Albus Potter e o Pergaminho do Amanhã escrita por lexie lancaster


Capítulo 13
A Aposta de Halloween


Notas iniciais do capítulo

Postando essa capítulo hoje para comemorar o menino que sobreviveu e fez aniversário ontem, 31 de julho. Happee birthdae, Harry!

Boa leitura!



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— CAPÍTULO TREZE –

A aposta de Halloween

 

No meio de outubro, um entusiasmo iminente tomava conta do castelo. Emma, Riley, Scorpius e Al estavam na sala comunal, terminando sua lição sobre fusão de cravo indiano e pedra de sapo-boi, quando ouviram Ebony Hamilton anunciar a nova atração da festa que aconteceria no final do mês. 

— Teremos um show com os Brand Brothers! – contou ela, rodeada por um grupo de garotas do sexto-ano.

Todas soltaram gritinhos agudos e suas vozes começaram a se misturar uma sobre a outra quando entraram no tema das poções embelezadoras que usariam para o evento.

Não foi fácil para Al se concentrar na lição de Poções depois disso, e parecia que todo mundo só queria que a semana terminasse logo para começar a festejar. 

 Para felicidade geral, os professores diminuíram as tarefas durante os dias que se seguiram, e antes mesmo que fossem capazes de perceber, o tão esperado dia das bruxas tinha chegado. 

— Estou tão ansiosa! – confessou Emma, animada, quando ajudavam Hagrid a escolher as abóboras mais redondas da horta durante a tarde.

— Vocês não perdem por esperar – disse Hagrid, equilibrando um montão de abóboras num bambo carrinho-de-mão – Salazar se supera nas celebrações a cada ano! 

Sem conseguir evitar, os quatro trocaram olhares indecisos entre si. Até então, nenhum deles sabia qual tesouro podia estar escondido na gruta, nem se a diretora já havia conseguido passar pela harpia que o protegia ou não. 

No entanto, apesar de distante, Aquila Salazar parecia continuar tão gentil quanto se lembravam. E parte de Al achava que no geral ela devia ser apenas uma pessoa muito ocupada. 

Os quatro aproveitavam os últimos raios de sol sentados no degrau da cabana, quando Albus avistou um rosto conhecido passando entre os montinhos de folhas secas espalhados pelo jardim.

Era Molly Weasley, uma de suas primas mais velhas que, assim como Ebony Hamilton, também era monitora. Molly , no entanto, representava a casa da Grifinória, tinha cabelos cor de tangerina frisados cortados acima dos ombros e usava armações finas de óculos ovais.

— Olá, Rúbeo – cumprimentou ela, quando chegou perto da cerca – Oi, Al.

— Olá, Molly. O que te traz aqui? – Perguntou Al, intrigado, já que a prima geralmente ficava mais nos corredores do castelo, monitorando os alunos que cabulavam aula melhor do que Patrique Fitzpatrick, o próprio zelador.

— Ela veio buscar as abóboras, não é isso, Molly? – Falou Hagrid, empurrando o velho carrinho-de-mão até ela.

Molly balançou a cabeça fervorosamente.

— Pode apostar que sim! Salazar quer a melhor decoração que o comitê já fez, então é isso que ela vai ter! Estas belezinhas vão flutuar por todo Salão! – exclamou, alisando uma abóbora pançuda com os dedos – Não contem a ninguém que estou dizendo isso, mas este ano tiramos até as mesas das casas! Sabe o quanto de espaço isso nos dá para decorar?!

Al não imaginava o Salão Principal sem as quatro grandes mesas que ocupavam quase todo seu espaço, então imaginou que o comitê organizador da festa devia estar mesmo atolado de coisas para fazer.

— É verdade que vão trazer as fontes de cascata de chocolate infinito da Dedos-de-Mel? – Perguntou Scorpius, interessado.

— Aonde ouviu isso? – Questionou Molly, cruzando os braços.

— Era só um rumor que estava correndo ontem à noite na sala comunal – esclareceu Riley – Mas pela sua cara a resposta deve ser que sim!

