Vontades do Destino escrita por MayDearden


Capítulo 2
Sinto Muito


Notas iniciais do capítulo

Para quem ainda não leu as notas do capítulo anterior: Deem uma lida nas “Notas do Capítulo” do Prólogo!!

Gente é muito importante para mim o Feedback de vocês.

Tenho outras fics em andamento, então postarei capítulos de uma em uma.

Não me matem se eu atrasar, sou mãe e a vida materna é muito difícil hahahahah

Enfim...

Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/793508/chapter/2

Tempos atuais 

 

POV Felicity

 

Hoje seria um grande dia. Havia esperado tempo demais por ele. Não que ser pedida em casamento seja o maior sonho da minha vida, mas segunda a minha mãe na minha idade ela já estava casada e com duas adoráveis filhas correndo pela Mansão Queen. Então hoje em uma festa oficializaríamos, tornaríamos público para a família e para toda a sociedade de Starling.

 

Meus relacionamentos sempre foram fadados ao fracasso, o fato de eu ter um grande herança em uma conta bancária sempre atraia os mais horríveis pilantras. Meu pai sempre era o primeiro a perceber, ele não ia com a cara de nenhum deles, já minha mãe dizia que era ciúmes de pai e que era para eu seguir meu coração e não escutar as implicâncias de Robert Queen. 

 

Pôde-se dizer que eu era a típica garota mimada riquinha que tinha tudo que queria a hora que queria, mas acho que meu país souberam me criar para que eu não virasse uma versão bem clichê de uma patricinha egocêntrica e uma adulta mesquinha. Na adolescência eu cheguei a fazer umas merdas, usar umas drogas e arrumar confusão com uns paparazzi, fui presa... Foi uma fase bem ruim onde descobri traições do meu pai e via minha mãe chorando sozinha pelos cantos da mansão. Parei quando percebi que Thea, minha irmã mais nova, estava seguindo meu caminho inconsequente. Usou drogas em seu aniversário de 16 anos, pegou meu carro escondido e sofreu um acidente. Aí tudo na família mudou, eu mudei, meu pai mudou, minha mãe mudou. Ficamos mais unidos, as traições pararam e minha mãe estava mais feliz. Papai sempre fora muito presente comigo e com Thea, mas com a mamãe deixava a desejar, porém depois do acidente ele parecia o homem mais apaixonado do mundo e isso se mantém até hoje. Lógico que isso tudo foi matéria durante meses em tabloides das mais diversas revistas de fofoca. Isso e todos os meus relacionamentos fracassados. 

 

Talvez eu realmente tivesse o dedo podre que Thea tanto fala.

 

Depois disso tudo eu decidi focar na faculdade  e cursei administração, segundo meu pai eu devia me preparar para assumir o império da família. E eu não sentia vontade nenhuma. Sempre fui apaixonada por tecnologia, fiz diversos cursos voltados na área como uma forma de hobbie. Sei raquear, rastrear, invadir... Foi raqueando um desvio de dinheiro das Corporações Queen que eu percebi que meu pai realmente precisava de mim para os negócios da família. Mesmo não querendo virei seu braço direito, vice CEO. Eu facilitava tanto o trabalho do papai que tinha dias que ele simplesmente pegava o jatinho e viaja com a mamãe e me deixava sozinha comandando tudo. 

 

E foi em uma das reuniões que papai faltou e me mandou no lugar que eu conheci Billy Malone, meu futuro marido. Não foi paixão a primeira vista, eu estava traumatizada dos meus últimos relacionamentos e focada total no trabalho. Billy insistiu muito para um primeiro encontro e então eu me permiti me apaixonar por ele de verdade. 

 

Ele era totalmente diferente dos meus ex namorados. Companheiro, romântico, engraçado... Estávamos juntos a três anos e completamente apaixonados. 

 

Eu estava tão feliz. 

 

Papai e mamãe aprovavam nosso relacionamento, a família de Billy é parceira de negócios do papai a anos e estavam felizes com a junção da família. Estava tudo dando certo. 

