Pontual escrita por Lina Limao


Capítulo 1
Epílogo




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Pontual

Que chega ou sai exatamente no horário marcado; preciso.
Que cumpre prazos ou realiza algo no tempo devido; exato.
Referente a ponto, ao aspecto separado dos demais; tópico.
Que dura somente um instante, um momento; momentâneo.
Que está contido numa situação, num problema específico.

 

 

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First I rise, then I fall

Seems like you don't want the love of this man at all

And it's sure been a lonely time, right up to the time I met you

So if you take a love like mine,

Be tender (...)

So you say to yourself, boy

You're out of your brain

“Do you think I'm gonna stand here all night in the rain?”

And it's the start of a love affair

The moment when I first met you

 

 

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Epílogo

Quase deu para sentir sua alma voltando ao corpo.

Todo dia pela manhã, Gina não valia um galeão antes de tomar seu banho. Precisava de seu pequeno ritual para poder acordar e retomar os sentidos. Era em meio ao vapor de seu banho quente que conseguia quase sentir seu corpo e sua alma se encontrando novamente, como velhos companheiros. Enfiou a cabeça todinha debaixo d’água para tentar tornar o processo um pouco mais rápido do que o de costume.

Ainda não estava atrasada, mas se seguisse naquele ritmo, provavelmente ficaria.

Andava tão preocupada e nervosa ultimamente que o melhor momento de seu dia era a hora de dormir. E Merlin, como andava dormindo.

Assim que terminou o banho ainda estava meio descoordenada, tanto que bateu com o mindinho bem na quina da cama, o que fez com que soltasse um baita palavrão. Amaldiçoaria a mobília, se possível.

Estava meio difícil andar pela casa sem trombar em nada. Com a mudança de Harry, estava tudo meio bagunçado e entulhado, cheio de malas e caixas de papelão. Para quem morava debaixo de uma escada, ele acabou acumulando bastante coisa no decorrer dos anos. Gina nunca havia reparado, até o dia que decidiu manda-lo embora do apartamento e pôde ter uma magnitude. Até as roupas de cama da grifinória ele tinha, chegava a ser patológico.

No auge de seus vinte e seis anos, Gina nunca pensou que estaria com o título de ex-noiva.

O que soava meio esquisito, por que ex-noiva parece muito mais do que uma ex-namorada, mas certamente é muito menos do que uma ex-mulher. Porém, como morou com Harry por quase três anos, será que aquilo não teria um peso maior? Sim, por que a convivência faz com que as pessoas se tornem conhecidas, então seria um “ex-colega-de-apartamento” mais íntimo que um “ex-noiva”?

O fato é que não fazia ideia agora de como faria para pagar as contas, uma vez que estava desempregada. E por culpa de quem? HARRY POTTER, SENHORAS E SENHORES. Gina estava prestes a ser contratada pelo time de quadribol Pride of Portree, já havia feito testes e tudo. Sua surpresa foi ao saber que o mais novo artilheiro era Michael Corner, um ex-namorado seu ainda do tempo de Hogwarts! Foi aí que a encheção de saco de seu, então, noivo começou:

“Não, Gina, vai ser esquisito”

“Não, Gina, ele vai estar lá em todos os eventos”

“Não, Gina, não vou torcer para o time desse cara”

“Não Gina não Gina não Gina não Gina”

No fundo, no fundo, Gina achava que aquilo tinha funcionado que nem uma lavagem cerebral, por que acabou rescindindo o contrato antes mesmo de concretizá-lo só para não desagradar a Harry sendo que já havia largado seu emprego n’O Pasquim. Ele estava plenamente ciente de que não haveria qualquer sinal de dinheiro vindo da parte dela por um tempo, e qual foi a resposta que dera?

“Tudo bem, Gina, jamais que eu deixaria faltar alguma coisa para você”

HUM, pois sim!

Naquela altura do relacionamento, para falar bem a verdade, Gina já estava meio cansada daquele chove e não molha de Harry. Quer dizer, estavam juntos desde o colégio e até agora sua atitude mais nobre com ela fora alugar um apartamento. Ato esse que gerava suspeitas na Weasley, por que sabia que ele não tinha onde morar (uma vez que se recusava a voltar para Godric’s Hollow ou para a residência dos Black) e ia acabar alugando um lugar com qualquer um que estivesse livre mesmo. Mas ok, vamos ignorar este fato.

