Resident Evil: Chris Memories escrita por brunobb1


Capítulo 7
Capítulo 7




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Capitulo 7

 

                Apenas me restava colocar o Crest que encontrara no diário de Rodas e buscar os dois restantes. Era meio caminho andado para a descoberta do laboratório que o homem dissera, a pergunta que se mantivera em minha mente juntamente com algumas outras fora “O que quereria ele dizer que Lisa Trevor ainda se encontrava na cabana?”. Aparentemente este seria o local da sua morte, mas como ele saberia de tal coisa se encontrava-se no interior de seu quarto? Esta dúvida teria que ser guardada para mais tarde, neste momento era apenas importante acabar meus objectivos.

                Chegando ao corredor onde se encontrava a entrada que através da mesma, eu me encontrava na porta bloqueada, me distraio pelos sons de aves numa das portas que ainda não vira. O que estaria acontecendo no seu interior? Aproximando-me desta, eu capto uma pena negra no solo. Eu a recolho e sim, esta de facto pertencia a um corvo. Lembrando-me que as mesmas criaturas atacaram Forest até à sua morte, eu preparo a minha arma antes de abrir lentamente a porta da divisão.

                Aquilo que eu presenciara me surpreendera bastante. Era uma grande divisão que me fazia lembrar um museu onde haviam quadros pelas suas paredes. No cimo, havia um varão onde uma enorme quantidade de corvos se colocava. Estes pareciam hipnotizados, o que estaria acontecendo? Eles pareciam reparar na minha presença olhando com os seus olhos vermelhos, da cor do vinho, mas apenas mexiam as suas pequenas e escuras cabeças não mostrando qualquer movimentação motora de seus corpos.

                -Que raio… - Eu me pergunto enquanto os mirava.

                Eu os via quietos, contudo, esperava um assalto a qualquer momento. Mantendo a mesma atenção, eu caminho para o outro lado da sala dividida por uma única parede. Encontrava-se um quadro com uma escritura por baixo. Eu leio o seguinte:

                “O percurso da vida dará a chave ao tesouro, um erro se tornará fatal”.

                O que significaria isto? Olhando em minha volta, eu vejo uma espécie de campainha que se encontrava perto dos corvos. Será que com a sua activação os mesmos me atacariam? Também, seria isto outro puzzle? Provavelmente haveria outro artefacto ou chave escondido através desta cobertura conhecido pelo quebra-cabeças!

                Eu volto para trás e procuro nas imagens algo que seria útil para a sua resolução, então eu vejo algo. Por debaixo de cada pintura, encontrava-se um botão. Com o seu carregar, aparecia uma luz vermelha no topo desta. Que relação haveria entre a declaração feita e a activação daquela luzinha? Foi então em que eu compreendo! Vendo por outras molduras, eu fico com a noção de que, pelas mesmas, estava representado o tal “percurso da vida”! A primeira que eu activara fora a gravura de um bebe; após isso, activei uma linda e amistosa criança; um jovem; um adulto; um homem de meia-idade e um idoso.

                Seguindo o meu pensamento, esta ordem seria a chave para activação do artefacto que o puzzle escondia, mas nada ocorreu. Estranho…parecia ter feito tudo correcto, e embora não fizesse, a campainha tinha soado e neste momento eu me encontraria no ponto da minha morte. Claro! Havia outro botão de activação no mesmo quadro onde lera a tal frase! Então era naquele momento que eu, realmente, descobriria se o meu raciocínio se encontrava correcto, se assim não fosse, eu morreria naquela divisão de grandes obras clássicas. Eu pressiono o botão com os extremos dos cuidados, o meu coração batia fortemente em meu peito enquanto suores escorriam. O nervosismo estabelecido aumentava cada vez que o mesmo introduzia-se para fazer o “check” da ordem dos quadros. Então a acção fora feita! O som que eu temia ouvir, não ocorrera de todo! Os corvos olhavam para mim com o seu mortal olhar, fazendo ruídos com seus pequenos corpos querendo-se alimentar de minha carne. Felizmente, isto não acontecera.

