feel Inside


Notas iniciais do capítulo

Eu volteeeeeei como sempre voltarei para mostrar a todos todo o meu amooooor *lesse cantando*
Boa noite para vocês, eu estou aqui como prometido.
Extra, extra, extra. Esse capitulo ganhou o cupom de capitulo bônus! Então até amanhã podem ficar a espera de mais um ♥
Música para esse capitulo: The Zombies - The Way I Feel Inside

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~Boa leitura.



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Victória Pov.

Tirei os óculos de natação parando de treinar no meio do caminho e nadei até a borda da piscina, me debruçando ali e deitando a cabeça sobre os braços enquanto observava Galateia deitada no banco. Acho incrível a facilidade dela de dormir em lugares feito esses, quer dizer, eu também consigo, entretanto não chego nem perto da sensualidade que ela esbanja até dormindo tipo, ela é muito linda, extremamente linda. Por Deus! Eu realmente tenho um crush fodido nessa menina, fora que agora tenho certeza que ela é a minha alma gêmea. Eu estava apaixonada nela antes de ouvir ela falar, mas agora, pelo amor de Deus. Tenho medo de latir se ela chamar meu nome.

— Vamos lá, Vick! Duas voltas. – Débora me incentivou a continuar nadando, batendo palmas para me animar, o que fez o som ecoar pelo ginásio e acordar a Galateia.

— Olha o que você fez! – Reclamei me referindo a Galateia, que olhava de um lado para o outro desnorteada. Deus, até acordando ela é fofinha.

— Own que triste, parece que a acordei, né? Quem você vai ficar admirando agora?

— É melhor você calar a boca. – Resmunguei dando língua pra ela, que me retribuiu do mesmo jeito.

— Vamos! Para de choradeira. Duas voltas.

— Ah não. Eu já estou cansada. Fiz vinte e cinco. Não adianta nada treinar e morrer antes da competição. – Reclamei saindo da piscina e uma toalha acertou meu rosto.

— Você anda se transformando em uma preguiçosa. – Reclamou e ri divertida, colocando a toalha nos ombros e olhando em direção a Galateia, que agora estava sentada e tinha uma expressão tediosa enquanto as meninas de nossa sala falavam com ela. Vadias.

— Eu vou ali vê se espanto umas abelhas. – Apontei para as meninas e Débora olhou na direção delas.

— Não tão mais para urubu?

— E a Galateia é o quê? Algum tipo de carniça? Da licença que ela é uma flor, muito cheirosa por sinal. – Reclamei dando alguns passos na direção delas, desviando o olhar por Galateia me olhar rapidamente antes de voltar a atenção para as duas, que de onde eu já estava, conseguia ouvir o que falavam.

— Então você fica aqui dormindo e ainda ganha pontos da Débora? Como isso é possível? – Tiffany perguntou desgostosa e revirei os olhos. Ela ganha ponto porque é inteligente, diferente de você. Incrível como algumas pessoas faz jus ao nome. Tiffany parece ser nome de uma pessoa insuportável e veja só, ela é.

— A gente tem que fazer uma série de exercícios e mesmo assim ela quase não nos dá nota. Qual o seu segredo? – Amanda continuou e me aproximei mais, pronta para me meter na conversa. Galateia agora é do meu grupo, então eu posso usar qualquer desculpa para chegar perto dela.

— Eu sou inteligente. – Respondeu e ergui uma sobrancelha. Por favor, adiciona linda e irresistível nessa sua frase.

— Ah, você se acha engraçadinha?

— Eu? Engraçada? Não. Disse que sou inteligente, onde que isso é engraçado? – Perguntou voltando a se deitar no banco e Tiffany bufou.

— Você deveria fazer as aulas como todas.

— Todas quatro? – Perguntou colocando os braços embaixo da cabeça e lhes olhando com desgosto.

— Você não faz absolutamente nada nas aulas de educação física, não é só pela natação! Faz nada de nada. – Reclamou e neguei com a cabeça. Qual a relevância se ela faz ou não alguma coisa?