 

Iríamos morar com meus pais até acharmos o nosso lugar, passaríamos a nossa lua de mel nas Maldivas que Billy sempre quis conhecer. Já tínhamos planejado todo o nosso futuro, e ele era lindo.

 

Estava tudo tão certo que meu coração estava apertado com a possibilidade de algo dar errado. Apesar de tudo eu estava nervosa demais. Minhas mãos suavam. 

 

Olhava meu reflexo aflito no espelho pensando no que fazer para esconder minhas olheiras da noite mal dormida.

 

— Tira essa cara de morta - Thea escancarou a porta do meu quarto e parou atrás de mim massageando meu ombro - Você precisa relaxar, meu amor. 

 

— Eu sei - sussurrei - Mas to com um pressentimento tão ruim aqui - passei a mão no meu tórax na altura no coração - Sonhei que a boate pegava fogo

 

— Tá maluca? - gritou fezendo cara feia - Deus me livre! 

 

Thea era uma jovem de 23 anos empreendedora, abriu sua própria boate com a minha ajuda e total desaprovação dos nossos pais. Ela comanda a Verdant com tanto amor e dedicação que da gosto de ter gastado uma grande pra reformar um galpão abandonado da empresa nos Glades. 

 

Como eu passava muito tempo na empresa, Thea assumiu totalmente a boate. 

 

Hoje era o aniversário de 1 ano da boate e a festa em comemoração seria meu noivado. 

 

— Acho que é nervosismo 

 

— Eu tenho certeza que é isso - falou me olhando pelo espelho - Deixa eu cuidar de você - começou a mexer nas minhas maquiagens e por fim às passou em mim. 

 

Eu e Thea sempre fomos grudadas e inseparáveis, a nossa pouca diferença de idade fez com que nosso laço fosse ainda maior. Quando completei a maior idade ela falsificou um documento para que pudesse entrar nos lugares +18 junto comigo. E lógico que eu como uma ótima irmã mais velha entreguei ela pra nossa mãe. 

 

Depois da maquiagem ela fez cachos em meus cabelos dourados e por fim escolheu minhas jóias.

 

— Mamãe disse que usou essas no casamento dela com papai e queria que você usasse hoje 

 

— Digamos que o início do casamento deles não foi lá essas coisas né - falei rindo e ela me acompanhou - Vai dar azar 

 

— Para de ser chata - riu ainda mais - Joias não sai amaldiçoadas - falou me estendendo os brincos, pulseira e cordão. - O vestido está separado no seu closet, eu vou me arrumar - colocou as duas mãos em meu rosto - Vai ficar tudo bem, sua velha - beijou a ponta do meu nariz e saiu. 

 

Quem era a irmã mais velha ali? 

 

POV Oliver 

 

Algumas pessoas nasceram sortudas, em berço de ouro onde não tinha que se preocupar com nada. Nem os próprios boletos pagavam, ou melhor, nem boletos tinham. Era tudo débito automático... Essa não fora a vontade do destino para mim. 

 

Entenda, eu não sou nenhum ambioso. Longe disso. Sou apaixonado pela vida e gosto de vivê-la no extremo. Mas olhar para aqueles boletos jogados na mesa sem saber de onde vai sair o dinheiro para pagar é desesperador. E tudo fica ainda mais desesperador quando se tem um filho para criar. 

 

Minha mãe me criou sozinha, sem a ajuda de um pai e hoje eu sou pai solteiro. É difícil ver a história se repetir. 

 

Donna Smoak sempre fora amorosa ao extremo, a famosa mãe coruja que da a vida para criar seus filhos. Meu pai sumiu quando eu era bem pequeno, tinha apenas um pequeno vislumbre de seu rosto e sorriso. Seu sumiço devastou minha mãe por dias até que ela se reergueu quando a primeira conta apareceu. 

