Together By Chance 1 Temporada REBOOT escrita por M F Morningstar, Shiryu de dragão


Capítulo 2
The Dream


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Novo capítulo, espero que gostem.

Boa Leitura!!!



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P.O.V Magali Lima

Depois que a aula de Educação Física terminou, dando início ao intervalo, as meninas (Mô, Denise e Maria Fernanda) e eu fomos para a cantina. Não sei se fico feliz por ser hora do lanche, ou se depois desse tempo, por ser o primeiro dia de aula, estamos dispensados por hoje.

Dou uma mordida em um dos meus vários sanduiches de queijo quente, enquanto presto a atenção na conversa das minhas amigas.

— Aff, como eu queria estar em casa. Odeio ficar em meio a tanto barulho. – Se queixa Denise.

— Você diz isso, mas nunca perde uma festa né, Denise? – Zoa a Mônica com um sorriso.

— É bem diferente, migz! Além de que os garotos daqui são um bando de crianças. Olha ali! – A garota de marias-chiquinhas aponta em direção à frente do pátio, onde Cascão estava “plantando bananeira” com uma mão, e o resto dos meninos, apenas riam. – Viram?

— Ah, vai me dizer que você não se diverte com algumas brincadeiras deles? – Pergunta Maria Fernanda.

— Eu mesmo? Não, querida. Até porque, minha infância já passou a tempos.

— Ai ai Denise, só você mesmo. – Falo dando uma breve “pausa” do meu lanchinho.

P.O.V Xaveco Lorota Diniz

Estava conversando com o João, e, por incrível que pareça, eu já conhecia esse garoto de outro lugar. Que mundo pequeno!

— Ainda não creio que você é o Youko Kurama, do jogo Icatiam. – Falo ainda surpreso para o garoto a minha frente. – João, você é o sexto colocado do ranking mundial desse jogo. É tipo uma lenda!

— Também não exagera. Jogo a um bom tempo e sei algumas manhas.

— Me ajuda lá depois? Eu sou meio noob no jogo. – Confesso meio envergonhado, o garoto dá uma risadinha.

— Beleza! – João vira seu rosto. Provável que o mesmo estava olhando para alguém. – Ei, Xaveco! Me diz uma coisa..., como a Mônica é?

— Como assim? – Pergunto confuso.

— Sua personalidade, jeito de ser.

— Ah, ela é bem legal. Tem um jeito forte de ser, é durona quando precisa, mas, também é até que frágil e delicada em certas coisas. Sem contar que a força dela é tremenda.

— Hum, entendo...

Vejo que João continua a olhar a Mônica atentamente, mas a mesma, agora estava abraçando e dando um selinho no DC. Por mais que João pareceu ter ficado um pouco desconfortável, o mesmo voltou a falar comigo normalmente.

P.O.V Monique Lockwood

Estava Jessica e eu dentro da sala de aula, pois era o único local que parecia tranquilo, conversando sobre coisas que gostávamos de fazer diariamente. Realmente, temos algumas coisas em comum.

No meio de um dos nossos assuntos, um garoto de cabelos pretos e espetados, que eu ainda não conhecia, acaba vindo em nossa direção.

— E aí, garotas! conversando sobre o quê? – Pergunta o garoto, e eu acabo o cumprimentando com um “balançar” de cabeça.

— Nada demais, Cebola. – Jessica fala serenamente. – Só sobre alguns jogos.

— Ah, entendo. – Diz o Cebola, que logo continua: – Jessica, quer vir comigo comprar uma coisinha? Você também pode vir, er...

— Monique. – Falo secamente. – Valeu, mas não tô afim.

— Já volto, Monique. – Diz Jessica para mim, saindo logo em seguida.

Abaixo minha cabeça pensando nas coisas que poderiam vir. Rapidamente, meus pensamentos são interrompidos por um garoto idiota vindo em minha direção.

— Você de novo? O que quer, Castiel??

— Nada. Só quero mesmo é ficar longe de certas pessoas. – Fala ele, dando de ombros, olhando para Carmem, que conversava com uns meninos do terceiro ano, próxima a porta da sala. – Mas já que estou aqui..., queria saber por qual razão você me tratou daquele jeito.

