CROATOAN: hell house. escrita por vanprongs


Capítulo 1
Parte I




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791395/chapter/1

Nymphadora tinha seus dezoito anos completos agora, e como presente de aniversário Edward e Andromeda confiaram em sua filha para que ela pudesse caçar sozinha. Bem, não tão sozinha como a jovem Tonks imaginava. Mas já era algo. Mesmo tendo que viajar por duas horas inteiras para uma cidade ao sul de Londres com Remus John Lupin, ela estava feliz.

Seus pais tinham confiado nela. E ela não daria motivos para que eles tirassem essa pequena liberdade dela. Caçar era o que a família Tonks fazia de melhor. Assim como a família Potter. E a de Lupin também fazia antes do ataque de alguns lobisomens contra a casa que Lyall e Hope moravam com Remus, que tinha apenas oito anos quando seus pais foram brutalmente assassinados. Ele escapou, com a ajuda dos pais, e fora adotado por Fleamont e Euphemia, se tornando o irmão mais velho de James na época. A mais nova o admirava. E sentia a barriga formigar sempre que ele lhe dava um sorriso pequeno.

— É seu primeiro caso sem Ted? - Lupin perguntou, batendo os dedos contra o volante do Impala.

Ela sorriu, colocando uma mecha do cabelo castanho para trás da orelha.

— Sim. Eles decidiram que estava na hora.

— E você deu graças a Deus.

A risada de Nymphadora soou pelo carro, fazendo o castanho rir baixo.

— Entendo James querer fazer faculdade - a mais nova deu de ombros, virando o rosto para olhar o semblante sério dele enquanto dirigia — Mas papai e mamãe se conheceram caçando, é tudo o que eles sabem e o que me ensinaram. Sinto que é o que nasci para fazer.

— Dizem que tem ligação com nosso cerne.

— Você precisa parecer tão culto ao dizer que caçar tem ligação direta com minha essência?

Remus deu de ombros, mudando a marcha.

— Funcionou, não é?

Ela concordou com a cabeça e voltou a olhar para a pista.

— Podemos repassar o caso mais uma vez? - perguntou ansiosa, pegando a papelada no banco de trás ao se curvar.

— Como quiser, Nymphadora.

Tonks sentou corretamente com os papéis em seu colo e bufou.

— Como quiser, Nymphadora - o imitou, com uma voz levemente afetada. Ele soltou uma risada alta e a castanha voltou a olhar os papéis — Eu já te disse, não gosto que me chamem de Nymphadora.

— Mas é seu nome, há dezoito anos agora.

— Obrigada senhor óbvio - sussurrou, revirando os olhos — Me chame de Dora, por favor - sem esperar qualquer resposta de Remus, a mais nova limpou a garganta e engoliu seco — Há mais ou menos um mês, um grupo de jovens resolveu entrar em uma casa assombrada.

— Assombrada pelo que?

— Parece ser um espírito misógino - ela respondeu com a boca torta em um bico — Segundo a lenda, ele pega garotas depois pendura em vigas. Os caras viram uma garota enforcada no porão.

— Alguém reconheceu o corpo?

O silêncio se fez no carro quando Tonks começou a mexer nos papéis, procurando pela informação. Franziu o centro da testa em confusão e passou as mãos pelos cabelos castanhos.

— Quando a polícia chegou lá o corpo tinha sumido.

A expressão de Remus foi quase a cópia perfeita da dela, que continuou.

— A polícia diz que eles estão inventando a história.

— De repente a polícia tá certa.

— Talvez - ela deu de ombros — Mas li os depoimentos que papai me passou. Os que os garotos deram. Pareciam bem sinceros.

— E onde vocês arrumaram esses depoimentos?

Outra vez o silêncio.

Nymphadora soltou uma risada baixa e mordeu o lábio inferior.

— Fleamont e papai escolheram um caso de um site de caça fantasmas para ser meu primeiro.

— Sites paranormais?  - ela concordou com a cabeça. Remus sorriu de lado e a olhou — E como se chama?

— Cão do inferno ponto com - a caçadora murmurou.

