End or Reborn - Interativa escrita por Escritor Catarinense


Capítulo 1
O Fim


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero que gostem da trama, é bem o comecinho, trago um pedacinho só, pois ele precisa muito dos personagens alheios para rodar bem. Okay? Não é pressão, mas espero que gostem. Boa leitura.



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Lembra quando você ia até uma simples lanchonete, pedia algo, uma garçonete te recebia com um sorriso gentil e depois voltava com algo maravilhoso para comer? Você se lembra desses tempos dourados, onde você não precisava lidar com criaturas horrendas que não podem sentir seu cheiro, te escutar, se não você está ferrado. Eu tinha esperança de ser tudo um pesadelo, que logo eu iria acordar na minha cama, suando e tremendo, mas tendo ao lado minha amada esposa para apaziguar essa situação. 

Era Outubro, começava o inverno em Chicago, estava ao telefone com um amigo de San Francisco, Ronald Mayer, nos conhecemos na mesma faculdade, era tão engraçado e agora CEO de uma empresa. Estava saindo para almoçar em um restaurante italiano perto do meu serviço, seria útil pedir algo, mas queria esticar minhas pernas.

— Então, como vai a vida de casado? — Perguntou Ronald.

— Bem, Emily e eu não poderíamos estar melhor, quem sabe, até o dia de Ação de Graças a gente não tenha uma surpresa extra. Atualmente, ela anda indisposta, enjoa fácil, creio que logo seremos três. 

— Rapaz, que notícia boa. Olha, me chama pra padrinho e eu estrago essa criança, encher de mimos. Sabe que graças aquele meu problema, eu não posso ter filhos, então que pelo menos eu vire o tio rico que a criançada adora. — Brincou o rapaz de forma alegre.

— Pode deixar. Aliás…

Senti uma agitação em desespero na rua, de pessoas correndo, carros buzinando, ouvi barulhos de estouros em algumas regiões, mas o que me aterrorizou naquela hora, foi um grandioso boeing comercial caindo em direção a avenida que eu estava. Deixei meu celular cair e corri pela avenida, quase sendo atropelado algumas vezes, mas consegui chegar no restaurante que que queria, então senti o impacto de uma explosão fortíssima, quebrando as vitrines de onde estava, a fumaça e o claro de alguma bola de fogo tomou conta do local. Acordei meio tonto, escutando gritos de desespero, som de tiros e o caos absoluto em fogo vermelho.

 

Dois anos depois…

O nome daquele homem era Benjamin Harrison, sobrevivente a chamada “Grande Chuva do Fim”, onde houve um fenômeno bizarro, assim como no filme A Volta dos Mortos Vivos, aquele trash dos anos 80, onde uma chuva ácida desperta os mortos ou coisa do tipo, aqui foi quase a mesma coisas mais por influência de uma substância que não conhecemos ainda, se misturou nas grandes massas chuvosas que estavam pelas regiões norte e Sudeste, fazendo um caos pelas cidades.

Depois de dois anos, estava diferente daquele jovem adulto cheio de esperança, sua cara ostentava um cavanhaque moreno, seus cabelos pretos estavam mais longos. Estava com uma jaqueta verde escura de tecido grosso, uma camisa social preta, uma calça jeans escura e botinas esportivas. Carregava uma mochila sempre com coisas úteis e uma arma que conseguiu, uma Winchester Mare’s Leg, junto de um suporte de coldre pra sua perna, era uma arma pequena para um rifle, mas bem ligeira e ágil. 

Ben parou em uma avenida e olhou para o horizonte, notando um grande grupo de infectados pela chuva zumbificante, mas o pior que elas tinham efeitos diferentes em algumas pessoas. Sendo assim, não tínhamos aquele padrão de zumbi lento, os comuns chamamos de Sedentários, tínhamos os Bolts, que eram pessoas ligadas esportes ou corridas, são rápidos e ferozes. Tinha os Bodybuilders, você já tem uma noção do que eles eram antes né? Só que agora são o triplo do tamanho e lembram o Tank do Left 4 Dead. E o pior deles, os Ninjas, não sabemos o que eles eram antes, mas agora são como Jumpers, se teletransportam para onde querem, parecem Ninjas que jogaram uma bomba de fumaça e somem.

Aí, Tiozão. — Disse uma voz feminina e jovem no Walk-Talk. — Na escuta?

— Na escuta, E-Girl. — Brincou Ben de forma despojada.

Eu já tô no Trailer, tu quer chegar na Califórnia ou não?

— Quero, se tivermos sorte, essa merda toda não chegou lá, dizem que o Exército está fazendo uma nova fortaleza por lá. 

— Não Custa tentar, vamos logo, não quero ficar aqui pra ser comida por esses bichos infernais. Câmbio e desligo.

O rapaz só escutou o chiado e olhou pra sua frente, onde tinha uma Indian Scout Bobber, preta e de aparência novinha, era algo que Ben tinha uma paixão, era seu xodó, uma moto que sempre despertou nele o ar de liberdade. Botou seu capacete que ficava no guidão, e saiu dali arrancando com a moto de movimentos leve e jeito pesado. Era o fim de tudo, mas poderia ter um renascimento de novas esperanças.


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Notas finais do capítulo

Fichas
Nome:
Idade:
Gênero/Pronome:
Sexualidade:
Aparência (Descreva ou mande foto do visual):
Vestimenta de costume:
Estilo de Sobrevivente:
Eremita (Solitário, caça sozinho, se isola fácil) ()
Liderança Nata (Coordena missões, dá postos e trabalhos aos demais) ()
Naturalista (Especialista em coisas da natureza, se vira bem em vários biomas) ()
Guerrilheiro (Força bruta, defensor atacante) ()
Mecânico (Auxiliar de reparos e criador de invenções) ()
Outro (Uma função diferente das demais, descreva) ()
Qualidades suas:
Defeitos seus:
Gostos:
Desgostos:
Medos ou Traumas:
Personalidade:
História:
Inventário (Itens básicos):
Armas (Pode ser brancas ou de fogo):
Tem veículo ou prefere dividir carona:
Algo a mais, uma coisa que deixaria seu personagem melhor ou algo pro futuro dele: