Keep Out escrita por Crica


Capítulo 7
Capítulo 7




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Resumo: Algumas pessoas não sabem quando parar. São tão obstinadas que não conseguem enxergar quando o perigo as ronda ou quando afastam aqueles que amam, por mais que avisos em letreiros luminosos gritem diante de seus olhos.

Classificação:  K+, pelas expressões impróprias  muito próprias das personagens.

Categoria/gênero: Sobrenatural, aventura, amizade e humor, um pouco de cada coisa.

Disclaimer: Nada disso me pertence, é tudo gratuito e blá, blá, blá.

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No capítulo anterior...

Samuel acomodou Dean junto à parede e sentou-se de frente para ele. Sentiu uma nova corrente de ar e seguiu sozinho pelo duto para conferir se o caminho era seguro. Era urgente achar uma saída segura porque seu irmão já demonstrava sinais da intoxicação que sofrera mais cedo, agora agravada pela perda de sangue nos ferimentos e pela falta de água. Dean jamais seria capaz de lutar com a harpia ou defender-se dela sozinho e sua certeza de que Bobby os resgataria não era mais tão absoluta. Para falar a verdade, sua confiança nos instintos do velho caçador estava começando a ficar seriamente abalada.

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Capítulo 7:


No final do túnel sombrio, Sam avistou a luminosidade e sentiu a brisa fresca que vinha de lá. Uma saída, finalmente.

A meia distância entre onde estava e a passagem fechada por outro portão de grade, o espaço se estreitava de forma que não podia mais manter-se apenas curvado. Abaixou-se por completo e rastejou por dentro do cano largo que tinha espaço apenas para que deslizasse seu corpo pela passagem. Trazer Dean por aquele caminho não seria fácil, mas se aquela fosse realmente uma saída para todo aquele pesadelo, nada o impediria de fazê-lo.

Um empurrão mais forte fez a barreira gradeada ceder, dando passagem ao mais jovem Winchester. A luz do dia. Já fora do ambiente claustrofóbico, Sam apertou os olhos sensíveis ao excesso de claridade. Sua cabeça tiniu ao encontro com a luz do céu e um palavrão daqueles que seu irmão tão costumeiramente utiliza dançou em sua mente. Esfregou os olhos, limpando a visão e tragou o ar fresco e limpo.

Ao redor, apenas um amontoado de armazéns  e prédios abandonados, visitados por ratos e moradores de rua. Tinha voltado ao ponto de partida. Onde nunca deveria ter chegado se desse ouvidos aos tão falados instintos de seu irmão mais velho. Estava mais do que convencido que, qualquer coisa que fizesse para se desculpar com Dean seria pouco pela quantidade de problemas que estavam enfrentando devido à sua teimosia sem limites. Jurou a si mesmo que passaria a ouvir mais o outro dali por diante.

Samuel sacou o celular do bolso e ergueu-o, em busca de sinal. Afastou-se um pouco do prédio e viu, aliviado, os tracinhos crescerem no visor iluminado. Chamou o número de Bobby na discagem rápida e rezou. Os toques se sucederam até que a voz do velho amigo anunciou a caixa de mensagens. A decepção se instalou em suas feições, mas assim mesmo, deixou o recado dando sua localização e resumindo o acontecido. Certamente Bobby viria correndo assim que recebesse o recado. Mais uma coisa pela qual rezar: Que Bobby estivesse com o celular e visse ouvisse logo a sua mensagem.

Não havia sinal da harpia. Decidiu que voltaria por onde veio e traria Dean para fora. Tinham deixado o Impala do outro lado do pátio e o plano era levar Dean ao hospital mais próximo imediatamente porque ele sabia que perda de sangue e desidratação são uma combinação fatal.

O mais moço Winchester enfiou-se outra vez para dentro da tubulação e arrastou-se de volta a onde tinha deixado o mais velho. O caminho de retorno foi rápido e, em poucos minutos, estava junto do outro que agora, parecia perigosamente quieto e inconsciente.

