Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 45
Capítulo 45 - A cura




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Eu nunca me perdoei pelo que aconteceu com minha mãe, acho que esse foi um dos principais motivos por eu ter visto Damien como um bom parceiro, ele era como eu era mais antigamente: idiota, sagaz, desesperado. Essas três palavras me definiam bem no passado, principalmente depois de eu ter perdido uma das pessoas que eu mais amava. Me culpava pelo que tinha acontecido, mas jogava a culpa nos humanos. Sempre que via um humano perto de mim eu ficava furiosa, não conseguia me concentrar e me lembrava daquele momento, fora os momentos que eu olhava para o lado e sentia falta de Jacob e era muito esses momentos. Jacob me acordava sempre, o que evitava que eu me atrasasse para a escola algumas vezes, as brincadeiras que ele fazia comigo ao me acordar, a conversa enquanto caminhávamos, tudo. Eu sentia falta de cada um desses momentos, por isso comecei a ficar estressada e com raiva, queria vingança pelo que aquele homem fez comigo e infelizmente eu tive uma chance.

Estava quase amanhecendo, eu estava passeando pela cidade em que estávamos morando e acabei encontrando com os homens que haviam tacado fogo na casa, rostos que eu jamais esqueceria. Eu comecei a segui-los, ocasionalmente encontrei o lugar onde eles estavam se reunindo, um lugar para me vingar. Me enchi de ódio e pulei no lugar e usando minha velocidade comecei a mata-los, um por um morria sem saber o que estava acontecendo, comecei a causar confusão e desespero neles, alguns tentavam fugir de carro, mas batiam em outros carros ou atropelavam seus amigos, isso se eu não os pegasse primeiro. Eu estava empolgada, massacrando as pessoas lá que eu tinha certeza que machucaram outros vampiros, mas não estava prestando atenção, se eles eram preparados para lutar contra vampiros então onde estavam as armas deles?

O sol nasceu, havia uma espécie de cristal em cima do armazém onde eu estava, a luz do sol foi direto nele e refletiu em vários lugares diferentes. Com a hora do dia era pra aquele local estar completamente escuro, mas graças àquele cristal havia apenas um lugar com sombra e era exatamente onde eu estava, caí direitinho. Fitei o lugar onde estava refletindo o sol para vários outros lugares e iluminando todo o lugar era uma estátua, a estátua da minha mãe. Ela estava refletindo os raios solares para alguns lugares e se eu seguisse os raios era possível ver outras estátuas.

— Gostou do show de luzes querida? – Ele chegou se amostrando. Era o mesmo homem que queria matar minha mãe e Jacob, ele estava ali na minha frente e eu mal podia me mechar.

— Foi seu plano? Me prender aqui? – Perguntei com raiva e ele riu.

— Não tive nenhum plano, você viu alguns deles e começou a segui-los vindo para cá, o local que você está é o único em todo o complexo que falta iluminar, o resto dos locais está completamente iluminado pelas estátuas que refletem a luz do sol e por alguns espelhos, isso é pura defesa. Agora, se não se importa vou aproveitar o caso para testar uma coisa – Falou pegando uma espécie de arma de brinquedo transparente, notei alguns cristais na arma – Nas lendas diz que um vampiro, ao entrar em contato com o sol, se transforma em pó, esses cristais realmente são dos vampiros que estão aqui, mas não se preocupe, são apenas do cabelo – Ele apontou a arma para algum lugar e aportou o gatilho, um forte feixe de luz saiu da arma e acertou um dos homens dele, o feixe de luz foi poderoso o suficiente para furar a roupa do homem que ele mirou, mas não o machucou – Funciona perfeitamente, agora vamos para o prato principal – Ele mirou em mim e quando estava prestes a me "matar" tudo escureceu. Eu poderia ataca-lo e mata-lo, mas fui impedida, alguém me pegou por trás e me puxou, logo estava lutando contra várias pessoas que me puxavam para fora do complexo. Assim que a porta abriu, os homens foram nocauteados e eu vi meu pai se expondo ao sol, ele me pegou e me tirou dali rapidamente. Eu havia feito besteira e lutava contra meu pai para voltar lá e matar aquele homem, entretanto bati em algo duro e, ao ver o que era, parei de lutar. Graças a uma burrice minha eu fiz marcas que jamais voltarão ao normal em meu pai, as marcas de cristal que ele tinha até o dia em que o novato nos "Curar".

— Você é muito idiota minha filha, o que pensa que estava fazendo? – Ele berrava enquanto me carregava para longe.

— Besteira, entretanto descobri uma coisa importante – Falei, meu pai me colocou no chão e me fitou pedindo que eu continuasse – Eles tem armas contra nós, pai, se o senhor não tivesse fechado as janelas do teto ele teria usado a arma em mim, nós precisamos sair daqui – Falei fazendo-o arquear uma sobrancelha.

— Janelas!? – Berrou me fazendo arquear uma sobrancelha, se não foi ele quem as fechou, quem foi?

 


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