Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 8
Capítulo 8 - de 7 em 7 minutos




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— Surpresa! – Falaram me surpreendendo, apesar que eu os tenha visto antes que eles me vissem. Os alunos de minha classe estavam em minha casa, todos eles, incluindo a diretora e estavam fazendo uma festa, embora fosse dedicada a mim já que estava escrito feliz aniversário novato. Notei Daniel entregando bebidas, ele me viu e fez uma expressão com os braços dizendo que não teve culpa, eu acenei para ele sorrindo dizendo que estava tudo bem. Era ele quem iria limpar mesmo.

— Até que enfim chegou novato, te esperamos por um bom tempo – Ela falou se aproximando de mim, não demorou muito para que Riley, Vivi, Jake e Eduardo aparecessem também.

— Que fofo, estava preocupado comigo – Falei rindo e a vi ficar séria – Eu vou deixar minha bolsa lá em cima e já desço – Comentei e os vi acenar com a cabeça, então subi as escadas e fui para meu quarto. Joguei minha bolsa na cama e fui no banheiro para tomar um banho rápido e depois escovar os dentes. Notei um som no quarto enquanto escovava os dentes, como se algo tivesse caído no chão ou o mais provável que alguém tivesse derrubado, de certa forma as duas opções eram estranhas já que eu deixei a janela fechada e a porta trancada. Nunca levo as roupas para o banheiro, me aproveito do fato da porta do banheiro ser no quarto e saio de lá apenas de cueca. Eu saí do banheiro ainda escovando os dentes, ignorando o fato de estar seminu e a possibilidade de haver mais alguém aqui, mas não vi ninguém nem nada no chão, mas notei algo de estranho. A janela estava fechada, mas não trincada o que é algo que não faço. Dei de ombros e voltei para o banheiro, terminando de escovar os dentes, então fui para o quarto e troquei de roupa para finalmente descer do quarto e aproveitar a festa surpresa que fizeram para mim. Quando cheguei lá embaixo alguns me fitaram e sorriram enquanto outros seguravam o sorriso, isso me preocupou. Devem estar planejando algo de ruim para mim, mas não pensei muito nisso, bateram na porta e eu fui atender. Quando abri fiquei surpreso, Damien estava ali, mas não demonstrei que estava surpreso, apenas esperei ele falar algo.

— O que foi? – Perguntei sério, forçando-o a falar.

— É aqui a festa surpresa? – Perguntou, eu fiz uma cara mais séria vendo o medo dele, então sorri.

— É, se bem que começaram a festa antes de fazerem a surpresa, mas tudo bem, entre – Chamei, ele entrou e eu fechei a porta, quando voltei alguns estavam sentados formando um círculo e no meio deles havia uma garrafa de vidro de refrigerante, haviam duas possibilidades.

— Vem, novato, vamos jogar! – Riley chamou, dei de ombros, eu não tinha escolha já que a festa era pra mim. Me sentei ao lado de Vivi, o local onde poderia sentar mais próximo de onde eu estava quando me chamaram – Isso não é verdade ou desafio, é o jogo dos 7 minutos, ok? Vamos começar – Ela falou espantando-me e girou a garrafa. O jogo dos 7 minutos é um dos piores dos jogos de garrafa, nesse você gira a garrafa e a pessoa em que ela parar, se for do sexo oposto, deverá ir com você para o armário e te obedecer durante os 7 minutos lá dentro, no caso, se me tirarem eu terei que obedecer a ordens dentro do armário por 7 minutos, o que não é bom, por outro lado... Esquece. Fiquei preso nesse pensamento e nem prestei atenção em quem Riley tirou, mas pelo tempo que fiquei pensando, ela deve ter rodado a garrafa mais de uma vez, só tive tempo de vê-la entrando no armário, seu parceiro já estava lá dentro. Olhei ao redor, eu não sabia o nome de todos da sala, mas sabia quantos e quem são, embora não precisasse saber disso tudo, afinal, eu não encontrei Jake no círculo – O que você acha que ela vai pedir? – Perguntei virando minha cabeça para Vivi.

— Eu não sei, Riley é bem grosseira, mas sabe se divertir, não vai fazer algo a ponto de fazê-lo passar vergonha, mas também não vai ficar sem fazer nada – Respondeu sem me fitar, acenei com a cabeça e me virei para frente, esperando os dois saírem – Quem você gostaria de tirar? – Ela perguntou, fazendo-me fita-la e vi que ela estava me fitando.

— Boa pergunta – Comentei colocando a mão no queixo – Eu diria que a encrenqueira se não tivéssemos indo juntos para a caverna naquele dia.