Sam tocou a face ruborizada de Dean e decidiu não perder mais tempo com coisa alguma. Ele estava quente demais. Não havia nada que  pudesse fazer por seu irmão a não ser tirá-lo dali e buscar socorro. Dean precisava de um médico e isso era fato.

O rapaz alto segurou o outro por baixo dos braços, levando-o pelo túnel até onde o caminho se estreitava. A partir dali, a coisa ficaria mais complicada. O pequeno espaço circular não permitia que Samuel continuasse a puxar Dean como fizera a pouco. Decidiu por entrar primeiro com as pernas e arrastar-se para dentro de marcha-ré. Com o corpo todo introduzido na passagem, segurou com uma das mãos na gola da jaqueta do irmão, que já tinha fechado quase até o pescoço para que este não escapasse e puxou-o. O esforço para ganhar terreno era imenso se comparado à distância que conseguia percorrer. Aquele caminho feito antes em poucos minutos parecia uma maratona, diante da dificuldade. A exaustão nublava sua vista, forçando-o a parar de quando em vez para tomar fôlego e recuperar as forças.

Manter-se focado no objetivo era o que mantinha Samuel no caminho. A cada centímetro percorrido, uma lembrança das infinitas vezes em que Dean esquecera de si mesmo e se anulara para cuidar dele o fazia continuar. Era o mínimo que qualquer ser humano deveria fazer por quem dedicou toda a vida aos seus cuidados. Era o mínimo que poderia fazer por aquele que fora muito mais do que um irmão. Dean fora seu melhor amigo, companheiro, cúmplice e pai. Desde muito cedo, Sam soubera que Dean tinha assumido o papel de seu pai em sua vida. Foi com ele que aprendera a caminhar, a fazer as pequenas coisas do dia-a-dia e todo o resto. E o que doía mais do que tudo era ter a consciência de que nada daquilo teria acontecido se fosse um pouco menos arrogante.

Depois do que pareceu uma vida inteira, o jovem Winchester sentiu seus pés tocarem a grade de ferro.

_ Estamos quase lá, Dean – sorriu _ Só mais um pouquinho e vamos cuidar de você, irmão.

Sam continuou sua trajetória para a liberdade, puxando consigo o corpo inerte do outro. Logo suas pernas sentiram o calor do sol e o corpo todo estava do lado de fora. Levantou-se e ajeitou as costas, puxando mais o irmão com cuidado para que seu corpo não se chocasse contra o chão que estava a uns quarenta centímetros mais para baixo, com muita força.

As botas de Dean provocaram um som oco quando bateram contra a calçada.

Samuel sentou-se de encontro à parede, do lado de fora, acomodando a cabeça do mais velho sobre seu colo. Precisava de alguns segundos para respirar.

_ É isso aí, cara – suspirou, fechando os olhos por um momento _ Conseguimos. Eu não lhe disse? Nós conseguimos.

Num movimento de sobe-e-desce, o peito de Sam buscava o ar, oxigenando seu sangue. Instintivamente, levou a mão ao corte que ainda ardia atrás da cabeça, no meio de um galo considerável. Dean tinha razão em chamá-lo de cabeça-dura. Ele era um cabeça-dura, literalmente.

A imagem da harpia passou-lhe pela mente, num relance, trazendo-o de volta. Ajeitou o corpo e piscou, limpando a visão. Afastou o corpo de Dean e tocou-lhe a face, batendo de leve na intenção de despertá-lo. O objetivo era saírem dali o mais depressa possível e, com Dean desperto, andando sobre suas pernas, mesmo que amparado, a operação seria muito mais simples e rápida.

Mais algumas sacudidelas, sem resposta.

_Dean, vamos lá. Estamos fora – uma batida mais forte no rosto – Anda, Dean, preciso de você, cara. Vamos, acorde!

