Konoha Before The Time — Arco 1: Instinto escrita por ThaylonP, Luizcmf


Capítulo 5
CAPÍTULO 05 — A Missão




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Asami levantou cedo naquele dia, como sempre, no entanto, não precisaria fazer nada escondido, uma vez que sua família estava ciente de sua partida no início da manhã. Depois de recolher sua mochila com vários suprimentos para a viagem e uma porção de equipamentos extras, a garota seguiu pelo corredor, até que foi abordada pelo rosto sonolento da mãe, na fresta da porta de seu quarto.

— Não esqueça os panfletos... — sussurrou a mulher, voltando para o interior do aposento.

A kunoichi sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas afirmou com a cabeça, antes de recolher as sacolas recheadas de caixas com estampas da companhia de sua mãe. O peso do material não era incômodo no início, mas a medida que caminhava, começava a sentir os músculos tensionarem com o esforço repetitivo.

• • •

Kusaku ajustou as alças de seu colete antes de fazer a curva para a vereda principal da Aldeia da Folha. As calças estavam justas, os movimentos ficariam perfeitos. A camiseta estava confortável, a cobertura no peito, segura. Em volta do rosto, a proteção de metal bem amarrada à cabeça. Nada fora do lugar, como tudo deveria estar. A mochila estava pesada, mas não muito, levava principalmente utilitários para auxiliar o grupo em vez de armas.

Ele ainda não sabia para onde ia, nem qual caminho tomariam, e isso atiçava sua curiosidade. Assim como a presença dos novos companheiros de time ativava sua investigação. Queria saber mais de cada um deles, o que podiam e o que não podiam fazer, como agiam, porque agiam e como suplementar cada uma de suas atitudes. E ainda mais, precisava pensar no sensei e em seu modo de lidar. Seria ótimo que pudessem treinar entre si antes de qualquer coisa.

Kusaku chegou no ponto de encontro, uma avenida no centro. Mercadores passavam de um lado para o outro empurrando carroças, os donos de loja expunham seus produtos nas bancadas e haviam cidadãos comuns dirigindo-se aos seus empregos com feições de sono. O garoto parou próximo a um poste, mantendo a postura, para caso fosse pego de surpresa pelo sensei ou por um dos colegas de time.

— Você que é o ponto de referência? — perguntou uma voz vinda do alto. Kusaku ergueu o rosto na direção do céu matutino, estava um tanto embaçado, prestes a chover. — Bom que encontrei rápido — concluiu Misashi, saltando de uma borda até próximo do companheiro.

A mochila do rapaz tremeu bastante, sacudindo metal e diversos outros sons. Parecia um pouco pesada, e aos olhos de Kusaku, nada prática.

— Está levando o quê aí? — perguntou.

— Por quê?

— Preciso criar um plano de ação — respondeu Kusaku, abrindo uma mão e traçando uma linha com o dedo indicador da outra bem na palma. — Também dá pra saber quem está com o quê se precisarmos improvisar.

— Tá certo — Misashi bocejou. — Uma shuriken de vento demoníaco, alguns metros de linha, umas facas extras e... acho que tenho pederneira, coisa pra fazer bandagem e uns pergaminhos.

Enquanto o garoto falava, Kusaku puxou um caderninho do bolso e começou a anotar. Fez um desenho tosco de Misashi, escreveu suas ferramentas logo ao lado. Quando os últimos componentes da bolsa foram explicados, o rapaz ergueu a cabeça.

— Pergaminhos de quê? — questionou, preparando o lápis.

— Meus pergaminhos — o companheiro rebateu.

Kusaku avançaria no questionário, mas resolveu parar quando viu a integrante do grupo chegando, abarrotada de sacolas.

— Ela tá saindo das compras? — Misashi cuspiu, surpreso.

Sendo a última do trio, Asami percebeu-se envergonhada, não por ter chegado depois, mas pela quantidade de coisas que trazia junto a si. Sentia as juntas dos braços doerem e sua respiração começava a pesar com o esforço. Chegando na dupla, encarou os companheiros com um sorriso simpático.

— Bom dia! Então só falta o sensei agora? — Asami perguntou, olhando em volta, a procura do Jounin. Quando não o encontrou, posicionou as caixas no chão, dando descanso a elas e aos membros.

— Isso é sério? — Misashi perguntou, apontando pra baixo. — Cê acha que vai pra onde?

Kusaku olhou sem comentar nada, mas parecia tão incomodado quanto o parceiro.

— É uma longa história... — A garota falou alongando os braços doloridos. — Digamos que se eu não trouxesse isso, não poderia ir... — Asami cortou o assunto antes que se aprofundassem com mais perguntas. — Já sabem para onde vamos?

