Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 21
Capítulo 21 - Aminimigo


Notas iniciais do capítulo

Quem está por trás disso?



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Mistério levou a mãe da Encrenqueira para a casa dela, para apresentar a nova garçonete do restaurante. Ela havia ligado para os pais e dito que havia encontrado uma boa mulher que gostaria de trabalhar lá e, pelo visto, parece que os pais do mistério confiam muito nela. Eu estava na sala pensando em algo para fazer em relação a Daniel e ao meu lado estava Jacob.

— Você podia esperar ele descarregar, ele descarrega né?

— Sim, uma vez a cada ano e recarrega completamente em uma noite, infelizmente isso foi a alguns meses, mas esse não é o problema.

— Se esse não é o problema, o que é?

— O problema é enfrentar um robô – Falei colocando as mãos na nuca e fechando os olhos – Seria aquela história da criação se voltando contra o criador.

— Ou aquela de que os robôs dominarão o mundo e matarão todos os seres humanos.

— Sim.

— Mas não tem uma forma de salva-lo sem enfrenta-lo? – Ele perguntou, eu balancei a cabeça negativamente e cruzei os braços.

— Até teria, se ele não soubesse que a gente sabe, no caso que eu sei.

— É, espera, ele sabe? – Ele falou me fitando.

— Eu conheço meu tio, tenho certeza que ele deu um jeito de saber se eu sei ou não – Respondi dando de ombros e meu celular começou a tocar – Ele está atrás de mim, não é? – Falei e vi Jacob balançar a cabeça positivamente, então suspirei e saltei para frente, o braço de Daniel desceu e partiu o sofá ao meio – Ei, sem quebrar as coisas, por favor! – Falei fitando-o, então eu percebi que Daniel estava desligado, mas estava se mexendo, ele avançou contra mim e eu pulei para o lado e rolei no chão e ouvi o som dele batendo na parede e depois caindo no chão. Notei os movimentos dele, duros, como se estivesse sendo controlado – Perfeito! – Falei para mim mesmo.

— O que se passa pela sua cabeça agora? – Jacob perguntou e eu não pude responder, desde pelo fato de Daniel avançar para cima de mim, pelo fato de quem o está controlando pode estar ouvindo, eu pulei para o lado para desviar, mas ele agarrou minha perna, girou e me jogou no corredor, minhas pernas bateram na parede me fazendo parar na entrada no corredor, além de girar e me machucar bastante, comecei a rastejar para o banheiro já que não conseguia me levantar, senti minhas pernas serem agarradas e eu começar a ser puxado, puxei uma perna e conseguir acertar um chute e berrei de dor, mas consegui chegar no banheiro – Código de emergência 5568! – Berrei, a porta do elevador se abriu e seu fundo se abriu, eu comecei a me arrastar para dentro dele e quando cheguei perto Daniel me puxou ferozmente me lançando na parede, eu caí no chão e ele me levantou novamente encostado na parede, botei meus pés na parede e empurrei forte, berrando de novo e consegui fazer com que Daniel caísse para dentro do laboratório, aproveitei que durante a queda não usaria as pernas e o joguei para cima, de modo que ele não pudesse me alcançar na descida, chegando no laboratório eu caí e rolei, para evitar sentir mais dor, tentei me levantar, mas senti dor e não consegui, olhei ao redor e não consegui ver o que queria.

— Procurando por isso – Ouvi, fitei o som de origem da voz e vinha de Daniel, que estava segurando o que eu vim pegar aqui, ele se aproximava de mim enquanto jogava o aparelho para cima e pegava com uma mão, era um dispositivo que evitava conexões sem fio, portanto, iria desativar Daniel e evita-lo de ser controlado, me dando tempo suficiente para conserta-lo – Eu sabia que você estava planejando algo para vir aqui, mas você se esqueceu de uma coisa... – Ele parou e aproximou o rosto do meu, se abaixando – Eu também tenho as memórias de Daniel – Terminou, então me agarrou e me jogou longe de novo. Fui jogado na cópia da estátua e a derrubei no chão, quebrando-a – Sabe, até que foi uma boa companhia lá, mas bem, agora ela realmente está morta – Comentou, eu o fitei surpreso – É, eu sei do livro, sei que havia como curá-la e lamento dizer que isso não vai mais acontecer.

— Quem é você? – Perguntei sem me levantar, ele travou, como e pensasse na resposta.

— Digamos... que sou apenas um hacker qualquer – Falou, então ele saltou para cima de mim e nesse momento eu vi minha vida passar diante dos meus olhos, entretanto, eu apenas ouvi o som de metal batendo no chão longe de mim, abri os olhos para ver o que estava acontecendo e eu não acreditei no que vi, senti meus olhos pesarem e deitei no chão.

***

— Daniel! – Falei me sentando na cama rapidamente, senti uma dor de cabeça e comecei a olhar ao redor, eu estava no meu quarto, foi tudo um sonho?

— Ah você acordou, está se sentindo melhor? – Falou entrando no meu quarto, ele estava segurando uma bandeja com comida e eu arregalei os olhos ao ver outro robô falando comigo, o mesmo robô que vi atacar Daniel no sonho.

— O que aconteceu? – Perguntei colocando a mão na cabeça.

— Bem, depois que destruí minha antiga carapaça, por assim dizer, eu o trouxe de volta para casa e te coloquei na cama, a garota veio para ajudar a tomar conta de você, fiquei surpreso pelo fato dela ter trago o pai, mas ele curou você – Explicou e eu acenei positivamente com a cabeça.

— Espera, como assim antiga carapaça?

— Eu criei um robô para trocar um dia caso algo assim acontecesse e a usei para acabar com o outro eu – Explicou saindo do quarto.

— Daniel?

— Sim, senhor? – Respondeu e eu sorri.

— É bom ter você de volta.

— É bom estar de volta – Respondeu e saiu do quarto – Ah e coma por favor – Pediu aparecendo de novo na porta, eu peguei a bandeja e comecei a comer.

— Foi difícil de acreditar nele, mas pelo estado das suas pernas deu para acreditar – Ouvi, fitei a janela e vi a Encrenqueira apoiada nela.

— Olá, garota, veio fazer o que aqui? – Perguntei.

— Vim ver se você estava bem, afinal não é todo dia que uma criação sua é hackeava e controlada para matar você – Respondeu e eu acenei com a cabeça.

— Então o dom de seu pai é a cura.

— Isso.

— Isso explica porque ele não se cristalizou completamente quando foi pouco exposto ao sol.

— É... – Falou, eu a fitei e vir que ela estava com vontade de perguntar algo.

— O que foi? E entra por favor – Pedi, ela acenou e pulou para dentro do quarto.

— Como está a mamãe, conseguiu algum progresso? – Eu suspirei e antes de responder meu celular tocou.

— Você tem sorte, garoto, seu robô acabou te salvando no final, mas não se preocupe, nós temos planos melhores para frente, espero que você esteja preparado – Falou, então comecei a ouvir o bip de que havia desligado o telefone. A voz era modificada, o que não ajudava para descobrir quem era.

— Quem era? – Ela perguntou, eu sei que ela ouviu tudo por conta da audição dela e que ela sabia que eu não sabia quem era.

— Só sei, que é um problema – Respondi e guardei o celular na bancada ao lado da cama.

 


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