Sanatório escrita por Chrys Monroe


Capítulo 22
Epílogo - Vivendo


Notas iniciais do capítulo

E chegamos ao fim.

Nunca tinha escrito uma fic de terror tão longa como essa, mas posso dizer que apesar de ter dado muito trabalho, realmente amei escrever essa história para vocês.

Sanatório foi um pouco diferente de outras fics minhas, por focar mais nos vilões, na mocinha, no drama e terror, não só no casal beward. Espero de coração que tenham gostado de acompanha-la.

Quero agradecer a cada um que embarcou nessa história comigo, que favoritou. Um agradecimento também super especial a Emily Cullen, que recomendou a história, dando um apoio imenso para que ela conseguisse chegar ao fim. Obrigada também a todos que comentaram, tivemos mais de 300 comentários, muito obrigada mesmo a todos que dedicaram seu tempo para me dar esse feedback. Enfim, obrigada também a todos que leram ♡

Agora chega de texto, boa leitura a todos ♡



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/796757/chapter/22

Epílogo - Vivendo. 

 

 

 

 

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver." - Dalai Lama. 

 

 

 

[...]

[...]

[...]

 

 

8 anos depois...

 

31 de outubro.

 

 

Halloween

 

 

 

 

— Gostosuras ou travessuras? - A pequena Renesmee perguntou vestindo sua fantasia fofa de mulher maravilha.

— Hum... - Bella hesitou - Travessuras! - Brincou fazendo cosquinhas na criança, que deu uma gargalhada gostosa - Está  linda. - Elogiou penteando os cabelos longos e cacheados da filha  - Vê se não volta tarde para casa, combinado? 

— Mãe, vou estar no condomínio com meus amiguinhos. Não precisa ficar preocupada! - A garotinha avisou pegando seu cesto onde guardaria os doces. 

— Eu sei, filhota. Mas você sabe que a mamãe é assim, toda preocupada com tudo - Bella beijou a bochecha da criança quando a campainha tocou - Vamos. 

As duas desceram as longas escadas da nova mansão onde Isabella estava morando há oito anos. Desde o fatídico acontecimento na mansão dos Swans, onde morou a vida toda, a morena preferiu se mudar para o mesmo condomínio que sua amiga de longa data, Alice. Meses depois, se casou no civil com Edward e ambos continuaram a viver na casa que ao contrário da mansão, possuía um clima leve e mais descontraído. 

Após amarrar os cabelos em um rabo de cavalo, a CEO abriu a porta, se deparando justamente com Alice Hale e sua filha de cinco anos com Jasper, a pequena Nicole. 

— Amiga... - Bella a abraçou rapidamente - Oi Nick, tudo bem? 

— Tudo, tia! Podemos ir Ness? - A menina de olhos escuros e cabelos loiros, que estava fantasiada de uma das meninas super poderosas, indagou segurando a mão da amiguinha.  

— Podem sim. - Isabella concordou beijando o topo da cabeça da filha, que feliz, saiu saltitante e serelepe para fora de casa acompanhada de Nicole, a fim de pedir doces para os vizinhos, como manda a tradição. 

— E você amiga, como está? - Alice perguntou se sentando no sofá da sala, ao lado da amiga - Sei o que essa data sempre significou para você. 

— Apesar de ser um dia de luto, me sinto tão feliz, Lice. Nunca imaginei que pudesse ser tão feliz como sou hoje em dia. Edward é um ótimo marido, carinhoso, atencioso e, um excelente pai para Renesmee, que é um amor de criança. Levada sim, mas muito fofa comigo e com todos. Continuo frequentando a terapia para lidar com meus traumas e tomando os remédios necessários, mas tem muito tempo que estou sem ter aquelas crises. A empresa, como você sabe, também anda de vento e popa. 

— Está vendo? Eu disse que quando você saísse daquela mansão, sua vida iria melhorar.  

— Por quê? Acredita que tinha algo de ruim naquela casa? Tanto o que houve comigo, quanto com James e Victoria prova justamente que fantasmas não existem, afinal, foi tudo uma grande armação, uma simulação da parte de todos nós. 

— Eu sei Bella, mas aquela casa era muito triste. Tinha ocorrido muitas tragédias por lá, tantas! Renée, o amante, James, Victoria. Você precisava de um lugar leve, de paz como esse aqui. 

— É... - A morena sorriu - Hoje é um dia triste afinal, são dezoito anos sem a Renée. E sim, ainda dói. Mas estou aprendendo a viver, reaprendendo a fazer de tudo para tornar todos os meus dias felizes. 

— Amiga, posso te fazer uma pergunta? - Alice arqueou a sobrancelha. 

— Claro.

— Você não tem vontade de visitar o Charlie? Conversar com ele, entender seu lado da história toda? 

— Nada que ele diga vai justificar o fato de  ter matado a Renée. Entendo que foi na hora da raiva, tudo isso, mas ele podia ter feito as malas, saído de casa, até tentado me levar com ele. Não enchido ela de balas. De tempos em tempos, Charlie me manda cartas, mas nunca tive coragem de abri-las. Talvez, algum dia eu mude de ideia e tente ler alguma, mas por enquanto não. Hoje, tento não manter mais ódio porque me fez muito mal, agora só quero amor e sentimentos bons dentro de mim. 

