Ele explicou que queria fechar o restaurante e tudo que eles pediram em troca do veneno foi escolher o alvo, ela sabia que o alvo que eles haviam pedido era uma vampira, mas ela não esperava que o alvo fosse sua amiga. Ela estudou tudo o que podia sobre vampiros, desde os dados dos antigos testes que realizavam nos vampiros até as mais armas para matar um e por isso ela estava intrigada. Ela havia acabado de chegar no local que mais parecia um armazém, estava em seu quarto dando uma olhada nos arquivos, sua habilidade com os computadores foi o que a fez chegar onde estava. Ela estava fazendo um trabalho para a escola e ela decidiu falar sobra a estátua sumida da mulher perfeita, mas o que chamou a atenção dela foi que os dados de venda da estátua, que ela conseguia hackeando os computadores a distância, a levava para um museu perto de onde ela morava. Naquele dia ela acabou descobrindo onde a estátua estava e que vampiros existiam, hackeando o computador no covil do Não-Satã e vendo Monroe conversando com a estátua. Depois dessa descoberta a vida dela ligada aos vampiros começou, assim como seus erros.

Há algum tempo ela foi chamada para hackear um robô, não foi difícil hackea-lo e desliga-lo que era seu objetivo, entretanto ela estava sozinha lá o que era perfeito para acessar os arquivos no computador que estava no covil. Ela descobriu que eles tinham uma lista de tentativas para tentar trazer uma cura para os vampiros, além de descobrir o porquê de eles morrerem caso não bebam sangue. Os vampiros têm uma espécie de doença, seu corpo não consegue produzir ferro para que as células transportem o oxigênio para o corpo, mas bebendo sangue eles conseguem células para realizar esse transporte. Ela havia lido isso em um arquivo que baixou do computador e junto dele estava um projeto, uma forma deles conseguirem extrair o ferro de alguma coisa e ele parece ter sido concluído, mas não havia nenhum detalhe de como e desde então ela procura uma cura definitiva para os vampiros não precisarem matar as pessoas, uma cura que salvasse aqueles que foram expostos ao sol.

Era só nesse arquivo que ela conseguia pensar enquanto estava no carro. Ela havia acabado de sair do hospital e havia pegado uma carona com a mãe de Riley, felizmente para ambas nenhuma delas estava com vontade de conversar sobre qualquer coisa. Riley estava surpresa com um plano falso e Vivi triste porque quase matou uma amiga, se isso tivesse acontecido ela jamais conseguiria se perdoar. O veneno retirava o ferro no sangue foi feito de uma forma inferior que jamais seria mortal para uma pessoa, entretanto para um vampiro seria outra história. O veneno retiraria praticamente todo o ferro no sangue de um vampiro, o que poderia causar uma sequência de mortes. O vampiro naturalmente iria sugar o sangue das pessoas perto para poder sobreviver, logo esse vampiro seria perseguido e morto pela polícia.

— Ok, chegamos – A mãe de Riley falou retirando Vivi de seus pensamentos.

— Certo, obrigada pela carona – Ela falou saindo do carro e caminhando para o prédio que mais parecia um armazém ao lado.

— Então como foi? – Ele perguntou assim que a garota entrou. Ele a fitava com um sorriso no rosto enquanto ela o fitava com um olhar de desapontamento e raiva.

— Nada bom, ele tentou envenenar a pessoa com um suco, mas a garçonete confundiu os sucos e ele acabou se envenenando. Bem, estou indo para meu canto, até depois – Ela deu as costas para ele e foi para seu quarto.

— Garota, em 10 minutos nós temos de ir!

— Certo – Berrou voltando a fitar o pedaço decristal em sua mão. Ela estava continuando de onde o relatório parou,procurando uma forma de trazer de volta as várias pessoas que estavam ali. Elase assustou assim que as luzes se desligaram e esperou um pouco até as mesmasserem ligadas novamente, então saiu do quarto – Desculpe a demora, estavacuidando de algo importante, espera, esqueci de fechar a porta – Falou, entãovoltou para a porta aberta, a fechou e foi atrás deles. Ela achou que as luzeshaviam sido desligadas por conta da demora dela, nem sequer havia percebido oaparecimento repentino de três novas estátuas no lugar, mas ela não ligava paraisso. Não importava quantas vezes fosse necessário, ela sempre voltaria láenquanto não conseguisse encontrar a cura e pela primeira vez em anos ela teveum sorriso verdadeiro ao chegar lá no dia seguinte e ver que não havia maisnenhuma estátua no local. Ela ficou bastante surpresa anos depois quandodescobriu o laboratório secreto do novato em sua casa depois de se mudar paralá e descobrir qual era a cura e mais surpresa ainda quando viu um ser quejamais havia visto logo depois de ter terminado de ler o livro.