Fora da Lei escrita por Neline


Capítulo 3
Aproveitando


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA!

Enjoy ;*



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Sentei na cama e observei aquele homem se aproximando. Ele andava de uma maneira leve, exatamente como um gato, prontinho para mostrar as garras. Sentou na beira da cama e ficou em silêncio, fitando a parede com uma postura perfeita. Fiquei incomodada com o silêncio todo.

- Resolveu bancar a babá? Fique sabendo que eu não preciso de uma. – Eu falei com uma sobrancelha arqueada e meu melhor sorriso desafiador.

- Você fala demais garota. – Ele pegou uma garrafa de vinho de dentro do pequeno frigobar e puxou uma taça. – Eu lhe ofereceria mas você não parece do tipo que bebe. – Ele encheu a própria taça lentamente.

- Você não sabe muita coisa sobre mim. – Eu disse, pegando uma taça e a estendendo para ele a encher, o que ele fez sem pestanejar. – Você não perece um assassino perigoso. – Eu beberisquei o copo.

- E você não parece uma delegada, mas aparências aqui não são muito respeitadas, não? – Ele respondeu com um sorriso irônico.

- Também não é um irônico nato. – Eu falei com um pequeno sorriso.

- E você é péssima para piadinhas. – Ele sorriu, enchendo a taça novamente.

- Você também não é nada ameaçador.  – Eu falei, trazendo minhas pernas sobre a cama e dando um pequeno sorriso pervertido. Qual é, se eu estava ali, qual o mal de aproveitar um pouco? Jogar com ele parecia tão... sexy.

- É melhor não provocar, ou vou ter que te castigar. – Ele devolveu o sorriso malicioso e eu tomei mais uma taça de vinho.

- Também não é muito bom com ameaças... – Ele não me olhou, apenas terminou de tomar sua taça de vinho. Me virei para ir ao banheiro trocar de roupa, mas senti braços ao redor da minha cintura.

- O que você está fazendo? - Perguntei em um fiapo de voz, tombando a cabeça para o lado.
- Lhe castigando. – Ele respondera, retirando a taça das minhas mãos e colocando-a em cima de uma pequena mesa que havia ali. Logo retornara, me abraçando novamente, juntando seu corpo mais ao meu.

Um caminho de beijos começou a ser trilhado, partindo dos ombros, passando pela minha nuca até chegar à orelha e percebi que mantinha minha respiração presa. É talvez ele fosse um pouco assustador.

- Respire, ou não poderei lhe beijar. – Sussurrou-me ao pé do ouvido, me girando, e tomando meus os lábios com voracidade.



De início tentei recuar, mas percebi que, aquele jogo, Chuck já havia ganho, de forma que  todas as minhas defesas, haviam sido destruídas.

Então o demônio prensou mais o seu corpo forte contra o meu, e caminhando lentamente, encostou me na parede. Mesmo surpresa correspondia ao beijo na mesma intensidade que a dele. Era impossível não corresponder. Toda aquela arrogância de Chuck me excitava. O ar nos foi faltando e ele voltou a depositar beijos pelo meu pescoço, e eu senti um arrepio invadir meu corpo.

 

- Meu castigo seria esse? – Perguntei jogando a cabeça para o lado ao sentir a língua quente dele passear pelo meu pescoço.
- Não está satisfeita? – Ele me encarou. Os olhos faiscando de desejo.
- Talvez.

Então foi minha vez de puxá-lo para mais um beijo devastador. Agarrando-o pelo colarinho da blusa, e roçando o meu corpo ao dele. Ele passou as mãos minhas coxas nuas, levantando o vestido que eu usava. Ele me levantou pela cintura, enlacei minhas pernas na cintura dele. Novamente o ar nos faltou e nos encaramos por alguns segundos, até Chuck voltar seu rosto para o decote meu decote e sorrir maliciosamente.

- Você não preferia morrer do que se entregar a mim? – Gargalhei com o comentário dele, enquanto o mesmo apertava com força as minhas coxas.

Eu dava leves puxões nos cabelos do sedutor homem, enquanto sentia a boca dele passear por toda extensão do meu colo e subir ao pescoço novamente. Agarrei a cintura dele com mais força, roçando nossas intimidades e arrancando do demônio um baixo suspiro. Retirei o blazer de alta costura que ele usava. Ele a apertou com força nas nádegas, me segurando, e, em passos lentos, me levou à grande cama. Deitei enquanto via ele fazendo o mesmo, ficando por cima, apoiado sobre os joelhos e sem nenhuma delicadeza ou paciência, rasgou o vestido que eu usava.

