Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 1
Capítulo 1 - O primeiro dia de aula




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Consegue descobrir os primeiros nomes dele e dela?

 

Meu primeiro dia de aula, assim que cheguei na escola eu me dirigi a minha sala e me sentei na primeira cadeira da fila do meio, vi os outros chegarem e passarem por mim sem sequer me olhar, ou pelo menos eu acho, eu estava focado no meu livro, até que ela chegou.

— Ei mané, eu vou ficar nesse lugar — Ela disse em tom de autoridade, logo após entrar na sala e chegar perto de minha cadeira fazendo com que alguns olhassem para mim, o novato da sala.

Lisonjeado por alguém ter falado comigo, eu respondi.

— Isso você pode continuar querendo — Eu respondi sem sequer retirar os olhos de meu livro e eu senti que atraí o maior número de olhares possível pois minha orelha arder e geralmente ela faz isso quando isso acontece, mas ignorei e continuei lendo sem perceber o olhar furioso da garota até terminar o capítulo. Foi quando eu marquei onde eu estava e ajustei meus óculos em meu rosto que percebi que ela ainda estava em minha frente, inclinando seu corpo para frente e o apoiando com seus braços esticados sobre a mesa. Eu acabei deixando claro que estava espantado ao arregalar os olhos e acabei por pôr um sorriso no rosto dela. Ela estava usando a roupa da escola, uma camisa azul clara com gravata da mesma cor e uma saia azul escuro e com uma lista branca perto do final, mas além do uniforme ela estava usando uma calça jeans e uma camisa por dentro da do uniforme. A camisa de dentro possuía mangas que iam até as mãos praticamente, além disso ela usava luvas de cor preta e um chapéu grande e roxo. Seu cabelo era de cor azul escuro e longos e seus olhos eram grandes e de cor verde, era difícil desviar o olhar daqueles olhos.

— Sonho, nunca viu uma garota bonita na vida, não? — Ela disse retirando as mãos de cima da mesa e fazendo uma pose para mostrar seu belo corpo. embora sua roupa grossa dificultasse um pouco a visão, ela era notável.

— Sim, mas exibida assim não — Respondi da mesma forma, fazendo com que ela me olhasse com uma cara emburrada.

— Ata — Ela disse e desviou o olhar, mas quando percebeu o que eu disse se virou para mim novamente — Como é que é... novato? — Ela disse praticamente gritando, criando meu apelido e batendo as mãos na mesa fazendo um barulho alto que abafou um pouco o som de seu grito.

— Exibida, agora vai sentar lá trás, a professora está chegando — Eu disse pegando o material e fazendo alguns rirem, incluindo ela.

— Só um novato para dizer isso, a professora sempre atrasa cerca....

— Bom dia alunos! — A professora falou entrando na sala, pela virada e a face que ela fez ao ouvir o som e fitar a professora ela parecia surpresa, assim como a maioria dos alunos — Finalmente acabou o meu problema do ano passado e, a partir de hoje eu vou chegar na hora certa — Comentou — Muito bem, agora todos sentados, vamos começar a aula! Ah, estavam rindo de que? Eu gostaria de ouvir a piada — Ela disse sarcástica indo até sua mesa.

— Nada não professora — A garota respondeu e foi para outro lugar se sentar — Isso ainda não acabou, novato — Ela sussurrou somente para eu ouvir e se afastou com um sorriso no rosto, eu continuei olhando para frente, mas não pude evitar de sorrir.

Eu gostei dessa garota.

***

Na hora do intervalo, devido eu ser novato e não ter amigos, eu me sentei sozinho em uma mesa, mas devido a minha "pequena" digamos... teimosia, eu não fiquei só por muito tempo. Ela havia dito que isso ainda não havia acabado pelo menos eu já havia acabado de comer.

— Iai novato, gostou da comida? — Ela disse pegando um pouco de sua comida e jogando em mim fazendo com que os outros rissem de mim, ela continuou jogando até sobrar apenas uma simples maçã vermelha — Amanhã eu quero aquele lugar de volta! — Ela disse se virando para sair com a maçã em mãos, eu me dirigi ao banheiro para lavar o rosto e foi aí que eu vi o que não esperava.

