Red Moon escrita por Tha


Capítulo 10
Meu bel prazer


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como vão?
Obrigada a HalimeSultana por favoritar a história ~coraçãozinho~ e obrigada pelos comentários, prometo responder todos.
Fiquei tão animada que consegui fazer uma vilã com um potencial melhor que o de Delfi (Além do tempo), que me empolguei e trouxe esse novo capítulo para vocês.
Bora para a leitura?



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Jardim, ala sul do castelo 09:00 am

Isabella ainda se encontrava sentada a mesa vazia, alguns vampiros vieram retirar a comida apenas deixaram um copo de suco de morango a pedido da caçadora, seus pensamentos viajavam em teorias enquanto tomava o seu suco.

Ela se importava com a segurança de todos, mas o sequestro das esposas foi algo inesperado ninguém esperava que fosse tão fácil. A morena olhou para o seu suco vendo a polpa do morango flutuando e girando se misturando com a água quando uma teoria surgiu em sua mente, poderia ser uma teoria absurda, porém com tudo que estava acontecendo a ideia parecia logica.

— Falei que quando voltássemos ela ainda estaria aqui – a voz de Alec se fez presente

Bella piscou saindo de seus pensamentos e olhou para o lado vendo seus amigos se aproximando, eles se sentaram novamente em suas cadeiras e esperaram ela começar a falar.

— Acho que Marcus quer nos ajudar – expôs colocando o copo na mesa – Ele falou que para descobrirmos quem sequestrou as esposas primeiro temos que descobrir quem matou sua esposa.

— Isso é tão vasto – Jace se encostou no encosto da cadeira e cruzou os braços – Eles têm inimigos, Lilith é um desses.

— Tá, mas o que Lilith quer com as esposas? – questionou Isabelle – Atingir diretamente Aro e Caius?

— Isso não seria uma novidade, dado que ela gosta de torturar – Alec deu de ombros

— Mas voltamos a mesma questão de sempre – Clary se inclinou para frente – O que eles fizeram para causar isso tudo? Ter muito poder?

— Bem o poder pode levar a ruína – Bella girou delicadamente o copo na tábua da mesa – Mas não acham que foi muito fácil esse sequestro? Izzy achou muito estranho e concordamos com isso quando conversamos antes.

— Por isso temos que investigar, o sumiço delas pode explicar muitas coisas – Jace olhou para longe – Além disso temos que os preparar para os ataques que viram, estamos nos aproximando do solstício dá para sentir o clima mudando.

Os caçadores olharam para o céu completamente limpo de nuvens com a sua coloração azul clara e o sol brilhando, o vento aparecia de forma suave o que não ajudava a amenizar o calor.

— Só se for na sua mente – falou Isabella irônica – Marcus falou que existe uma sala na ala oeste que está em reformas, se pedirmos aceso a esses lugares para os três teremos passe livre para todos os cantos...

— E então achar um culpado – completou Isabelle

— E a dupla Izzybella ataca novamente – brincou Alec

As duas fizeram uma careta por conta do apelido idiota e se levantaram junto com os outros que riam delas, os caçadores então começaram a andar em direção a sala de reuniões, no caminho eles cruzaram com os gêmeos Jane e Alec que deram espaço para passarem.

Assim que os filhos de anjos passaram, Alec olhou para Jane curioso já que sua irmã tinha uma expressão raivosa. A torturadora novamente não conseguiu atingir nenhum deles e isso a deixava extremamente irritada, pela primeira vez Jane encontrou pessoas que eram imunes ao seu dom e teria que esconder isso de seus lideres e até mesmo de seu irmão.

— Vocês os viram passar? – Demetri chegou perto dos dois – Tem algo neles que me dá arrepios.

— Até parece que você consegue sentir arrepios, conta outra Demetri– Felix revirou os olhos – Pelo jeito eles estão indo até a sala onde estão os mestres.

Os quatro se entre olharam e foram atrás dos caçadores, se eles quisessem falar com os três seria na presença deles.

— Mas mudando de assunto – o gêmeo de Jane a olhou – Onde você estava antes de eu te encontrar?

— Estava procurando pistas sobre onde o sequestrador possa ter levado nossas senhoras – mentiu Jane habilidosamente – Vamos logo quero saber o que aqueles caçadores querem.