Estavam compromissados, noivos. Ele já atuava como auror para o ministério, tinha dinheiro, apartamento, o que diabos estava esperando para oficializar aquela união? A impressão que Gina tinha é que a cada dia que se passava, as dúvidas do Potter aumentavam a respeito do caminho que seguiriam juntos. Então, dois meses após recusar a oferta de trabalho, ele começou com aquele papo:

“Estou tão confuso, Gina”

“Ás vezes eu sinto um vazio tão grande dentro de mim”

“Sinto que preciso respirar um pouco, talvez sair de Londres”

“Eu preciso descobrir quem eu sou”

Até que:

“Preciso me afastar de você para entender melhor meus sentimentos”

PRO INFERNO, HARRY.

Foi a gota d’água que faltava. O copo transbordou. Gina começou a gritar na mesma hora, cansada de todas as queixas, de ser deixada de lado e da força negativa que Harry exercia sobre ela em várias situações. Foi uma terrível discussão, mas a Weasley chegou à conclusão de que vencera, por que quem teve que sair de casa foi ele.

Não fazia a menor ideia de onde Harry estava dormindo, mas ele havia prometido que ainda essa noite terminaria de tirar suas coisas do apartamento e Gina não podia achar melhor. Por mais que pensasse que não ia conseguir manter o local sozinha e que acabaria voltando para A Toca mais dia, menos dia, ela quis ter o prazer de ver tudo que era do Potter sair de sua vida.

Foi à duras penas que Gina aprendeu que às vezes, amor de infância não tem embasamento para o resto da vida. Por mais que houvesse se apaixonado por Harry e por tudo que ele representava, eram diferentes demais. Ele era suave, tranquilo e complacente. Como uma tarde preguiçosa de um domingo primaveril. A Weasley, por outro lado, era arisca, ácida, tempestuosa como as chuvas de verão, que desabam de uma vez e logo em seguida já abrem espaço para o sol.

Tanto que foi com o passar do tempo que o jeito calmo de Harry começou a lhe tirar do sério. No começo achava incríveis suas ações altruístas, agora a falta de ao menos uma gotinha de egoísmo no garoto era suficiente para fazê-la fechar a cara. Mesmo que aquele fosse todo o amor que o peito do Potter pudesse suportar, não lhe era mais o suficiente.

Entretanto, aparentemente, este não era o caso, uma vez que fora opção dele mesmo se afastar. Ela só o enxotara.

Por fim, a pior parte acabou sendo contar a boa nova para a família, que praticamente declarou luto oficial de sete dias. Molly e Arthur ficaram completamente sentidos, perguntando o motivo, se não valia a pena reconsiderar, “mas ele é um menino tão bom, Gina”... ARGH!

“Foi ele que quis separar, maldição, foi ele! Não dá para obriga-lo a ficar comigo não, foi ele! ”

Rony então, só faltou chorar.

Parecia que Harry tinha terminado era com ele.

“Você deve ter feito alguma coisa, Gina”

“Fiz mesmo. Guardei Harry Potter num baú e enviei para a Tanzânia. Quer que eu te mande também? ”

E agora estava terminando de se arrumar, preparada para ir ao Ministério ver se o pai conseguia uma vaga de auxiliar de almoxarifado para ela. Estava remoendo o fato de que àquela altura pudesse estar como apanhadora de um grande time? Estava. Mas era melhor um emprego na mão do que dois aluguéis vencendo.

Deu-se ao trabalho de colocar a melhor roupa que tinha, prendendo os cabelos num coque milimétricamente calculado e se espremendo na calça social preta que tinha certeza absoluta que estava mais larga no quadril durante o último verão.

Deu uma última olhada em sua imagem no espelho antes de sair. Ajeitou a gola da blusa de seda cinza com bolinhas brancas que usava. Era meio retrô e Gina havia comprado numa liquidação, mas achou que tinha ficado linda combinada com a calça social e decidiu usar. Estava com um aspecto de limpeza que faria Molly bater palmas. Então um sorriso largo e fino preencheu seu rosto fazendo as bochechas se salientarem.

