As palavras de Nepshet, bem como os últimos acontecimentos não saíam de minha cabeça. Após um longo tempo de reflexão, sabia o que precisava fazer: ia encontrar a menina. Se ela era como eu, não podia deixá-la sozinha também. Menti para papai deixar-me sair, mas ainda foi surpreendente quando ele concordou.

Não foi difícil encontrar o beco de antes, mas achei particularmente desagradável me roçagar sob os escombros. Acabei saindo numa galeria tenebrosa. Sorte que eu brilhava no escuro. Logo, comecei a procurar pela menina. Tinha certeza que a encontraria, pois sentia lá no fundo que nossos destinos estavam ligados.