Lupin pressionou um lábio contra o outro, soprando para fazer barulho.

— Direto do porão da mamãe.

Ela riu junto a ele e balançou a cabeça negativamente.

— A maioria desses sites não reconheceria um fantasma, mesmo se fossem mordidos por um deles - Tonks comentou.

— Sim. Mas é seu aniversário. Vamos dar uma olhada nessa coisa.

— Tudo bem - sorriu em comemoração, batendo unindo as próprias mãos em curtas palmas — Mas... Onde vamos achar os garotos?

— Onde os garotos ficam em uma cidade assim - o mais velho disse, dando de ombros.

[...]

Remus dirigiu o Impala até o único drive in da cidade, uma lanchonete pequena e rústica. Eles viram os garotos que deram os depoimentos lá dentro e mesmo não apreciando tanto a ideia, o mais velho concordou que eles deveriam fingir serem fãs de acontecimentos sobrenaturais e casas mal assombradas.

— Foi a coisa mais assustadora que eu já vi. Eu juro por Deus - disse o primeiro, quando eles se apresentaram.

— Janelas pintadas de preto e vermelho - concordou o segundo.

— Eu achei que era sangue - a única menina do grupo disse, movendo os dedos contra os cabelos claros.

— E aqueles símbolos esquisitos.

— Cruzes e estrelas.

— Pentágonos.

— De qualquer jeito eu fiquei de olho fechado - murmurou a loira, levando as mãos para frente do próprio rosto.

— Uma coisa eu te digo. Não importa o que os outros disseram...

— A pobre garota...

— Do cabelo preto.

— Louro.

— Vermelho. Só... Pendurada lá.

— Chutado.

— Sem nem se mexer.

— Ela era real.

— Cem por cento.

— Era sensual... - o segundo garoto a testemunhar disse, com uma expressão pensante — Assim... Daquele jeito meio morto.

Tonks encarou o menino e então Lupin, quase unindo as sobrancelhas.

— Ah, sei - o mais velho disse, enfiando as mãos nos bolsos da jaqueta.

A castanha mordeu o lábio inferior e suspirou.

— E como vocês souberam do lugar?

— Wilkes - os três disseram juntos.

[...]

Após agradecerem aos três amigos por seus depoimentos, Nymphadora conseguiu que a menina lhe desse o endereço da loja de discos de Wilkes, o que levou ela e Remus ao lugar. Era como toda e boa loja de discos. O rock tocava pelas caixas de som, alguns clientes escolhiam os discos e podia-se ver algumas camisetas de bandas penduradas na parede.

Um garoto pouco mais novo que Tonks se aproximou com alguns discos nas mãos, vestindo uma jaqueta azul escura.

— Olá casal. Precisam de ajuda? - perguntou sem realmente prestar atenção neles.

— Sim. Você é Wilkes? - a garota perguntou, inclinando a cabeça para o lado.

— Eu sou.

Ela sorriu leve e Remus deu um passo em direção a quarta testemunha.

— Oi - disse com um sorriso sem mostrar os dentes — Somos repórteres do Manchester News. Eu sou Remus e essa é Nymphadora - apontou a garota com a cabeça, que fechou a cara ao ouvir seu nome.

— Poxa - o outro sorriu, movendo-se pelo móvel para arrumar os discos que trazia consigo — Eu sou escritor também. Escrevo na revista da minha escola.

— Hm - o castanho disse, movendo os dedos pelas capas dos discos em sua frente — Bom pra você.

Wilkes o olhou com uma sobrancelha arqueada e Tonks bateu no antebraço de Lupin e o segurou, dando um sorriso leve para o novo conhecido.

— Estamos escrevendo um artigo sobre assombrações - ela disse prontamente — Há um boato que você sabe de uma.

— A casa do inferno?

— A própria - o mais velho disse com um sorriso forçado e as sobrancelhas levantadas.

— Não tem nada demais na história - o garoto disse, dando de ombros.

— Por que não conta a história? - Nymphadora insistiu, soltando o braço de Remus quando notou que ainda o segurava.

A quarta testemunha levou as mãos até a cintura e soltou um suspiro, pensando.

