Albus Potter e o Pergaminho do Amanhã escrita por lexie lancaster


Capítulo 8
O Duelo Desastroso




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— CAPÍTULO OITO –

O Duelo Desastroso

O Salão Principal estava caoticamente agitado na segunda-feira de manhã. Todos os alunos tinham acabado de receber seus horários e, agora, burburinhos ansiosos de entusiasmo percorriam pelos cantos das quatro grades mesas. Foi somente quando Albus estava quase terminando sua torrada de patê, que ele avistou Winnie sobrevoando por entre as centenas de outras corujas que entraram deslizando sob as cabeças dos estudantes.

A ave pousou graciosamente em seu ombro, assim como ele a tinha treinado, e depois largou dois envelopes rechonchudas sob a mesa. Como em um movimento automático, Albus deu o pedaço de torrada que estava sobrando no prato para Winnie e ficou apático encarando aquele par de cartas por um breve instante antes de pegá-las com certa relutância.

Na noite anterior, logo antes de dormir, ele havia escrito para casa pela primeira vez desde que chegara em Hogwarts. E apesar de evitar ficar pensando nos motivos, Albus havia prorrogado aquele momento pelo máximo de tempo que pôde.

Respirando fundo, ele colocou de lado a carta que era totalmente parda e preferiu escolher a que tinha adesivos de estrelas - que de fato cintilavam - para ler primeiro. Ele sabia que se tratava da resposta de Lily. Assim, quando a abriu, viu sem surpresas a caligrafia torta da irmã escrita entre linhas desreguladas numa afetuosa mensagem que dizia:

Oi Al,

Eu sabia que você ia me escrever antes do Jim!

Ele disse que ia estar muito ocupado agora que tem autorização para ir em Hogsmeade junto com o Fredie. Antes de entrarem no Expresso eu ouvi os dois cochichando algo sobre conteabandenar uma fonte infinita de chocolate e flores de sal da Dedos de Mel.

Eu queria poder ter ido junto com você para Hogwarts este ano, mas mamãe disse que ainda tenho que esperar mais dois anos! Eu não vejo a hora de poder chegar a minha vez! Só não quero chegar perto da Floresta Proibida quando estiver aí....

Ontem na hora do lanche eu fiquei tanto tempo pensando nos insetos esquisitos que podem morar lá que fiz a colher virar uma lagarta sem perceber. Papai disse que sou muito boa em mudar as coisas assim desse jeito, e ele disse que tem uma matéria só sobre isso na escola, chamada Transfiguração.

Se continuar assim, acho que consigo entrar um ano antes para acompanhar as aulas. As matérias de Hogwarts são mesmo muito difíceis? Qual a sua preferida?

Com carinho,

Lily

P.S: O que significa ‘conteabandenar'?

Tentando segurar o riso, Albus pegou apressado um novo pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro de dentro da mochila. Como havia prometido para Lily, ele escreveria sempre que pudesse, então assim o fez. Muito caprichosamente, ele escreveu que o certo era “contrabandear” e não “conteabandenar" e que duvidava muito que Jim conseguiria esconder uma fonte em seu dormitório. Ele também explicou que ainda não tinha tido aula alguma, e que por isso ainda não sabia de qual matéria gostava mais.

Por último, mas não menos importante, Al achou melhor esclarecer também que, diferentemente do que James havia contado, os centauros não raptavam ninguém que andasse perto demais da orla. 

— Você já terminou aí, Al? – Perguntou Scorpius pacientemente, sentado ao seu lado.

Olhando ao redor, Albus percebeu rapidamente que tinha se deixado levar mais do que pretendia com a carta de Lily. Quando chegaram no Salão, a mesa estava repleta de estudantes de todos os anos, mas agora parecia que tinham restado somente alguns poucos primeiranistas.

— Já, já terminei – respondeu ele apressado, jogando suas coisas de volta na mochila enquanto guardava a outra carta no bolso.

— Bem, então vamos indo. Não querermos ser os últimos a chegar logo no nosso primeiro dia, não é?

Albus entregou a carta que recém tinha escrito para Winnie e ela saiu voando num só impulso.

Quando cruzou pelos extensos corredores da escola junto com Emma, Riley e Scorpius, ele desejou poder ter asas para voar de um lugar à outro também. As escadarias que levavam para as salas de aula pareciam não ter fim e eles se perderam quando fizeram a curva errada no corredor do terceiro andar, indo parar na Sala de Troféus.

As estatuetas eram todas muito bonitas e bem polidas e tinham alguns nomes que apareciam repetidamente em várias delas, assim como era o caso dos dois nomes que lhe chamaram mais a atenção. Vários daqueles prêmios estavam intitulados ao reconhecido ex-diretor da escola, Albus Dumbledore, de quem tinha recebido seu nome. E havia também o “C. Callaghan", que parecia ter conseguido tantos prêmios quanto o ex-diretor na época da escola.