Sala de reuniões, ala central do castelo, 10:00 am

Aro estava sentado em seu trono, batendo o dedo indicador nervosamente no encosto e em meia em meia hora bufava. Seus pensamentos estavam longe pensando em sua esposa, ele sabia que era outra pessoa que brincava com eles e essa pessoa era Lilith não havia outra explicação.

— Aro, irmão desse jeito você vai acabar com o encosto – falou Marcus entrando na sala

Caius e Aro acompanharam com os olhos o seu irmão até ele se sentar em seu trono ao lado direito do vampiro telepata. Os dois o analisaram, mas encontraram o mesmo Marcus de sempre nada havia mudado o que para Aro era excelente não teria que pedir a Chelsea usar o seu poder.

Era isso que o telepata fazia quando Marcus pensava em sair dos Volturi, Chelsea induzia o vampiro infeliz a continuar leal ao clã mesmo que isso o coloque em um lugar mais profundo de sua depressão.

— O que você conversou com a caçadora? – perguntou Aro se fazendo de desinteressado

— Nada de mais – Marcus deu de ombros dando a entender que não falaria nada

O telepata fechou os olhos respirando fundo segurando a sua vontade de ler os pensamentos de Marcus e somente abriu os olhos quando ouviu os passos dos filhos de anjos. Ele os viu entrando na sala acompanhados de alguns vampiros de sua guarda, os olhos de Aro se fixaram em Isabella, havia algo naquela garota que o intrigava.

— Não viemos debochar de sua dor – Clary deu um passo à frente – Viemos pedir uma permissão, como estamos aqui para ajudá-los, o desaparecimento repentino de suas esposas estão inclusos no pacote e podemos descobrir algo relevante dado que os vampiros de sua guarda até agora não acharam absolutamente nada. 

Os vampiros da guarda que estavam presentes rosnaram para os caçadores que os ignoraram.

— O que querem? – questionou Caius impaciente

— Passe livre para todo o castelo, incluindo partes que estão restritas – a voz de Isabella saiu em alto e bom som – Se querem descobrir quem fez isso temos que seguir passos e possíveis pistas como bons e velhos detetives.

— E por que o interesse em partes restritas, minha cara? – questionou Aro

— Ora, Aro, e se o sequestrador entrou por uma dessas partes? Temos que investigar tudo não acha? – Isabella sorriu inocentemente – Ou tem algo para esconder?

Todos que estavam na sala olharam para Aro que revirou os olhos demonstrando desinteresse, mas no fundo de sua consciência e alma ele se encontrava agitado esse assunto do sequestrador revirou coisas que deveriam ser mantidas em segredo.

— Que seja – decidiu ele fazendo um movimento com a mão – Estão de acordo?

Caius e Marcus balançaram a cabeça concordando, o loiro estava louco para saber quem fez aquilo e queria punir o culpado de forma lenta e torturante, já Marcus entendeu que Isabella se tocou da dica, mas era tão ingênua que nem percebeu que era tudo parte de seu plano para descobrir quem matou sua esposa.

— Obrigada – agradeceu Isabelle

Os cinco deram as costas, mas Isabella olhou para Jane e deu um sorriso sarcástico antes de sumir da vista dela, a vampira sentiu o ódio correndo pelo seu corpo ao perceber que a culpada de seu poder não funcionar era aquela caçadora vadia.

— Onde vamos começar? Estamos armados pelo menos e com sensores – falou Jace enquanto andavam

— Primeiro vamos até a torre onde ficavam as esposas tentar ver algo que os vampiros não viram ou se viram tentaram esconder– respondeu Alec

— Pelo menos ficaremos ocupados até o solstício – Clary olhou para a janela do corredor vendo o céu azul

Turim-Itália, 10:00 am

Athenodora e Sulpicia foram devidamente acomodadas em um dos quartos da enorme mansão, o que elas não puderam evitar de reparar era na enorme quantidade de coisas estranhas perambulando pela residência.

Cada coisa era mais estranha que a outra, umas tinham várias bocas com dentes afiados prontos para rasgar algo e comer, já outros tinham desenhos estranhos pelo corpo, Renegados era o seu nome. Isso sem falar os que pareciam insetos e deixavam gosma preta no chão ou uma espécie de lodo viscoso toda vez que andavam.