 

Meu pai, Noah Kuttler, era supervisou na área de tecnologia da Corporação Queen, tinha um bom salário. Bom o suficiente para minha mãe não precisar trabalhar. Até que ele simplesmente foi embora e tudo desandou. Donna aceitou o primeiro emprego de garçonete que apareceu, tudo para não deixar faltar nada para o filho. Em meio de dificuldades e superações eu cresci e aprendi a dar valor para o pouco que a vida nos proporciona. 

 

Até que Connor apareceu na minha vida e eu não pude dar as costas para ele. Quando sua mãe me disse que estava grávida eu tinha acabado de concluir a faculdade de administração, me formei um pouco atrasado devido à falta de dinheiro para pagar. Tranquei o curso e depois retornei, eu sabia que pra ser alguém na vida devíamos ao menor ter um diploma. Administração era um dos cursos mais baratos, porém eu nunca consegui um emprego fixo na área. Só conseguia empregos como secretário ou assistente e sempre era substituído por mulheres. Então eu vivia pulando de emprego em emprego e estava a dois meses desempregado.

 

A dois anos minha mãe consegui abrir seu próprio negócio de buffet para festas. Ela era contratada para os mais honrosos eventos da elite de Starling. A fase ruim de mamãe passou quando ela ganhou uma promoção no trabalho e se tornou cozinheira do restaurante onde ela era garçonete, eu tinha uns 10 anos, lá era aprendeu a aperfeiçoar seus dotes culinários e viveu anos naquela cozinha. Amigos próximos pagavam minha mãe para fazer lanches em aniversários ou comidas para casamento. Daí surgiu o buffet. 

 

Eu não gostava de me envolver, era um mérito dela, conquista dela, eu não conseguia sequer pedir um emprego como garçom. Eu tinha que correr atrás do meu assim como ela conseguiu. Ela conseguiu sendo mãe solteira então eu conseguiria também.

 

— Chegamos, papai - Connor gritou de algum lugar da casa e eu me levantei da cadeira da cozinha seguindo a voz. Encontrei ele e minha mãe ainda na porta de casa. 

 

— Oi meus amores - sorri pegando o “mini mim” no colo - Como foi a manhã de vocês?

 

— Oi meu bebê - Donna beijou minha bochecha e acariciou meus cabelos - Connor me ajudou a fazer os quitutes do noivado que terá a noite - falou pegando meu filho do meu colo e a apertando contra si. Minha mãe era apaixonada por Connor, quando Samantha largou ele conosco e eu cogitei procurar por ela, Donna me disse “nós daremos um jeito, não vá atrás dela”, e nos damos. Assim como nunca faltou nada para mim, mamãe nunca deixou faltar nada para nosso garoto. Sempre me ajudando como podia em relação a ele, de resto eu não pedia ajuda a ela - Trouxe nosso almoço, Oliver - sacudiu as sacolas em suas mãos e andou para a cozinha. 

 

Me xinguei mentalmente por ter esquecido os boletos na mesa, eu também não imaginava que ela fosse almoçar aqui. 

 

— Mamãe... - comecei 

 

— Não Ollie, - começou colocando Connor no chão - Eu sei que você sempre foi esforçado, sempre correu atrás do seu, mas meu filho não é feio ser ajudado. - suspirou - Você é orgulhoso demais, deixa eu te ajudar. 

 

— Eu não quero seu dinheiro, mãe - falei juntando os papéis e guardando em uma gaveta qualquer da cozinha. - É que o inquilino aumentou o aluguel e tem a conta do hospital do Connor. 

 

A um mês Connor havia se cortado na escola, não conseguiram me contatar e então levaram meu filho direto para o hospital, pois precisaria fazer uma ressonância e dar alguns pontos. 

 

— Você é certinho demais - bufou - Olha, um dos garçons de hoje à noite não vai poder comparecer, eu ia ficar no lugar e deixar Dora sozinha comandando a cozinha. Você pode ficar no lugar... 

 

— E Connor? 

 

— Posso pagar a Zoe pra ficar com ele...

 

— Não, mãe... 