Scorpius pareceu notar também, pois tinha parado ao seu lado para admirar a quantidade de troféus de Callahgan. Na mesma hora, os dois se lembraram do diretor da casa da Sonserina.

— Puxa, ele deve ser um gênio — assoviou Scorpius.

 – Papai trabalhou com ele – contou Al, com empolgação – disse que poderia ter se tornado chefe da secção de Aurores se quisesse.

— O que são Aurores? – Perguntou Emma.

 – São os responsáveis por capturar bruxos das trevas. E aparentemente ele preferiu trocar o cargo para virar professor – falou Riley parecendo surpresa – Acho que tem gosto para tudo... ah, com licença!

Um fantasma gorducho e sorridente passava por entre uma das estantes de troféus bem nessa hora e ele pareceu muito satisfeito em poder ajudá-los quando Riley perguntou se saberia informar o caminho correto para a sala da aula de Feitiços.

Por sorte, o fantasma (que descobriram se tratar do fantasma da Lufa-Lufa), sabia exatamente qual caminho era o mais curto e os quatro chegaram bem em tempo de conseguir os últimos lugares ao fundo da sala. Em seguida, toda a garotada ficou em silêncio quando uma bruxa alta e blasé entrou na sala. Era a Profa. Pinborough, e ela logo tratou de reorganizar todos os lugares numa grande meia-lua com um simples movimento de varinha.

 Ela deu a aula alí mesmo, no meio do semicírculo que se formou, sob uma enxurrada de exclamações de entusiasmo. No entanto, apesar da Profa. Pinborough conseguir fazer tudo parecer bem fácil de executar, não foi muito depois das explicações iniciais que todos começaram a entender que ainda seria necessária muita prática para chegarem em níveis elevados de Feitiços não-verbais como aquele.

Riley, porém, saiu da aula admirada, assegurando a quem quisesse ouvir que seria como a Profa. Pinborough até o final do ano. Parecia verdadeiramente decidida em se tornar a melhor da turma – se não de toda escola – em Feitiços.

A próxima aula que tiveram foi História da Magia, a qual Emma parecia bastante animada de início, uma vez que poderia ficar a par de todos os acontecimentos do mundo mágico que até então eram desconhecidos para ela. Isso, é claro, foi somente até ela escorregar levemente da carteira ao ver o Prof. Bin atravessando a louça e começar a aula no mesmo tom monótono e continuo que pendurou até o último minuto do seu discurso.

A aula de Poções era com a diretora da Lufa-lufa, a Profa. Platt, juntamente com o pessoal da sua própria casa. Era uma bruxa bem magra, com cabelos grisalhos curtinhos e diversos anéis nos dedos ossudos. Apesar de baixinha, era bastante animada, e também parecia ser uma pessoa bem justa, já que não dava preferência para nenhum dos seus alunos lufanos. Na verdade, foi o pessoal da Sonserina que acabou levando a melhor quando Albus e Scorpius listaram corretamente as funções da urina de Lynx nas poções eletrizantes.

A aula que Al estava mais animado para ter, porém, veio só no final do dia. As aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas eram com o Prof. Callaghan, diretor da Sonserina, mas também era uma aula compartilhada. Dessa vez com o pessoal da Grifinória. Se por um lado, Albus estava feliz em poder ter uma aula junto com sua prima Rose, por outro ele estava completamente desgostoso com a ideia de passar todo resto do ano letivo estudando ao lado de Levius Lewis e companhia.

— Ótimo – disse Selena Miller cinicamente quando passou por ele e os demais alunos da Sonserina – Vamos aprender a nos defender das Artes das Trevas junto com os futuros bruxos das trevas. 

— É mesmo uma pena que você não seja boa com feitiços defensivos, não é Selena? – Desdenhou Riley sem pensar duas vezes – Por falar nisso, tem certeza que lavou bem o rosto hoje de manhã? Acho que ainda estou vendo um pouquinho de tinta nesse seu narigão franzido.

O pessoal da Sonserina desatou a rir enquanto uma Selena enfurecida ia se sentar na outra extremidade da sala. Lá na frente, na primeira carteira, Al reconheceu a cabeleira cheia e ruiva de Rose, mas a garota não se virou uma única vez para encará-lo.

Nesse ritmo, os minutos logo começaram a se arrastar meticulosamente, e pior: ainda não havia sinal algum do Prof. Callaghan. Não demorou muito para a sala ampla se encher de burburinhos de inquietação. 