— Caramba, não achei que eu fosse conseguir algo tão rápido — Falei quando ouvi a voz dela falando com alguém e me escondi. Eu precisava de algo para que ela me deixe em paz e escutar uma conversa poderia ser um bom caminho para encontrar algo que a fizesse me deixar em paz, mas acabou que eu consegui outra coisa, algo muito estranho.

— Karaca — Pensei alto. Ela estava falando consigo mesma e com a maçã em mãos, ela se virou quando pensei alto, mas ela não me viu e se virou para fitar a janela. Suspirei aliviado e voltei a fita-la e prestar atenção no que ela falava.

— Yeah, eu não acredito que ele veio estudar aqui — Ela disse e parou por um momento, depois olhou para o lado com uma cara emburrada — Vou fingir que não ouvi isso — Ela falou sem tirar sua face emburrada, mas logo depois ficou com um rosto pasmo e olhou atentamente na janela, então eu pude ver seus olhos novamente, mas... Eles estavam azuis-claros!? Cocei os olhos em busca de razão e me perdi em pensamentos — Meu deus! Tem razão! — Ela disse me retirando de meus pensamentos — Eu esqueci de colocar minhas lentes antes de sair de casa — Falou pasma, mas rapidamente ela retirou seu rosto pasmo e olhou para o lado novamente com o rosto emburrado — Cala a boca! — Gritou, mas o som do sinal fez com que apenas eu pudesse ouvir seu grito — Ok, meus olhos ficarão verdes por causa dele, mas ainda bem que minhas lentes já são verdes — Ela disse e novamente olhou para o lado, mas olhou para frente rapidamente e colocou a mão no queixo pensativa — Tem razão, o que eu faria se meus olhos ficassem azuis na sala? Esquece isso, não vai se repetir. Só preciso chegar na sala depois de todos e antes que alguém me encontre — Ela disse isso e foi de volta para a sala e eu sai do meu esconderijo logo em seguida sem desviar meu olhar dela de repente ela pega a maçã e a fura com seu dente, de alguma maneira a maçã murchou e perdeu a cor, ela a jogou para trás acertando o lixo. Confesso que fiquei impressionado, isso não era algo que se via todo dia.

Então quer dizer que os olhos dela mudam de cor? Estranho, mas interessante. Vou procurar por isso depois, por agora preciso ir para a sala. Por sorte, ao sair de meus devaneios eu já estava na frente da porta chegando na sala antes de qualquer um, entrei e os alunos chegaram pouco depois e logo mais a professora. Nenhum sinal dela, mas depois da professora fechar a porta, eu a vi aparecer na portam. Percebi que seus olhos estavam azuis e que ela fitava todos na sala. Me distraí com um som de um pássaro que voou da janela que estava aberta e o fitei, então voltei a fita-la e seus olhos estavam verdes, era algo lindo de se ver. Ela suspirou e entrou na sala.

— Desculpe o atraso professora.

— É o primeiro dia de aula, não se preocupe com isso hoje, mas não repita isso novamente, ok?

— Certo — Ela começou a andar para seu lugar novamente — Eu ainda quero esse lugar, novato — Ela sussurrou de modo que somente eu pude ouvir e foi para seu lugar.

Então as aulas voltaram.

***

O sinal tocou novamente, indicando que estava na hora de sair e eu fui em direção ao ônibus da escola. Não sou de outra cidade, mas moro longe, meus pais morreram há algum tempo e é por isso que vou de ônibus. Eu fui um dos primeiros a entrar e, como já esperava sentei sozinho, achei legal o fato de o ônibus ter o tamanho exato para caber todos sentados, só restava o lugar ao meu lado o motorista fechou a porta e estava saindo, foi quando eu a vi, estava levantando as mãos pedindo para que o motorista parasse, mas ele não viu e acelerou, os alunos estavam a vendo, mas não diziam nada.