Misashi recebeu a resposta da garota apertando os olhos, porém, não levou o assunto a frente. Kusaku interveio, respondendo pelo rapaz.

— Ainda não, o sensei nem disse qual missão faremos — disse, puxando o caderninho na direção dela. — Você pode me dizer o que está levando na mochila?

A garota informou ao colega de equipe que a maioria dos itens que estava levando consigo eram alimentos preparados especificamente para viagem, além de água e algumas kunais extras.

— Eu fiz exatamente 7 marmitas para cada um de nós. Teremos ao menos uma refeição decente ao dia durante uma semana. E não precisa se preocupar, não vamos atrair nenhum animal, pois estão bem embaladas! — exclamou, animada. — Está avaliando nossos equipamentos para montar um plano, certo?

— Já tenho algo em mente, na verdade — Kusaku respondeu, puxando linhas e traçando setas no caderno. Ainda não havia mostrado para ninguém, mas parecia ter pensado bastante em cada possibilidade.

Misashi encarou o companheiro com certa descrença.

— Por acaso algum de vocês já deixou a vila? Se não souber o que tem lá fora, Kusaku, não vai conseguir nada muito concreto, não — afirmou, cruzando os braços.

— Já avaliei uma porção de mapas, sei de cada território, cada setor e cada distrito. Vou me dar bem — retrucou o garoto, fechando o caderninho e guardando no bolso. — Você já saiu da vila alguma vez, Asami-chan?

— Sim, diversas vezes, na verdade — Asami riu, coçando a nuca — Não sei se sabem, mas eu não nasci em Konoha... nasci em uma aldeia no País das Fontes Termais.

— País das Fontes Termais? Um dos maiores terrenos de transição para soldados do País da Água que se dirigiam para os frontes no nosso país — refletiu o garoto. — Lá era bom?

— Não sei exatamente. Eu era muito pequena, mas sei que minha mãe e minhas irmãs não gostavam muito. Elas diziam que as pessoas lá eram mais hostis, apesar do clima ter que ser festivo por causa das fontes — Asami deu de ombros por não saber se aquela informação era válida.

— Tinha como não serem? — perguntou Misashi, enfiando as mãos no bolso. — Eles tavam numa encruzilhada, mesmo não estando no fronte da Chuva.

— Serviam de base pros soldados aliados dos países adversários ao Fogo — explicou Kusaku. — Houve poucos conflitos na região, mas o mar ali era um barril com pólvora prestes a explodir. E você vindo pra cá, Asami, é como se você fosse uma imigrante de um ambiente inimigo — Kusaku deixou-se aliviar, dissera algo forte demais. — Digo, é como se, não me entenda mal.

— Nem tem como entender mal, Kusaku-kun — Asami sussurrou, em um tom de claro incômodo e que visava encerrar. Em seguida, cruzou os braços e deu as costas ao grupo.

Que belo jeito de integração, pensou, avaliando o lugar outra vez, em busca do professor. O viu se aproximando ao fundo, entretanto, ela deu atenção a uma senhora esforçando-se para erguer um carrinho com repolhos. Foi até lá, auxiliou numa força conjunta, e a moça agradeceu-a com um sorriso singelo. O professor chegou aonde a garota estava e andou junto dela até o grupo. As mãos estavam no bolso, e havia uma mochila em suas costas.

— Que bom que já estão todos aqui — disse, quase se esquecendo que estava alguns minutos atrasado. Até conferiu o relógio de sol posto numa torre a poucos metros dali. — Assim é bem mais fácil de explicar tudo.

— Sensei, já anotei os suprimentos de cada um, fiz uma lista — anunciou Kusaku com uma reverência, entregando um papel na mão do professor.

Ele foi rápido, olhou alguns segundos e guardou-o embrulhado num dos bolsos. Ele não vai nem conferir? perguntou-se Kusaku.

— Muito bem — o mais velho começou, olhando os três de cima para baixo. — Nossa missão é simples — disse, retirando um pergaminho do bolso do colete. — Devemos ir até o País da Terra, mais especificamente a Aldeia Oculta da Pedra, entregar um Tratado de Aliança Shinobi.

O professor abriu o mapa e mostrou o território do País do Fogo fazendo divisa com o País dos Rios, o território da Aldeia da Chuva, da Grama e das Cachoeiras. As três últimas regiões ficavam entre o Fogo e a Terra, portanto, eram opções de trânsito para o objetivo do Time.

— Tratado? Isso quer dizer que estão em vias de assinar a paz com o país da Terra? — Kusaku perguntou, bem animado com a informação.

— Não exatamente — cortou Yasuhiko-sensei. — O Tratado expõe as últimas propostas para o firmamento da paz entre os dois territórios, mas o Tsuchikage pode muito bem rejeitar cada uma delas antes de assinar.

