As Doze Casas Estereotipadas escrita por Miss Siozo


Capítulo 10
Humor Peculiar - Casa de Sagitário


Notas iniciais do capítulo

O que será que tem nesse "lote vazio"?
Boa leitura!



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O nono templo estava vazio. Assim que colocaram os pés na frente do salão perceberam que tudo estava abandonado, até com teias de aranha em alguns cantos mais altos. Deduziram que Shaka não subia ali, com certeza.

— Vai ser rápido, pessoal. Aiolos está morto, a casa deve estar vazia.

Nesse momento Shun abriu os olhos, ainda meio atordoado. Moveu a cabeça e assim que viu aquela sujeira toda, despertou por completo. E após isso percebeu que estava de cavalinho nas costas de seu amigo.

— Misericórdia! Esse tal lote vazio é um lote fantasma! Isso aqui tá podre! Nem para honrarem a casa a limpando às vezes fizeram — desceu das costas de Seiya — Será que eu posso passar em Virgem, só para pegar alguns produtinhos de limpeza, rapidinho? Esse lugar tá me dando gatilho.

— Quando o Ikki acabar o serviço de empregada lá embaixo a gente pede pra ele dar uma geral aqui. — Pégaso riu sozinho, erguendo a mão para dar um “toca aqui” em Shiryu.

— Você é um idiota.

— Eu concordo. — Hyoga continuou caminhando até pisar em falso em um piso solto.

Uma espécie de alçapão abriu e engoliu os quatro cavaleiros. Eles precisaram rastejar por um buraco que deu em uma grande sala subterrânea. 

— Olha só isso! Tem uns escritos em grego ali e três portas — Shiryu disse o óbvio — Será que teremos que escolher uma delas ou então teremos que nos separar?

— Acredito que seja a primeira opção. Aquilo ali em grego é uma espécie de charada — respondeu Seiya.

— Não acredito que teremos trabalho nesse "lote vazio"! Mais que merda! — xingou o aquariano.

— Eu não reclamo do trabalho e sim dessa sujeira toda! Já não bastava lá em cima estar podre de sujo, agora nós estamos imundos e sujos de terra! A minha rinite vai… vai… Atchim! — espirrou — Eu não disse?

— Vamos rápido então. Vejamos… — encarou os escritos em grego, começando a gargalhar logo em seguida. — Ai, ai! Aiolos do céu! Pfff HAHAHAHAHA! Minha barriga! Nossa! — abraçou o próprio corpo e caiu no chão, quase chorando de tanto rir.

— Seiya, você está… Atchim! Desculpe…

— “O que é o que é, cai em pé e corre deitado?” — Cisne franziu o cenho. — Sério que você está rindo disso? Você tem alma de velho, Seiya. 

— Minhoca de paraquedas! Essa foi de foder! — bateu a mão com força no piso, se contorcendo de tanto rir. — Vamos nessa!

— Não… eu tenho quase certeza que é chuva.

— Por incrível que pareça, vou confiar no Seiya. Ele é sagitariano também, né?

— Verdade! Podemos usar isso ao nosso favor! — segurou o amigo pelo ombro e caminharam até a “minhoca de paraquedas”. 

Abriram a porta e conseguiram passar por um corredor estreito e novamente se depararam com outra charada e duas portas dessa vez.

— “O que é o que é, dá voltas e voltas e não sai do lugar?”

— O Mi… O Milo palestrando cara! Nossa velho, que piada boa! — Pégaso continuava gargalhando. — Eu vou mijar! Minha nossa!

— Eca Seiya, que nojo! O Shaka estava certo em te chamar de porquinho! Atchim!

— Eu acho que é o relógio. O Milo conclui as coisas dele, só demora muito. — Hyoga foi até a porta do relógio.

— Deveríamos confiar no humor de velho do Seiya…

— Eu… eu não sei…

— Quer saber? Vou na frente. — O russo abriu a porta e caminhou. Depois de alguns instantes, ouviram sua voz gritar: — É seguro!

Seguiram por mais um corredor. 

— “O que é o que é, tem espinho mas não é peixe, em partes, tem coroa mas não é rei?”

— Abacaxi e… Afrodite? Quem é Afrodite? — O moreno finalmente tinha parado de rir. 

— A Deusa? Atchim!

— Pelo o que eu sei, a Deusa se transformou em peixe em uma das histórias… — O libriano comentou com a mão no queixo.

— O desgraçado do meu mestre tem uma vizinha na última casa que se chama Afrodite de Peixes — comentou o loiro — Talvez essa charada seja sobre essa Afrodite, assim como a outra falava sobre um cavaleiro de ouro, essa pode também trabalhar com outro.

— Awn, pode ser isso… Vamos tentar Afrodite, então. — Pégaso passou pela porta e todos foram logo atrás. 

Encontraram uma escadaria que terminava em um alçapão. Abriram aquela abertura e saíram depressa, Shun limpando o nariz com seus lencinhos umedecidos e dando graças à Deusa que parou de espirrar.

— Finalmente! Eu estava sem ar já! — deu um pulinho de felicidade. 

— Olhem! — Dragão apontou.

A armadura de Sagitário estava montada logo à frente. Precisaram abaixar a cabeça, pois ela usou seu arco e flecha para acertar uma parede, que se rachou e revelou dois escritos:

“A aqueles que chegaram até aqui, tenho dois pedidos: Protejam Athena e não deixem a comédia morrer”.

— Não deixar a comédia morrer com essas piadas de tiozão? Me poupe, se poupe e nos poupem! — resmungou o cavaleiro de Cisne.

— Que lindo… — Seiya limpou uma lágrima, sorrindo bobo. Os demais encararam com desgosto. — Pode deixar, Aiolos!

— Você é estranho…

— Fala assim de novo que na próxima vez que você desmaiar vai ficar deitado na casa de Escorpião!

— Eu… eu não disse nada! Vamos embora!

Após o juramento de Seiya e a pequena discussão em grupo, os cavaleiros rumaram até a casa de Capricórnio a qual o guardião os aguardava na porta com um sorriso no rosto e uma prancheta em mãos.


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Notas finais do capítulo

Aiolos tem um humor peculiar, meu ascendente em sagitário concorda com essa teoria rsrsrsrsrs
Os meninos nem tiveram tanto trabalho assim nesse capítulo, só ficaram sujinhos e a rinite do Shun atacou. Eu mal posso esperar para postar na segunda-feira a casa do Shura, nesse eu passei mal de tanto rir enquanto escrevia.
Até a próxima!



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