— Eu já te disse, eu não gosto que fumem perto de mim. Apenas isso.

— Qual a razão? – O garoto cruza os braços. – Você é alguma ex-viciada? – Sua pergunta idiota me deixa irritada, mas respiro profundamente.

— Isso é simplesmente um problema meu. E saiba que se te pegarem fumando aqui, você está ferrado.

— Estou pouco me fodendo para isso. – Fala ele pausadamente se aproximando de mim. – A vida é minha e faço o que eu bem quiser.

— Depois morre e não sabe o motivo. – Rebato arqueando uma sobrancelha.

— E o que você tem a ver com isso? – O garoto de cabelos vermelhos me dá um sorriso maroto. – Está se preocupando comigo?

— Claro que não, garoto. Vê se me erra. – Me irrito, acabo vendo uma certa patricinha vindo em nossa direção. – Além do mais, você é quem tem que se preocupar no momento.

— Casty!!! – Fala Carmem, vindo saltitando.

— Acho que é bom eu ir, não curto ficar segurando vela. – Sorrio debochada. – Até mais ver, idiota.

— Irritadinha. – Ignoro seu comentário, pegando minha mochila, celular e colocando meus fones de ouvido.

Depois de iniciar a música, deixo a sala sob o olhar do Castiel, que aparentemente estava ignorando a patricinha. O sinal estava prestes a tocar, então comecei a me dirigir a saída.

P.O.V Jessica Fernandes

Na lanchonete próxima ao pátio da escola, estava conversando com o Cebola. Nos conhecendo um pouco. O bom, é que temos bastante assunto para conversar, e ele parece bem interessado na conversa, como eu.

— Poxa, você é bem legal, Jessica. – Diz ele. – Não sabia que era tão antenada assim.

— Eu faço o que posso, querido. – Zoo com ele mexendo em uma das mexas do meu cabelo. – O universo de animes e séries me fascina demais, estou sempre ligada e assistindo. Porém, admito que passo boa parte do meu tempo livre no Facebook também.

— Eu também. – Ele dá uma breve risada. – Até porque não faço nada o dia inteiro a não ser ficar na net.

Escutamos o sinal tocar, e logo, vários alunos, já com suas mochilas, começam a se dirigirem para fora da escola.

— É, parece que já é hora de ir. – Diz Cebola. – Tava tão legal ficar contigo, Jessica.

— Amanhã nos falamos mais. – Falo, dando em seguida um beijo na bochecha dele. – Obrigada por conversar comigo. Pensei que iria ficar sozinha esse ano.

— Que é isso? N-não foi nada. – Diz o garoto de cabelos espetados, alisando a mão onde eu havia beijado.

Dou uma risada tímida. Logo correndo para a sala de aula, onde estava minha mochila, depois disso saio da escola, em direção a minha casa. Um pensamento acaba surgindo em minha mente: “Cebola parece um cara bem legal, até”.

P.O.V Laura Styles

Maria Fernanda e eu conversávamos enquanto nos dirigíamos pelo mesmo caminho. Aos poucos, perdia a minha timidez, e assim, começo a fazer amizade com a garota ao meu lado.

— Bom saber que também mora por aqui. Assim, não precisamos ir pra casa sozinhas.

— É verdade. – Concordo com um sorriso tímido.

— Laura, até agora você não me disse de onde veio.

— Eu nasci em Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Morei até ano passado lá.

— Nossa, sério? E por qual motivo você veio pra cá?

— Vim morar com meus avós. Meus pais foram para o Canadá por trabalho, sabe? Aí, vim ficar aqui, pois eles não podiam me levar. – Digo cabisbaixa. – Sinto muita falta deles.

— Poxa, que chato. – Fala ela, e depois de alguns segundos, continua: – Ei! Até as onze horas, quer ficar comigo no shopping?

— Não, obrigada. Vou ali para a biblioteca, agora. Não gosto muito de lugares agitados.

— Ah, que pena. Bem, então nos vemos amanhã. Beijos, linda. – Diz ela com um sorriso.

— Até. – Retribuo o sorriso, logo virando em uma rua e entrando na biblioteca, onde haviam poucas pessoas.