— Motorista, espere um pouco, falta uma aluna — Gritei e todos me estranharam novamente, mesmo assim o motorista não parou — Ei motorista! Falta uma aluna, não saia ainda se não quiser perder o emprego — Ele me fitou com raiva, então sorriu e parou o ônibus, logo abriu a porta para que ela entrasse e quando ela entrou o agradeceu.

— Não agradeça a mim, garota, aquele rapaz ali que a notou e me avisou — Ele disse, fazendo com que ela me olhasse com nojo no rosto, deve ter percebido que restava apenas o lugar ao meu lado — Você tem coragem, rapaz, agora vai sentar, garota.

— Não precisa me agradecer, sei que isso é difícil demais para você — Desafiei-a sorrindo e ela me olhou com raiva.

— Dizer obrigada não é....

— De nada — Falei a interrompendo sorrindo — Viu, não foi tão difícil — disse fazendo com que alguns rissem, então eu me levantei e fui para trás.

— Está fugindo de mim, novato? — Ela disse em tom de deboche.

— Não, estou me levantando para que você sente, você não iria sentar ao meu lado e eu não vou deixa-la de pé — Respondi sem me virar. Não sei quanto a ela, mas deixei alguns de queixo caído. Quando cheguei perto da porta de saída que voltei a olhar para frente, ela estava sentada no banco mais próximo ao meio e eu havia me sentado no mais perto da janela.

Chegando perto de minha parada, eu já estava sentado em um lugar, a minha parada não é a primeira, mas também não é a última. Ainda havia pessoas aqui e eu ainda estava sentado sozinho. O ônibus parou, é minha parada e, para minha surpresa, ela se levantou também, mas diferente de mim, ela não ficou surpresa por eu ter levantado para sair, ou pelo menos não demostrou, ela saiu na mesma parada que eu, o que quer dizer que ela provavelmente, mora perto de minha casa. Como se não bastasse ela morar perto, ela andou ao meu lado, com as mãos juntas atrás de seu corpo, como se ela tivesse nervosa ou algo do tipo embora não falasse nada. Ela se virou e entrou em sua casa, sem me encarar e eu me dirigi à minha que se encontrava na esquina. Cheguei em casa, agora vou almoçar e pesquisar sobre o tal fato da maçã.

Descobri que ela não passa de uma vampira que come frutas certamente não me alarmei tanto com isso, eu já esperava por algo do tipo, mas quando eu pesquisei sobre os vampiros eu descobri algo que me alarmou.

Parece que a cor dos olhos de um vampiro pode determinar, digamos que o que eles querem ou como são e eles mudam a cor quando querem. Os olhos dela eram verdes, ao menos quando eu a vi e eles querem dizer Paixão! "Olhos verdes penetrantes — Paixão; quando se sentem à vontade e realmente amam alguém, próximo a esta pessoa, o vampiro transparece deixando seus olhos verdes irresistíveis são quase impossíveis desviar o olhar quando mantêm esta cor". Isso realmente me deixou entusiasmado, ela gosta de alguém da sala, eu poderia usar isso para que ela parasse de me chatear.

— Eu não posso ter tanta certeza disso, isso é só a internet — Falei sem querer e alto, se tivesse mais alguém aqui, com certeza iria se assustar ou algo do tipo, mas não tem ninguém em casa. Meus pais morreram em um acidente de carro, de acordo com o que ouvi falar, meu tio é rico, ele permitiu que eu ficasse nessa casa, ele pagaria as contas e tudo mais, mas eu não abuso disso morar sozinho não é uma festa, mas isso não importa muito, nunca gostei muito do meu tio. Quando morava junto dele ele não permitia eu ser muito livre e as vezes me maltratava por eu ter cuidado de um rato e ser estranho, mas isso não é algo lá importante.

Eu ainda não tenho certeza se ela é uma vampira ou não, mas vou vigia-la um dia. Eu tenho de tomar cuidado quando ela estiver com os olhos vermelhos que, embora repilam a bondade, indicam que eles podem ser uma ameaça , ainda temos os olhos azuis-claros que simbolizam a determinação, quando desejam ajudar, salvar ou buscar confiança e dourados que representa simplicidade e demonstra tranquilidade e passividade.