Mas a resposta esperada pelo caçula não veio. O caçador permanecia imóvel, com os olhos trancados dentro das pálpebras  e um azulado esquisito dobre os lábios fartos.

_ Você está me assustando – passou a mão pela testa do irmão percebendo a frieza da pele _ Pelo amor de deus, Dean, acorda. Fica comigo.

Não havia chamdo ou pedido que fizesse com que o irmão de Samuel demonstrasse qualquer reação aos seus apelos. Nada.

_ Você não vai fazer isso comigo, está entendendo? – Sam percebeu que não só o rosto de Dean perdera o calor _ Não vai _ Seus dedos relutantes, desceram pela face e escorregaram até a carótida para conferir o que seu coração gritava dentro do peito _ Fica comigo, mano...

Samuel sabia o que tinha nas mãos. Entendia que a vida deixara o corpo físico maltratado de seu irmão, mas nada em seu ser conseguia aceitar e sequer admitir essa possibilidade e ele ainda tentou, deitando Dean contra a calçada, massagear seu peito e  soprar o ar em seus pulmões na infundada esperança de trazê-lo à vida.

_ Por favor, reaja. Lute!

Um rio de lágrimas, grossas e pesadas, caiu dos olhos cansados do moço moreno, molhando o do outro, logo abaixo e muito próximo do seu.

_ Anda, Dean! Levanta daí! – socou o peito do mais velho e insistiu na massagem cardíaca _ Não desista agora! Estamos tão perto! Eu tirei você de lá, Dean. Nós conseguimos! Não me deixe aqui sozinho – as palavras mal eram pronunciadas em meio aos soluços convulsivos _ Por favor... Por favor ... Volta, Dean. Eu não posso ver você morrer novamente, cara.

Samuel insistiu ainda mais, até que não houvesse um resquício de força em seus braços, sem sucesso.

E a conclusão o desfez por completo, destruiu qualquer dúvida ou esperança que pudesse habitar seu coração. Dean estava perdido e ele também. Abraçou o corpo do irmão e balançou-o como quem embala um filho. Embalou Dean como este havia feito com ele durante toda a sua infância, em seus momentos de dúvida, de dor e nas noites de pesadelo. Seu coração já tão machucado era atravessado impiedosamente pela lança do abandono e da solidão, pela dor da perda irreparável; pela culpa que o consumia como as chamas consomem a mata seca.

_ Dean! – sacudiu-o  uma última vez.

Tinha falado total e completamente com aquele que se mantivera fiel a ele até o último momento  e  isso  tornava a dor ainda mais insuportável.

_ Me perdoa...

O turbilhão que assolava a alma do caçador o impediu de perceber a aproximação de seu predador. Apenas quando a harpia estava próxima demais para qualquer movimento de fuga, Sam foi capaz de ouvir o grito estridente e apavorante. O jovem voltou o rosto inchado para cima a tempo de olhar dentro dos olhos de seu carrasco.

As garras da harpia fincaram-se em seus ombros e o levantaram do chão como um pedaço de carne. Olhou para baixo e viu Dean deitado no chão, sem vida. Ao menos seu irmão não estava ali para ver sua derrocada final. A distância crescia em altura e tudo lá embaixo ficava por demais pequeno e insignificante.

Sam sentia o calor de seu sangue escorrer por dentro do tecido da camisa, molhando suas costas e peito. Sentia a vida esvair-se dele e agradecia a qualquer divindade maldita por ter mandado aquela criatura até ele, naquele instante. Seus olhos nublaram mais uma vez e o azedume subiu até a boca. Era o fim, ele sabia. Sabia e aceitava.

A harpia circundou o prédio abandonado e entrou pelo telhado de seu ninho, soltando o corpo de Samuel a alguma distância do chão.

O baque surdo anunciou sua colisão com o solo.