— Bom... - começou, se movendo pela loja sem os olhar realmente — Parece que nos anos 30, esse fazendeiro Mordechai Murdock vivia na casa com as seis filhas. Foi na Depressão - pausou, indo para trás do balcão e olhou para Tonks como se estivesse contando como tinha sido seu dia até ali, Remus passava os olhos pelos discos, como se fosse escolher algum para comprar — A colheita estava ruim. Ele não tinha dinheiro o suficiente para alimentar as filhas. Ai eu acho que o cara pirou de vez - deu de ombros.

— Como?

— Bom... - Wilkes voltou a falar e Lupin se aproximou dos dois — Ele achou que era melhor as filhas morrerem depressa do que morrerem de fome. Ai eles a atacou. Elas gritaram - o loiro encarou o balcão — Imploraram para ele parar, mas ele as enforcou. Um depois da outra. E quando terminou com todas, ele se enforcou - suspirou — Dizem que o espírito dele... Está preso na casa para sempre. E enforcam todas as garotas que entram lá.

Remus observou o garoto, a descrença presente em seus olhos. A história não se parecia com nada que já tinha ouvido, soava até como inventada. Ele coçou a nuca e desviou os olhos para o rosto da mais nova, que tinha a mesma expressão que a sua. Nymphadora também não acreditava.

— E onde ouviu essa história? - a mais nova perguntou, passando a língua pelos lábios para umedecer a carne.

— Minha prima Danna - sussurrou — Mas eu não sei onde ela ouviu. Vocês... Precisam saber que eu não acreditava em nada disso.

— Mas agora acredita - Lupin o interrompeu.

— Eu não sei mais o que pensar, cara - ele disse com uma expressão perdida — Vou contar a você exatamente o que eu disse a polícia: a garota era real. E estava morta. Não foi brincadeira. Eu juro por Deus - uniu as mãos como se orasse e então as levou para a cabeça — Nunca mais vou chegar perto daquela casa na minha vida.

Os dois caçadores se olharam e o castanho agradeceu baixo, caminhando com Tonks para fora do local.

[...]

Os caçadores passaram no Motel antes de irem direto para a Casa do Inferno, Tonks aproveitou para trocar de roupa e prender os cabelos em um rabo de cavalo. Pegaram duas armas com balas de sal, prontas para um fantasma e se olharam, Lupin tinha um pequeno sorriso no canto dos lábios.

— O  que acha de deixar essa caça mais interessante?

Ela o encarou com uma sobrancelha arqueada, tentando não deixar sua mente comandar. Os pensamentos de Nymphadora eram traiçoeiros algumas vezes quando Remus estava em meio deles.

— Como assim?

— Na última caça que estávamos juntos, nossos pais decidiram fazer a primeira Guerra de Pegadinhas. Então estava pensando...  Poderíamos fazer isso com esse caso - disse, dando de ombros.

Os casos eram sempre exaustivos, e o castanho estava no seu limite há uns dias. Caçava Greyback para se vingar do que ele tinha feito com sua família, olho por olho. E um pouco de diversão não faria mal, a mais nova sempre o divertida com as pegadinhas e os comentários sem pensar.

Viu um sorriso surgir nos lábios dela e estendeu a mão, Tonks a pegou e eles selaram o trato.

— Qual é o limite? - a voz da castanha perguntou ao dar um passo em direção a ele.

— Não tem limites.

[...]

Eles andavam juntos pelo grande terreno, em direção a Casa do Inferno, observando o local atentamente. Era uma casa antiga, sozinha ao fim da colina. Toda de madeira. Como muitas pessoas costumam ver em filmes de terror. Parecia que se um vento forte soprasse, ela seria colocada para baixo. Mas como toda e qualquer casa mal assombrada, o espírito que vivia ali não deixaria isso acontecer.

— Não dá para culpar ele - a garota disse, com as mãos enfiadas nos bolsos.

— É - o mais velho concordo com uma sobrancelha arqueada — Falando em espelunca.

Remus e Nymphadora se separaram, observando a casa por fora. O castanho tirou o leitor EMF do bolso da jaqueta, batendo no mesmo quando não parecia em si funcionar.

