Kill Me - Two Shot escrita por CherryPark


Capítulo 1
Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Tá, tá, podem ir ler, não vou encher o saco de

Me desculpe todo e qualquer erro



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A garota corria, pelo corredor extenso com paredes pinceladas em vários tons de roxo. Ela queria fugir dali ir para longe, e talvez, se fosse forte o suficiente, poderia tirar seus novos amigos do subsolo. 

Ela entendia do risco que poderia correr, que os monstros as vezes poderiam a atacar, mas não iria se esconder. Iria receber cada golpe, e mesmo ferida, sorriria e abriria seus braços. Ela teria piedade.  

Assim como ela atravessou as ruínas sem medo, ela atravasssou a floresta de gelo e a cidade de Snowdin, lá conhecendo novos monstros, dentre eles os irmãos esqueletos.   

Depois de confrontar o Grandioso Papyrus, e um encotro de amigos seguiu para outro lugar chamado "Waterfall", onde confrontou a líder da guarda real e ainda fez uma amizade com ela. Elas cozinharam juntas! 

E então, finalmente chegou a hotland, onde teve que passar por enigmas e confrontar a estrela do subsolo, o Mettaton! E claro, a grande cientista real não poderia ficar de fora disso. 

Depois de passar pelo extenso labirinto do core, finalmente chegou ao castelo real, onde iria confrontar seu último inimigo: o próprio rei. O rei não era alguém ruim, apenas queria poder libertar seu povo do o inferno que a raça humana havia feito. Não era culpa dele os conflitos. 

Mas, supreendemente, aquele não seria seu último desafio. Teria que enfrentar o príncipe Asriel, qual apenas queria salvar seu povo, salvar seu melhor amigo, o primeiro humano a cair. Chara. 

Era só uma criança, inocente que pensou que poderia agarrar o mundo e fazer todos serem felizes, assim pagando com sua própria vida. 

E arrependido, libertou a todos, finalmente pode libertar seu povo. Agora Chara estaria orgulhoso dele agora. 

"Eu não vou poder ficar nessa forna por muito tempo, mas me prometa uma coisa Frisk, cuide da mamãe e do papai por mim... E por Chara" e esse foi o último pedido de Asriel antes de Frisk perder a consciência. 

 

... 

 

Agora os monstros estavam vivendo felizes na superfície, em paz. Ainda tinha alguns conflitos em relação a saída deles e as outras almas humanas, mas ainda estavam em paz com a outra raça.   

A criança humana, que não era mais uma menininha, virou a embaixadora dos monstrou e lutou para que todos pudessem viver felizes. 

 

"Por favor, sorria, vocês agora estamos livres"

 

Toriel tinha, finalmente, aberto sua própria escola, para crianças monstras e humanas. Asgore trabalhava como um simples jardineiro, mas tinha amor em sua profissão. Ele sempre amou as plantas. 

Alphys ainda era uma cientista, agora tentando achar a solução para algumas doenças. Undyne, agora com o fim da guarda real, se tornou uma policial admirável.  

Papyrus tentava dar seu melhor na cozinha, aprimorando cada vez suas habilidades de mestre cuca. O que Sans fazia continuava sendo um mistério, mas ninguém o questionava, apesar de tudo, sabia que o monstro era alguém honesto. 

 

"Sorria, eu estou com você"

 

    Frisk tinha completando seus 18 anos e nesse dia, Sans havia decidido fazer uma surpresa para a garota amada. 

Ela estava em sua casa, lendo um livro de romance do qual dinha ganhado de uma amiga, e seu nome era "o destino que mora no coração". 

    Sua atenção do livro foi retirada quando escutou a campainha tocar. 

    Colocou o marca páginas na onde estava lendo e fechou o livro, colocando o mesmo em cima de uma mesa de centro. Se levantou da enorme poltrona e andou a passos lentos até a porta, e quando ia começar a destrancar a porta, escutou umas batidas, e uma voz familiar fazendo-se presente. 

    "Toc toc" a voz disse. "Quem é?" Frisk indagou a voz, sorrindo abobadamente. "Quena". "Quena quem?". "Quena 'morar' comigo?". 

    Neste instante, a garota destrancou a porta imediatamente e abraçou o esqueleto que estava do lado de fora, com lágrimas de alegria já surgindo em seus olhos dourados. 

    "Sim, sim! Eu aceito!"

 

... 

 

    Eles saíram para um encontro na vila das flores ecoantes que tanto amavam ficar. Elas repetiam conversas que as pessoas tinham perto delas, nada tão pessoal, mas nada banal. 

    Tinham também mensagens lindas gravadas em algumas delas, o que dava um clima mais leve e aconchegante ao local. Quando chegaram perto de um pequeno riacho. Sentaram-se na beira na "ponte" e o mais velho abraçou a garota, depositando um beijo no topo da cabeça dela. 

    Frisk sorriu com a ação de Sans o retribuindo com um abraço forte e carinhoso, como se pudesse perde-lô a qualquer instante. 

 

"Sorria, eu estou morando no seu coração"

 

... 

 

    Passaram-se alguns anos, Frisk e Sans haviam acavado de se casar. Estavam sentados no pequeno sofá que havia na sala, jogando conversa fora, parecendo mais dois adolescentes. 

