Reward - Harry Potter escrita por Ladyggip


Capítulo 4
IV - Realidadee




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/796253/chapter/4

2 - 04 - 2003, Whitehall, Ministério da magia da Grã-Bretanha

 

Hermione entrou na sala aonde o Harry estava, deu uma poção do kit medi bruxo, chamada, levanta-leão. Era boa para pessoas que desmaiam, e ainda agiam como uma vitamina. Seu corpo estava agitado, desde que a cunhada ligou no meio da madrugada, falando que o Harry havia sumido, e a carta misteriosa que estava no quarto dela. Aquilo tudo para ela é impossível. Mas não tinha outra explicação, ou eles eram metamoformago ou eram eles mesmos. Poção polissuco não funcionaria, pois precisariam de parte das pessoas, e muitos deles já tinham falecido há décadas, é não restaria nada de seus corpos.

Percebeu que as famílias já havia chego, Kingsley pediu para que cada interrogatório fosse gravado e separado por família. Ela pensava muito em como estaria os Weasley, afinal eram sua família também. Caminhou até a sala aonde estava o suposto Fred, preferiu separar ele dos Gideon e do Fabian, por serem de épocas muito distintas. Chegou na sala de interrogatório,  que do outro lado estavam seus sogros, que não podiam conter a emoção, estavam lá também, Ginny, que estava pálida que nem papel e respirava com dificuldade, parecia que iria vomitar, Rony, Percy, e Gui, estavam aparentemente bem, na medida do possível, George estava com os olhos bem abertos, olhando através do vidro falso, para o irmão. 

—Ron, sei que você é auror, mas vai ficar fora disso, quem vai interrogar vai ser eu e o auror Mike.

—Entendo amor, aqui está a lista das perguntas. -concordou Rony e entregou a lista para a esposa, sua mão estava tremendo. Hermione pegou a lista e adentrou a sala, Fred estava sentado de um lado da mesa, e o auror em sua frente. 

—Sra. Granger-Weasley -falou o auror, cumprimentando-a.

—Oh! Weasley? imagino que seja o Ronyquinho, finalmente ele conseguiu parar de ser um bocó. -brincou o Fred sorrindo.

—É o que parece não é mesmo? -zombou Mione. - Bom, vamos as perguntas. Primeiro as simples. Qual é seu nome? nome de seus pais? dia que nasceu? e quando morreu?

—Fred Weasley, filho de Molly e Arthur Weasley, nasci no dia da mentira de 1978, junto do meu irmão George. Morri na ultima batalha, em Hogwarts.

—Uma vez seu pai foi atacado, e um amigo da família descobriu o ataque e aonde ele se encontrava, quem foi o garoto? e como ele descobriu?

— Foi o Harry Potter, ele soube por causa da cicatriz dele, feita por Voldemort que os conectava.

—Certo, teve um dia que você se disfarçou de Harry Potter, junto de varias pessoas, quem foi seu acompanhante? -Perguntou a mulher

—Meu pai. 

—Neste mesmo dia, seu irmão perdeu uma orelha, e ele faz uma piada, qual é?

—Ele faz uma piada péssima sobre estar muco, e depois fala que pelo menos mamãe não irá confundir mais a gente.

—Exatamente! -Falou Hermione desacreditada. -Agora a ultima, você e o George, quase fizeram um de seus irmãos fazerem um voto perpetuo com vocês, quem foi? E quem os interrompeu?

—Bom, querida cunhadinha, foi com o Ron e quem nos interrompeu foi o papai, ainda estou chateado com isso ok?

Hermione anotou em sua prancheta, e se virou para o espelho, fez sim com a cabeça. E a porta se abriu, a família entrou, Molly correu e abraçou seu filho e o guarda trouxe Gideon e Fabian, pois já haviam sido interrogados e estavam livres. Durante alguns momentos, a mulher observou todos, mas não falavam coisa com coisa. Apenas choravam e sorriam. Hermione chegou perto de Gina que ainda estava pálida e falou:

—Você está bem mesmo, gi?