— Achou alguma coisa? - ela perguntou ao se aproximar.

— Sim, mas o detector não funciona.

— Por que?

— A coisa ainda tem energia - murmurou, movendo a cabeça para cima para mostrar a caixa de força que estava ali — Tá atrapalhando a leitura.

A castanha olhou para o poste e deu de ombros, observando a casa.

— Faz sentido - disse e entortou os lábios. Mesmo que não estivesse extremamente a fim de se encontrar com um espírito misógino, ela suspirou e estalou a língua dentro da boca, era necessário — Vamos entrar.

— É. Vamos lá.

A casa era pior por dentro do que por fora. Iluminada apenas pelo fraco sol que entrava pelas janelas pequenas, era escura e quase todos os seus móveis estavam velhos e desgastados. A cama de poeira era grossa no chão, velas estavam postas em cima da lareira, não pareciam assim tão velhas e diversos símbolos estavam pintados nas paredes e no chão.

Remus parou em frente a uma das paredes com a sobrancelha arqueada.

— Parece que o velho Murdock era grafiteiro na época - disse.

— E a frente de seu tempo também - a mais nova murmurou, vendo uma cruz invertida na parede. Chamou a atenção do mais velho que passou a mão pelo rosto.

Alguém esteve ali, isso era óbvio.

E não apenas para ver o fantasma tarde da noite.

— A cruz invertida é usada por satanistas há séculos, mas esse Selo de Enxofre - Lupin apontou para o símbolo na parede de frente com a lanterna — Surgiu em São Francisco nos Estados Unidos nos anos sessenta.

Eles se olharam e o mais velho deu de ombros.

— Sirius diria agora que é por isso que eu não me dou bem.

A caçadora repetiu o gesto dele, dando de ombros.

— Você não se dá bem porque não quer. É diferente - murmurou.

Ele soltou uma risada baixa pegando o celular para tirar algumas fotos dos símbolos, para eles poderem estudar depois.

— O que acha desse? - a castanha perguntou ao ver um desenho na parede, o reconhecia de algum lugar, mas não se lembrava de onde — Já viu isso?

Remus se aproximou ao que ela deitou a cabeça no ombro, tentando tomar outra perspectiva do que via. Forçando a cabeça a pensar em algo.

— Não me lembro - respondeu com um sussurro, apontando a câmera e fotografando ele também.

— Eu vi - ela sussurrou com um bico nos lábios. Ele a olhou, achando quase adorável a garota com aquela expressão — Em algum lugar.

Nymphadora se aproximou do desenho e esticou o braço para tocar ali, suspirou e o olhou.

— É tinta.

— Acho que já vi também - Lupin disse, dando o zoom na imagem que acabara de tirar, uma sobrancelha arqueada.

— Parece que tá fresca.

Os caçadores observaram a casa enquanto a mais nova pressionava um dedo contra o outro.

— Não sei, Nymphadora - disse Remus, olhando de um lado para o outro — Sou o primeiro a detestar concordar com figuras de autoridade, você sabe, mas... A polícia deve ter razão nesse caso.

Os ombros caídos dela mostravam que ela tinha ficado levemente chateada com aquilo, suspirou e pressionou um lábio contra o outro.

— É. Pode ser.

O caçador tirou outra foto dos símbolos e passou a ponta da língua pelos lábios, odiava concordar com a polícia — quase sempre faziam um trabalho porco por não conhecerem tudo o que existia no escuro, mas estar ali naquela casa o fazia pensar que pela primeira vez eles estavam certos.

Um barulho de arrombamento chamou a atenção dos dois e eles sacaram as armas, apontando-as em direção ao barulho que ouviram, andaram em passos rápidos e ficaram escondidos atrás da porta que parecia dar acesso a um quarto. O mais velho concordou com a cabeça quando viu o olhar dela e Tonks se curvou um pouco para abaixar a maçaneta, ele chutou a porta com a ponta do pé coberto por um coturno velho e os dois entraram, apontando as armas em direção a quem apontava lanternas para eles.