- Hey, era meu Dolce & Gabanna novinho! – Resmunguei e ele sorriu.
- Você fica melhor sem ele. – Ele disse com um sorriso malicioso
- Não adianta, quero um outro modelo exclusivo. – Sorri sentindo um pouco do peso dele sobre meu corpo.
- Você não terá apenas um, e sim muitos modelos exclusivos. – Ele falou tirando sua camisa branca, o que fez com que os botões pulassem da costura, e debruçou o corpo por cima de mim, me olhando de cima a baixo, e por um momento, quis poder ler seus pensamentos.

Ele me beijou com tanta voracidade que me assustou novamente, me lembrando que ele era um assassino. Mas não me importei ao sentir o gosto amargo da sua boca na minha. O bailar erótico das línguas transmitia para o meu corpo uma onda elétrica devastadoramente excitante. Ele me apertava nas coxas, na cintura. Eu o arranhava nas costas, mordia-lhe o ombro. Era sexo. Puro e saboroso sexo. Desejo. Atração. Carne. Homem e mulher atraídos e rendidos a um dos sete pecados capitais: A Luxúria. Apenas isso, não havia sentimento. Era apenas sexo e eu não via nada demais naquilo

Procurei o cós da calça que ele usava desabotoei e tirei, com a ajuda das minhas pernas, aquela peça de roupa. Duas peças. Apenas duas peças impediam que eu sentisse o corpo dele. Mais uma vez, sem paciência ou cuidado, ele arrancou a minha lingerie de seda preta com pequenas fitas roxas e ficou mirando meu corpo, o que me deixou completamente vermelha.

 

Ele esgueirou os dedos pelo meu corpo e eu mordi o lábio inferior prendendo um gemido. Um caminho de fogo, os dedos dele eram como brasas, e eu tremia sobre os toques dele. Eu enrijeci com o suave toque em sua intimidade e ele sorriu maliciosamente. Eu tinha vontade de esgana-lo. Começou a atiçar-me com seus dedos, e aquilo era praticamente tortura. Isso o excitava cada vez mais, era notável. Voltou a beijar-me, sem nenhuma delicadeza. Ardia, queimava, ofegava de puro desejo. Chuck livrou-se de sua cueca boxer o mais rapidamente possível, colocou a devida proteção eu senti enquanto ele penetrava em mim. Soaria clichê se eu dissesse que nos encaixávamos. De alguma maneira, era como se nos completássemos.

Tinhamos sincronia. Ele mantinha movimentos rápido. Afundou o rosto nos meus cabelos, me mordendo levemente o ombro enquanto eu cravava as unhas nas suas costas, afinal, eu tinha que marca-lo de alguma maneira, então agradeci mentalmente por não ter cortado as unhas muito curtas. Meu corpo ardia a cada movimento, cada toque. Quando ele sussurrou no meu ouvido “você é minha”, senti uma onda de prazer passar pelo meu corpo. Ele segurou minha cintura com força, e alguns segundos depois eu senti o corpo dele estremecer.

Senti o corpo dele cair sobre o meu lentamente. Minha respiração assim como a dele estava alterada, ou melhor, completamente descompassada, e nossos corpos estavam visivelmente suados. Ele saiu de dentro me mim cuidadosamente deitou ao meu lado, me puxando e me colocando sobre seu peitoral enquanto eu pensava que precisava urgentemente de um banho.

- E agora, está satisfeita? – Ele perguntou, passando as mãos pelo meu cabelo. Ergui o rosto para fita-lo.
- Quem sabe, um dia você descobre. – Respondi dando de ombros e ouvi uma gargalhada sair dos lábios dele.
- Você é menos inocente do que eu imaginava. – Ele falou, entre risos
- Nunca disse que era inocente. – Sussurrei em seus lábios, lançando um pequeno sorriso para ele.
- Vou ter que te castigar de novo... – Ele falou olhando sugestivamente para mim.
- Só se seu dedo for uma chave. – Eu disse correndo e me trancando no banheiro. Me escorei na porta e me olhei no espelho, quase tendo um ataque cardíaco. Eu estava vermelha e minhas coxas tinham marcas vermelhas, exatamente no formato de mãos. Acho melhor não comentar sobre o estado do meu pescoço...

Tomei banho e abri a porta, vendo que ele não estava mais lá e sorrindo ou pensar em tudo. Deus, aquilo não foi certo. Mas... pelo menos foi bom, ah isso eu tinha que admitir. Deixei-me cair na cama e dormi instantaneamente, ainda sentindo o cheiro dele nos lençóis.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu tenho a impressão que não sei escrever lemons :(
Mesmo assim, espero que tenham gostado -q

Deixem reviews, o dedo não vai cair!

XOXO. Neli ;*



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