— Ela te contou? – Perguntou arregalando os olhos, me fazendo sorrir.

— Havia um caminho escuro para passarmos, pouco antes disso eu disse que achava que ela me odiava e que por isso não precisava me ajudar a passar que eu me virava... Ela segurou minha mão, disse que não me odiava e me guiou. Foi estranho, mas pelo menos eu sei que ela não mentiu – Falei baixo, ela me escutou com atenção abraçando as pernas, foi nessa hora que me toquei nas roupas de todos. Eu vi a roupa da encrenqueira e esqueci de notar as dos outros, já que ela estava com a roupa típica que a cobria do sol, Vivi estava com um short curto e com uma blusa que mostrava a barriga, Já Riley estava com uma blusa preta e amarela e uma calça vermelha. Ficamos calados e esperamos atenciosamente os 7 minutos dos dois, não dava para escutar o que estavam fazendo ou falando, já que a porta do armário foi feita para impedir isso. Eu pedi para fazer uma porta assim, já que sempre tem que ter um local para se esconder caso invadirem a casa. Eles saíram, vi o sorriso no rosto de Jake e de Riley, ou eles fizeram algo ou conversaram sobre algo interessante, perguntarei a ele o que eles fizeram, talvez ele conte ou não.

— Muito bem, sua vez! – Riley falou, apontando para a menina que estava ao lado dela, uma garota de cabelos compridos com mechas rosas, havia uma grande franja que cobria seu olho direito no qual metade dela era rosa. Ela deu de ombros assoprando uma bolha de chiclete até estoura-la, então girou a garrafa que parou em Damien. Eu o vi olhar para baixo e pronunciar "merda" baixo, mas ele se levantou e a ajudou a se levantar sem fita-la, então foram para o armário.

— Vivi, quem é ela? – Perguntei, me inclinando para Vivi que estava ao meu lado sorrindo.

— Não sei, ela praticamente não fala, nós a chamamos de garota mistério, ou só de a mistério – Respondeu, eu abri a boca para perguntar sobre o nome, mas ela deduziu a pergunta – Ela responde antes da professora chamar pelo nome dela, tudo que sabemos é que o nome dela possui 7 letras – Explicou. Eu acenei com a cabeça e me deitei no chão. Mais 7 minutos e os dois saíram, pela face de ambos eles não fizeram nada, quer dizer, aquela garota tem uma expressão fria desde que a vi pela primeira vez, rosto sério e Damien... Bem, acho que saberia se ele estivesse feliz, já que sua expressão era de raiva, ele estava andando de volta para seu lugar com a cara emburrada e com as mãos nos bolsos.

— Boa sorte, good boy – Falou batendo nas costas de Eduardo de leve, que estava sentado ao seu lado, então sentou em seu lugar, eu o vi engolir em seco antes de girar a garrafa, que parou em Damien, que riu e mandou girar a garrafa de novo fazendo um sinal com a mão, ele acenou e girou novamente. Dessa vez parou em Vivi que se levantou quase que saltando, ele fez um gesto para que ela passasse e eles foram para o armário.

— Então, novato, porque toda essa conversa com Vivi, por acaso está interessada nela? – Ela perguntou fazendo o povo rir, notei a encrenqueira se encolher pelo comentário dela, mas só vi isso pelo fato dela ser a pessoa que estava do lado de Eduardo.

— Claro porque não? – Comentei fazendo-os arregalar os olhos e me fitarem, incluindo a encrenqueira que retirou a cabeça do apoio das pernas – Vocês mesmos me chamam de novato, eu preciso estar adepto a conversar com qualquer um para saber quem cada um é, Vivi pode até não gostar de mim, mas pelo menos me responde, o que já é o bastante para saber quem são, Mistério – Respondi, ela continuou fazendo aquela cara fria, me fitando apenas com o olho direito, notei a encrenqueira sorrir diante do meu comentário. Ela acenou com a cabeça e deitou no chão.

— Que bom saber, você está obtendo informações para saber de todos? – Perguntou fazendo um gesto com as mãos para o alto.

— Pode se dizer que sim, por exemplo, pouco antes de conhecer Damien pessoalmente eu fiquei sabendo que ele era o ex da encrenqueira conversando com Eduardo e Jake, ou saber que Riley, Vivi e a encrenqueira são o trio – Expliquei, dando ênfase ao "o" já que elas são mais do que grandes amigas.

— Somos como irmãs – Riley falou concluindo meu pensamento, eu fiz um gesto com a mão na direção dela e concordei com a cabeça, então Eduardo e Vivi saíram do armário.

