Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 5
Capítulo 5 - Fuga


Notas iniciais do capítulo

Muito bem, é hora do 3° nome deles.



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ApEnas nãO poderIa fazer Isso agoRa, haVia promessas a cumprir cujo qual pretendo fazer. Já havia separado as câmeras que precisava, agora era só sair. Jake e Eduardo já haviam faLado comigo pelo WhatsApp, iríamos hoje de manhã para a casa de Damien daqui a hora. Peguei minha bolsa e minha bicicleta e fui em direção a casa dos dois, nem precisei entrar, eu os encontrei na parada do ônibus que eles saiam. Eles me viram e eu acenei a cabeça positivamente, nós já sabíamos o que iríamos fazer.

— Onde você conseguiu as câmeras? – Eduardo perguntou ao chegar ao meu lado.

— Em casa – Respondi.

— Onde você comprou? – Jake perguntou.

— Fiz com tralhas do porão, eu fiz quase tudo que tenho com as coisas de lá – Expliquei.

— Mas e aquele analógico?

— Eu quem fiz também, ele foi um dos mais fáceis que já fiz – Comentei e vi eles se entreolhando através do espelho que coloquei em minha bicicleta.

— Como você faz um troço daqueles? – Eduardo perguntou.

— Tenho meus problemas e os resolvo, depois penso em uma forma divertida de resolve-lo e o crio. É tipo quando você discute com alguém, você fala quase nada e depois pensa em várias respostas – Respondi fazendo um gesto com a mão, quase perdendo o equilíbrio devido um quebra-molas traiçoeiro.

— Cuidado amigo – Alertaram ao mesmo tempo. Amigo, faz tempo que fui chamado assim.

— Chegamos! – Comentei, parando em frente à casa de Damien, que não estava em casa devido a viajem que fiquei sabendo por sorte.

— Como sabia que ele não estava em casa? – Eduardo perguntou.

— Escutando – Respondi pegando minha bolsa e retirei tudo que havia trago de dentro dela, tudo que eu sabia que era necessário.

— Que estranho cara – Jake falou ao me ver pegando o rato.

— Não se preocupe, é apenas um robô – Falei pegando uma sacola pequena e amarrando no rato depois de colocar as câmeras dentro. Era uma bolsa pequena que serviria para o Rato carregar as pequenas câmeras.

— Certo, agora explica – Pediram e eu acenei positivamente a cabeça entregando o controle do drone para Eduardo.

— Controle – Pedi e logo ele pôs o drone para voar – O controle do rato é os óculos. É um disfarce, eu ficarei fitando o drone enquanto controlo o rato para colocar as câmeras que estão na bolsa que amarrei nele – Expliquei e eles acenaram positivamente com a cabeça. Me pergunto se eles acharam isso planejado demais.

— Mas como vai entrar? – Eles perguntaram e eu apontei para cima da casa.

— Ele pode ter a aparência de um rato, mas é uma verdadeira aranha, conseguirá entrar e sair pela chaminé facilmente – Expliquei fitando o drone, então coloquei o rato no chão e o liguei – Muito bem, lá vamos nós – Comentei, então comecei a controla-lo.

Comecei pelo lado de fora da casa, colocando algumas câmeras nas lâmpadas, escondIdas dentro delas. elaS sãO extRemamente pequenas, tanto QUE as mãos do robô conseguem pega-las. Depois de um tempo entrei na casa, mas não pela chaminé já que eu acabei encontrando um buraco grande o suficiente para o rato passar. Chegando na cozinha, onde lá deixei uma no relógio, subi para o teto colocando mais câmeras nos outros cômodos, incluindo no banheiro. Depois de me certificar de não haver nenhum ponto cego e sem som eu o trouxe de volta, fazendo-o assustar Jake, pois o fiz subir em sua mão, o que não foi difícil já que estávamos sentados no meio-fio.

— Conseguiu? – Ele perguntou depois de se recuperar do susto e eu afirmei com a cabeça.

— Ótimo, podemos ir agora? – Eduardo perguntou, fazendo o drone pousar em sua mão.

— Pegou o jeito né? Bem, vamos – Afirmei, então saímos de lá de volta para nossas casas para guardamos as bicicletas e irmos para a floresta a pé. Nos encontraríamos no ponto em que saio, eles sabem todas as paradas do ônibus da escola. Só teve um probleminha.