Não ia se deixar abalar por coisas passadas. Tinha que seguir em frente, começar de novo e conseguir aquele bendito emprego! Respirou fundo e estufou o peito, tentando parecer mais confiante.

“Está no papo. ”

 

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— Hm, não sei não, Arthur. Ela parece muito nova.

O sorriso de Gina se despedaçou em mil caquinhos enquanto seus olhos castanhos oscilavam entre o pai e o responsável pelo departamento de almoxarifado, Henri Futton. Era um senhor de uns noventa anos cuja cabeça devia bater, no máximo, no ombro de Gina. Ele usava um monóculo que deixava seu olho esquerdo parecendo gigantesco. Não devia ter mais que seis fios de cabelo, orelhas pequenas e um bigode cinza cheio.

Qualquer pessoa é nova comparada a ele”, Gina pensou com maldade enquanto esfregava uma mão na outra, ansiosa. Arthur respirou fundo e coçou a nuca, como se estivesse meio sem jeito.

— A Gina é muito esforçada e competente. Você não vai se arrepender.

Mais uma vez aquele gigante olho castanho virou-se para ela, parecendo lhe analisar. Gina tentou rapidamente reconstruir o sorriso, mas já estava mesmo agoniada.

Primeiro por que, pelo que pudera observar, o almoxarifado era mesmo uma bagunça! Não tinha certeza se havia um feitiço que pudesse organizar as coisas, uma vez que elas nunca pareceram estar em ordem, e teve certeza que teria de tomar alguma poção para alergia, por que havia uma crosta de poeira em cima do balcão de recepção que estava lhe dando agonia.

E segundo por que, bem, aluguel. Proprietários podem ser extremamente compreensivos, mas não por muito tempo. E sem Harry lá, Gina não tinha certeza de quanto tempo levaria para conseguir algum outro emprego. Tudo bem que, em casos de emergência, poderia voltar para a Toca, mas só de pensar em abdicar de sua liberdade já começava a se coçar toda. Do fundo do coração, amava demais a mãe, mas era tão bom não a ter por perto para determinar seus horários e afazeres!

Os dedos miúdos do homem passaram sobre o bigode e os lábios finos enquanto parecia pensar. Por fim, suspirou.

— Tudo bem, garota. Vamos fazer uma experiência, pode ser? Por três meses?

Foi como se houvessem tirado uma carga de 500 quilos de cima dos ombros de Gina

— Claro! Está ótimo!

A mão pequena do senhor Futton apontou justamente para o balcão encrostado de poeira. Os de Gina oscilaram enquanto ela tentava não torcer o nariz de nojo e receio.

— Você pode começar na recepção.

 

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Chicote.

Como gostaria de ter um naquele momento.

Nunca havia parado para pensar nas propriedades de um objeto tão simples, arcaico e violento. Achava um absurdo os cavaleiros que o utilizavam para indicar o caminho aos cavalos que, dominados pelo cabresto, precisavam de comandos e direcionamentos para andar. Porém, estava considerando seriamente o uso do famigerado utensílio para acelerar as atividades humanas indesejadas que se manifestavam dentro do seu apartamento.

Harry estava ajoelhado de frente para o guarda-roupas, esvaziando suas gavetas e colocando as roupas em uma das caixas de papelão. A calma e serenidade com que dobrava as camisas, como se estivesse pensando muito longe de toda aquela situação, fazia com que Gina rangesse os dentes. Já que era para fazê-los passar por aquela cena desprezível, podia ao menos ser rápido, não? Já devia ter pelo menos uma meia hora que ele estava ali, abaixado, e ainda não conseguira terminar a primeira gaveta.

— Existem mais feitiços que o expelliarmus, sabia?

Harry apenas suspirou, virando os olhos verdes na direção de Gina. Parecia cansado, mas ela não soube ao certo o motivo.

— Não sei se deveríamos mesmo fazer isso. Quer dizer, como você vai ficar quando eu for embora?

