Eu nunca pensei que iria sentir essas malditas borboletas no estômago, muito menos na vontade de gritar para o mundo que sim, eu estava completamente e irrevogavelmente apaixonada por ele. Mesmo com todos os problemas, todas as dificuldades. Eu estou apaixonada. Toda a trajetória, não podia me esquecer de todos os momentos e sentimentos que sinto por ele. Ele me salvou. E eu o salvei.

Sentindo o vento bater contra os meus cabelos soltos, bato na porta com os nós dos dedos, sentindo um nervosismo percorrer meu corpo. Mordo os lábios. O que eu diria? Gritar que o amor? Pedir desculpas? Eu não sei. Arregalo os olhos quando a porta se abre e ignora a vontade insana de dar a meia volta e correr para a Pulga estacionada a apenas alguns metros de mim.

Ele arqueia uma sobrancelha ao me encarar, desacreditando que estou diante de si.

Assim como ele, não acredito que estou de pé em sua frente, pronta para enfrentar meu medo para finalmente dizer que o amo mais do que tudo.