— Argh! Não acredito que ela está passando informações para outra casa! – exclamou uma voz atrás deles. 

— Justo nossa monitora! – murmurou outra.

— E justo para eles! – guinchou uma terceira.

— Ela não pode fazer isso só porque são primos, pode? – Perguntou uma ainda mais distinta.

 O mochicho de vozes vinham todos de trás deles, onde havia um enfileirado de grossas árvores escuras contornando a orla da Floresta Proibida.

— Quem está aí? – Gritou Hagrid – É melhor saírem antes que eu vá até aí!

À contragosto, quatro primeiranistas da Grifinória saíram de trás das sombras das árvores. Eram Levius, Andy, Selena e Cecília.

— Ora, vocês sabem que não podem ficar na orla da floresta! – disse Hagrid, virando-se novamente para o carrinho e o empurrando junto à Molly na direção do castelo – Se encontrar vocês aqui de novo, vão direto para o escritório do Prof. Longbotton, ouviram bem?

— Sim, senhor – responderam os quatro lentamente, quando o gigante já ia se afastando.

Riley riu.

— O problema do Hagrid é ser muito bomzinho, vocês deviam é ficar de detenção ao invés de ir para a festa.

— Você que devia ser proibida de ir para festas, Travers – sussurrou Selena Miller – Ninguém quer festejar com filhotes de comensais. 

— Ora, sua...

Riley se levantou num só pulo, mas Al foi rápido em deter a amiga.

— Isso, Potter, segure sua namorada – riu Levius Lewis, balançando os ombros grandes – Vai ver no futuro vocês formam uma linda família junto à Sociedade das Sombras que o diretor de vocês tanto gosta!

— Como você consegue fazer piada disso? – Falou Scorpius, sério, se levantando também – Vocês viram a sala dele, estiveram lá também. Ele estava tentando nos alertar!

Levius e Andy se encararam e desataram a rir.

— Ah sim, nos alertar da ameaça “invisível” – debochou Andy – Sabíamos que Callaghan não batia bem das ideias, mas não sabíamos que era tanto. O estresse pós-traumático dos anos como auror deve estar mesmo atingindo o limite! Vai ver está na hora dele se aposentar!

— Talvez vocês precisem de um novo diretor no ano que vem – provocou Cecília Waterstone, enrolando uma mecha do cabelo amarelo demoradamente com o dedo.

— Não vamos precisar de diretor algum – declarou Albus – Acreditamos no Callaghan.

— Claro – disse Levius Lewis – Ele deve fazer lavagem cerebral em todos os alunos da Casa dele. Mas isso não funciona na gente, sabe?

—Ah, claro, porque vocês são da Grifinória! – exclamou Riley, jogando as mãos para o alto – Como pude me esquecer, vocês são tão melhores por isso! Tão corajosos!

— Riley... – murmurou Emma para que a amiga se acalmasse.

— Não, Emms, estou cansada desses idiotas se achando os melhorais!

— Oh, e essa deve ser a nascida-trouxa que está na Sonserina, não? – Perguntou Cecília lentamente, olhando para Emma – Pobrezinha, não sabe o covil de cobras em que está se metendo.

— Literalmente – riu Lewis, encarando Albus com um olhar de desdém. 

Albus fechou a mão num punho e apertou os próprios dedos até ficarem brancos.

— Querem se achar melhor por causa da casa que estão? Ótimo, então provem! – falou, antes mesmo que fosse capaz de perceber – Hoje, quando todos estiverem ocupados com a festa, eu te desafio a entrar na floresta! Vamos fazer uma aposta e ver quem é que consegue chegar mais longe quando estiver lá dentro!

Com um sorriso desafiador no rosto, Levius estirou a mão grandona.

— Então é uma aposta, Potter. Espero que esteja preparado para perder.

Sem pensar duas vezes, Al apertou a mão dele de volta.

— Nem sonhando, Lewis. Achei que você soubesse: cobras são astutas.


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