 

— Oliver - gritou e eu me assustei, Connor gargalhou - Eu estou mandando 

 

— Tudo bem.

 

Almoçamos e minha mãe me passou onde seria e o horário que começaria, ela disse que iria na frente pra arrumar toda a cozinha e os garçons chegariam um pouco mais perto do horário. 

 

A irmã da futura noiva passaria às instituições de como deveríamos servir e qual mesa comeria o que. Gente rica era tão fresca...

 

Ela disse que a festa seria nos Glades mesmo, na boate da família. Não era muito longe de casa. 

 

Expliquei a Connor que eu precisaria trabalhar e que era para ele obedecer Zoe, a adolescente filha de um amigo. Eles já se conheciam, então seria bem fácil. 

 

Me arrumei com o uniforme que minha mãe trouxe antes de ir pra boate e esperei Zoe chegar. Era um terno preto com gravata borboleta branca. Eu pareceia um mauricinho. 

 

— Zoo, tá demorando não é papai? - Connor falou sem tirar os olhos da televisão 

 

— Sim, campeão - baguncei seus cabelos e olhei para o relógio... Eu estava atrasado demais. 

 

— Você vai arrumar uma namorada hoje? 

 

— É o que, garoto? - ri e ele também 

 

— Tá bonitão - gargalhou 

 

Como que pode um pequeno ser tomar contar de todo nosso coração? De todos as nossas decisões e pensamentos. Eu era completamente apaixonado pelo meu filho, eu morreria por ele, mataria por ele...

 

A campainha tocou me tirando de meus devaneios e corri para atender a mesma. 

 

— Desculpa tio Smoak - Zoe entrou sorrindo sem graça - Papai quis me trazer e o pneu furou 

 

— Sem problemas, querida - fui até Connor e lhe dei um beijo - Obedeça Zoo entendeu? 

 

— Sim, senhor Capitão - bateu continência arrancando risadas e eu sai. 

 

Connor era esperto demais para um garotinho de 4 anos, como ele gostava de dizer “4 não papai, tenho quase 5”, ri com a lembrança. Por mais desesperadora que a minha vida tenha sido nesses últimos meses, tudo que lembrava a Connor me fazia rir de felicidade e gratidão.

 

Fui para a boate andando, o local não ficava muito longe de casa. A noite estava bonita, estrelada. Caminhei o mais rápido que eu pude pois eu sabia que Donna já estava me xingando de tudo que é nome por pensamento pelo meu atraso. 

 

Respirei fundo quando do nada meu coração bateu mais rápido, um pressentimento ruim, uma vontade de voltar correndo pra casa e não sair de lá. Bufei com a sensação e respirei fundo novamente para mandá-la para bem longe. Eu precisava do dinheiro que iria vir com esse trabalho. Eu precisava parar de arrumar desculpas para as ajudas da minha mãe. Afinal eu realmente precisava. 

 

— Mãos ao alto - alguém gritou quando eu cortei caminho por um beco - Eu disse mãos ao alto, playboy - estagnei ao ouvir o barulho de um tiro, olhei para trás e um homem armado com máscara do Pânico falava comigo, seu tiro havia sido para o alto. - Passa tudo - falou apontando a arma para mim 

 

— Você se enganou, amigo - falei levando minhas mãos em rendição - Eu não sou quem você pensa - falei e ele se aproximou mais de mim, a arma ficou a centímetros do meu rosto

 

— Vocês nunca são quem pensamos - falou debochado 

 

— Eu não tenho nada - suspirei sentindo que isso não ia acabar bem, talvez a sensação ruim era pra me avisar que eu morreria hoje. Eu não tinha nada de valor para dar ao assaltante eu sabia como esse tipo de assalto acabava. 

 

— É o que vamos ver - rosnou e senti mãos passarem pelos meus bolsos - Achou alguma coisa?  - perguntou para o parceiro que me revistava

 

— Só esse celular velho e esse documento - o parceiro falou jogando o celular na parede - Prazer, Oliver Smoak. - desdenhou jogando o documento também 

 

— É Oliver... - o rapaz que me abordou primeiro disse - O que faremos com você?