Automaticamente os olhos castanhos de Gina se arregalaram de uma forma ofendida. Colocou as duas mãos nos quadris e ficou encarando Harry com alguns pensamentos assassinos em sua mente.

— Como assim “como eu vou ficar”? Eu que mandei você embora, Harry.

Suavemente ele se levantou, deixando as últimas peças de roupa ainda na gaveta. Foi se aproximando de Gina, que manteve as mãos no quadril enquanto lhe direcionava um olhar de incompreensão. Tentou segurar sua mão, mas ela recuou e cruzou os braços, indicando que não estava aberta a negociações.

— Quero dizer, como vai manter esse lugar?

Por mais que a pergunta de Harry fosse válida, Gina não conseguiu encará-la de forma positiva. Mesmo que estivesse desempregada até menos de 12 horas atrás, sentiu-se um tantinho menosprezada. Então não conseguiu deixar de contorcer os lábios e desviar o olhar, demonstrando um incomodo.

— Eu consegui um emprego.

Sentiu a mão de Harry se erguer e passar por seus cabelos de uma forma tão habitual. Seus olhos, entretanto, voltaram-se na direção dele sem nenhum traço de carinho.

— Gina, seja razoável. Nós estamos juntos há quase uma década. Quer mesmo que eu termine de fazer as malas?

Quero”, pensou de imediato. Bateu as costas da mão contra a de Harry, desvencilhando-o de si. O semblante irritado começava a ficar mais evidente, com as bochechas tomando uma coloração avermelhada.

— Não estou te entendendo, Harry. Foi ideia sua se afastar para entender seus sentimentos, não fui eu quem disse isso.

— Eu sinto muito se te magoei quando disse isso.

E Bam! Encostou sua testa contra a de Gina, que pareceu não gostar nem um pouco. Especialmente quando se viu encurralada pela cômoda, sem ter muito para onde recuar. Sentiu aquele cheiro característico de Harry, que a deixaria entorpecida outrora, e conseguiu ficar até um pouquinho triste em notar que não lhe causava absolutamente nada, mesmo que com aquela proximidade toda.

— Eu tenho me sentido confuso e perdido ultimamente, mas não acho certo jogarmos tudo que temos fora.

Suas sobrancelhas se contorceram quando Harry deu um beijo suave na curva de seu pescoço. Os olhos apertados, assim como os punhos. Gina virou o rosto na direção contrária, mostrando-se um pouco incomodada com a situação.

Devia haver uns seis meses que Harry e ela não tinham nenhum “momento proibido para menores”. Talvez tivesse sido ingenuidade de sua parte achar que aquele distanciamento todo se trataria de apenas uma fase, mas a verdade é que tinha desacostumado a sentir aquele contato com ele e, de certa forma, pareceu apenas uma manobra desesperada do Potter. Apelar para alguma coisa que ele sabia que Gina costumava gostar tanto.

Costumava.

No pretérito.

— Não, Harry.

E encolheu os ombros, tentando evitar seu beijo. Então a mão dele se afundou no meio dos cabelos vermelhos, tentando persuadi-la a mudar de ideia.

— Gina, deixa disso.

Um suspiro saiu pelos lábios de Gina, mas não foi de prazer.

Lhe cansou a ideia de que Harry estava lhe oferecendo sexo como moeda de troca. E lhe cansou mais ainda pensar que ele o fazia sem perceber, que era só um jeito de mostrar a ela sobre os sentimentos e sensações que ocorriam quando ficavam juntos. Essa foi a falha dele, por que esse contato e proximidade já não parecia ser tão tentador quanto era na época do colégio.

No fundo, no fundo, sabia que Harry queria mesmo era ir embora colocar os pensamentos no lugar. Aquilo ali, aquela cena, era só por medo. Medo de estar enganado e jogar a vida perfeita fora. Medo de sair da zona de conforto. Medo de terminar sozinho. E não havia coisa que Gina detestava mais do que isso. Só então ela apoiou as mãos no peito dele e o empurrou.

— Não, deixa disso você!