— Nossa, que clima tenso aqui, perdi alguma coisa? – Ela perguntou se sentando em seu lugar – Não importa, é sua vez, garota, a última de hoje – Comentou, apontando para a encrenqueira que girou a garrafa hesitante, a garrafa começou a girar devagar quase parando em Damien, mas de alguma forma ela girou mais e parou na garota ao lado dele. Ela suspirou e girou de novo e acabou parando no novato, ou seja, eu. Eu me levantei e fui para perto dela, que estendeu a mão para que eu a ajudasse a se levantar, então fomos para o armário. Eu esperava não ser escolhido, mas não tive sorte. Entramos no armário, eu me escorei em uma parede e ela fez o mesmo, na oposta à que eu estava, eu olhei para o alto e suspirei, então a fitei.

— O que quer que eu faça? – Perguntei, ela me fitou e olhou para cima, como se estivesse pensando, eu estava com os braços cruzados esperando.

— Quero que você me responda – Ela falou, eu suspirei aliviado. Esperava que ela mandasse algo ruim.

— Já que quer, é você quem manda aqui – Comentei fazendo um gesto com meu braço.

— Eu sei, mas vai responder sinceramente? – Perguntou, ela estava falando sério.

— Sim – Respondi.

— Se meu pai não estiver falando a verdade isso será ruim, mas acho que valerá a pena – Ela comentou fitando o chão, eu a fitei perguntando sobre o que era, mas ela devia estar pensando alto.

— Iai, vai perguntar? – Perguntei, ela me fitou assustada, devo tê-la tirado de seus pensamentos.

— Claro – Respondeu, então fitou o chão novamente.

— Algumas pessoas normais perguntariam logo depois de responder essa pergunta – Comentei, ela me fitou com um olhar triste. A julgar pelo pensamento alto dela ter mencionado o pai, que conversou comigo, ele deve ter feito o mesmo com ela, contando que eu sei a verdade, mas ela parece não acreditar totalmente nele.

— Eu não sou normal, tá bom, eu sou diferente – Ela falou sem me fitar e sentando no chão. É, ela está me contando, ou seja, ela confia em mim.

— Como assim diferente? – Perguntei me sentando no chão também.

— Você sabe como, não sabe? – Ela perguntou, fitando-me ao fazer a pergunta. Eu tinha duas opções: Poderia mentir, o que daria certo já que ela parecia não acreditar totalmente no pai, ou dizer a verdade, explicando-a como eu descobri tudo.

— Tive certeza a pouco tempo, minha "amiga" vampira – Comentei, fazendo aspas com os dedos ao dizer amiga. Ela me fitou com os olhos arregalados, provavelmente pelo fato de eu ter falado o que ela era em voz alta – Não se preocupe, essa porta foi feita para não sai som, para o caso de ser assaltado aqui é o melhor lugar para ficar – Expliquei e a vi suspirar aliviada.

— Certo, mas me explique, como você descobriu? Foi pela roupa não foi? – Ela perguntou, eu ri de leve e acenei negativamente com a cabeça.

— Não, foi de outro jeito – Respondi – Você tem 5 minutos ainda, tem certeza que não quer que eu faça nada? – Perguntei, ela acenou a cabeça negativamente sorrindo.

— Tenho certeza que se você me tirasse você faria o mesmo, certo? Perguntaria o que a pessoa que você tirou gostaria de fazer – Comentou fitando a parede ao lado sorrindo, eu acenei com a cabeça positivamente – Agora me responda – Pediu, eu suspirei e a fitei.

— Você parecia me odiar, no primeiro dia jogou comida em mim, então eu fui me limpar no banheiro....

— Você descobriu no primeiro dia de aula? – Ela perguntou.

— Sim, mas só tive certeza mais tarde, eu vou chegar lá – Comentei, ela abraçou as pernas e apoiou a cabeça nos joelhos – Eu escutei você conversando, então me escondi atrás do vaso de planta ali perto, você estava falando sozinha e comentou sobre o fato de estar sem lentes, então eu notei seus olhos azuis no reflexo do espelho e achei estranho já que quando a vi mais cedo naquele dia eles eram verdes....

— Você chegou à conclusão através disso? Sabe o que a cor dos olhos quer dizer? – Ela perguntou levantando a cabeça.

— Não e sim, eu achei apenas estranho, mas você comentou que seus olhos ficariam verdes por causa dele, então comeu a maçã, perfurando-a com o dente canino e sugando a cor.

— Aí você descobriu, fui descuidada.

