Too Late escrita por ro_dollores


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Quero dizer que estou imensamente feliz por acompanharem comigo uma nova empreitada, segue mais um capitulo.



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“Hey … onde vai com tanta pressa?”

“Oi Jim, desculpe não o vi.”

“Você está bem?”

“Sim …”

“Sara? Não diga sim quando não é sim … pelo menos para mim!”

“Ah … eu preciso de férias …. vou tirar uns dias.”

“E isso é bom … ou não?”

“É bom … estou precisando fazer algumas coisas que nunca tenho tempo.”

“Vamos tomar um café, srta. Sidle, quando terminar seu turno, faça companhia a um velho solitário.”

Ela ia negar, não estava no clima para companhia, mas em se tratando dele, seria muito mais um bônus.

Quase não conseguiam horários para estarem juntos fora dali, mas sempre que podiam, estavam dividindo refeições, rindo de seu humor ácido ou ouvindo as muitas histórias dele. 

Sara jogou sua bolsa no sofá e foi para o banho. Ela tinha dez dias para dar uma reviravolta em sua vida!

Assim que ele entregou seu pequeno descanso, ela não quis ouvir o que ele estava prestes a começar a dizer, ela o interrompeu e apenas avisou com firmeza.

“Em dez dias estarei de volta …”

Estava feito!

O telefone dela estava tocando no momento em que entrou em sua banheira.

A fumaça aromática estava entrando em seus pulmões e a sensação era boa. Ela deixou o telefone tocar, nada poderia atrapalhar seu momento consigo mesma.

Quase uma hora se passou quando ela decidiu sair de seu pequeno refúgio de imersão. Sua surpresa foi enorme quando viu o nome de Nick, piscando em seu telefone.

“Hey … texano!”

“Oi Sara … você está bem?”

“Estou … muito bem!”

“O que significa seus dias de folga? Isso foi tão … de repente! O Jim me contou!”

Havia uma ideia que a fez disparar quase em pensar.

“Estou querendo me mudar de apartamento. Por mais que goste daqui quero algo diferente … talvez um outro bairro … ainda não sei!”

“Quantos dias você tem?”

“Dez dias …”

“Isso é muito pouco, você tem algo em mente … se puder ajudar, estou à postos, conte comigo!”

Ela amava Nick como a um irmão! Assim como amava Jim como a um pai, que na verdade nunca sentiu que tinha.

“Eu quero sua ajuda, se fizer um bom planejamento com meu tempo, acho que consigo … que conseguimos, aliás.”

“Eu conheço um lugar … não muito grande, mas acho que poderia dar uma olhada. Vou pesquisar  quem está agenciamento a locação.”

“Vou estar no celular … e .. Nick … muito obrigada!”

“Você sabe que pode contar comigo para o que for ... “

Assim que recebeu a mensagem de Nick, ela pesquisou no site da locadora de imóveis. De primeiro momento ela amou, mas havia uma barreira. Era perto demais de onde Grissom morava, não era prudente, mesmo assim resolveu dar uma olhada.

Sara agendou para o final da tarde do dia seguinte, tinha que correr contra o tempo se quisesse realmente aproveitar cada segundo.

Seu dia estava comprometido com alguns cuidados pessoais e a arrumação de imediato de alguns objetos pouco usuais.

Sara foi até o hipermercado para coletar algumas caixas de armazenamento, escolheu um material mais resistente que poderia até mesmo usar na organização de seu novo espaço. Estava tão confiante que as coisas andariam desta vez, que tratou de afastar um certo supervisor de sua mente. Não era fácil, mas também não deveria ser  impossível.

Seu telefone tocou e ela achou que fosse Nick novamente.

“Hey …”

“Olá garota CSI …”

Ela não se lembrava de ter dado seu telefone a ele.

“Calebe?”

Com ele não tinha meias palavras ou qualquer tipo de mistério.

“Eu liguei de seu telefone para meu número quando você estava distraída e foi assim que consegui, antes que me pergunte.”

Ele era esperto, e aquilo soou como um elogio.

“Você não fez isso.”

“Fiz e não me arrependo … como você está? Tenho pensado em você a cada instante do meu dia.!”

“Eu estou bem, e ia dar uma passada por aí essa semana, aproveitando minha folga!”

“Você pensou em mim? Oh … isso muito me anima!”

“Pensei, você sabe que nosso … contato me fez bem, eu não sei como terminaria minha noite se não estivesse em causa … provavelmente com uma dor de cabeça insuportável.”