                Aquela gravura cai, mostrando uma pequena área onde e encontrava algo no seu interior. Era um outro Crest! Que sorte eu tivera naquele momento! Um único artefacto estava em falta para o acesso dos portões para os jardins onde se encontrava a cabana referida no texto de Rodas.

                Ao chegar ao local destinado, eu vejo algo que me pusera a pensar em inúmeras possibilidades para a sua provável explicação! Havia outro Crest encaixado, um que eu não encontrara! Quem o teria achado? Seria Jill, Barry ou até mesmo o nosso capitão, Albert Weskker? Eram as únicas possibilidades! Esta mansão encontrava-se vazia sem eles, pelo menos assim acho.

                Eu coloco o último e assim a fechadura da porta se abre em sua totalidade. O que faria agora em relação à Rebecca? A buscaria daquele quartinho ou investigava o interior da cabana que, supostamente, se encontraria nos jardins? Seria perigoso demais chamar pela sua presença neste momento, eu deveria de verificar o local antes de assim o fazer.

                O que havia pelo outro lado daquela entrada, era um caminho de pedra seguido por umas cercas de ferro que separava o mesmo das imensas árvores pertencentes à grandiosa Arklay Mountain, situada em Raccoon Forest. Os sons de uivos encontravam-se mais próximos do que anteriormente. O vento passava pela minha face, era extremamente agradável, a única preocupação que eu deveria de ter agora era os cães que se escondiam pelas trevas da área que me rodeava, assim tinha que ser rápido em alcançar a casinha. No entanto, um outro ruído atravessara os meus ouvidos, quebrando qualquer outro em minha volta. Era m forte gemido de uma voz rouca e fraca. Me arrepiara como nunca! Seria outro Zumbi que se escondia, preparando para me atacar? Apenas saberia ao certo se continuasse o meu caminho.

                E logo a vi, a cabana. Era feita por uma antiga madeira húmida, esta era muito sombria. Eu conseguia ouvir, fracamente, uns sons metálicos como se fossem correntes batendo entre si.

                Dentro da casinha, estava uma mesinha com uma vela em cima dela, a única que iluminava o pequeno espaço ali encontrado. Pouco mais à frente, estavam uns degraus que davam para um outro local ainda por descobrir.

                Ao lado da velinha, encontrava-se uma pequena pasta. Eu a abro, curioso por saber que informação esta continha, foi então que as imagens que ali se guardavam me chocaram por completo! Era uma rapariga. Os seus olhos estavam num estado preocupante. À medida que folheava os documentos, via sua face modificando radicalmente até ser coberta por uma espécie de saco, escondendo o horror. O seu corpo também fora modificando, estando os seus ossos maiores que o normal e as suas costelas expostas. A tensão se aumentava até que sinto uma dor breve e repentina em minha cabeça, eu perdera os sentidos…

                O regresso da minha visão fora revelando uma figura aproximando-se, uma verdadeira ameaça. Eu me levanto rapidamente, vendo o seu estado, eu a reconheço como Lisa Trevor, a mesma rapariga que se encontrava nas fotos! Os seus gemidos demonstravam a sua dor e angustia; a sua aparência facial era escondia por uma cobertura sangrenta, representando os cortes e modificações forçadas que a sua cara sofrera; as mãos eram presos num bloco metálico e os seus pés tinham uma corda de arame atravessando ambos.

                -Lisa…o que lhe fizeram… - Eu digo em voz alta enquanto me afastava dela – Está tudo bem! Eu sou um policial!

                Ela parecia não me ouvir. Estaria a sua alma ainda em tacto com o seu corpo? Eu seria aquela outra Lisa? Qual destas fosse, eu não era capaz de lhe atacar, conhecendo o sofrimento que esta passara. Pessoalmente, eu simplesmente achava que seria grande injustiça ainda a reconhecendo como uma inocente vitima das experiências de Umbrella. Eu passo por ela com a maior velocidade que consegui apanhar e subi os degraus de madeira, ouvindo-a ainda me seguindo. O ambiente se tornava cada vez mais pesado, receando ela me apanhar e me matando.