— E Jesus disse: Deus não lhe dá mais do que podes carregar. – Falou debochada e mordi o lábio inferior para não rir. Não acredito que ela citou a bíblia.

— Eu posso contar para diretora sobre isso. Para ela te dar uma advertência e precisar entrar na piscina. – Ameaçou e neguei com a cabeça sorrindo. Contar pra Vane? Ela não faria nada além de rir.

— Humm boa sorte. Ninguém é capaz de me fazer entrar nessa piscina, nem se o próprio Papa vier e me pedir. – Fechou os olhos para tentar dormir de novo e voltei a andar em sua direção. É impressão minha ou do nada parece que ela está falando muito?

— Não é justo! Todo mundo faz alguma coisa na aula, você não. Nem sequer ajuda a guardar o que usamos. – Continuou reclamando e Galateia abriu os olhos de novo.

— Se eu não usei, você quer que eu guarde? Tenho cara de empregada? Meu Deus, vai caçar algo pra fazer garota. – Resmungou e Tiffany bufou.

— Eu só estou dizendo que vo-

— Sei que você só está frustrada, já que não vai me ver usar esse traje de banho feio e idiota que modela o corpo. Mas me encher o saco não vai fazer eu mudar de ideia, gata. – Falou se sentando de novo e arregalei os olhos. Ela chamou a Tiffany de gata?

— O que está insinuando?

— Insinuando? Eu? Jamais.

— Você é uma...

— Tiffany! Venha cá. – Débora chamou antes dela começar a xingar e sorri por saber que ela só fez isso por ver que eu queria chegar na Galateia.

— Isso ainda não acabou. – Apontou o dedo para Galateia, que revirou os olhos.

— Claro, gata. Te espero voltar mais tarde. – Acenou com a mão e Tiffany rosnou se virando para ir até Débora junto com sua seguidora fiel, Amanda.

— Não sei como as suporta. – Murmurei me aproximando dela e guardando minha toalha na minha mochila de treino enquanto procurava meu uniforme.

— Não é difícil. Querendo ou não, toda escola tem umas malucas assim. Fingir demência é a melhor forma de evitar elas. – Murmurou e vesti apenas minha jaqueta de moletom que pertencia ao time de natação, que era grande e vermelha com o símbolo da escola estampado em preto, praticamente o dobro do meu tamanho por ser masculina.

— Acho que tem razão, mas a Tiffany? Cara... Eu já teria matado ela com socos. Ainda bem que ela não chega perto de mim. – Brinquei tirando a touca do meu cabelo e ela sorriu. Para tudo! Galateia acabou de sorrir mostrando esses dentinhos lindos? Que fofa. Eu nunca a vi sorrir assim antes. - Você vai ao vestiário agora? – Perguntei um pouco eufórica, afinal, não é sempre que conversamos, e agora que estamos fazendo isso eu me sinto feliz.

— Hã... Sim! Preciso tirar isso. – Alertou mostrando para o próprio short de ginastica que usava e segui o olhar para suas pernas. Devo ter ficado dez segundos apenas observando cada detalhe dela. - Eu vou indo. – Virou-se começando a caminhar e apertei as próprias mãos em vê-la se afastar de mim. Galateia é bem alta, então quando anda parece uma modelo, sem dizer o seu cabelo que fica enorme jogado sobre as costas. Às vezes fico com vontade de correr e a abraçar pelas costas, fazer isso me parece ser extremamente agradável.

— Ah! Acho que a biblioteca central tem os livros da pesquisa que precisamos. – Alertei assim que saí de meu transe, fazendo uma corridinha para acompanha-la.

— Que pesquisa? – Perguntou sem me olhar e franzi o cenho.

— Hã... Sobre as linguagens de cada região! Quer dizer... A língua oficial falada em cada parte do mundo, e as não oficiais também.

— Fascinante! Que espetacular, não é mesmo? Fico imaginando o porquê de passarem algo assim para os alunos logo no início do ano letivo. – Sorri de canto em perceber que ela estava sendo sarcástica. Coisa linda que quero beijar. Quando o Vicent falou sobre esse trabalho, ela nem deu atenção, mas agora está comentando comigo. Devo ficar feliz?

