why do we have to go and make things so complicate escrita por WellDoneBeca


Capítulo 4
You’re looking for answers, but answers aren’t looking for you




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— Rey? — Ben chamou ao seu lado. — Rey.

Ela pulou de surpresa, olhando para o homem à sua frente com surpresa.

— Sim? — Ela perguntou, tentando se acalmar.

Fazia duas semanas desde que ela descobrira que estava grávida e estava mantendo o segredo de qualquer pessoa em sua vida e, de acordo com seus cálculos, ela provavelmente estava grávida de 12 semanas. Provavelmente porque, como ela fazia com tudo em sua vida mesmo sendo uma profissional da área da saúde, ela estava ignorando o problema.

Ela e os amigos estavam no apartamento que ela dividia com Ben. Kaydel, Rose, Hux, Poe, Finn e até o gato dos dois, BB e, aparentemente, Rey havia se perdido em seus pensamentos mais uma vez durante a conversa.

— Você está bem? — Finn questionou. — Estamos meio preocupados com você.

Ela olhou em volta, encontrando todas os amigos a olhando para ela com olhares preocupados. Tudo bem, ela não podia contar a verdade, não agora. Ela precisava de tempo e um ambiente de baixa pressão, onde não sentia que estava sendo pressionada.

— Eu estou bem. — Ela assegurou.

— Você claramente não está. — Poe a corrigiu. — Rey, todo mundo sabe que você está agindo de forma estranha há… meses, eu acho?

O grupo inteiro assentiu com a cabeça.

— Você anda muito diferente. — Ele insistiu.

— Aconteceu alguma coisa? — Kaydel questionou quase num sussurro. — Uma das enfermeiras mencionou que ela pegou você chorando no banheiro no início da semana.

Dizer que a gravidez estava deixando Rey excessivamente emocional era dizer muito pouco. No último mês, ela havia se visto chorando pelas menores coisas, incluindo — mas não se limitando — à sua situação, vídeos de cães, uma ligação rápida com sua avó e um sanduíche. No banheiro do hospital, ela estava chorando devido a sua gravidez. Ela ainda estava tentando descobrir muitas coisas e fazendo o melhor que podia com os recursos que possuía.

— Eu... Uh. — Rey hesitou, tentando pensar em algo. — Eu estava tendo um dia horrível, então me escondi no banheiro para chorar. Isso acontece com todo mundo.

Ben virou-se para ela, silencioso, mas obviamente preocupado, e ela respirou fundo. Não era mentira. Ultimamente, a maioria de seus dias poderia ser chamado de dias ruins, honestamente.

— Olha, está tudo bem. — Ela insistiu. — Eu estou bem.

O bebê dela… Ok, aquilo era tão estranho de se dizer. O bebê estava do tamanho de uma ameixa agora. Seu enjoo matinal ainda era irritante, mas não estava tão ruim quanto no começo e ela ainda não parecia grávida, então era fácil esconder as coisas.

— Você sabe que estamos aqui para qualquer coisa, certo? — Rose afirmou. — Se você precisar de alguma coisa, qualquer ajuda com o que pode estar acontecendo. Nós somos seus amigos.

Rey sentiu lágrimas vindo dos olhos e tentou afastá-las rapidamente.

— Vocês não são apenas meus amigos. — Ela a corrigiu. — Vocês são a minha família. Eu sei que posso contar com vocês, não precisa se preocupar.

Todos eles sorriram amplamente e ela tentou engolir o nó em sua garganta, embora não tivesse sucesso.

— Eu vou pegar bebidas na cozinha. — Ela se levantou rapidamente. — Alguém precisa de alguma coisa?

— Se você tiver mais vinho, eu quero, por favor. — Hux pediu.

Ela apenas acenou com a cabeça rapidamente e caminhou até a geladeira, respirando fundo e soltando um longo suspiro, pegando um copo de água para si mesmo antes de tirar a garrafa de vinho de dentro da geladeira, pulando de surpresa quando Rose e Kaydel praticamente brotaram atrás de dela. 

— Puta merda. — Ela exclamou, pondo uma mão no peito. — Não me assustem desse jeito. 

— Por quê? — Rose questionou. — Você tem algo a esconder? É por isso que você está tão estranha?

Os olhos dela se arregalaram.

— Eu não estou escondendo nada. — Ela se defendeu. — Por que você acha que estou escondendo alguma coisa?

As duas cruzaram os braços.

— Bem, eu não sei. — A enfermeira olhou em volta. — Talvez você seja a Daisy Ridley!

Rey engoliu em seco e fechou a boca, tentando fingir que não entendia do que elas estavam falando.

— Isso é um absurdo. — Ela revirou os olhos com força. — De onde você tirou essa ideia? Eu não sou… Eu nem sei de quem você está falando.

— Por que você não está bebendo, então? — Rose levantou uma sobrancelha.

Rey piscou algumas vezes.

— Estou tomando antibióticos porque tenho uma infecção urinária. — Ela decidiu. — E você não pode beber enquanto toma antibióticos.

Ben entrou na sala e as três mulheres se viraram para ele, fazendo-o parar.

— O quê? — ele franziu a testa.

— Nada. — Rey decidiu, pegando um copo e puxando a garrafa para mais perto de si mesma. — Eu estava voltando para a sala de estar.

Ela se virou para olhar as garotas e respirou fundo.

— Vocês duas são loucas. Eu tô fora.


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