Harry já estava no ministério, não era difícil ele entrar lá, mesmo sendo em plena cinco da manhã, ele sendo um dos aurores mais famosos e conhecidos, tinha passa livre para entrar, a hora que pretendesse. Ele chegou na câmara da morte, aonde o véu estava, pode ouvir as vozes o-chamando, ele adentrou a sala e seu peito apertou, lembrando da ultima vez em que esteve ali, aonde perdeu seu padrinho Siriús. E se fosse mentira? E se fosse uma armadilha para capturar ele? como ficaria seu filho e Ginny?

Ele afastou esses pensamentos por um segundo, e teve que ter coragem, pois se tudo aquilo fosse verdade, iria ajudar muita gente. Ele tomou coragem, colocou o cordão em seu pescoço e atravessou o véu. Sentiu seu corpo flutuar e seus olhos se fecharem. Passado alguns minutos, percebeu que estava deitado em um chão frio, mas tinha alguma mão o-acariciando. Quando finalmente conseguiu abrir os olhos, viu uma mulher ruiva, com aparentemente 38 anos de idade, sua mão estava fria, e ela o-observava com um leve sorriso no rosto e seus olhos lacrimejados de lagrimas. Era sua mãe, Lilian. Involuntariamente Harry sorriu, levantou sua cabeça e viu que a sala estava cheia, reconheceu diversos nomes que estavam na lista, seu coração acelerou, viu seu padrinho, Fred, Cedrico, seu pai, Tonks, Remus, Colin Creevey e todos os outros, olhando para ele com rostos felizes. Sua mãe ajudou-lhe a ficar de pé.  A sensação no seu corpo, era incrível, mas inescapável.

—Meu filho... - Admirou sua mãe, colocando uma de suas mãos em seu rosto. - Você cresceu tanto, esta tão bonito!

—Realmente ein, ainda bem que deixou a barba crescer, assim fica diferente do pontas. - Comentou Sirius sorrindo, e abraçou teu afilhado. Harry abraçou cada pessoa daquela sala que conhecia, e os que não conhecia, apenas acenou, ninguém o-deixava falar nada. Seu pai então disse:

—Não fale nada aqui, precisamos partir logo, assim que atravessarmos estaremos seguros mas não lembraremos nada da vida após a morte.

—Espere - falou Snape se aproximando, seu rosto não estava com a expressão severa de sempre, estava amena e calma - Eu sei tudo que você fez, para dizer a verdade sobre mim a todos. Eu fico muito feliz de verdade. Obrigado, mas não posso voltar, minha morte foi justa e tive o que mereci.- Harry iria abrir a boca, mas Snape fez um sinal para ele ficar quieto, e ele continuou. -Eu fiz o que tinha que ser feito, tomei decisões horríveis mas pelo menos pude contribuir para o fim da guerra. E além que não há mais nada para mim lá fora.

Harry o abraçou, era estranho, mas entedia o ex-professor. E ouviu uma voz rouca e e tremida o-chamando, era Dumbledore.

— Oh, é impressionante como cresceu...Harry, eu sei que te manipulei, mas espero que me perdoe. - pediu o senhor.

—É claro que te perdoou, você fez oque acreditava ser o melhor, e além disso, alguém precisa tomar as decisões mais difíceis. - retrucou Harry. - O senhor irá voltar

—Não meu jovem, vivi tempo de mais. Minerva faz um ótimo trabalho como diretora, certamente melhor que o meu. -Completou Alvo, Harry apenas assentiu e apertou o braço do antigo diretor. E sentiu uma mão bater em suas costas era Olho-tonto, ele tinha um sorriso travesso nos lábios.

—Ah Potter, não faça essa cara, alguns de nós não tem nada mais lá, estamos bem aqui. Alias, porque eu voltaria? pelo que eu sei, os aurores tem você, para que precisaria de mim? e provavelmente essa atrapalhada ai -apontou para Tonks, que estava sorrindo, olhando para eles ao lado de Lupin. -Vai fazer muita bagunça, é doidinha mas é muito talentosa,

—Obrigada veio chato, mas acho que Harry e Ron estão indo muito bem, sabe eles tiveram um ótimo exemplo. - falou Tonks rindo.