                Aquela porta dera a um pequeno espaço húmido onde havia uma escada metálica. Descendo-a, eu chego à gruta que o diário referira. Finalmente chegara. Me faltava encontrar a entrada para o laboratório e, após isso, contactar-me com Brad.

                Haviam algumas portas metálicas, eu as deveria de investigar antes de ir buscar Chambers que me esperava na mansão. Uma dessas portas, dera a um pequeno quarto. As suas paredes eram construídas com as mesmas sólidas rochas da gruta, havia uma pequena secretária e uma estante de livros. De facto, todos os quartos pareciam ter a mesma aparência, apenas com a variação de paredes e os arredores.

                Um livro encarnado estava em cima da secretária, como se alguém o estivesse a ler ou à sua busca. As suas páginas estavam num total branco. O aspecto que o diferenciava dos outros livros, era um grande número de páginas que se encontravam juntos e mais sólidos que as restantes. Virando para essa zona do livro, eu vejo uma forma redonda onde faltava algo no seu interior. Parecia ser um suporte para um outro artefacto que ali faltava, qual seria a sua funcionalidade? Ao estar desaparecido, isto poderia ser muito perigoso para o resto do meu percurso! Mas eu não poderia dar a tal conclusão sem saber qual a sua utilidade.

                Saindo da pequena divisão, eu reparo eu algo que não tinha visto anteriormente. Havia uma espécie de elevador ao fundo! Este encontrava-se com muita ferrugem, parecendo ele antigo, de facto, esta gruta poderá ser mais antiga que a própria mansão. Eu subo nele, chegando, novamente, ao exterior. Desta vez era uma espécie de pátio com uma roda de pedra no centro. Haviam dois encaixes na mesma, estando um deles já preenchido com um artefacto com uma gravura de um lobo. Era extremamente engenhoso de como estes puzzles e mistérios eram feitos, mesmo sendo eles um dos principais obstáculos. Apenas me faltava um outro objecto para conseguir completar aquele enigma, estava na altura de buscar Rebecca.

                Ao voltar para a cabana, eu estava receoso que Lisa me matasse de vez. Eu não teria escolha em a matar ou, pelo menos, deixá-la incapacitada de caminhar. Foi então que vejo o seu corpo no chão sangrento. Alguém a matara, mas quem? O sinal de os meus parceiros estarem com vida se tornava cada vez maior, eu sentia muito a falta da linda Jill…eu queria a ver e seria muito difícil de deixar a mansão sei ela.

                Eu chego à mansão novamente. Os Zumbis estavam no chão, rastejando não conseguindo-se levantar. O que sucedera? De repente, eu ouço um grito agudo vindo do andar de cima. Era Chambers! Ela encontrava-se em perigo! Como poderiam ter aberto a porta para o quarto? Era impossível! Os mortos-vivos não têm essa inteligência, pelo menos isso eu pensava.

                Eu corro o mais rápido possivél e quando chego ao quarto de Rodas, eu vejo uma das criaturas mais horrorosas que já enfrentara durante o tempo que aqui estivera! Era um bicho com grandes garras em suas mãos; a sua pele lembrava um réptil, os seus dentes eram grandíssimos e os seus olhos amarelados enviavam o medo a qualquer pessoa que o visse. A pobre jovem estava no chão, gritando de medo! A sua arma estava no outro lado da divisão, ela estava desarmada! Pegando em minha Beretta, eu disparo o monstro na sua coluna. Fazendo um estranho gemido, ele salta para cima de mim, tentando se aproximar com suas grandes unhas! Eu estava prestes a perder a minha cabeça enquanto a força da criatura se tornava suficiente para me decapitar com apenas um ataque!