— Não é? Esses professores inventam cada uma. Já fodem todo o ano todo, mas nesse começaram cedo.

— Ninguém disse que o último ano seria fácil. – Falou abrindo a porta do banheiro e me dando passagem, assim que entrei ela fez o mesmo. - E... Para que dia é esse trabalho?

— A pesquisa ou a entrega?

— Ambos. – Ai meu coração! Por que Galateia tem de falar de forma tão fofa? Acho que eu sou muito trouxa pra achar fofo ela falando “ambos”.

— Marcamos a pesquisa para quinta. O trabalho é para entregar na outra quinta.

— Hm. – Entrei no meu compartimento para trocar de roupa e suspirei me escorando na parede. Não costumo falar tanto, sou uma pessoa bem calada, mas falar agora com Galateia é uma benção. - Hem! – Sorri ao ouvir sua voz mais uma vez. Ainda não acredito que ela está puxando assunto comigo, isso é tipo, demais! - Pensei que... Sei lá! Que você e Vicent iriam fazer esse trabalho pela internet.

— Não. – Respondi de dentro de meu compartimento, abotoando os botões de minha blusa. - Ele sugeriu o Skype. – Abri a porta e lá estava ela, escorada na pia e me olhando de forma curiosa. - Só que eu o lembrei que você não gosta de tecnologia. – Alertei tirando o cabelo de dentro da minha blusa e o jogando por cima dela, passando a gravata pelo colarinho da mesma.

— Como sabe que eu não gosto de tecnologia? – Perguntou erguendo uma sobrancelha e engoli em seco.

— Hã... Er... Oi? – Perguntei me fazendo de desentendida e me aproximando dela para me olhar no espelho. Que diabos eu acabei de falar? – Se-seus trabalhos são sempre feitos na letra de fonte Courier, então eu deduzi que você os faça em uma máquina de escrever. Fora que o professor de História sempre comenta que sua fonte de pesquisa são livros. Estou errada? – Perguntei curiosa e ela pareceu surpresa. Eu acho que falei demais. Vai burra, abre a boca de novo.

— Não, é... Bem... Sim! Eu uso uma máquina de escrever. – Confirmou e sorri terminando o nó da minha gravata, me virando para ela.

— Sério mesmo? Tipo... UAU! Sou doida para ter uma, mas a Vane fala que faz muito barulho. – Mudei o assunto rapidamente e ela ergueu ambas as sobrancelhas um pouco surpresa.

— Um pouco, mas não incomoda ninguém. – Informou ajeitando a própria gravata.

— Né? Vivo falando isso pra ela. – Respondi e fiquei lhe olhando com um sorriso. Ela é linda de mais, meu Deus.

— Hã... – Ergui uma sobrancelha quando ela começou o que espero ser uma conversa, conversar com ela é tudo de bom. - A pesquisa será na parte da manhã? – Sorri de canto. Na sala de aula Galateia parecia ser a pessoa do nosso grupo que mais estava entendendo tudo, agora vejo que não, ela simplesmente estava encenando prestar atenção no professor enquanto ele falava sem parar. Devo dizer que ela é uma boa atriz.

— Sim! Eu... Quer dizer, Vicent e eu sugerimos isso, você até concordou. – Alertei ao me lembrar de Vicent a perguntando sobre horário e ela assentir concordando, mas se não estava prestando atenção no professor, não é no Vicent que prestaria.

— Ah... Eu sinto muito. Dá próxima vez você poderia me informar das coisas? Assim eu prestaria atenção. – Assenti enquanto sentia as batidas de meu coração ir de calma para desreguladas. O que foi isso agora? Ela quis dizer que presta atenção em mim? E que se fosse eu falando com ela hoje cedo se lembraria disso agora?