—Bom acho melhor irmos logo, não pode ficar ''morto'' tanto tempo, Harry. - propôs Remus. -Pelo que sabemos apenas 28 pessoas de nós querem voltar, o resto prefere que não ir. 

—Ok então - falou Harry e começou a se despedir dos que iriam ficariam, entre eles os McKinnon, que apenas Marlene e sua irmã mais nova, Marcia, iriam voltar. Os Bones não iriam voltar,  nem Batilda, Franco Marin, o pai de Dino Thomas, Broderick Broody e outros.

Regulus Black, um jovem de cabelos escuros como de Sirius, porém curtos, decidiria voltar apenas por conta de Monstro. Gideão, Fabiano, e Fred estavam ansiosos para ver sua família novamente. Cedrico estava calado mas parecia feliz. Assim que todos se despediram-se, estavam prontos para atravessar.

—Vamos galera????? -Perguntou Tonks animada.

E todos atravessaram, Harry sentiu seu corpo ficar fraco e algo dentro dele queimar. Os mortos sentiam uma dor grande, um vento enorme surgiu em seu peitos, eles estavam respirando novamente, estavam vivos.

Eles caíram no chão ao lado do grande véu, todos pareciam bem, os familiares se abraçaram, até perceber que havia um homem deitado no chão, desacordado, era Harry Potter.

Lilian, James, Sirius, Remus, Tonks e Fred correram até onde ele estava. Dorcas que era uma medibruxa, chegou perto e verificou o pulso do rapaz.

—Está vivo, mas está fraco. - Disse a mulher morena.

—Obrigada Doe. -agradeceu Lilian, enquanto colocava a cabeça do filho, em seu colo. 

—E agora, como sairemos daqui? Não temos varinhas e não podemos sair assim no meio do ministério. - resmungou Fred.

—Não sei, talvez devemos esperar alguém aparecer, afinal Harry avisou eles. Ou esperamos ele acordar. - falou Remus.

—Não se preocupe, lírio, ele vai ficar bem, é forte que nem a mãe - Falou James se agachando ao lado da esposa, que estava preocupada.

—E-Eu sei disso meu be.. -Antes que Lily pudesse completar, escutaram barulhos vindo da porta e ela disse. - Tem alguém vindo, lembre-se não ataquem, nós que somos os intrusos.

Todos concordaram com a cabeça, e esperaram a porta se abrir. Então um grupo de pessoas passaram pela porta, todos com a varinha na mão. E ouviram uma voz firma, de mulher.

—Eu não acredito nisso! - Exclamou ela, vindo mais para a luz com o resto do grupo, e alguns dos "mortos", reconheceram Hermione, Kingsley, Rony, Gui, Neville já mais velhos desde a ultima vez que viram, junto a eles ainda tinham mais três pessoas, que não reconheceram, e Hermione disse. -Não pode ser verdade. 

—HARRY! -Saiu a voz de uma mulher logo atrás de todos, ela foi correr em direção do homem que ainda estava desacordado, mas foi parada por Ron.

—O que aconteceu com ele? -Perguntou Rony que ainda segurava a irmã.

—E-ele deve desmaiou depois que atravessamos o véu. Mas está vivo. - esclareceu Remus. - Vocês receberam a carta certo? a da moça?

—Recebemos, mas mesmo não podemos vocês saírem tão rápido, precisamos provar que são vocês mesmos. - Falou Kingsley, e conjurou algemas magicas para todos. 

—Entendemos, mas cuide do meu filho por favor. - acrescentou James, enquanto se levantava com Lily.

—Cuidaremos. - prometeu Hermione, enquanto saiam todos da sala. Levitaram o corpo de Harry para fora da sala, e se virou para os outros e falou. - Não conte nada para eles, até termos certeza, Rony, Gin e Gui, sei que é difícil tudo isso, mas preciso que vocês chamem todos os familiares dessas pessoas inclusive seus pais, faremos perguntas para saber se são eles mesmos, para os familiares do Harry, chame apenas o Monstro e a Minerva. Vou cuidar do Harry.

Todos confirmaram, e saíram.