— Que foi que te disse? – Falou a voz alta e confiante de Lewis ecoando pelo lugar – Não se pode esperar grande coisa de um professor que é diretor desse tipo de casa. Não sei nem porque precisamos dessa aula idiota. Não é como se um bruxo das trevas fosse corajoso o suficiente para querer dar as caras agora.

 – Sinto muito que pense dessa forma, Sr. Lewis — respondeu uma voz calma atrás deles. 

Imediatamente, todas as cabeças se viraram para o fundo da sala. Encostado no batente da porta, o Prof. Callaghan parecia extremamente despreocupado enquanto guardava as mãos nos bolsos da calça.

 – Normalmente, os alunos do primeiro começam com a teoria e levam um tempo para desenvolverem as aplicações práticas da minha disciplina. No entanto, o Prof. Hagrid pediu minha ajuda para controlar a infestação de barretes vermelhos que estão ameaçando ocupar os terrenos da escola. Achei que essa poderia ser uma boa oportunidade para uma aula ao ar livre, mas não sei se estão realmente prontos para isso.

Uma série de súplicas e lamentos logo se espalhou pela sala. A desavença que Albus sentia por Lewis pareceu triplicar só naquele momento. Diferentemente do restante da sala, Lewis continuou imóvel, com os braços cruzados sob o peito estufado. Al achava que nunca conseguiria encontrar alguém mais cabeça dura que James, mas agora via que estava errado.

— Professor – chamou Albus com a voz trêmula, num misto de vergonha e irritação – Tenho certeza que tem muitos outros alunos estavam animados para ter a sua aula, assim como eu. E talvez não tenhamos uma outra oportunidade para aprender a parar uma infestação de barretes tão cedo...

— É, ele está certo! – Gritou Gavin por de trás de sua carteira.

— Por favor, Prof. Callaghan – pediu Riley com as mãos juntas.

Callaghan observou a turma em silêncio por um breve instante antes de fazer singelo sinal com a varinha, indicando indiretamente que formassem fila e o seguissem. Embasbacados, e meio sem acreditar, Al e Scorpius se encararam, ambos sorrindo triunfantemente. A garotada toda seguiu o Prof. Callaghan num ânimo revigorado, e pararam somente quando já estavam todos do lado de fora, agrupados perto da velha cabana de Hagrid.

Albus sorriu para o gigante, que estava parado perto do batente, e ele acenou de volta com um brilho de entusiasmo nos olhinhos pretos que mais pareciam um par de besouros. O Prof. Callaghan também o cumprimentou, num breve movimento de cabeça, e logo voltou sua atenção para a turma, retornando sua explicação.

— Os barretes vermelhos são uma variante mais diminuta da espécie dos goblins. No geral, são criaturas que não costumam dar muito trabalho, sobretudo porque só aparecem em locais que foram palco de eventos trágicos e que tiveram derramamento de sangue.  Sim, srta. Weasley?

A mão de Rose estava estirada no ar, destacando-se em meio ao grupinho mirrado de primeiranistas.

— Então os terrenos de Hogwarts podem ter se tornado uma opção de habitat para os barretes depois da batalha que houve na escola?

 – Precisamente, srta. Weasley. Não estou surpreso que esteja tão bem familiarizada com o histórico da escola, mas mesmo assim está avançada, então vou conceder cinco pontos para a Grifinória – informou o Prof. Callaghan com um sorriso de incentivo, que fez as orelhas de Rose queimarem num vermelho vibrante.

Hagrid, que não se fazia nem um pouco menos presente mesmo estando um pouco mais ao fundo, levantou o dedão polpudo num sinal orgulhoso da resposta de Rose, e a garota abriu um pequenino sorriso de timidez antes de Callaghan continuar:

— Como a colega de vocês bem destacou, os terrenos da escola podem acabar atraindo quantidades cada vez maiores destes pequenos, porém incômodos, barretes. Por isso, quero que vocês ajudem o Prof. Hagrid a se livrar da infestação enquanto eu lanço um feitiço de proteção pelo terreno. Isso vai impedir que outras criaturas da mesma espécie continuem voltando. Ah, e antes que eu me esqueça: no final da atividade, a Casa que tiver capturado mais barretes vai poder levar um total de trinta pontos extras pelo trabalho.

Em questões de segundos, toda garotada já estava espalhada pelo gramado, procurando entre árvores, revirando rochas e indo atrás de buracos que pudessem estar sendo feitos de tocas pelos barretes. Apesar da tarefa não ser exatamente a das mais fáceis, a ideia de conseguir pontos extras para o campeonato das Casas era definitivamente animadora.