— Não, mas suspeitei, eu preciso ter certeza antes de concluir algo – Expliquei – na sala você chegou atrasada, algo que disse que ia fazer, eu a vi e vi seus olhos azuis, então....

— Você se virou para a janela e quando me viu de novo você viu meus olhos verdes.

— Exato, mais tarde quando cheguei em casa eu descobri que isso era características de um vampiro, os olhos podem ser vermelhos, azuis, dourados ou verdes, eles mudam de acordo com o que sente e podem ter apenas um dom.

— Foi por isso que você me ofereceu apenas uma maçã naquela noite – Concluiu, eu acenei com a cabeça – Eu pensei que você estava sendo egoísta comigo – Comentou rindo levemente.

— Foi nesse dia que eu descobri seu dom.

— Você me viu salvar aquele garoto não foi?

— Sim, velocidade, impressionante – Comentei – Foi aí que tive certeza, agora me responda uma pergunta – Pedi e a vi me fitar novamente – Com quem você conversa sozinha? Que jeito estranho de perguntar – Comentei e ela riu.

— Eu entendi, eu tenho muitos anos de idade, é assim que ocorre com um vampiro quando nasce assim, ele não cresce por um tempo, então cresce por um tempo e para, mas eu já entendia das coisas pequena e tive um grande amigo, ele acabou morrendo naquela guerra que meu pai falou, mas ele acabou se tornando um fantasma e me faz companhia desde então – Explicou.

— Ele está aqui, não está? – Perguntei, ela acenou positivamente com a cabeça em resposta – Qual o nome dele? – Eu perguntei, eu a vi olhar para o lado, como se perguntasse se poderia me responder.

— O nome dele é o mesmo de meu pai, Jacob – Respondeu.

— Quando foi que você falou com seu pai? – Perguntei, me lembrando que ela havia comentado sobre o fato do pai dela estar mentindo, ela sorriu e suspirou.

— Depois que cheguei da caverna, eu notei que você não quis ir por caminhos que possuíam o sol, mesmo sendo fáceis – Comentou, eu acenei positivamente com a cabeça. Realmente haviam vários caminhos fáceis depois que pegamos a mochila do explorador, mas possuíam a luz do sol e poderiam machuca-la e eu não queria isso. A porta foi aberta, o tempo acabou.

— Ficaram aí sentados sem fazer nada? – Riley falou, foi ela quem abriu a porta, parecia decepcionado.

— Basicamente, sim – Ela respondeu se levantando sorrindo, então saiu acompanhada de Riley e eu me levantei para sair, não foi ruim.

— Aonde pensa que vai!? – Vivi falou aparecendo.

— De volta para o círculo, algum problema?

— Já girei a garrafa – Ela comentou segurando meu braço – Parou no lugar onde você estava – Comentou, me puxando de volta para o armário. Duas vezes seguidas, acho que a garrafa cismou comigo, vamos esquecer que eu deveria girar antes dela. Ela me fez sentar escorado na parede, então deitou colocando a cabeça em cima de minhas coxas, então me fez acaricia-la e suspirou.

— Então, como foi com Eduardo? – Perguntei sorrindo, a vi revirar os olhos e suspirar.

— Ele é meio estranho, comentou que não pediria para que eu fizesse nada, apenas sentou e disse para que eu fizesse o que quisesse, ele não tem autoconfiança, ele estava muito nervoso e sofreria se fosse sorteado.

— Concordo, ele tem muitas coisas que gostaria de fazer, mas tem medo de não ser suficiente e acabar decepcionando alguém – comentei, ainda alisando o cabelo dela.

— Detetive, não é? – Perguntou me fitando.

— Profissão? Sim, eu gosto de analisar coisas e de chegar a conclusões, mas eu só tenho certeza do porque ele ser do jeito que é porque eu já foi assim – Expliquei, fitando-a.

— Inseguro?

— Medroso – Corrigi – Medo de me aproximar da garota que gostava de mim, medo de falar com a que gostava, tudo pelo fato de ter medo de decepciona-la, é como o bloqueio antes de assobiar, mas muito pior – Comentei pensando e fitando o teto.

— Entendi, você conversa com a garota que gosta? – Ela perguntou, me fazendo pensar.

— Não sei, para ser sincero eu não gosto de nenhuma garota, ainda – Respondi dando de ombros.

— É bom saber disso – Ela comentou, então suspirou aliviada – Se outra garota te sorteasse na garrafa e te beijasse, você impediria? – Ela perguntou fitando a parede em nossa frente.