Livros são fascinantes! Me permitem viajar por mundos de aventura, ficção e romance, claro, principalmente os romances.

Isso me faz lembrar dos meus dois grandes sonhos: me tornar uma escritora profissional, e também, encontrar o meu "príncipe perfeito". Esperar isso, não me é um problema, pois tenho fé que o destino reserva algo incrível e fascinante para mim.

P.O.V Castiel Salvatore

O primeiro dia de aula, enfim tinha chegado ao fim. Depois que o sinal tocou, resolvi andar pelas ruas tediosas do bairro Limoeiro, em direção ao meu apartamento. Sinceramente, que bairro sem graça. Parece que nada acontece, e o pior, as pessoas parecem tão entediantes quanto o próprio local.

 Viro em uma esquina, mas o que eu avisto, me faz parar subitamente. A loirinha com temperamento difícil, sai de dentro de uma casa com aspecto meio precário. Ela não parecia feliz.

Acompanho seu caminho com meus olhos, vendo que ela estava indo em direção a um carro preto, daqueles de estilo playboy com vidros igualmente pretos, o carro estava estacionado desde que eu havia virado a esquina, talvez até um pouco antes. Não dava para ver quem estava lá dentro, graças aos vidros.

A loira parecia realmente irritada, com ódio. No meio do caminho seus olhos azuis vagueiam o ambiente, até que param ao encontrar os meus, e quando isso acontece, ela estremece e cora. Rapidamente ela desvia seus olhos, voltando a olhar para a frente novamente, e então, entra no carro.

Continuo meu caminho assim que o carro saí. Quando chego no meu apartamento, sou recebido pelo Dragon, meu cachorro da raça Pastor-de-Beauce na cor normal, ou seja, preto com algumas partes marrom, que estava animado com minha chegada.

Acaricio sua cabeça, logo me dirigindo ao meu quarto. Dragon logo me segue. Tiro meus calçados e me jogo na cama, meu cachorro deita no chão, ao lado. Encaro o teto enquanto relembro o que acabara de acontecer na minha volta a casa.

A loira irritada... O carro... O comportamento...

Aquilo foi muito estranho. Algo parecia estar errado...

A reação dela foi como se não quisesse que alguém a tivesse visto.

O que será que ela está aprontando?

Isto é..., se é ela quem está aprontando.

P.O.V Mônica Souza

— Você não faz nada direito, Cebola! – Grito.

— Se você não errasse o tempo da música, talvez eu acertaria. – Rebate o garoto.

— Querem se acalmar! – Diz Maga, mas tanto eu, quanto Cebola, ignoramos o que ela diz.

Não adianta! Estamos a quase uma hora ensaiando e parece que não tem mais aquela química de antes, ninguém mais encaixa na sua própria posição. A nossa apresentação será nesse sábado, e já são umas oito horas, não havíamos tocado uma única música direito.

— Chega! – Grita Do Contra, que pela primeira vez fala algo, o encaro assim como o Cebola. – Será que podemos voltar a ensaiar? Foda-se quem está errado, é só vocês se concentrarem e amanhã damos um jeito.

— O que deu no DC? – Pergunta o Cas para Magali, que dá de ombros. Acabo por não me meter mais.

— Sei lá, mas agora podemos ensaiar. – Sussurra Maga.