—Estou.

—Vou interrogar os pais do Harry, Sirius, Remus, Tonks e Regulus. Monstro, Minerva e Andrômeda já devem ter chego, pedi para que esperasse para que eu ou o Harry estivesse presente também. Se não for incomodar Ginny, vai até lá também, acho que o Harry vai precisar de você. 

—Claro, para ele vai ser mais complicado mesmo. Eu já estou indo cunha.

—Avise Ron por mim? -Disse Hermione, vendo que o marido estava longe, abraçando o Fred. A cunhada confirmou e a morena saiu da sala.

 

HARRY POTTER 

Acordei em uma sala, olhei em volta, estava na sala da Hermione, não via ninguém. Me levantei e minha cabeça doía. Vi a sombra de alguém do lado de fora da porta, encostado na porta da sala, provavelmente Hermione colocou alguém para me vigiar. Lembrou de seus pais, será que tudo isso não passou de um sonho? Saio de sala, e vejo um auror iniciante, Mark.

— Aonde eles estão?? -Pergunto agitado 

— Depende quem o senhor pergunta. A sra. Potter, estava na sala de interrogatório 3 com a família Weasley, interrogando o suposto Fred. Seus supostos familiares, foram levados para a sala 8.

— Obrigada Mark. -Disse e saiu correndo em direção a sala. Ao chegar no corredor, viu sua esposa parada em frente da porta com o rosto vermelho e de cabeça baixa. Ele se aproximou e tocou em seu braço. Ela o-olhou e pulou em seus braços e o beijou, o beijou com tanta força por ele estar bem, pela preocupação. Eles separaram as bocas, mas continuaram proximos, até a ruiva dar alguns pequenos tapas em seu braço.

 - Harry por favor quando for dar uma de doido e salvar as pessoas dos mortos, me avise! - Sentenciou a Potter

— Pode deixar meu amor, e o Fred? tudo isso é real mesmo? - perguntou.

— É sim amor, não estou acreditando. -Disse a ruiva com o maior sorriso já visto. -Falando nisso, eles estão lá com Monstro, Andrômeda e Minerva, fizeram o teste, e são eles mesmos Harry! 

Harry ficou sem fala, tentou falar algo mas não conseguiu, Gina sabia que ele queria ver a família dele logo, e apenas confirmou com a cabeça, ele não precisou dizer mas ela sabia. Ele esperou por aquele momento bem mais que ela, claro que estava feliz com a volta de seus tios e do irmão, mas para ele tudo aquilo era ainda maior. Ele deu um beijo e virou-se para entrar na sala. Viu que a porta do vidro falso estava aberta. Andrômeda estava abraçada com sua filha, e as duas choravam muito, Hermione conversava com o Remus, Monstro chorava abraçado ao Regulus, e Minerva sorria, falando sobre algo com seu pai, ele deu mais alguns passos, antes que Harry fosse fortemente abraçado por Tonks.

— HARRY, HARRY MUITO OBRIGADA. - Trovejou a moça, que se afastou e colocou uma mão em seu rosto, seus olhos estavam cheios d'agua - Mamãe me disse que cuidou do Teddy muito bem, que o via pelo menos 4x por semana! 

— Não podia ter escolhido padrinho melhor! - Lupin falou se aproximando da esposa. - Não sabemos como te agradecer!

— Mas é claro, eu sendo seu padrinho, não teria melhor exemplo? -respondeu Sirius com seu belo sorriso arrogante no rosto.

— Você não muda, uhn? -falou Harry e se virou para o casal -E vocês não se preocupem, não precisam agradecer, amo Teddy como se fosse meu filho. E a G... -Harry não conseguiu concluir porquê Kingsley entrou na sala depressa.

— EI! - exclamou o ministro. - Desculpe atrapalhar mais precisamos do Potter, achamos que é melhor darmos alguns avisos e explicar algumas coisas antes de deixarem eles irem a casa, bem e como foi você que salvou eles e também derrotou Voldemort, seja melhor você falar tudo.