Não havia mais nada. Nenhuma dor. Nada. Só a solidão que não o deixava e a esperança de encontrar seu irmão do ‘outro lado’.

Seus olhos cederam ao peso do esgotamento e se deixaram levar pelo véu da morte.

E a escuridão cresceu ao seu redor.

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“Sam?”  algo tocara em seu rosto  “Acorda, garoto.”

A alegria invadiu seu coração porque conhecia muito bem aquela voz.

“ Qual é, Sammy? Vai me fazer sacudi-lo o dia inteiro?”

Ansiava por abrir os olhos, mas temia o que encontraria. Talvez  não fosse Dean do outro lado de suas pálpebras, usando o seu mais casual tom de irritação.

Vá com calma, Dean, ele levou uma tremenda pancada.”

Era Bobby. Não, não poderia ser o Bobby. Bobby estava vivo. O será que a harpia o havia apanhado também? Seria mais um em sua coleção de culpa. Não, definitivamente, sua imaginação estava lhe pregando uma peça.

Acha que nós deveríamos tê-lo levado a um hospital? Talvez a coisa tenha sido mais séria do que pensamos.”

Ele não estava delirando. Tinha certeza de que aquela era a voz de Dean. Sim, era a voz de Dean e, se Dean estava morto, ele também estaria e talvez o Paraíso existisse e, por alguma razão inexplicável, estavam todos junto lá. Assumiu que a única opção era abrir os olhos e conferir.

_ Dean...- piscou repetidas vezes _ É você mesmo?

_ Não, Sammy, é a Madonna – apertou os lábios _ É claro que sou eu. Onde você está com a cabeça?

_ Tenha paciência, Dean – Bobby interferiu ao perceber a confusão no rosto do mais moço _ Dê tempo a ele para absorver tudo.

_ Eu... – olhou ao redor, reconhecendo aquele cômodo _ Isso não é o Paraíso... eu...

_ Está certo que a minha casa não é nenhum palacete, moleque, mas não precisa esculachar! –Bobby reclamou.

_ Nós estamos no Bobby, Sammy – Dean sentou-se na beirada da cama e levou a mão à testa do irmão _ E todos nós estamos muito vivos, se é isso que quer saber.

_ Graças a deus... – Sam ergueu o corpo e abraçou seu irmão com força, causando-lhe alguma confusão _ Graças a deus, Dean, você está vivo... – afastou-se um pouco e conferiu o mais velhos _ Está bem? Não está mais ferido? Quanto tempo? O que? Eu não entendo... – abraçou o outro novamente e chorou como um menino.

_ Calma, Sammy- Dean retribuiu o abraço, afagando as costas do irmão menor _ Estou bem. E você vai ficar bem também.

Bobby assistiu admirado a cena e manteve-se em silêncio avaliando a reação do caçula dos Winchester. Aguardou até que ambos os rapazes se recompusessem porque, a essa altura, Dean também estava visivelmente abalado.

_ Deita aí, Sammy – Dean afastou o mais moço, fazendo-o recostar sobre os travesseiros _ Você precisa descansar.

_ Eu pensei... – Sam obedeceu e deitou-se novamente _ Pensei que você estava morto, Dean... Eu vi. Você morreu em meus braços, cara. Aquela coisa destruiu você... Ela matou a nós dois... como é possível?

_ Calma, rapaz – Bobby aproximou-se e segurou o ombro de Sam impedindo-o de levantar-se outra vez _ Você está muito agitado e precisa se acalmar. Ainda está fraco.

_  Como? – Os olhos de Samuel passavam, incrédulos, do amigo ao irmão, em busca de respostas _ O que aconteceu? Dean estava todo ferrado e a harpia me levou e...

_ Nós pegamos a harpia, Sam – Dean afirmou _ Depois que caímos no poço do elevador, o Bobby chegou e cortou a cabeça daquela coisa horrorosa – Dean observou o peito do mais velho encher-se de satisfação _ E está todo metido. Não vai nos deixar esquecer que salvou nossos traseiros pelas próximas encarnações.