Voltamos ao ensaio, sem brigas, pois resolvi ficar na minha. Mesmo com alguns erros estava muito mais organizado que antes.

~~~~~*~~~~~

Depois de encerrarmos o ensaio, começamos a arrumar a garagem do DC, afinal, não era bom deixarmos tudo desorganizado, já que fomos nós mesmos quem bagunçamos.

— Acho que precisamos de outro guitarrista. – Sugere DC e Cebola parece que vai matá-lo a qualquer momento. – Temos um baterista, uma cantora, uma tecladista, um baixista, e só um guitarrista. Precisamos de outro! É isso que não está dando certo. – Explica e logo Cebola volta ao normal, acho que ele e todo mundo pensou que o DC estava sugerindo tirar o Cebola da banda. No meu caso pareceu, mas o que eu iria pensar? É o DC, nunca é o que parece.

— Mesmo que precisássemos de um segundo guitarrista onde iremos encontrar? – Pergunta Maga, tirando as palavras da minha boca.

— Não precisamos de outro guitarrista! – Rebate Cebola. Tenho uma leve impressão de que se fosse outra pessoa sugerindo isso, ele ia concordar com a ideia.

— Não sei onde encontrar, apenas falei que precisamos. – Dá de ombros Do Contra e juro que o matava se não fosse meu namorado. É sério isso? Sugere sem saber onde achar o que sugeriu?

— Ótimo. – Ironizo sussurrando para ninguém escutar.

— Vamos deixar isso para manhã, ou sei lá quando. Preciso ir para casa. – Diz Cascão que estava esparramado no sofá da garagem.

— Para dormir? – Pergunta Maga brincando e ele sorri bobamente.

— Vai me dizer que você não quer ir logo para a sua casa devorar a geladeira? – Rebate ainda sorrindo e ela ri. Olho para a Maga maliciosamente e ela cora.

— Okay, estamos liberados. – Digo rindo e Maga me dá um tapinha de leve no braço direito.

— Eba! – Grita Cascão pulando do sofá para o chão. – Tchau Maga, Mô, Careca, DC.

— Tchau Cas. – Diz Maga e um segundo depois ele já havia sumido da garagem.

— Eita. – Digo e a Magali ri.

— Ei, meninas! – Chama Cebola.

— O que foi, Cê? – Pergunta Maga, assim que vamos até o Cebola, que estava sozinho.

— Ué, onde foi o DC? – Perguntei e percebo Cebola disfarçar seu sorriso.

— Disse que foi ver umas coisas com o Toni. Ele não quis interromper o momento amigas. Então vazou. – Diz simplesmente, agora entendi o sorriso disfarçado.

— Droga! Não quis interromper?! – Digo irônica. – Dá para acreditar, Maga? – Pergunto e ela me dá um olhar amigável. – Quer saber? Vou para casa! Estou cansada de me estressar. – Digo por fim.

— Okay amiga, até. – Diz Maga me dando um abraço. – Se precisar de mim, é só chamar!

— Está bem! Obrigada, Maga. – Digo e se afastamos do abraço. – Tchau Maga, bye Cê.

— Tchau Mô. – Diz Cebola me olhando estranho. Eu ein!

P.O.V Jessica Fernandes

Eu não acredito nisso, como me matou?— Pergunta Cebola e eu rio. Estávamos em call pelo Discord.

Estava tão fácil de te ver. – Confesso a ele.

Era a nona vez que ele tentava me matar de surpresa no PB e não conseguia.

Você está é de hack!— Fala brincando e eu rio.

Não achei que fosse tão noob!— Rebato também brincando.

Toma!— Grita assim que me mata.

Aleluia!— Exclamo fazendo drama, o que o faz rir.

Mas então, por que não estava namorando com ninguém na outra cidade? – Perguntou.

Ah, eu tinha, mas... — Digo um pouco triste.

Mas?— Insiste ele.

Ele me traiu na frente dos amigos dele e dos meus.— Conto com um ar de tristeza, aquilo ainda me machuca, um pouco. – Aí, desde daquele dia, sempre evitei ter namoros...

Nossa, que otário!— Cebola fala indignado.

 Antes de continuarmos nossa conversa, minha mãe aparece.

— Jessica, preciso que se arrume agora para o jantar, ou vamos nos atrasar. – Diz minha mãe séria.

— Está bem, mãe. – Digo e logo ela sai do meu quarto.

Jessica? – Me chama Cebola.

Desculpa minha mãe me chamou, preciso ir. Tchau.— Falo, logo levo um head shot e o jogo avisa que acabou a partida.

Pronto. Agora te libero.— Diz brincando, e eu rio. – Até a próxima, e vê se para de usar hacker, baby.

Está bem, Sir. Noobão. Bye!— Digo, logo desligando tudo e começando a me arrumar para jantar com os meus pais.

P.O.V Maria Fernanda