— Ok então, vocês me sigam. - Disse o homem apontando para os que retornaram.

 Todos o seguiram para fora da sala de interrogatório, até o auditório que estava cheio, de longe Harry pode reconhecer todos os Weasley, Amos Diggory ao lado do filho, Dennis e Colin Creevey estavam encostados em um canto, tinha pelo menos umas 50 pessoas naquele auditório. Harry foi a frente e sua família se acomodou.

— Olá, bom antes de explicar o que tenho - Começou Harry, sua voz tremia um pouco mas era firme. - Tenho que pedir que não sumam totalmente de vista, isso nunca aconteceu antes, queremos ter certeza que todos fiquem bem. E um segundo ponto é, Hermione e eu nós oferecemos para ajudar vocês em qualquer coisa, como rearranjar um emprego e coisa parecida. Alguma duvida até aqui?

 - Eu tenho uma. - Falou uma voz, que reconheceu ser a irmã de Marlene. -  Aonde ficaremos até que possamos ter uma casa de novo? sabe, não temos mais parente aqui.

— Quem precisar de uma casa, vou pedir para que o-levem para uma casa minha, tem bastantes quartos. Podem ficar até quando quiserem, eu e o ministério cuidaremos para que logo possam ter uma. Certo, mas alguma duvida nisso? - Harry falou e ninguém mais se pronunciou. - Ok, não vou demorar aqui, pois sei que alguns preferem escutar dos seus familiares. Mas vou contar sobre a queda e o retorno e por ultimo a morte de Tom Riddle.....

Harry inicio, contou-lhes tudo, a ultima queda na noite em que seus pais foram mortos, a suposta paz que tiveram por 10 anos. O retorno de Voldemort em 1995, no torneio tribuxo, os anos que se antecederam a guerra. A guerra e depois passou a palavra há Hermione e Kingsley que explicou que algumas regras haviam mudado no mundo bruxo, como as dos Elfo's domésticos, que não haviam mais dementadores em Askaban, e quem cuidava agora era os aurores, contou-lhes que não havia  mais leis que favoreciam os puros-sangues e que diminuam os outros serem mágicos, e que o preconceito era crime. As pessoas ficavam muitos surpresos com tudo aquilo. Após 3 horas de reunião, as pessoas se retiraram, ficando somente 7 pessoas que iriam ir para casa do Harry na praia, os Weasley, e a família do Harry.

Todos estavam conversando, Harry achava que o primeiro choque já havia passado. Harry pediu que Neville e alguns aurores que levasse as sete pessoas até sua casa em Manied Kils, um pequeno povoado bruxo onde Harry costumava passar o fim de semana. O homem se aproximou de Ginny e falou:

— Vá a toca com sua família, não se preocupe comigo.

— Não posso deixar você, Harry. Para você é mais complicado ainda!

— Eu estou bem, certeza que passaremos o dia conversando, colocando o assunto em dia. Já marquei com a senhora Weasley de jantarmos juntos lá. Vocês todos precisam de um tempo só com a família, principalmente ela. E por favor, coma o máximo que conseguir, sei que está na fase em que nada fica parado no estomago, mas você precisa se cuidar.

Ginny assentiu, e Harry deu um beijo casto em sua testa e saiu, após alguns minutos os Weasley também partiram. Sobrando apenas Tonks, Remus, Sirius, seus pais, Regulus, monstro e Andrômeda.

— Vou ir na frente, busco Teddy e encontro vocês aonde? -perguntou a Sra.Tonks a Harry.

— Acho melhor ir para minha casa mesmo, o Largo não é uma boa opção agora. - Falou o moreno, se despedindo da senhora. Tonks insistiu em ir junto, mas a mãe disse que ela precisava de um banho dar um banho no neto antes. E se retirou, e Harry falou:

— Bom, vamos? 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reward - Harry Potter" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.