_ Pode apostar, garoto – o caçador sorriu triunfante.

_ Mas você estava muito ferido e aquela coisa dos infernos veio atrás de nós e...

_ Sammy, me escuta – Dean segurou o rosto do irmão entre as mãos focando sua atenção _ Eu estou bem. Tirando uns arranhões e um tornozelo torcido, está tudo bem comigo. Você foi arranhado pela harpia e, na queda, bateu forte com a cabeça. Uma concussão, com certeza. Esteve delirando nos dois últimos dias e eu estava a ponto de levar você para o primeiro hospital que pudesse encontrar.

_ Eu estive sonhando? – Sam não podia acreditar _ Não, Dean... Era muito real...

_ Eu diria que você teve um pesadelo daqueles, maninho.

_ Com certeza, a substância alucinógena que as harpias carregam em suas garras para dopar sua presas ajudou a incrementar seu sonho ruim, tornando muito, muito real.- Bobby explicou _ Um verdadeiro filme de terror.

_ Ainda não consigo acreditar, mas graças a deus que não foi real, Dean. Eu ...não poderia... não...

_ Escuta aqui, Bela Adormecida – Dean decidiu desvirtuar o assunto antes que começasse a chorar também _ Chega de conversa fiada. Você terá o resto da vida para tentar entender essa sua aventurazinha pelo mundo dos sonhos. Agora, precisa comer alguma coisa e se recuperar para voltarmos à estrada.

_ Eu vou lá embaixo pegar um prato de sopa – Bobby andou na direção da porta _ E você vai tomar tudo, sem reclamar, ouviu?

_ Bem – Dean bateu as mãos  _ Acho que vou aproveitar o intervalo para tomar um banho e comer também.

_ Dean? -Antes que o mais velho pudesse afastar-se, Sam segurou-o pelo pulso, fazendo-o voltar-se para si novamente _ Me desculpa – os olhos do rapaz estavam marejados novamente _ Eu prometo que não vou mais... Prometo que vou ouvir você e confiar em seus instintos no futuro.

_ Se eu fosse você – Bobby empurrou o boné para trás e cruzou os braços sobre o peito _ Ia querer isso por escrito e registrado em cartório, Dean.

_ Tem caneta e papel aí, Bobby? – Dean riu com vontade.

_ Vocês dois estão passando muito tempo juntos – Samuel comentou, envergonhado.

_ O Bobby é uma raposa velha, maninho e, conhecendo você, uma declaração registrada é o mínimo que eu poderia querer, certo?

_ Certo, me perdoe – abaixou os olhos e soltou o irmão _ Dean?

_ O que é agora, Sam?

_ Estou lhe devendo um Cheesebacon enorme com uma porção extra de fritas.

_ E você vai pagar, cara. Pode crer que vai.

Dean e Bobby deixaram um muito confuso Sam sozinho no quarto e foram, cada um, para seus afazeres.

Samuel estava aliviado por tudo não ter passado de um super-mega pesadelo, mas aquilo tudo tinha sido tão real em sua imaginação que a dor e a angustia ainda corroíam seu coração. Aquela sensação de perda ainda estava ali, gravada a ferro e fogo em sua alma. Estava decidido a, dali para frente, prestar mais atenção aos conselhos e instintos de seu irmão mais velho. Estava decido a cuidar dele e preservá-lo junto de si. Eles eram uma família, afinal. E é isso que uma família faz: Cuidam um do outro.

 

 

FIM

 

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NOTA: Eu falei que era só uma historinha para entreter. É isso. Fim. Espero que tenham apreciado a leitura de alguma maneira, mesmo que tenham ficado decepcionados por toda aquela desgraceira não passar de um delírio do pobre do Sam.

Obrigada pela audiência, pela paciência e pelos comentários tão generosos. Até um dia!

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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