— Então, como foi? – Jake perguntou, ainda não havíamos saído da casa de Damien.

— Na verdade foi fácil, eu estava esperando um desafio – Respondi, colocando a mão no queixo.

— Acho que ele vem aí! – Eduardo falou subindo em sua bicicleta, então comecei a ouvir os latidos dos cachorros. Nunca soube a raça dos cachorros, apenas tive um pastor alemão na época em que estive com meus pais e o resto eu não sei a raça de cabeça. Eram 3 cachorros que haviam donos pelas coleiras. Grandões, preto e laranja, estavam furiosos e correndo para cima de nós.

— É isso serve, Corre! – Gritei subindo em minha bicicleta e corremos para fugir deles, mas eles eram rápidos e resistente.

— Não se impressione com isso, esses cães conseguem correr quilômetros antes de cansar – Eduardo comentou depois de ver meu rosto surpreso fitando os cachorros.

— Isso até que é impressionante – Comentei, então me virei para frente.

— Sabe fazer manobras? – Jake perguntou para mim e eu respondi acenando com a cabeça.

— Beleza, siga-nos, porque vamos precisar – Eduardo falou tomando a frente, Jake ficou pouco atrás dele de forma que estávamos fazendo uma fila.

— Essa é nossa área, sabemos o que estamos fazendo, ok? – Jake falou me fitando, eu acenei a resposta e a brincadeira começou – Nós quem colocamos as rampas aqui, é seguro – Confirmou.

Começamos pulando uma parede de madeira, através de uma tábua estrategicamente posicionada, que nos fez cair em uma escada que fez os cachorros caírem, nos fazendo tomar distância deles, mas eles se levantaram rapidamente e continuaram. Nós escorregamos, utilizando os pedais instalados nas rodas dianteiras e traseiras equilibrando-nos no corrimão da escada e eu me vi em uma praça, saímos dela rapidamente, para um beco entre dois prédios.

— Se prepara – Jake avisou, eu pensei em perguntar em me preparar para o que, mas ouvi o grito de Eduardo.

— SAI DA FRENTE SATANÁS! – Gritou, logo várias janelas dos prédios foram abertas e restos de comidas foram jogadas em nós. Esse foi o mais difícil já que como eu estava atrás acabava que além de desviar da comida que era jogada em mim eu tinha que desviar das que eram jogadas nos dois, infelizmente, eles não jogaram sequer uma carne, mas os cachorros escorregaram quando pisaram na comida, ficando mais distantes de nós, mas ainda continuaram.

— Que persistência! – Comentei depois de olhar para trás e vê-los nos perseguindo.

— Não esquenta, no próximo eles desistem – Jake avisou me fitando – Vamos nessa Eduardo! – Gritou e Eduardo confirmou fazendo um sinal com as mãos, então virou e quando eu virei eu vi o beco sem saída .

— Sem saída! – Comentei, mas não parei porque eles também não haviam parado.

— Sempre tem saída, mostra pra ele, Eduardo – Jake falou, então Eduardo subiu em uma lixeira, depois virou e subiu na saída de emergência de um prédio, segurou em um pilar, dando meia volta e pulou por cima do muro, saindo do beco, Jake e eu fomos logo em seguida, mas eu quase cai no muro. Por sorte segurei minha bicicleta com as pernas, eles me ajudaram a se levantar e nós escapamos dos cachorros.

— Foi divertido e agora? – Perguntei e eles me fitaram – Eu sei eu sei, foi uma pergunta retórica – Comentei rindo.

— Nos encontramos no ponto de ônibus em que você sai. Temos que guardar as bicicletas, afinal, não queremos furar o pneu delas – Eduardo falou enquanto eu subia em minha bicicleta.

— Certo – Respondi, então fui para minha casa.

Na virada da esquina de minha casa eu tive de parar rapidamente, passou muito perto, mas não a atropelei.

— Vê se olha por onde anda, novato – A encrenqueira falou, com uma cara emburrada.

— É – Riley ajudou.

— Isso... – Vivi disse, mas parou para pensar – Espera, o que está fazendo aqui? – Ela perguntou e notei que a encrenqueira fez uma cara séria arregalando os olhos. Pelo visto, ela não contou para suas amigas que eu moro perto.

— Eu moro aqui perto, eu saí para cumprir uma promessa e agora vim guardar minha bicicleta para passear com Jake e Eduardo – Respondi, notei Riley e Vivi se entreolharem, Vivi fez uma cara de eu te disse para Riley e Riley estava apenas com uma face surpresa – Então, se me derem licença eu vou indo – Pedi passando por elas.

— Espera, podemos ir? – Riley perguntou, surpreendendo-me.

— Se quiserem, claro! Vocês me esperam aí ou me acompanham até minha casa? Estou indo guardar minha bicicleta – Perguntei descendo da bicicleta e elas se aproximaram de mim.

— Vamos – A encrenqueira falou e fomos andando até minha casa que não estava longe dali. Chegando lá eu apenas coloquei a bicicleta no muro e a mochila em cima dela e andei para o ponto, mas elas me impediram.

— Você não tem medo de ser roubado não? – Riley falou e as duas concordaram, eu ri e chamei Daniel.

— Pois não, senhor? – Ele falou chegando, passando por elas surpreendendo-as – Deu tudo certo?

— Sim, você pode guardar as coisas por favor? Você sabe o local delas.

— Certo – Ele falou e se virou – Algum pedido, garotas? – Ele perguntou, notei que ela parecia triste com algo, só não sabia com o que.

— Não, obrigada – As três falaram em uníssono.

— Vocês devem ser Riley e Vivi, certo? – Ele perguntou apontando para as duas, elas acenaram positivamente com a cabeça e notei o olhar triste dela novamente – E você a encrenqueira original – Falou, apontando para ela e seu rosto triste ficou surpreso e eu entendi o porquê de ela estar triste.

Ela veio aqui em casa antes, deve ter visto o Daniel e tentado brincar com ele, mas ele não a via e agora vê.

— Ficamos famosos facilmente, sou eu mesma – Ela respondeu, apertando sua mão robótica, então ele se dirigiu a minha bicicleta.

— Senhor, devo guardar o hacker dos desenhos? Ele está sem marcador e isso, geralmente, quer dizer que o senhor terminou – Perguntou e eu notei o olhar arregalado dela, ela quem havia pego na visita esta noite.

— Eu devo ter esquecido de marcar, me faça um favor e marque na página 322, por favor – Pedi e ele fez um gesto com as mãos e levou minha bicicleta e a mochila para casa – Então, vamos? – Chamei e elas avançaram rapidamente para me acompanhar, com exceção dela, que continuou fitando minha casa antes de vir, ela definitivamente se surpreendeu com Daniel e por um bom motivo, se eu estiver certo.

— Então, para onde vamos? – Vivi perguntou.

— Eu não sei direito, mas no momento estamos indo para o ponto de ônibus, onde eles estão me esperando – Respondi, apontando para o local assim que vi os dois – Perguntarei para eles – Comentei.

— O que elas estão fazendo aqui? – Jake perguntou, fitando-me surpreso.

— Elas perguntaram se poderiam ir conosco e eu não vi problema – Respondi dando de ombros.

— Ok então, é bom que a caverna fica mais famosa – Eduardo comentou, virando-se e andando e nós o seguimos.

— Caverna!? – Elas falaram, parando.

— Sim, algum problema? – Perguntei parando para fita-las.

— Não, nenhum – Ela respondeu passando por mim e me fazendo virar para vê-la seguindo Eduardo e Jake, logo Vivi e Riley se aproximaram de mim.

— E então?

— Resolveu? – Elas perguntaram, eu me virei sorrindo, então me virei e voltei a segui-los sem responde-las. Eu as ouvi cochichar algo, mas não entendi, então elas me seguiram e nós fomos para a floresta.

— É apenas uma abertura simples que nos leva a caverna, mas ela é bem bonita – Jake falava. Ele começou a falar da caverna assim que entramos na floresta. Ele falou muitas coisas sobre ela, das quais não prestei atenção em todas. Aparentemente eles encontraram essa caverna brincando de esconde-esconde, eles desistiram da brincadeira e exploraram. Eles disseram que havia umas coisas muito bonitas e esquisitas lá, mas não contaram o que era, era para nós vermos com os próprios olhos. Esse é o melhor jeito de fazer com que alguém não desista de ir a um lugar, na minha opinião.