Calebe sorriu, aquilo poderia ser um bom sinal. Ele tinha se impressionado com a morena, muito diferente da maioria das mulheres com quem tinha se relacionado, ele podia ver que ela era diferente, forte mas com uma fragilidade exposta que quase o assustou. Se ele quisesse investir em algo que valesse a pena com ela, deveria ir devagar! Ela amava um homem a quem a maioria admirava, ele sabia quem era Gilbert Grissom, sua família o idolatrava, ele era um bom homem e, com toda certeza, ainda descobriria o verdadeiro valor de uma mulher como Sara. Ele não poderia estar tão enganado!

“Então você tirou férias?”

“Não … apenas uns dias … eu decidi me mudar e o tempo que passo descansando quando estou trabalhando, atrapalharia meus planos.”

“Você precisa de ajuda? Seus amigos vão ajudar não é? Se bem me lembro, eu acertei que você era uma pessoa solitária … sua família está em Vegas?”

Eles tinham muito que conversar, muito o que conhecer um do outro e ela queria investir na nova amizade.

“Eu não tenho família … meus amigos irão me ajudar, não se preocupe.”

“Quando pensa em vir … vou te esperar esta noite, posso?”

“Eu não sei … eu vou guardar seu numero, qualquer coisa voltamos a nos falar!”

Ela ia desligar quando ele a chamou.

“Sara … não suma … eu realmente apreciaria sua amizade … sei que valerá a pena!”

“Eu sei … eu entrarei em contato, pode apostar!”

Grissom estava sempre concentrado em seu trabalho, ele era sua vida, e não por isso sua mente estava livre de pensar em Sara. 

Ele tinha um profundo sentimento por ela, tão profundo que tinha medo! Medo de que se entregasse seu coração, ela o devolveria despedaçado. Ele não era um homem que possuía o segredo de fazer uma mulher feliz. Ele só sabia viver dentro de seus limites e o mistério do amor não estava em sua vasta sabedoria. Amar era estar exposto, frágil, inconstante, sem comando. E ele não sabia viver sem rédeas!

Ele tinha suas compensações. Seus livros, sua vida organizada, seu gosto musical apurado.

Tinha até mesmo uma amiga, Heather, a quem arriscou um relacionamento, mas no primeiro teste, a confiança havia sido quebrada. Ele a procurou apenas para desfazer a coisa estranha que estava começando a sentir por sua subordinada. Houve um caso e ela se tornou suspeita. Seu julgamento foi guiado pela emoção e não pela razão, ele havia cometido um deslize, não podia se permitir outro. Nunca! 

Foi estranho perceber que Sara havia decidido se afastar justamente depois dele a ter negado. Teria alguns dias para lutar contra sua consciência, se lhe fizera tanto mal, ou apenas a protegia … dele mesmo!

Talvez fosse melhor assim, ele tinha um caso difícil e precisa cobrir a falta dela. O trabalho, sempre o trabalho!

Sara e Nick olharam para as sancas do teto e gostaram do capricho! O apartamento era bem arejado, com espaços bem pensadas, armários embutidos nos dois quartos assim como na pequena cozinha. Era perfeito para ela. O bairro era arborizado e mesclava com simpáticas casas conjugadas. O prédio estava em perfeitas condições de moradia, tinha sido reformado há pouco.

Ela só viu pontos positivos, a não ser pela proximidade do grande edifício em que seu supervisor morava. Para um caminho de acesso mais fácil, aquela rua era quase obrigatória.

Mentalmente pesou os pontos pró, anotando apenas aquele empecilho contra.

“E aí o que achou?”

“Eu adorei, Nick!”

“Eu posso conseguir um desconto se achar que realmente quer ficar com ele! Meus pais tem um apartamento aqui e conhecem o proprietário. Eu mesmo quase me mudei para cá quando meu sobrado precisou de reparos em um vazamento que me deixou quase louco.”

“Gosto dessa palavra … desconto! Vou considerar como um ponto a favor.”

“Faça isso!”

Calebe estava sorrindo pra ela mesmo antes que pudesse perceber. Ele era incrivelmente simpático, receptivo. Ela notou uma garota olhar para ela assim que chegou no balcão.

“Nos falamos depois.”

Ele mal ouviu, hipnotizado por aquele sorriso lindo.

“Oi!”

“Oi … você veio!”

Ela abriu os braços como a dizer ‘aqui estou’.

“Quer uma bebida?”

“Algo leve, eu estou mais … controlada hoje!”

“Fico feliz em saber …”

O movimento do bar estava mais tranquilo, logo ele fecharia e poderia então, dar total atenção a quem tanto tinha lhe impressionado.

Sara se sentou bem no canto do balcão disposta apenas em ganhar tempo até que pudessem interagir.