Enquanto os dons, parece que podem ter apenas um e podem ser manipulação, força, velocidade, Sucção ou voar. Os de Sucção são os únicos que podem transformar os humanos em vampiros, interessante.

— Quanto tempo eu fiquei lendo isso? — Eu perguntei a mim mesmo depois de olhar a hora, já eram 4 da tarde — Daniel? — Chamei-o e ele chegou rapidamente.

— Sim senhor? — Daniel é o meu companheiro, um robô. Disse que morava sozinho, mas não que gostava disso. Quando vim para essa casa criei Daniel para me fazer companhia, quando estou fora ele fica fazendo os trabalhos domésticos. Ele é basicamente minha mãe.

— Limpou tudo hoje de manhã?

— Sim senhor.

— Como está sua carga?

— Precisarei de carregamento em breve, senhor.

— Certo, quando eu for dormir eu vou te colocar para carregar — Ele não respondeu, apenas fez o som de alegria que faz quando está feliz — Dispensado — Eu disse e ele foi para outro lugar.

Eu fui para meu quarto e fiquei lá olhando e pensando por algum tempo, não foi muito já que Daniel atrapalhou meus pensamentos.

— Algum problema, senhor? — Ele perguntou, fazendo com que eu sorrisse, sempre achei uma boa ideia tê-lo criado e a cada dia eu acho a ideia melhor, é muito bom ter alguém com quem se preocupar.

— Basicamente, sim — Respondi e olhei para ele — Eu consegui um lugar na frente da sala devido ter chego cedo, mas uma garota pediu para ficar naquele lugar e eu disse que não, já que ela falou de forma grosseira e ela tentou insistir, mas a professora chegou antes dela conseguir fazer algo e eu não sei por que ela quer sentar lá, ainda.

— E ela é uma vampira? — Fitei-o e ele já entendeu a minha pergunta — Eu olhei que o senhor fez uma pesquisa sobre vampiros — Eu esqueço que ele pode ver os dados da rede, ele está conectado à internet afinal — E o senhor ficou parado muito tempo na parte dos olhos, posso saber por quê? — Eu sempre achei legal a curiosidade de Daniel em saber as coisas, é como se ele se preocupasse comigo.

— Claro, você já leu a página inteira, certo?.

— É claro — Ele me respondeu.

— Bem, aparentemente hoje ela esqueceu a lente de contato que, de acordo com o que eu ouvi era de cor verde, eu só descobri isso na hora do intervalo, mas quando eu a vi na primeira vez, seus olhos estavam verdes, mas no intervalo estavam azuis e antes dela entrar na sala, ela olhou atentamente para todos, com os olhos azuis, mas quando entrou, ela já estava com os olhos verdes novamente — Balancei a cabeça e bati a mão na testa, do jeito que sou bom em descrever as coisas só Daniel pra entender mesmo.

— O senhor gosta dela?

— Não sei, ela parece ser legal, mas não gosta de mim. Não há como conhece-la corretamente.

— Então por que ficou tanto tempo naquela página.

— Estava procurando algo que me ajudasse a saber de quem ela gosta, mas não encontrei nada.

— E por que estava atrás disso?

— Para chantageá-la, hoje ela jogou o lanche dela praticamente todo o lanche, em mim, todo por causa daquele lugar, acho.

— E por que o senhor simplesmente não pede para a diretora organizar a sala? — Ele perguntou, fazendo com que eu arregalasse os olhos.

— Por que eu não pensei nisso antes!? — Falei para mim mesmo batendo na cabeça, acho que o fato dela ser uma vampira realmente me afetou.

— Pode me responder uma coisa?

— Essa e a próxima.

— Por que acha que ela é uma vampira, o senhor apenas falou da mudança dos olhos.

— Ah, isso, eu a vi sugando a cor de uma maçã, perfurando-a com o dente canino esquerdo.