— Não, eu respeito esses jogos, fui sorteado tenho que obedecer, entrei no jogo, já era – Expliquei, ela sentou ao meu lado e me fez abraça-la – Porque a pergunta? – Perguntei fitando-a, então ela selou nossos lábios. Confesso que fiquei surpreso, mas retribuí o beijo.

— Considere isso um agradecimento pelo jeito que você é – Ela falou depois de terminar o beijo, então ela se levantou sorrindo, a porta foi aberta e ela saiu, eu continuei sentado ali por um pequeno tempo, Damien apareceu com outra garota da sala, eu me levantei e saí. Pelo sorriso dela ela deve ter gostado, assim como eu. Vivi beija muito bem.

Depois de Damien sair do armário o povo concordou em parar a brincadeira, então cantaram parabéns e comemos o bolo, salgadinhos e algumas coisas que Daniel havia preparado. Eles foram saindo aos poucos e eu acompanhei a saída de todos, indo até a porta, agradecendo pela festa e me despedindo, já estava de noite.

— Agradeço pela companhia, a festa foi até divertida, não seria a mesma coisa sem vocês, agora, foram vocês que planejaram não foi? – Perguntei para o último grupo que saia, Vivi, Riley, Jake, Eduardo e a encrenqueira, foram os que mais ficaram comigo na festa.

— Na verdade sim, eu descobri a data de seu aniversário com a minha tia, que é a professora – Jake respondeu.

— Ele falou comigo e eu pensei em espalhar a notícia para virmos te visitar e te desejar feliz aniversário – Eduardo completou.

— Quando soube pensei em dar uma melhorada, comprando salgadinhos e algumas outras coisas – Riley falou.

— Eu fiz o bolo.

— Eu dei a localização da sua casa e acompanhei todos até aqui, ajudando a trazer tudo – Ela comentou, dando de ombros, ouvi a buzina de um carro, então uma mulher chamou por Jake, deve ser a mãe dele.

— Tchau – Ele e Eduardo falaram entrando no carro, então foram embora.

— E vocês? – Perguntei fitando as três.

— Vão dormir em casa – Ela falou, então se virou e começou a andar – Tchau e obrigada – Falou levantando a mão e Riley a seguiu.

— Me desculpe, eu não queria... eu não sei – Vivi falou, mas eu a fiz parar estendendo a mão para ela.

— Tudo bem, não tem problema.

— O que você achou – Ela perguntou, me fazendo fita-la.

— Você beija muito bem – Respondi.

— Muito obrigada – Ela falou me abraçando e eu retribui.

— Vivi, vamos! Temos que chegar em casa antes que seja amanhã – A encrenqueira falou, retirando o sorriso do rosto de Vivi.

— Mas não já são meia-noite? – Perguntou fitando o celular.

— Horário de verão, são 23:22 agora – Respondi.

— Droga – Ela falou baixo, mas eu conseguir escutar.

— O que foi? – Perguntei, mas elas a chamaram de novo.

— Nada não – Falou correndo para alcançar as amigas. Dei de ombros e entrei na casa, então o meu companheiro chegou.

— Você está aí! – Falei, vendo o rato passar ao meu lado e entrar em casa – Bem-vindo de volta ao lar – Comentei revirando os olhos. O rato não foi feito para reagir a muitos estímulos, o que não o torna muito bom, se fosse Daniel, ele pararia e faria algo comigo, mas o rato foi feito para serviços, para o trabalho, o Daniel foi feito para o prazer – Daniel! Onde está aquele livro? – Perguntei, então o vi limpando a cozinha.

— Coloquei na primeira gaveta, senhor – Respondeu, então eu subi as escadas.

— Muito obrigado – Falei, então fui no meu quaro e o peguei, deitei em minha cama e comecei a folheá-lo.

— Amanhã tem aula, senhor, não seria melhor lê-lo em outra hora? – Ele perguntou aparecendo no quarto.

— Tem razão, amanhã é segunda, é melhor eu descansar para chegar cedo amanhã – Respondi fechando o livro e me levantando para escovar os dentes.

— Eu darei uma olhada no rato, mandarei as fotos para o computador e verificarei a casa do garoto, mas só depois de limpar a casa.

— Certo, muito obrigado Daniel.

— Qual foi a garota que o beijou? – Ele perguntou, surpreendendo-me – Eu vejo seus batimentos cardíacos, está surpreso e conheço aquela brincadeira, então, foi ela ou a outra.

— Foi a outra e o nome dela é Vivi – Respondi sério, então entrei no banheiro para escovar os dentes, amanhã o dia não será bom.

Como eu queria estar errado.

 


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