— Então tudo bem. Vamos as notícias desse dia. – Falei imitando uma repórter do tempo, pegando meu paletó em meu armário e o vestindo enquanto saiamos do vestiário e seguíamos para sala de aula. - Vamos fazer um trabalho com o grupo na biblioteca central, pesquisaremos sobre a língua oficial falada em cada região do mundo, e as não oficiais também. Faremos a pesquisa nessa quinta, na parte da manhã entre às 08:00hs e às 18:00hs. Dependendo do progresso, teremos de nos reunir de novo, porque na quinta que vem já é o dia da entrega. – Expliquei tudo e ela assentiu, mas dessa vez eu percebi que estava de fato prestando atenção, porque seu olhar estava fixo em mim e não direcionado a qualquer coisa que possa chamar sua atenção.

— Hã... Por que será na quinta?

— Você pega o metrô na sexta. – Alertei e ela começou a subir as escadas com uma expressão pensativa. – Eu também pego, e dia de sexta-feira e fim de semana é um inferno para voltar pra casa depois das 18:00hs.

— Er... Eu vou pra casa da minha mãe nesse dia e fico por lá o fim de semana todo, mas eu poderia vir se tivesse trabalho, sem problemas. – Explicou e sorri.

— Nhá, ficaríamos presa no metrô, então acho que na quinta-feira está bom, certo?

— Claro, está sim. Qualquer dia da semana está bom para mim.

— Então ótimo. Eu também estou livre qualquer dia, mas odeio pegar o metrô depois do meu horário padrão. – Sorri e andamos pelo corredor para chegar à sala de aula.

— Hã... Eu não acho o traje de natação feio. – Comentou e franzi o cenho lhe olhando confusa. – No ginásio, você estava ouvindo e eu disse que achava feio e idiota. Eu só queria irritar a Tiffany, o traje é bem bonito. – Falou entrando na sala e entreabri a boca tentando entender o que havia acabado de acontecer. Qual a relevância disso? Ela achou que eu tinha me ofendido por insinuar que meu traje de natação era feio? Ou ela quis dizer que em mim não fica feio? Espera! Por que ela se importa em me explicar isso?

— Hahaha ela ficou irritada, pra mim está perfeito. – Ri entrando na sala e indo me sentar do lado dela, porque agora EU POSSO.

— Quer irritar uma blogueirinha? Insulte a roupa dela.

— Com toda certeza. – Ri divertida, porém olhei para mesa em silêncio. Eu nem tinha prestado atenção nessa parte, já que foi nessa frase que ela chamou a Tiffany de gata. Foi sarcasmo ou ela realmente acha que a Tiffany é bonita? Quer dizer, ela é! Mas... Sei lá.

— Ninfa! – Olhei para o lado ao ouvir a voz do Vicent e ele entrou correndo na sala. - Eu vou precisar sair mais cedo hoje por causa da aula de direção! – Alertou juntando suas coisas e as colocando dentro de sua mochila. - Então você poderia passar no mercado e comprar leite e ovos? – Pediu e pisquei algumas vezes confusa. Como assim comprar leite e ovos? Eles se conhecem há muito tempo? São vizinhos? Moram juntos? Por que ela teria de comprar isso?

— Por que você não compra? – Reclamou se escorando para trás na cadeira e olhei de um pro outro tentando entender o que estava acontecendo.

— Acabei de falar que tenho aula.

— E daí? Sua aula acaba no horário da saída mesmo. Passe no mercado e compre você.

— Não dá! Vou passar na casa da Sara pra gente sair. – Hem? Quem é Sara? Por que Galateia tem que comprar ovos e leite? POR QUE ELES ESTÃO CONVERSANDO?

— Sua cunhada pode muito bem esperar. – O quê? Espera... O Vicent tem namorada? Sendo desse jeito?

— Qual é ninfazinha do meu coração! Mãe vai fazer bolo, não é você que adora bolo?

— Não. Você que adora bolo. Eu adoro chocolate. – Falou fechando os olhos como se estivesse perdendo a paciência.

— Então. Dá no mesmo!

— Não! Não dá no mesmo. – Falou olhando para janela.

— Porra, Galateia! Faz esse favor pra mim.

— O que eu ganho em troca? – Perguntou apoiando o cotovelo na mesa e o rosto na mão, o olhando com preguiça.