— Ah, sim — Ele falou — Bom, se é só isso eu vou indo, até daqui a pouco — Ele falou e foi embora..

Eu fiz a atividade de casa e terminei cerca de 6 da noite e coloquei Daniel para carregar, depois me aprontei para sair, iria comer algo fora, um pastel ou um sanduiche, algo do tipo.

Perto de chegar ao local, eu a avistei caminhando da rua, foi aí que eu descobri seu dom e seu corpo, ela estava usando, digamos que uma roupa normal, estávamos passando por uma rua pouco movimentada, mas apareceu uma bola, que parou no meio da rua, um garoto e um carro que vinha em alta velocidade.

O garoto foi na rua e parou lá para pegar a bola no momento em que o carro chegou perto sem desacelerar, eu notei que o motorista estava usando o celular e não olhava para a rua, mas não ouve acidente, só consegui ver um feixe azul atravessar a rua e do outro lado apareceu ela abraçando o garoto. Eu fiquei de queixo caído, mas tive de me recompor rapidamente e continuar a andar, ela ainda não havia me percebido e tinha que continuar assim, pelo menos por enquanto.

Velocidade, esse era seu dom e ela é uma boa pessoa, pelo menos eu acho, principalmente depois de ela ter salvo aquele garoto.

Ela voltou pelo lugar de onde veio, me seguindo ficando a apenas alguns metros de mim. Ela não falou nada, acredito que ela devia estar me seguindo para saber se eu a vi salvar naquela velocidade. Para chegar no local, eu passei por uma praça que ela ficou, embora que sentada sozinha em um banco. Não faltava muito para chegar no local onde eu iria comprar o lanche, que era dois pedaços de bolo, mas eu desisti e peguei um pastel para mim, uma maçã para ela, voltei para a praça e sentei ao lado dela. Ela me encarou com um olhar de raiva e eu devolvia a encarando com um sorriso no rosto, então eu abri a sacola e entreguei a maçã para ela, ela olhou para a maçã com uma sobrancelha levantada.

— Tá querendo me envenenar é? — Ela disse, finalmente me encarando e com uma cara séria, o que me fez rir.

— Ok por que você acha isso? — Perguntei, já esperando que ela me respondesse com outra pergunta e de modo ignorante.

— Você simplesmente aparece e me oferece uma maçã do nada, você por acaso se lembra do que eu te fiz hoje na escola? — Ela respondeu, pelo menos não foi de forma ignorante.

— Claro que eu lembro e é por isso que eu sei que você gosta de maçã — Comentei e ela arqueou uma sobrancelha — Foi a única coisa que você não jogou em mim na hora do intervalo — Ela arregalou os olhos e travou, provavelmente estava pensando, então ela pegou a maçã que eu ainda estava oferecendo a ela.

— Por que você é legal comigo sendo que eu só te fiz mal? — Ela perguntou ainda encarando a maçã.

— Tenho uma pergunta melhor — Eu disse me levantando — Por que eu não seria bom? — Eu perguntei me levantando, então saí dali e voltei para casa. Não preciso que ela saiba que eu sei que ela é uma vampira, pelo menos não agora.

Chegando em casa eu coloquei Daniel na tomada e me preparei para tomar um banho para deitar e dormir, não estava tão tarde, mas ainda queria acordar cedo amanhã e falar com a diretora, a ideia de Daniel era boa.

No dia seguinte, eu consegui acordar mais cedo para ir à escola, ativei Daniel novamente e saí em direção a mesma, eu volto no ônibus devido ao sol, mas quando acordo eu gosto é de ir à pé, acabei descobrindo que algumas pessoas da minha sala moravam um pouco perto de mim além dela, mas quando me viram mudaram de caminho. Continuei andando sozinho, quando cheguei na escola fui para a minha sala, depois eu andei pela biblioteca, sala de informática e a sala de artes, a fim do povo não ver que eu teria sido eu que pedi para a diretora organizar a sala. Assim que entrei na sala dela senti frio, a sala era pequena e possuía ar-condicionado e assim que ela me viu, ela retirou os óculos e mudou sua posição para falar comigo.