Estava conhecendo o bairro, depois de ter voltado do shopping. Acabo parando no parque do Limoeiro e resolvo ficar por lá. Acabo avistando Mônica e o namorado dela brigando.

— Sério? “Não vou dar tchau para ela porque ela está conversando com a melhor amiga dela”! – Grita Mônica ironizando e imitando o garoto a sua frente. Aquilo era engraçado, mas também tenso.

— Claro! Quer que eu chegue lá e fale: “desculpe incomodar o momento fofoca de vocês, mas tchau Mô”. Menos né. – Diz ele revirando os olhos. Nunca o vi tão irritado.

— Fofoca?! Quer saber? Esquece, idiota! – Grita ela indignada e sai pisando duro dali, já ele chuta uma pedra para “tentar” acalmar os nervos.

— Droga! – Murmura irritado.

Caminho lentamente até ele.

— Está tudo bem? – Digo e me arrependo de ter perguntado isso. – Quer dizer, é claro que não está, você brigou com a Mônica. – Comecei a falar, mas ele riu.

— Você é engraçada. – Alega ele e eu arqueio uma sobrancelha.

— What?! – Digo indignada. – Se eu tivesse feito graça não iria achar estranho você dizer isso, mas eu não fiz nada para você rir. – Confesso e ele dá de ombros.

— Sei lá, você é engraçada. Não tenho como explicar. – Fala olhando para uma árvore enorme e cruzando os braços. Ele estava apoiado em outra árvore o que fez parecer atraente aquela posição.

— Experimenta me explicar. – Digo e ele ri novamente.

— Viu? Ri de novo. Pelo menos você me fez ficar calmo. Já ela? Desde alguns dias só me deixa irritado. – Confessa e solta um suspiro.

— Se está tão ruim o namoro, por que não termina? – Pergunto de novo sem pensar. – Quer dizer, ninguém deve ficar com uma pessoa que te faz mal..., você deve ficar feliz com a pessoa, não irritado.

— Eu sei, só que eu a amo, entende? – Seus olhos ficam escuros e logo brilham quando encontram os meus.

— Entendo. – Solto um suspiro e encaro a árvore que ele estava encarando antes.

— Às vezes acho que ela ainda está gamada no ex dela. – Confessa e solta um riso sem emoção.

— Isso é chato. – Confesso, o fazendo rir novamente.

— Você não sabe como. – Concorda. – Mas ela está comigo, então tem que contar como algo, né? Afinal, mesmo nós discutindo, ela não terminou. – Suspira. – Às vezes queria que fosse como no começo do namoro.

— Todo mundo sempre quer como é no começo, raramente alguns casais continuam como no começo, mas pelo que sei, quando muda demais o jeito, termina em rompimento. – Digo e ele fica quieto. – Mas isso é só o que eu acho, não acredite nisso, não quero por pilha. Agora vou ir, bye-bye, boy. – Digo e ele ri.

— Está bem. Obrigado! E não botou pilha, não. É bom saber o que uma garota acha sobre isso, se eu perguntasse para o Toni, ia ser algo extremamente... – Para de falar e faz uma careta assustadora, o que me faz rir.

— Entendi. – Digo ainda rindo. – Até.

— Até, Maria. – Fala com um sorriso enorme, que some assim que o perco de vista.

P.O.V João Santos

Meia noite e não consigo dormir.

Meus olhos estão me pregando peças ou realmente tem sombras estranhas se mexendo no escuro do meu quarto?

Escuto um barulho de correntes e logo um som de vidro se estilhaçando. Resolvo então, acender a luz, mas nada vejo. Ando pela minha casa até a cozinha, vendo se algum vidro caiu no chão, mas tudo estava normal. Nada havia caído em toda a casa, então apenas resolvo voltar para a minha cama e tentar dormir.

Uma hora da manhã, acordo com outro barulho de vidro caindo no chão e se estilhaçando. Faço o mesmo caminho e nada. Assim que vou subir as escadas para voltar ao meu quarto, a escada estava ensanguentada, mas isso não me impede de subir até o último degrau, e é o que eu faço.

Assim que estou diante ao último degrau, no chão, a minha frente estava escrito com sangue e vidros a seguinte frase: “Não lembrar não faz o remorso diminuir”. Logo que levanto meu olhar, uma sombra com dentes pula em cima de mim.

Se gritei? Não...

Eu apenas acordei.

Isso tudo foi um sonho?

Então..., por que parece tão real? E tão nostálgico?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Até mais!!!



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