                -Rebecca…me ajude…

                Ela olha para mim, ainda nervosa com o que sucedera momentos atrás. Quando recupera as suas forças, esta levanta-se, pega na sua arma e dispara novamente contra aquele bicho. O mesmo cai para o lado, morrendo.

                Eu me levanto rapidamente, receoso que aquele ser tivesse magoado a médica.

                -Rebecca! Você está bem?

                -S-sim…

                -Esta porta estava trancada? Eu lhe avisei que…

                -Sim! Estava trancada…esta criatura conseguiu partir a fechadura e entrou, ele estava prestes a me matar…ainda bem que você apareceu! – Ela me abraça. Eu consigo senti-la tremer de medo enquanto chorava em meu peito. Eu não a deveria de ter deixado sozinha, mas era verdade que desconhecia daquela raça que nos atacara! O que seria aquilo? Outro fruto de uma das experiências da companhia? Haveriam mais dos mesmos? Era mais uma preocupação a ser tomada em conta.

                -Rebecca, eu encontrei a entrada do laboratório mas está trancado por duas medalhas, eu vou lhe pedir que ficará junto de mim a todos os custos, certo?

                Ela volta a erguer a sua cabeça com os olhos húmidos.

                -Sim. Chris, desculpe por chorar…estou sendo infantil.

                -Não, não está. Você é ainda muito novo e é difícil passar por tudo isto, mas tem que acreditar em mim que tudo correrá bem.

                -Sim – Ela sorri.

                Mesmo tendo dito estas palavras, eu próprio não acreditava muito nelas, mas nunca devermos de desistir, e nunca nós o faremos! Vendo o exemplo de Chambers, eu sei que com árduo trabalho e dedicação é possível sobreviver este pesadelo.

Nós sempre nos mantivéramos juntos, preparando ambas as nossas pistolas em caso do seu uso ser necessário. Um problema que poderia ser muito grave era as nossas próprias armas. Apenas tínhamos duas Handguns, algo que não era o necessário para enfrentarmos ambos os Zumbis e aquelas criaturas que apareceram. Tinha-mos que achar mais qualquer coisa pela casa, afinal de contas, os seus residentes sabiam que estavam enfrentando uma epidemia, a sua segurança já deveria de estar preparada. Isso também explicaria as marcas que certos mortos tinham na zona do estômago.

Foi então que, ao chegar ao ultimo corredor da mansão, eu me lembro duma porta que ainda não vira. O abrir da porta fora pesado e ao assim o fazer, um Zumbi sai de imediato tentando me morder. Rebecca o dispara acertando-o na sua cabeça.

-Obrigado.

                -Não há problema .

                Nós entramos numa salinha pequena e quente que aparentava ter o aspecto de uma pequeníssima biblioteca, estando o seu espaço ocupado por estantes de imensos livros. Em cima da grande secretária que se encontrava mais à frente, estava um livro azul, semelhante ao vermelho que vira na gruta.

                -Rebecca, olhe isto.

                -O que é?

                -Encontrei um igual na gruta, continha um medalhão com a gravura de uma águia. Trabalha como uma chave para a fechadura que dará a uma entrada para o laboratório.

                Eu abro naquele mesmo espaço mais sólido da  leitura e assim o vejo. Estava uma medalha com a imagem de um lobo. Era isto que procurava! Agora a entrada para o laboratório se abriria!

                -Rebecca, isto é óptimo!

                Momentos antes de deixar-mos a salinha, eu vejo algo no corpo do Zumbi. Era uma Rifle Automática! Um cinto de balas estava pelo seu ombro e atravessava o seu peito diagonalmente. Eu assim os e meto a metralhadora em minhas costas por um suporte de cabedal que esta tem.

                -A Umbrella irá sofrer devido às suas acções – Eu digo sentindo-me preparado para acabar com a guerra.        

                Foi a partir daquele momento em que o começo do fim tivera o seu fruto. Após o abrir do laboratório, Rebecca e eu iremos lutar contra tudo e contra todos para conseguir sobreviver e contar ao mundo o que sucedera nesta mansão diabólica.


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