Asami considerou a explicação.

— E se ele aceitar? — ela perguntou.

— Bom, se aceitar, ele fará a assinatura junto de seus secretários, depois o pergaminho será levado para os Daimyôs de cada país para fazerem os últimos ajustes antes de firmar a união — explicou.

Os três se entreolharam.

— É uma chance, então — Misashi soltou entre os lábios.

— Considere bem vaga — o professor rebateu.

— Eu tô considerando — o menino confirmou.

Houve uma troca de olhares rápida entre os dois integrantes, mas o encontro cedeu em seguida.

— Certo... então vamos logo né? — A menina ofereceu, empolgada. — A aldeia da Pedra fica bem longe daqui, melhor corrermos! — prosseguiu, recolhendo as sacolas de panfletos, preparando-se para partir.

Os três a olharam de canto, tentando entender a pressa. O professor tentava compreender as sacolas acima de tudo.

— São tantas perguntas — Yasuhiko disse, mas abandonou as questões, abrindo melhor o mapa nas mãos. — Ainda temos muito o que decidir, Asami-san.

A menina suspirou, largando as sacolas no chão, reclamando o esforço contínuo. O rosto estava visivelmente impaciente, talvez até um pouco nervoso.

— Por qual caminho vamos? — Kusaku observou o mapa, ignorando a pressa da companheira. Misashi também se inclinou para o olhar os terrenos. — O caminho mais direto é pelo terreno da Aldeia da Grama, mas...

— Mas...? — o professor incentivou, para que ele continuasse a sua explicação.

— É uma terra de ninguém — o garoto concluiu, apertando a boca.

O professor respirou fundo, não por descobrir a informação no momento, mas numa forma de assumir as lembranças da guerra que tentava oprimir. Costumava ser uma terra de alguém, garoto...

Asami torceu o lábio inferior, ouvindo a explicação. Quando o termo chegou, quis saber:

— Terra de ninguém? Quem rege o país não é automaticamente responsável pela aldeia?

— Terra de Ninguém é um termo militar, Asami-san — Yasuhiko começou, o rosto sério como costumava ficar entre os sorrisos sarcásticos. — Significa que é uma terra que foi usada como campo de batalha por frotas, e agora está devastada.

Misashi percebeu a barriga pesar, as pernas tremeram um bocado. Devastada...

— No nosso caso — continuou, dobrando o mapa para mostrar apenas a divisória com os países que separavam o País do Fogo do País da Terra. — significa que é uma área de emboscadas. Mesmo que a guerra tenha acabado há dez anos, ainda há pessoas que se aproveitam dessas rotas para roubar cargas de viajantes.

Pessoas? O quê isso quer dizer exatamente? Misashi considerou tudo enquanto os punhos se apertavam dentro dos bolsos.

— E sendo uma carga importante como a nossa... — Kusaku pôs a mão sobre a queixo, tocando o metal de sua proteção.

— Exatamente — confirmou o sensei.

O garoto cruzou os braços. Estava esperando algo muito mais simples para sua primeira missão, porém, conseguiu notar as diferenças das suas expectativas logo de cara. Nada era simples naqueles tempos.

A euforia se misturou com o medo dentro do peito de Asami, por mais que não compreendesse a gravidade do mundo lá fora, sabia o quão perigosas as coisas poderiam ficar.

— Qual é o rank da nossa missão, Yasuhiko-sensei? — ela perguntou.

— Rank A, Asami-san — respondeu Yasuhiko, sem rodeios.

Misashi comprimiu o peito e Kusaku expandiu os olhos até que virassem faróis.

— Rank A... — ele comentou, baixando a cabeça.

Isso... isso é loucura...

Asami cerrou os punhos encarando o nada. Uma antes do rank S, que é de nível Jounin. Se todas forem nesse nível... isso explica porque querem soldados...

— E por que a gente foi escolhido pra fazer uma missão dessas? — Misashi perguntou, ainda encarando os próprios pés.

O professor ergueu uma sobrancelha, como se a resposta fosse óbvia.

— Porque não há mais ninguém pra ir. A assinatura do tratado acabou acontecendo na data em que muitos ninjas saíram em viagem, e só sobraram as equipes recém-formadas de Genin para fazerem algumas tarefas — Yasuhiko apertou as bordas do mapa. — O problema é que nenhuma outra equipe podia fazer esse serviço.

— Por quê, Yasuhiko-sensei? — Kusaku quis saber.

— Porque eu não estou nelas — retrucou o sensei.

Misashi deixou o queixo cair sem sua permissão, mas puxou-o pra cima, colocando descrédito no seu pensamento sobre o professor. O quê ele tem de mais? Asami encarou a fala com estranheza. Aquele jovem parecia tão próximo, ao mesmo que parecia distante o bastante para falar daquele jeito sobre si mesmo. Quem é ele? De verdade?