Ele era ótimo, fazia seu trabalho com total atenção e zelo, distribuía ordens para os atendentes, tinha olhos de lince para qualquer mesa que pudesse precisar de atenção, indicava a entrada para quem estava chegando e muitas vezes, saía dali para falar pessoalmente com muitos deles. Ela podia notar muitas mulheres o assediando. Sua atenção se voltou para a morena mignon que estava falando com ele antes dela chegar. Ela era linda, com traços orientais, cabelos lisos e brilhantes, suas curvas expostas em um macacão chamativo e muito justo. Ela riu, jamais teria coragem de vestir algo do tipo, seu vestido justo e sem mangas um pouco acima dos joelhos já era o bastante para ela entender como provocação. 

Algumas vezes ele se permitia lhe enviar um olhar, um sorriso, um aceno.

“Devagar, Calebe, devagar!”

Ele mesmo precisava de um pouco de lentidão também, estavam começando uma nova amizade e com certeza, sua intenção era evoluir, não podia perder a chance de conhecer mais profundamente uma mulher tão interessante como ela!

Algumas poucas horas depois, eles estavam sentados na pequena varanda.

“Como foi com sua turnê?”

“Até agora visitei três imóveis, fiquei tentada entre dois, um como primeira opção, outro como segunda, o terceiro, descartei completamente. Muito grande, trabalhoso e caro! Sou meio sovina …”

Ele riu com simpatia e tocou a mão dela.

“Bem vinda ao clube dos sovinas … você está com fome? Eu não tive tempo para jantar antes de começar o expediente, aceita um sanduíche?”

“Obrigada Calebe, mas fique a vontade. Você precisa de ajuda?”

“Não … será rapidinho, vamos entrar?”

Ele tinha bom gosto, o pequeno espaço estilo chalé era bem divertido, a decoração colorida, com certeza alguma mulher havia o ajudado, não era um ambiente tipicamente masculino. Havia toques delicados e femininos alí. Ela achou por bem não comentar, mas depois se lembrou que ele havia dito que depois da separação é que havia investido em seus sonhos. Ali tudo parecia novo. Logo teve sua resposta, assim que ele percebeu que ela estava olhando cada detalhe alí.

“Minha mãe me ajudou com isso … ela tem talento para alegrar um ambiente. Ela me disse para não trazer qualquer um … ou uma … aqui! Sinta -se privilegiada!”

“Vou me sentir! Como é sua mãe?”

“Ela é divertida, prática e muito preocupada conosco! É uma mulher forte e gosta um pouco de ter o controle. Mas é uma avó babona com as meninas.”

Ela pegou um porta retrato e viu Calebe de ponta cabeça e duas garotinhas de cabelos ruivos exatamente iguais, rindo dele.

“São gêmeas …”

“Terríveis, elas põem a casa abaixo, ficam no colo o tempo todo quando veem aqui.”

“São lindas!”

“Debby e Zoe, eu escolhi os nomes!”

“Bonitos …”

“Você gosta de crianças?”

“Gosto!”

“Eu amo essas duas coisinhas … é preciso muita energia para cuidar delas!”

Eles voltaram para a varanda, Calebe ligou um pequeno aparelho de som e se sentaram em um banco de madeira coberto com almofadas coloridas.

Ele puxou uma mesa baixa  e serviu um refrigerante a ela.

“Você tem certeza que não aceita?”

“Obrigada, eu preparei uma refeição antes de sair, estava morrendo de fome. Foi um dia intenso.”

“Me conte sobre o apartamento, essa primeira opção, você acha que vai ficar com ele?”

Eles conversaram bastante, ela descreveu os lugares e os imóveis, tentou dar muitos detalhes para que ele pudesse visualizar melhor. Ele estava tão interessado, palpitando em tudo que se sentiu importante. Depois de comer ele foi até a pia e lavou toda a bagunça que fez, mas em nenhum momento deixou de interagir com ela.

Sara descobriu que ele havia sido casado por alguns anos, não tiveram filhos pois ela não gostava de crianças. Ele havia descoberto que ela tinha muitos segredos para ele e achou muito injusto um relacionamento unilateral. Ela mantinha até mesmo uma conta corrente secreta e estava planejando comprar um imóvel sem que ele soubesse.

“Os pais dela são muito ricos, eu sou um cara simples, tudo o que temos sempre nos esforçamos para conseguir. Eu sei que por um tempo ela me amou, mas acho que, quando todo o luxo que ela queria não veio, isso a decepcionou um pouco. Nós nos damos bem, mas estamos bem distantes e acho que será uma crescente, pois me disseram que ela está com alguém.”

“Tão cedo? Você me disse que sua separação foi há seis meses,”

“Pois é!”

“Como se sentiu?”

“Estranho, fiquei chateado mas eu achei que foi melhor assim!”