— Chegamos! – Eduardo falou, depois de cerca de 12 minutos andando. Estávamos no meio da floresta, havia 3 árvores diferentes perto, uma era torta, fazendo um desenho que não consigo descrever, outra possuía um ninho, com algumas pequenas pepitas de ouro e na outra havia um buraco perfeitamente redondo que a atravessava, de alguma forma ela estava viva, pois as folhas estavam verdes, mas nenhuma caverna a vista. Ela fitava o buraco estranhamente, como se já o tivesse visto antes.

— Tudo bem? – Perguntei me aproximando dela, ela movimentou-se para perto do buraco e pretendeu colocar a mão dentro dele, eu a impedi, segurando sua mão fazendo-a me fitar com uma face furiosa – Pode ter aranhas, insetos ou qualquer outra coisa aí, é melhor não – Menti, ela fitou o buraco e baixou a mão, não pelo que falei, mas pelo fato que o sol entrava no buraco, apesar das folhas das árvores ao redor.

— Não se sente atraído por ele? – Ela perguntou, ainda o fitando – Como se ele te chamasse para pôr a mão dentro – Explicou.

— Sim, mas não pretendo fazer isso, pelo menos não agora – Respondi, então procurei algo no chão que me ajudasse a ficar mais alto, encontrei uma Pedra e subi nela para ver o buraco.

— Já veio aqui, novato? – Jake perguntou depois que eu subi na pedra.

— Não, porque? – Perguntei e ele apontou para o buraco.

— Veja por si só – Falou, então olhei para o buraco. Havia uma espécie de alavanca ali – Pode puxar – Pediu e assim eu fiz. O chão tremeu e eu caí da pedra, então vi a rachadura no chão e fiquei espantado.

— Bem louco né!? – Eduardo falou me ajudando a levantar, eu apenas afirmei que sim com a cabeça. Eles desceram pela rachadura nos chamando.

— Não havia nenhum inseto ou aranha, apenas uma alavanca – Expliquei para ela, então segui os outros e ela foi logo atrás de mim. A rachadura era como uma entrada de um porão, mas as escadas eram feitas de pedras.

— Espero que não se importem, eu trouxe apenas 3 lanternas, não sabia que vocês iriam vir, então faremos três duplas, ok? – Eduardo falou, retirando do bolso três lanternas.

— Dessa maneira ou nós três ficamos com cada um, ou... – Riley falava, até que suas amigas a completaram junto com ela.

— Apenas uma fica com um garoto – Falaram simultaneamente.

— A escolha é de vocês – Falei e as três se entreolharam.

— Fiquem juntas vocês duas, eu fico com o novato – Ela falou com um olhar sério, então ficou ao meu lado e Eduardo me entregou uma lanterna.

— Quer segurar? – Perguntei, oferecendo a lanterna para ela, ela balançou a cabeça negativamente e retirou seu chapéu roxo.

— Muito bem, então nós....

— Ficarei com o Eduardo – Riley falou, interrompendo Jake e surpreendendo Vivi, que teve de ficar com Jake – Não acho justo ficarmos juntas se ela vai com ele – Comentou, notei Jake e Eduardo torcerem a cabeça para um lado, concordando com ela.

— Muito bem, não há necessidade de uma dupla seguir a outra, todos os caminhos têm fins, então é só voltar para ir por outro, pouparemos tempo nos separando – Jake explicou. Notei o olhar arregalado de Riley e Vivi, mas não sei quanto a encrenqueira.

— Novato, já que tanto você quanto a encrenqueira não vieram aqui, vocês escolherão por último, Riley, escolha – Eduardo pediu, então ela se direcionou a um caminho e esperou – Escolha, Vivi – Pediu e ela foi em outra direção, sobrando para mim apenas uma escolha, afinal, essa caverna possuía três caminhos.

— Agora que sabemos para onde ir nós podemos seguir o caminho, assim que voltarem para cá esperem os outros e decidiremos se continuaremos ou se voltaremos – Jake falou e todos concordaram acenando positivamente com a cabeça, então eles se viraram e seguiram seus caminhos.

— Você quer ir ou prefere ficar? – Eu a perguntei e ela deu de ombros.

— Já estou aqui, então vamos – Ela falou, então passamos pela entrada do caminho e logo nos arrependemos disso.

 


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