Acordou com um balanço suave nos ombros, ontem quando recebeu a ligação da mulher se assustou achando ser algum ataque mas Sakura queria somente companhia. Até entendia, afinal morar numa casa grande como aquela deveria trazer sentimentos de solidão. 

— Nem acredito que adormeci aqui.

— Tudo bem, sou uma maluca por ter feito você pegar táxi de madrugada.

— É mesmo - concordou rindo.

Hirata comeu as panquecas vendo a outra ler alguma coisa, sua face assumiu uma expressão de choque.

— O que houve?

— Chouza foi encontrado morto.

Elas partem para uma área tranquila de Konoha, Sakura estacionou o carro da polícia em frente a residência amarela. Passaram pelas fitas de isolamento e entraram encontrando Naruto conversando com uma senhora, deveria ser esposa do Akimichi. 

O corpo caído no chão deixava qualquer um horrorizado, ele havia sido espancado brutalmente. Mina relatou ter saído para correr como sempre fazia, retornou após algumas horas e encontrou a porta arrombada. Seu marido apanhava por três homens encapuzados, ela gritou então um deles a empurrou depois fugiram. 

— Os vizinhos disseram ter visto um carro em alta velocidade indo embora.

— Nossos pêsames e obrigada pelo depoimento.                 

                   .............

Estacionou perto das casas pequenas, andaram nas ruas procurando informações. Hinata achou Konan, uma jovem no qual aceitou falar, indicou subirem alguns metros onde achariam a cabana de Jiraya. O velho que passava seu dia fumando conversou com Inoichi tempos antes da morte do homem.

Seguiram por esse caminho até encontrarem ele sentado lendo um livro, pediram uns minutos então este as mandou entrar. 

— Senhor poderia dizer sobre o assunto do diálogo trocado junto ao Sr. Yamanaka?

— Vocês demoraram chegar, espera então ele está…… morto? Merda! Logo vão me achar, poderosos apenas sabem ferrar os outros.

— Não está sendo claro.

— Aqueles engomadinhos de terno deveriam ter construído nossas moradias, até arrecadaram para isso mas nem cumpriram. Inoichi queria cobrá-los entretanto precisou de eu ir jogar na cara deles. Fui falar com os desgraçados, só porque somos pobres não significa que podem jogar para baixo do tapete.

— Esse dinheiro….. devido a isso estava tão interessado na parte financeira.

— E deixou contigo alguma pista?

— Hum…… ah…. - exprimiu mexendo numas gavetas até vir segurando um papel amassado.

— Ótimo mais números - murmurou a Hyuuga. 

— Obrigado Sr. Jiraya. 

— Agora preciso me esconder logo virão atrás de mim.

— Não se preocupe darei um jeito para protegerem você.

— Todos aqui pareciam bem desconfiados da gente mesmo.

Foram embora na expectativa para encontrarem algo, andavam calmamente na calçada da vila então escutam pneus cantando e um carro vindo velozmente. Hinata pegou na mão da outra depois jogou seu corpo contra o dela, vários tiros ecoaram acertando qualquer coisa no caminho. Ambas desceram rolando pela ribanceira, os homens ainda atiram para baixo querendo acertá-las posteriormente fogem. 

Ela sentiu o braço doer, observou seu sangue escorrer, tudo doía muito apenas fechou os olhos perdendo os sentidos.