Sara riu muito com as histórias da família dele. Eles eram animados e muito unidos, uma família linda. Calebe contou que o pai estava com uma policial que trabalhava com ele há anos. A mãe tinha sofrido grandemente mas havia superado. Ela estava se encontrando com um reitor, amigo dele. 

“Isso é um problema para você?”

“Não … meu pai é quem não gostou, mas ele nao tem mais direitos sobre ela, teve suas escolhas e é a vez de minha mãe ser feliz. Gerard é um homem bom para ela,  muito apaixonado, estamos felizes se ela está feliz.”

Sara se sentiu nostálgica, triste. Ela nunca teve uma família de verdade, nem mesmo antes da tragédia que acometeu sua infância.

“O que foi?”

“Nada …”

“Você tem algo e vai me dizer!”

Ele ficou esperando que ela abrisse seu coração.

“Uma … uma tragédia se abateu sobre minha família.”

“Seus pais morreram?”

“Minha mãe tirou a  vida de meu pai!”

Ele se levantou e se ajoelhou em frente a ela, segurando suas mãos, buscando seus olhos, querendo que ela sentisse que podia confiar nele.

“Meu Deus … você pode falar sobre isso comigo … eu sou um bom ouvinte!”

Ele ficou na mesma posição até que ela começou murmurando, sem lágrimas, apenas umas poucas palavras.

“Eu … tinha oito anos”

Ela era uma criança!!! 

“Como era seu pai?”

“Ele era violento, alcoólatra … ele a espancava e … quando pediu ao meu irmão para me segurar para que eu fosse espancada também, minha mãe avançou sobre ele com uma … faca!”

“Meu Deus … Sara!”

Ele a abraçou e ficou a segurando até que os soluços vieram, e ela chorou, como uma menininha assustada, como se ainda tivesse seus oito anos! Muitos minutos se passaram até que ela se acalmou e enxugou os olhos.

“Desculpe Calebe! Você sempre me vendo chorar …”

“Não é preciso pedir desculpas. Eu tenho que dizer que sinto muito por você ter passado por isso … você é uma garota forte!”

“Sou uma garota forte!” - Ela repetiu, foram as últimas palavras de sua mãe quando a viu pela última vez antes de partir para sempre.

Ele a pegou pelas mãos e a levou até o sofá da sala. 

“Vou pegar um copo de água para você.”

Ele ficou ao seu lado até que pudesse falar, ela parecia tão quebrada.

“Hoje sei que ela só quis me proteger … eu amava meu pai, ele era um bom homem, mas depois perdeu o emprego e começou a beber, se tornou violento, um monstro, ele …  poupava apenas meu irmão!”

“Onde ele está?”

“Eu não sei … quando fui para o orfanato, ele fugiu, nunca mais o vi! Tentei procurá-lo quando saí de São Francisco, mas nenhum sinal dele, é como se nunca tivesse existido.”

“Eu acho que sou eu é quem devo pedir desculpas, por fazer com que revivesse todo esse inferno. Me perdoe!”

“Não diga isso. Acho que me sinto um pouco aliviada em falar sobre. - Ela sorriu de leve e olhou para ele em gratidão. - “Foi muito bom vir até aqui … mas  … eu …  preciso ir, Calebe, e você tem que descansar!”

“Não! Se quiser pode ficar, eu não vou a lugar algum.”

“Eu não posso, tenho muitas coisas para fazer pela manhã.”

“Você quer que te leve para casa?”

“Não precisa, eu estou bem. Na verdade como disse … foi muito bom falar sobre isso, eu preciso te agradecer, sinto que te conheço há anos!”

“Eu tenho o mesmo sentimento. Almoce comigo, tenho apenas alguns fornecedores para receber, mas depois estarei livre.”

“Eu gostaria, podemos nos encontrar no Lives!”

“Você é vegetariana, talvez … vegana?”

O nome do restaurante havia surgido com tanta facilidade que mal notou que ele poderia não gostar.

“Oh … me perdoe … eu estou tão habituada a frequentar … foi pura distração.”

“Eu posso te acompanhar … mas depois você vai comigo comer um hot dog?”

Ela começou a rir até que seus olhos ficassem brilhantes, ele adorou a alegria dela!

“Desculpe … de verdade … eu fui uma egoísta. Podemos ir a qualquer lugar, a maioria sempre oferece uma segunda opção …”

“Assim que terminar suas coisas, me ligue, podemos nos encontrar onde quiser!”

Calebe a abraçou muito forte, beijou suas bochechas e tocou sua testa na dela.

“Tenha um feliz resto de noite de sono, você me faz muito bem, acredite!”

“Você também, nos vemos mais tarde!”


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