— Pois não, novato — Ela falou, estava escrito na mesa dela o seu nome: Dayane. Ela sabia que eu era Novato, mas será que sabia que esse era meu apelido?

— Diretora....

— Por favor, me chame de Dayane ou Day.

— Tá certo, Day, eu gostaria que você fosse em minha sala e organizasse, tem uma garota....

— Você sentou na fila do meio na frente, certo? — Ela perguntou me interrompendo, eu assenti com a cabeça — Ela sempre faz isso, chega tarde e manda os que sentam ali saírem. Você deve tomar cuidado com ela, ela é a encrenqueira da sala — Encrenqueira, achei um apelido — Vou em sua sala assim que as aulas começarem, ela nunca desistiu daquele lugar e ninguém sabe direito o porquê.

— Certo — Eu disse e me retirei da sala, mas depois de passar pela porta, eu coloquei meu rosto para dento da sala novamente, por me lembrar de algo — Se importa de dizer que eu não vim aqui? — Perguntei, fazendo com que ela arregalasse os olhos e olhasse para mim, ela deve ter se assustado.

— Certo, direi que foi a professora que pediu.

— Obrigado — Falei, então me retirei da sala dela e fui em direção a minha sala para sentar em meu lugar.

— Droga, esqueci meu livro — Comentei comigo mesmo depois de vasculhar minha bolsa à procura dele — Certo, fiz besteira, mas ok — Comentei, então pus os braços na mesa e minha cabeça em cima deles e acabei dormindo.

— Ainda está aí, novato? — Ela disse, me acordando algum tempo depois que eu dormi.

— E por que não estaria? Eu não estou doente ou coisa do tipo — Respondi bocejando, fazendo-a revirar os olhos, ela colocou a bolsa dela em cima da cadeira ao lado e a abriu, estava à procura de algo, então ela retira da bolsa o meu livro e me entrega.

— Aqui está — Ela disse me entregando o livro — Eu encontrei no meio caminho para cá, eu pensei em jogar fora ou algo do tipo, mas é um bom livro, apenas o dono que é ruim — Falou, embora eu não acredite no fato dela ter encontrado o livro no meio do caminho.

— Obrigado — Comentei ao pegar o livro, eu folheei as páginas e encontrei meu nome nele, realmente era o meu livro, mas onde estava o marcador? Ainda bem que eu sempre memorizei a página que paro. Quando eu a olhei novamente, ela estava lá atrás, sentada no mesmo lugar de ontem, mas porquê? Dayane disse que ela nunca desistiu desse lugar, ela nem mesmo deveria me pedir para sair?

Pouco depois da professora chegar, Dayane chegou para organizar a sala e foi aí que percebi que a ideia de Daniel não foi boa. ela nos colocou lado a lado, a encrenqueira e o novato lado a lado, isso não pode dar em coisa boa.

— Nada mal, você conseguiu ficar ao lado do novato — Uma garota atrás dela comentou depois que a diretora saiu e a outra do lado riu.

— É, agora vocês poderão se tornar grandes amigos — A que estava em seu lado disse, ainda rindo.

— Vocês duas são chatas demais, me deixaram sozinha no primeiro dia de novo, alguma coisa para comentar Riley? — Ela disse olhando para a garota ao seu lado, que balançou a cabeça negativamente — E você, Vivi? — Ela disse olhando para trás e Vivi fez a mesma coisa que a outra amiga — Ótimo, então fiquem caladas por favor — Pediu, então voltou-se para frente para prestar atenção na aula e as duas garotas riram. Mais tarde eu descobri que essas duas são as "parceiras de crime" da encrenqueira.

No intervalo, as três jogaram a comida em mim, embora Riley e Vivi tenham jogado apenas o resto e ela jogou tudo, deixando apenas a maçã novamente e na hora da saída, ela chegou a tempo no ônibus e suas amigas também, parece que o ônibus não tem o número exato de pessoas.

 


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