Desarmado pelo gesto, Harry ficou encarando-a com os olhos meio surpresos, meio decepcionados. Gina tornou a cruzar os braços e sacudiu a cabeça negativamente, encarando a caixa de papelão com roupas até a metade. Escorou as costas na mobília e umedeceu os lábios antes de voltar a falar.

— Eu não quero que você volte mais aqui. Pode deixar que eu mando entregar suas coisas.

Mesmo que estivesse nervosa, Gina não quis começar a gritar e a fazer uma cena. Não desta vez. Isso demandava esforço e esforço demonstra importância. No momento, ela realmente só queria ficar um pouco sozinha. Harry apontou para o próprio peito, magoado.

— Você está me mandando embora de novo?

— Vou mandar quantas vezes for necessário.

Seus olhos se encontraram e não havia nenhum sinal de que haveria um final feliz para eles. Harry recuou alguns passos, indo em direção à porta do quarto. Aquela devia ser sua última cartada e Gina esperou que fosse soltar alguma frase de efeito que a deixasse com toda a culpa do término, caso a empreitada dele em autodescobrimento desse errado.

— É isso que você quer? Se você me disser que é, Gina, eu saio por essa porta e não volto nunca mais.

Como eu esperava”, pensou erguendo uma das mãos para coçar a testa. Então virou-se de frente para Harry, com os braços caídos ao lado do corpo, falando-lhe de coração aberto pela primeira vez aquele dia.

— Eu não quero mais a vida que nós temos, Harry. Não quero mais me sentir da forma que me sinto quando estou com você.

Sua mão ergueu-se até a nuca e começou uma massagem lenta enquanto tentava se desestressar aos pouquinhos. Seus olhos, porém, não desviaram de Harry nem por um segundo. Ele permanecia parado, com os olhos verdes brilhosos que indicavam que estava segurando o choro.

— Você me disse que está confuso, e de certa forma eu estou também. Mas quero me esclarecer longe de você.

Então Gina se sentou na cama, como se desse o assunto por encerrado. Harry virou-se de costas e parou na soleira da porta. Parecia que não queria mais olhar para ela, o que fez a Weasley relaxar um pouco. Ele levou alguns segundos até conseguir fazer uma última pergunta.

— Então é realmente o fim?

Mais um suspiro. Por mais que ainda nutrisse carinho por Harry, não podia dar a ele esperanças de um relacionamento que claramente andava prejudicando os dois. Não podiam simplesmente ceder e continuar na comodidade, empurrando com a barriga, sem toque, sem carinho e atenção. Decidiu que a coisa mais acertada a se fazer era que seguissem em frente, pelo simples fato de que ir embora doía menos do que ficar.

— Eu acho que isto está mais para um epílogo. O fim já passou.


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Notas finais do capítulo

É isso aí gente, mais uma fanfic D/G.

"Lina, mas você não cansa?"

Não! Hahahaha Mentira, canso sim. 48 capítulos em Conluio não foi fácil, gente!
Mas tive um pico de energia e inspiração que não deu para simplesmente ignorar! Então escrevi essa fanfic. Fora que já perdi to-tal-men-te o controle da minha vida nessa pandemia e só estou conseguindo escrever, então, bem, me aturem!

Não precisam se preocupar em relação à essa fanfic, eu escrevi só sete capítulos para ela (meu número da sorte) e não tem Cristo que me convença a aumentar! O final já está feito à essa altura, então não tem motivo para atrasos, não sei se levo nem dois meses para postar. Compreendo que dava mesmo para aumentar e desenvolver a história, fazendo capítulos maiores e etc., mas, bem... eu quis assim. Acho que vocês entenderão quando virem o resultado final.

Tentei ser fiel à personalidade deles, mas um pouco mais maleável, visto que ninguém com vinte e poucos anos continua agindo da mesma forma que agia no colégio, ESPECIALMENTE APÓS UMA GUERRA, né? Então tentei ser fiel à personalidade deles, mas não tanto, pq as pessoas amadurecem. GENTE, DESCULPA FICAR DANDO TANTA EXPLICAÇÃO, mas tô insegura.

PS: DEIXA UM REVIEW AÍ, CACETE! Obrigada, de nada.



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