Elas também encontraram vampiros recém criados que aparentemente eram liderados por um homem moreno e uma mulher ruiva.

— Espero que tenham descansado – falou a mulher que havia as recebido assim que elas entraram na sala de jantar

Sulpicia olhou para as paredes encontrando aquelas coisas se esgueirando por elas com suas enormes garras compridas e olhar animalesco, a vampira engoliu em seco e desviou o seu olhar para a mulher que estava sentada tranquilamente na cadeira a ponta da mesa. 

— Eles não irão lhe atacar – a mulher deu um sorriso – Imagino que estejam famintas e uma taça de sangue humano não iria satisfazer vocês então...

A mulher bateu palmas e logo dois renegados apareceram trazendo dois humanos vivos que estavam encapuzados, as vampiras sentiram o sangue fresco correndo nas veias deles e rapidamente a sede deu as caras, sem pensar duas vezes elas atacaram os humanos que nem tiveram a chance de gritar.

O sangue foi sorvido com avidez e logo aqueles pobres humanos perderam suas vidas para saciar a sede das duas mulheres que o soltaram quando deram conta que não havia mais nada para beber.

— Fiquem tranquilas que serão bem alimentadas – garantiu a mulher – Não tratamos hospedes com hostilidade, bem, exceto alguns demônios.

— Muito obrigada – agradeceu Sulpicia vendo a vampira sorrir amigavelmente

— Agora nos conte, onde você estava o tempo todo? – perguntou Athenodora

Os olhos vermelhos leitosos da vampira ganharam um brilho maligno enquanto se encostava confortavelmente no encosto almofadado da cadeira, ela fez um movimento com a mão convidando-as a se sentarem.

— Onde eu estava – ela olhou para o lado sorrindo antes de voltar o seu olhar para as duas – Bem, eu estava no inferno é claro e lá tive o enorme prazer de conhecer Lilith que reconheceu a minha vontade de vingança e cá estou, orquestrando o meu plano com o apoio total dela.

A vampira se levantou e andou elegantemente até uma mesinha, pegou uma taça limpa e se servindo com um pouco de sangue humano fresco que estava em uma jarra.

— Sabem, estou tendo o meu bel prazer vendo os Volturi doidos vendo que alguém forte está confrontando-os – ela soltou uma risadinha levando a taça ao nariz para cheirar antes de tomar um gole – A tão inabalável guarda está ficando desfalcada graças a ajuda de Jane e de vocês duas, logo teremos a nossa tão amada liberdade

Ela se virou para as outras sabendo que Lilith já as tinha ganhado muito antes e andou até elas com a taça na mão direita, Athenodora e Sulpicia olharam para a vampira pelo canto de olho quando ela colocou a sua cabeça entre o vão das duas cadeiras.

— Minha felicidade será ver eles caindo – a mulher se afastou vendo as criaturas obsessoras se aproximando das duas que continuavam sentadas – E vocês assistiram de camarote a sua queda.

Os obsessores atacaram as duas que se debateram para se soltarem, mas foi em vão.

— Tenho muitos planos para vocês duas – sussurrou ela colocando a mão livre do lado da boca como se sussurra um segredo – Agradeço a ideia Lilith, agora leve-as para o mesmo lugar que a outra

— Vadia – xingou Sulpicia antes de ser arrastada para fora da sala

A mulher suspirou com falsa dó e bebeu mais um gole do sangue e olhou para o líquido movimentando a taça lentamente o vendo se mexer.

— Aro, Aro... Quem mandou me matar – murmurou Didyme olhando para o liquido vermelho


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Notas finais do capítulo

Quem mirou na Didyme acertou, ela é a vilã e é quem está conduzindo tudo com a ajuda de Lilith, mas calma os caçadores e os outros ainda não descobriram quem é realmente o por que dessa vingança.
O que acharam dessa Didyme? E esse Marcus que se revelou mesmo que por pensamentos '' duas caras''?
Sobre o romance do Edward e da Bella a cena já está montada e cara até chorei então preparem o coração até lá.
Comentários para o capítulo, pois estou sendo motivada por eles que são incríveis, como de costume dúvidas ou críticas são bem vindas.
Bjs Bjs Tha