— É, você está certa. - A morena concordou pondo a mão no ombro dela - E a Penélope, Sia, Warrick? Voltaram a dar notícias?  

— Sim - Bella sorriu - Todos os anos, eles me mandam um cartão postal com fotos do destino atual, mas nunca revelando o endereço, claro. Eles me ajudaram muito quando mais precisei, por isso sinto que tenho uma dívida moral com eles e até hoje, ainda mando dinheiro para se manterem. Você sabe. 

— Ainda acho que eles abusam muito de você, isso sim. 

— Sou milionária, Alice! A quantia que mando para eles, não afeta em nada minha fortuna. Já para eles, é um sonho realizado dar a volta ao mundo ao invés de ficarem presos em um hospício. Enquanto não fizerem mal a ninguém, continuarei os ajudando. Ah, tem notícias da Victoria? 

— Tenho sim, liguei semana passada no sanatório onde ela está internada nesses  anos e ao que parece, continua na mesma. Até tem alguns períodos de lucidez, mas logo volta com aquelas teorias malucas. 

— Triste. As vezes tenho até pena dela, sabia? Uma garota tão bonita... Podia ter vencido na vida, se não tivesse tentado fazer mal a ninguém. As vezes, acho que depois de tudo que aconteceu, Victoria desistiu mesmo de viver na lucidez. 

~*~

 

 

Sanatório da Califórnia. 

 

 

 

Uma mulher de cabelos ruivos, encaracolados e bagunçados, andava sozinha de um lado para o outro em um quarto branco. Era Victoria que há anos, estava internada, amargando seus dias naquele quarto gélido e triste. 

Os dias eram todos iguais. Remédios, injeções, refeições, banhos, um breve passeio pelo jardim. Para alguém que ambicionava chegar ao topo do mundo, era o pior dos castigos. 

— Ah, James, meu gatinho... - Suspirou ficando de joelhos no chão - Tudo seria tão diferente se você estivesse aqui. Estaríamos agora ricos, viajando pelo mundo, sendo felizes. Mas aquele monstro te tirou de mim. O fantasma da Isabella te matou, nos separou. Por mais que meu médico diga que ela está viva, não acredito. Eu sei o que vi. Aquela mulher é uma farsa, uma grande farsa. Um fantasma que tomou o corpo de outra pessoa, e está se passando por humana. Um dia, irei provar isso para todo mundo e desmascara-la de uma vez por todas. - Prometeu chorando e sorrindo ao mesmo tempo, completamente desequilibrada. 

~*~

[...]

Vale do Silício. 

 

 

 

— Querida, cheguei. - Edward avisou abrindo a porta de casa - Hoje o dia foi bem puxado lá na clínica. Operei um paciente que tinha tido um problema na quinta vértebra da coluna e por sorte, deu tudo certo e ele poderá voltar a andar. - Colocou sua maleta no sofá e foi até Isabella, para lhe dar um beijo de boa noite - E você? Como está?

— Estou bem, amor. - Bella disse acariciando os cabelos acobreados do marido. 

— Minha mãe e meu pai ligaram lá na clínica hoje a tarde. Estão curtindo muito a viagem de lua de mel que você deu para eles na França, para comemorar os quarenta anos de casados.Agora que estão aposentados, só querem curtir a dois. Já a Rose, está em Nova Orleans com Emmett, seu  marido, cuidando de um caso muito importante. 

— Que bom, amor. - A morena sorriu - Renesmee está com os amiguinhos, brincando pelo condomínio e pedindo aos vizinhos doces para o dia das bruxas. 

— Eu sei, encontrei ela pelo caminho. Estava muito feliz. Assim como eu sou todos os dias, sempre que volto pra casa e encontro você - A beijou mais uma vez. 

— Eu também sou muito feliz com você, Ed. Estava até comentando isso com Alice mais cedo - Envolveu as mãos ao redor do pescoço do esposo - O quanto minha vida melhorou desde que conheci você. Aliás, sabe o que acho? Que você é um anjo que está aqui na terra para me proteger. Só pode. 

— Não, não. Meus pensamentos não são nem um pouco puritanos como os deles, aliás... - A pegou nos braços - Agora mesmo estou com uma vontade de te levar para o quarto pra namorar um pouquinho e matar a saudade da minha linda mulher. 

— Não passa vontade não, amor. Pode ficar a vontade! - Bella brincou beijando o amado com desejo - Eu te amo, Edward. 

— Eu também te amo, Bella. - A beijou novamente, intensificando o beijo e levando-a para o quarto, onde fizeram amor. 

Mesmo depois de anos casados, ambos ainda mantinham acesa a paixão que foi construída aos poucos, em meio a vinganças e tragédias. 

Depois de tudo que passaram, agora Isabella e Edward eram felizes. 

Aos poucos, Bella descobriu que não precisava de muito para ser feliz. Que a felicidade vem das pequenas coisas, de pequenos momentos e grandes sentimentos. Que viver era uma grande dádiva, principalmente se tivesse pessoas queridas ao seu lado como Edward, Renesmee e seus amigos. 

E tudo que ela mais queria, era continuar vivendo toda aquela felicidade para todo sempre. 

 

 

 

 

FIM...!!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do final?

Se sim, comentem pela última vez :3

E se você é um leitor fantasma, que gostou do final da história, aproveite agora para deixar um comentário para eu saber ♡