— Aaah! Fala sério. A gratidão de seu primo lindo e gostoso não é o bastante? – Arregalei os olhos surpresa com a informação nova que foi jogada na minha cara. Eles são primos? Como assim esses dois são primos? ELES NÃO TÊM NADA A VER.

— De gratidão o mundo está podre. Não me serve de nada.

— Vai tomar no seu cu então. Você é muito chata. Insuportável do caralho. – Colocou a mochila no ombro e olhei para Galateia que ficou com o rosto vermelho de raiva.

— Vai você! Agora mesmo é que não compro nada.

— Você já não ia comprar mesmo. Idiota! – Saiu da sala irritado e os outros alunos começaram a entrar logo depois, já que o intervalo para se arrumar havia acabado e em segundos teríamos outra aula. Olhei na direção da Galateia de novo e ela parecia bem irritada. Que gracinha! O Vicent conseguiu irritar ela, que coisa mais fofa, ela tá vermelha.

— Onde você compra seus livros? – Perguntei curiosa e tentando distrai-la, pegando o tão perfeito livro escrito por Scarlet em minhas mãos, analisando a capa em curiosidade. Aaah! Até a capa é perfeita, preta e cheia de rabiscos sobre palavras ditas no dia-a-dia.

— Não pegue as coisas dos outros sem pedir. – Reclamou pegando o livro da minha mão o guardando dentro da bolsa antes de voltar a atenção para a janela. Arregalei os olhos assustada e me encolhi na cadeira. Ok! Acho que eu não devia ter pegado na mão, até por que se fosse meu eu não deixaria ninguém nem sequer olhar. Talvez eu só tenha feito isso no momento errado. A gente estava conversando antes do Vicent chegar e deixar ela brava, nós estávamos começando a ser amigas? Ou pelo menos conversando feito, na verdade, de alguma forma eu sinto que podemos ser grandes amigas, só preciso ir com menos sede ao pote.

— Desculpa. – Pedi em um sussurro. Talvez ela só esteja de mau humor por causa do Vicent, É! Ela está brava. Esse dia foi o meu primeiro como parte do grupo dela, ainda tenho um ano inteiro pela frente, nesse tempo posso me tornar amiga dela, posso não! Eu vou me torna amiga dela. Guarde minhas palavras Galateia Merok, nós seremos amigas, ainda seremos melhores amigas, porque eu não vou desistir logo no primeiro dia. Você parece ser alguém divertida, de fato parece ser uma pessoa muito divertida, e eu quero poder conhecer essa pessoa que está dentro de você, nem que para isso eu gaste o ano todo para conseguir.

— Oh sua cuzona! – Vicent apareceu na porta e Galateia olhou pra ele quase espumando pela boca. – Passa algum contato pra Vick pra gente conseguir fazer a porra do trabalho, escrota. – Falou e saiu correndo de novo. Mordi o lábio inferior tentando não rir da cara bravinha que Galateia fez.

— Retardado. – Xingou e não aguentei, soltando uma risadinha, o que chamou sua atenção, a expressão fechada suavizando. – Er... Desculpa. – Pediu e ergui uma sobrancelha em curiosidade.

— O quê?

— Eu não... Queria dizer aquilo. – Murmurou olhando pras mãos e sorri carinhosa. Meu Deus, ela é um nenê.

— Que isso, não tem problema não. Eu que peguei suas coisas sem pedir. Falha inteiramente minha. – Garanti sorrindo grande. Ela pediu desculpas, pelo amor de Deus, que coisa mais linda. Ela é fofa demais.

— Então eu vou te pas-

— Boa tarde classe. – A professora saldou a interrompendo e olhei para frente ainda com o sorriso no rosto. Por um momento pensei que teria de me desdobrar em cinco para conseguir me aproximar dela, mas agora isso parece que será tão fácil.

Na hora da saída eu te passo meu número.— Se inclinou rapidamente para sussurrar em meu ouvido no intuito de não chamar a atenção da professora e me encolhi por meu coração disparar por sua simples aproximação. Porra, eu gosto dela. Eu realmente gosto dela.


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Notas finais do capítulo

Gostasse?