— Enfim — o professor disse, voltando ao que era relevante para a missão. — Rank A, são 400.00 ryo de recompensa. Acredito que é o bastante para dividirmos.

100 mil para cada? Normalmente uma missão rank A dispõe de milhões... quão quebrado está o país?

Misashi já havia planejado quantas missões e de quais rankings precisaria fazer para conseguir ganhar o suficiente para se aposentar. Assim, podia viver bem com sua mãe, talvez até mudar de nação. Tudo para que ela não o visse daquele jeito. Tudo para que ela não chorasse mais.

— Certo, e qual o plano? — o garoto perguntou.

— Apesar do caminho pelo País da Grama ser o mais rápido, pensei em pegarmos uma via diferente. Vai nos custar dois dias, mas será mais seguro ir pelo País das Cachoeiras, aqui — ele apontou para o mapa. — Damos uma volta e chegamos no País da Terra por sudoeste. Todos de acordo?

Kusaku fez que sim, puxando um caderninho para anotar os dados do plano. Misashi confirmou com a cabeça. Entretanto, Asami travou um pouco em sua decisão. Aquele desvio significava dois dias; dois dias que poderiam ser interpretados como uma falha no transporte da caravana de teatro falsa; dois dias que poderiam levar à mãe a procurar nos estúdios de dança da Aldeia da Folha, dois dias que poderiam fazer a mulher criar uma denúncia, colocar cartazes de procurado e finalmente, descobrir que a menina estivera cursando a Academia esse tempo todo. Mentindo esse tempo todo.

Dois dias era muita coisa.

— Mas... sensei, não acha que esses dois dias deveriam ser aproveitados melhor? — indagou a kunoichi, sem esconder a preocupação.

— E serão — sustentou o professor, erguendo as sobrancelhas. — Desse jeito corremos menos risco de sermos atacados na estrada, ou seja, usaremos esse tempo para não morrer — concluiu, despertando mais uma vez aquele sorriso larguíssimo.

— Mas — Asami preparava um novo protesto, porém, o argumento do sensei era mais pungente. Era mais fácil inventar uma desculpa para o atraso de seu retorno, do que para o motivo de estar ferida. Ou morta. — Certo...

— Estamos acertados, só faltam algumas coisas antes de irmos. A primeira delas acabou de chegar — disse o professor, apontando o dedo para cima. Demorou demais, já são sete e quarenta da manhã...

Os alunos encararam o céu em busca de alguma coisa, mas foi só quando observaram o todo da avenida que conseguiram perceber um gavião fazendo um rasante, segurando um enorme pergaminho amarrado em suas patas. A força do bicho era descomunal, e todos perceberam isso quando Yasuhiko permitiu que ave empoleirasse em seu ombro enquanto ele desamarrava o calhamaço. Em seguida, o gavião preparou o voo e saltou do ombro do sensei, enquanto ele apoiava a ponta do pergaminho no chão e guardava o mapa.

— Pronto, estamos com o Tratado — disse, unindo as duas mãos num selo de bode. O objeto virou fumaça e, no instante seguinte,o pergaminho encolheu, ficando do tamanho de uma palma. — Agora, o último detalhe.

O sensei moveu as mãos até a mochila e jogou-a no chão. Enfiou o pergaminho dentro e depois abaixou-se para pegar enormes ponchos escuros. Entregou um para cada aluno e pegou um para si. Pôs o poncho sobre as roupas, colocando a mochila por cima de tudo.

— Vistam — ele disse.

Os três encararam os ponchos com estranheza, mas demorou pouco até que se vestissem. Havia ainda um capuz em cada vestimenta, assim podiam pôr sobre suas cabeças.

— É melhor andarmos assim. Já fica mais difícil de ver nossas bandanas — justificou o professor.

— E por que isso é bom? — Asami perguntou, ajeitando o cabelo para deixá-lo dentro do capuz.

— Porque nunca sabemos quem vamos encontrar. Ninjas tem muitos inimigos.

A garota congelou, assustada com a nova informação. Os outros companheiros também arregalaram os olhos.

— Agora podemos ir? — Misashi pediu, impaciente.

— Devemos — o professor respondeu. Estendeu a mão e uma gota pousou em cima. — Vai chover.

Yasuhiko começou a andar, e foi acompanhado por seu time. Vez ou outra, olhava para cima, tanto para chuva quanto em busca do pássaro que entregara o pergaminho.

Por que demorar tanto para entregar algo tão importante? pensou, seguindo com passos firmes.

Fosse o que fosse, era sua missão e deveria cumpri-la.

 


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