Remus xingou alto ao notar que não passava de dois curiosos e guardou a arma, sendo copiado pela mais nova prontamente, que olhava para os outros dois como se pudesse matá-los ou algo parecido.

— São só humanos! - disse o menino que segurava a câmera agora, parecendo aliviado.

— O que vocês fazem aqui? - perguntou o outro, abaixando a lanterna.

— O que vocês estão fazendo aqui? - Lupin refez a pergunta, dirigindo-se aos dois.

— Ah, é o nosso lugar - o primeiro disse com um sorriso convencido — Somos profissionais - passou a mão nos cabelos e sorriu para única garota do cômodo.

— Profissionais de que? - ela perguntou, inspirando.

— Investigadores paranormais.

Nymphadora virou o rosto para Remus, numa conversa silenciosa eles compreenderam o que o outro queria dizer.

— Aqui - o garoto voltou a dizer, enfiou a mão no bolso e tirou um cartão, entregando-o aos dois — Podem dar uma olhada.

O castanho pegou o cartão e forçou a vista um pouco.

— Tá de brincadeira? - o mais velho murmurou, mostrando o cartão para Tonks que suspirou.

— Gilderoy Lockhart e Quirinus Quirrell - ela leu, pressionou um lábio no outro e olhou para o lado.

— É.

— Cão do inferno ponto com - ela disse e balançou a cabeça de um lado para o outro — O site é de vocês?

— Sim.

— Somos grandes fãs - Remus começou a dizer com o sarcasmo enchendo suas palavras, movendo-se para o garoto que tinha a câmera na mão.

— E nós sabemos quem são vocês também - o loiro disse com um sorriso para Nymphadora.

— Ah é?

— São amadores - concluiu, dando de ombros. Tonks viu Lupin puxar e soltar a respiração, talvez fosse demais para lidar. Ela lembraria de agradecer depois — Caçando fantasmas e emoções baratas.

O mais velho começou a mexer nos armários, tentando ao máximo não explodir com as duas piadas que estavam na sala naquele momento. Tonks segurou a risada, se uma dupla ali procurava emoções baratas não eram eles.

— É - concordou o outro, de cabelos escuros, pela primeira vez em algum tempo — E agora se nos permitem... Estamos conduzindo uma investigação científica.

— Ah é? - a voz de Remus voltou a encher o cômodo, o sarcasmo continuava ali, quase palpável — E o que descobriram?

— Quirinus por que você não explica o que é um EMF? - perguntou o loiro, que agora sabiam se tratar de Gilderoy.

— EMF? - a garota perguntou, mordendo a ponta da língua.

— Sim. Campo eletromagnético - o garoto de cabelos escuros disse, andando pelo cômodo — As entidades podem causar flutuações de energia que podem ser lidas com um medidor, como esse aparelho - concluiu, mostrando o aparelho que pegou de uma das bolsas que estava no chão. O aparelho começou a fazer um barulho e ele levou a mão no lábio, ambos os "investigadores" olhavam, fazendo a leitura quando os caçadores se olharam como se aquilo fosse cômico — Está em 2.8 MG.

— Dois ponto oito, é.

— Está quente aqui - Quirrel concordou com o amigo e Remus tentou segurar a risada.

— Vocês já descobriram algum fantasma antes ou...

— Uma vez - Lockhart concordou com o mais velho, gesticulando com as mãos — Nós investigamos uma casa velha e vimos um vaso cair da mesa.

— Sozinho - Quirinus completou.

— Bem... Não vimos, vimos de verdade... Mas ouvimos - Lupin negou com a cabeça, fazendo com que Tonks quase engasgasse na própria risada — E uma coisa assim... Mexe com você.

— É - a garota concordou com um sorriso, olhando para os próprios pés.

— Eu imagino - o outro caçador concordou — Vamos embora, Dots, deixá-los trabalhar.

Gilderoy riu baixo quando eles saíram e recebeu uma cotovelada do amigo.

— Foi mal. Aquela erva me deu vontade de rir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá, resolvi escrever esse spin off após voltar reassistir SUPERNATURAL pela terceira vez, eai, o que achou até agora?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "CROATOAN: hell house." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.