 

— Por favor, - supliquei - Eu não sou rico

 

— Mas estava indo para a festa dos granfinos na boate Queen - o outro mascarado apareceu no meu campo de visão, esse com a máscara do Chucky.

 

Eu poderia revidar, eu sabia como desarma-los. Eu podia fazer, mas o medo do pior acontecer tomou conta de todo o meu corpo. Os dois estavam armados e eu era apenas um. Se o Pânico estivesse sozinho eu já teria desarmado ele. 

 

E então o primeiro soco no rosto veio, me pegando de surpresa e fazendo cambalear para trás e o sangue tomara conta da minha boca, fui revidar mas o Chucky foi mais rápido e acertou meu estômago. O Pânico me segurou e o Chucky deu uma sequência de socos na minha barriga e rosto. Meu supercílio ardia, certeza de um corte. Dei uma cabeçada com toda a minha força no que estava me segurando e ele caiu desmaiado, provavelmente a máscara o havia machucado. Pois me machucou. Senti o sangue escorrer atrás da minha cabeça e fiquei um tanto zonzo. 

 

— Seu filho da puta - o outro gritou apontando a armar e apertando o atilho. Meu único pensamento foi me jogar no chão, foi um instinto de sobrevivência. E me arrependi no segundo em que vi que a bala acertou uma terceira pessoa. - Caralho - o Pânico largou a arma e saiu correndo. 

 

Com a cabeça um pouco tonta eu me arrastei até a pessoa estirada no chão. Vi que a bala acertara em cheio seu coração. Ele respirava com dificuldade, eu precisava chamar ajuda. 

 

— Oi - falei o sacudindo - Qual seu nome - o sacudi ainda mais - Não morre - chorei 

 

— Felicity- sussurrou olhando pro nada - Ache Felicity e diga que eu sempre a amarei - e então sua visão ficou sem foco, e eu sabia, sabia que ele tinha ido. 

 

Chorei por um desconhecido, me senti culpado pela sua morte. Ele provavelmente viu a confusão no pequeno beco e fora tentar ajudar, se eu não tivesse me abaixado esse homem estaria vivo. 

 

Com um pouco de dificuldade eu fui para a boate. Andei segurando pelas paredes e caí de joelhos nas escadas de entrada, passei minha mão pela cabeça e senti muito sangue escorrer, uma homem grande veio correndo até mim perguntando coisas que eu conseguia compreender. Falei a única coisa que veio na minha cabeça naquela hora.

 

— Felicity- sussurrei 

 

— Você quer ver a senhorita Queen? - perguntou sem entender 

 

— Peciso ver a Felicity 

 

— Senhor, eu sou John Diggle - disse me apoiando em seus braços e me ajudando a subir as escadas 

 

Olhei em volta e vi a porta da boate aberta, pegando John Diggle de surpresa eu corri e adentrei na festa, senti ele correndo em meu encalço porém não me segurou mais. 

 

Todos na festa pararam para me encarar e a música parou quando a DJ me encarou assustada. Ouvi barulho de coisas quebrando e senti o toque de minha mãe em mim. 

 

— Oliver - Donna falava desesperada - Oliver meu filho, o que fizeram com vocês - chorava 

 

— Felicity - olhei no meio a multidão em minha volta e uma loira se fez presente. Me perguntei se eu estava no céu, porque aquela mulher era um verdadeiro anjo. Um anjo com um semblante totalmente assustado. 

 

— Eu? - ela falou se aproximando sem entender

 

— Ele pediu pra dizer que sempre vai te amar... 

 

— O que? - ela sussurrou nervosa com os olhos marejados, acho que entendeu quem era o remetente daquela mensagem e o que havia acontecido com ele. O desespero em seu olhar era notório.

 

— Sinto muito - eu falei e logo após tudo virou um breu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem muito!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vontades do Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.