    Frisk o olhou profundamente, no fundo de suas orbitas e deu-lhe um beijo apaixonado. Passou seus braços em volta do pescoço ósseo de Sans, enquanto o mesmo passou suas mãos esqueléticas em volta de sua cintura. Ele a deitou gentilmente, sem quebrar o beijo. E, mais tarde, fizeram sua consumação. 

    Cinco anos após se casarem, o casal receberam a maravilhosa notícia de que aguardavam seu primeiro filho. E quando a criança nasceu, era uma linda garotinha com fios albinos e olhos dourados, iguais ao da mãe. Seu nome era Julie. 

    Quando ela fez 9 anos Frisk engravidou de novo, porém agora de um menino. O garotinho teve seu nome dado de Noah. Ele tinha fios castanhos e uma pele clarinha. Tinha bochechas vermelhas e olhos azuis celestes e era tão gentil quanto a mãe. 

 

"Olhe, eles são os frutos do nosso amor"

 

    Por mais que as coisas pareciam estarem perfeitas, a relação deles estavam instáveis. Julie estava naquela faze de adolescente que quer fazer tudo o que pensa, já não tinha mais respeito pela mãe, e o pai nunca viu isso, já que Julie se comportava diferente na presença dele, mas Frisk nunca a confrontou sobre isso. Sabia que era só mais uma fase. Noah era um menino gentil e amável, sempre ajudava os pais com as tarefas em casa, mas nunca viu o lado ruim de sua estadia. 

    E por fim, o seu amado marido não passava muito tempo em casa. Ele trabalhava muito, mas fazia o máximo para poder curtir sua família. 

    "Sua idiota! Você só faz essas merdas comigo!" Julie gritou com a mãe ao pé da escada, após receber um não sobre ir dormir na casa de uma amiga nesta noite. 

    "Julie minha querida, me desculpe. Ela mora longe e eu estou mal, e seu pai não poderá te levar. Na próxima eu tento te levar, ok?" ela falou com a sua voz fraca. 

    "VOCÊ SEMPRE FALA ISSO SUA ESTÚPIDA!" Disse expressando toda a raiva que tinha pela sua mãe "POR ISSO EU PREFIRO O PAPAI, ELE NUNCA FARIA ALGO ASSIM! SOME DA MINHA VIDA, SUA ESTÚPIDA!" Julie saiu batendo os pés para o seu quarto. 

    Frisk abaixou a cabeça e deixou algumas lágrimas escorrerem, mas logo as secou e subiu para seu quarto. 

    Quando seu marido chegou em casa já era mais de meia-noite. Sans rapidamente tomou uma ducha e vestiu uma roupa casual, indo para o seu quarto. Ao entrar viu que sua esposa estava sentada na cama lendo o mesmo livro de romance que lia no dia que seu amado a pediu em namoro. 

    "Querida? O que faz acordada até tão tarde?" Sans perguntou, deitando ao lado dela a abraçando pela cintura. 

    "Não consegui dormir, então decidi ler até você chegar, amor." ela respondeu simples, com sorriso fofo no rosto.

    "Oh, entendo, agora vamos dormir, teremos mais um longo dia pela frente." Sans disse, dando um beijo nos lábios da esposa e apagando a luz "Eu te amo, Frisk"

    "Também te amo muito, não se esqueça"

 

... 

 

    No dia seguinte, Frisk havia pedido para Sans ir buscar as crianças na escola. Enquanto eles voltavam, pararam em uma lanchonete que Noah tanto insistiu para ir. 

    Pediram alguns lanches e estavam comendo tranquilamente. 

     "Papai, a mamãe vai amar o lanche! Ela sempre quis vir mas ela nunca estava boa."

    No momento que Noah disse aquilo, Sans sentiu um aperto em seu coração, mas ignorou para não preocupar as crianças. 

    Quando terminaram, foram finalmente para casa, conversando aleatoriamente sem nada concreto a ser dito. 

    Sans chegou em casa e abriu a porta, chamando pela esposa, porém, ele não respondeu. "Ela deve estar dormindo, coitada. Ela não estava muito bem esses dias" pensou Sans. 

    "Papai, papai! Vou levar o lanche para a mamãe no quarto, e se ela estiver dormindo eu deixo no criado mudo!" Noah exclamou alegremente e foi correndo ao quarto dos pais. 

    E quando entrou, viu a cena que mais traumatizaria uma criança. Pequenas lágrimas brotaram em seus olhos e ele deixou o lanche cair, em seguida desabando totalmente nas lágrimas.

    "Noah...?" Sans o chamou, preocupado com o choro repentino do garoto. "Julie, vamos ver o que seu irmão tem"

    Após chamar sua filha mais velha, subiram as escadas e foram para o quarto, onde vinha o choro do menino. 

    Sans entrou no quarto e sentiu seu coração bater dolorosamente. 

    Frisk estava pendurada em uma corda em volta ao pescoço. Sangue escorria pelos braços dela, pingando no carpete. Ela havia cometido suicídio. 

    "É por isso que ela estava tão mal....  " percebeu que havia um bilhete ao lado do corpo e o pegou.

 

"Agora vocês estão livres do fardo, com amor, Frisk"


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Notas finais do capítulo

eu não sei usar esse site direito, socorro kkkk

links dos meus perfis em outros sites:
https://www.spiritfanfiction.com/perfil/cherry_park_br
https://www.wattpad.com/user/Park_Cherry_BR



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