Scorpius e Albus, aliás, perceberam rapidamente que seria muito mais vantajoso se trabalhassem em duplas e não perderam tempo em formular uma eficiente estratégia de distração e ataque que não passou despercebida por Callaghan.

Enquanto supervisionava o rendimento da turma, o professor elogiou o trabalho dos dois e concedeu mais 10 pontos para a Sonserina: 5 por Albus, e 5 por Scorpius. Al sentiu um grande misto de orgulho e ânimo preencher o peito, o que o deixou confiante o suficiente até mesmo para sugerir à Scorpius que tentassem capturar dois pequeninos barretes de uma vez só.

Ele os avistou se escondendo numa toca improvisada atrás da cabana.  Pareciam ainda menores do que os demais barretes e estavam pateticamente imóveis, isolados em seu esconderijo fajuto. Albus se aproximou de um lado e Scorpius lhe deu cobertura do outro, confirmando com um aceno de cabeça que os tinha na mira.

Na mesma hora, Al pulou na direção deles e Scorpius lançou seu ataque. As duas criaturinhas, porém, subitamente se mostraram bem mais velozes do que as demais de sua espécie e, num piscar de olhos, não podiam mais ser vistas em lugar algum.

Escutou-se então o barulho oco do feitiço de Scorpius ricocheteando em algo e logo em seguida ouviu-se apenas um choro miúdo que se formou onde outrora só havia a duplinha de barretes vermelhos. De um segundo para outro, havia uma cabeleira ruiva muito densa espalhada sob o gramado: Rose estava caída segurando o próprio tornozelo enquanto fazia seu melhor para segurar o choro.

Do outro lado da cabana, Levius Lewis e Andy McKay – que até então não estavam tendo muito sucesso na captura de barrete vermelho algum por sinal –  viram todo o ocorrido e logo trataram de correr até eles.

 – Esse golpe foi baixo até pra você, Malfoy – falou Lewis com desprezo.

Albus, que só queria poder ajudar Rose, ficou rapidamente muito aborrecido por Lewis e McKay parecerem gostar de se intrometer no assunto que não era deles justo em momentos como aquele. Scorpius, no entanto, ficou imediatamente agitado. Normalmente, ele era sempre muito calmo, na maioria das vezes, calmo até demais, e Albus não se lembrava de já ter visto o amigo inquieto daquele jeito antes. 

— Foi um acidente – disse Scorpius, aterrorizado – Eu não... não foi por querer. Eu não a vi. Rose, me desculpa, foi um acidente.

 – Até parece! Você não espera mesmo que a gente caia nessa sua ladainha, espera Malfoy? – Perguntou McKay, ficando entre eles enquanto levantava a varinha.

 – Ele disse que foi um acidente – vociferou Albus com raiva, apertando a própria varinha entre os dedos.

Lewis gargalhou, balançando os ombros grandes.

— Vai defender o Malfoy ao invés da sua própria família? Não é à toa que está na Sonserina!

— É, seu pai deve estar realmente orgulhoso – continuou Andy, rindo também – Quer dizer, tem certeza que você é mesmo filho do Harry Potter? Ou será que não foi trocado por alguma megera quando era bebê?

Antes mesmo que fosse capaz de perceber, Albus apontou sua varinha na direção dos outros dois, vociferando em alto e bom som:

— Manibus congregarus!

E no mesmo instante as mãos de Andy McKay se colaram ao lado do corpo.

— Petrificus totalus! – Gritou Lewis em resposta.

O contra-ataque veio tão rapidamente que Al precisou se jogar no chão para se proteger. Agora já era, pensou ele, estirado na grama com as mãos sob a cabeça, vulnerável e sem defesa alguma.  

— Rictusempra!

Diferentemente do que esperava, porém, não foi a voz de Lewis que Albus ouviu conjurando um feitiço, mas sim a de Scorpius. O amigo agora tinha assumido seu lugar e trocava feitiços contra Lewis, que por sua vez defendia um McKay incapacitado.

— Al! – Gritou Riley que veio correndo para seu lado junto a Emma.

As duas ainda seguravam um barrete vermelho imóvel recém capturado. No mesmo instante, ele se levantou de um só pulo, pronto para se juntar a Scorpius, mas antes mesmo que fosse capaz de lançar qualquer outro ataque, sentiu uma mão segurar seu pulso sob a cabeça.

— Já chega – ordenou o Prof. Callaghan – Srta. Travers e srta. Wright, por favor, ajudem a colega de vocês e a levem para a enfermaria. O restante – disse ele, com os olhos sagazes e cinzentos passando por cada um deles – me acompanhem imediatamente para a sala da diretora Salazar.


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Notas finais do capítulo

Parece que o Al tem um dom pra confusão... quem será que ele puxou?



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