Fora da Lei escrita por Neline


Capítulo 16
Acontecendo


Notas iniciais do capítulo

Capitulo com cenas de sexo, se for santa e etc não leia KKK
Enjoy.



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 De olhos fechados, eu escutava a conversa do lado de fora do meu quarto. Já havia passado a mão pelos lençóis, com um sorriso inconsciente no rosto, que desapareceu no momento em que não senti o calor de Chuck ali. Porém, logo depois de me sentar na cama, ofegante e de olhos arregalados, a voz dele que vinha abafada do lado de fora da porta me permitiu deitar novamente, relaxada, e fechar os olhos. Na verdade, eu havia aprendido isso no treinamento da polícia: olhos fechados, audição aguçada. Um sentido a menos sendo utilizado, concentração maior... 

- Droga Serena, ele realmente precisa de mim? - Silêncio. Eu podia escutar aquela respiração longa e lenta que Chuck tinha sempre que se irritava. - Eu não me preparei para tão logo. Tenho que reunir toda a equipe, isso vai demorar umas duas semanas, sem dúvidas! - Ele pisava forte, e eu tinha certeza de que se eu abrisse os olhos naquele momento, poderia ver sua sombra se movimentando de um lado a outro. - Merda. - Uma pausa. Nesse momento, não era possível escutar nenhum ruído sequer. - Amanhã. Tenho que me despedir dela e da Carrie. - Abri os olhos, me sentando na beirada da cama. O quarto estava escuro. A única luz que banhava o cômodo era a dos raios de Sol que conseguiam se esgueirar através da cortina. A posta se abriu, e Chuck me encarou, ligando a luz. Isso me cegou por alguns segundos, mas assim que recuperei a visão, vi aquele sorriso torto mais lindo do Universo estampando o rosto do homem mais lindo do Universo. 

- Sobre o que você estava falando? - Perguntei, sem rodeios, percebendo o quanto minha voz soava áspera 
- Inocência minha pensar que uma porta fechada te impediria de escutar a conversa, não é? - Concordei com a cabeça. 

- Sempre me subestimando. Mas não fuja do ponto. 

- Não estou fugindo do ponto. Você que tem sérios problemas de foco quando estou sem camisa. 

- Nada que eu já não tenha visto. Várias vezes. - Completei, com um sorriso malicioso que ele retribuiu. 

- Mas eu perco a concentração com você, vestida assim... - Arqueei uma sobrancelha. 

- Eu estou vestida. 

- Não por muito tempo... - Chuck cruzou o quarto com três passos longos, colocando o braço na minha cintura. Roçou o nariz de leve pela curva do meu pescoço. Antes que eu percebesse, minha cabeça já havia tombado lentamente para a esquerda, e minha sanidade escorria pelos meus dedos conforme os beijos daquele demônio se tornavam mais intensos.

http://www.youtube.com/watch?v=XsRsU5nwgog// Criminal - Britney Spears 

Ele me deitou na cama novamente, não precisando de muito esforço para isso. A regata solta que eu havia colocado a pouco servia de brinquedo nos seus dedos ágeis, que tiraram a peça com muita facilidade. Meu sutiã branco foi dedilhado com calma, e Chuck me encarou. Havia aquele brilho meio assassino nos seus olhos, contrastando com o sorriso calmo que seus lábios ostentavam. "Perigo". Tudo nele exalava isso. 

He is a hustler, he's no good at all. He is a loser, he's a bum-bum-bum-bum. He lies, he fluffs, he's unreliable. He's is a sucker with a gun-gun-gun-gun.

Ele é um impostor, ele não presta. Ele é um fracassado, um vagabundo. Ele mente, ele finge, não é confiável. Ele é um idiota com uma arma.

Você fica perfeita vestindo qualquer coisa, mas fica ainda melhor sem vestir nada. - Chuck disse com a voz meio rouca, enquanto se livrava da minha calça jeans. Sua mão passou pela minha coxa, a apertando, e eu mordi o lábio. Seus beijos agora desciam pelo colo dos meus seios, na beira do sutiã. A alça já estava caída, e Chuck a enrolava no dedo. Não estava com paciência para brincadeiras, então o empurrei de leve, soltando o fecho daquela peça indesejável. - Está com pressa? 

- Você nunca foi bom com essa coisa. 

I know you told me I should stay away. I know you said he's just a dog astray-ay.

Eu sei que você me pediu para ficar longe. Eu sei que você disse que ele é apenas um cachorro perdido.

- Eu sou bom com tudo que faço. - Ele sorriu maliciosamente. - Principalmente com isso. - Ele começou a beijar meus seio, ora de leve, ora o sugando. Sua mão acariciava de maneira nada sutil o outro seio, e eu arqueava de leve. Eu sentia sua ereção contra minha perna, então deslizei a mão até lá. Desabotoei a calça que ele usava, colocando a mão dentro da boxer. Assim que eu toquei aquele membro rígido, senti seus beijos se intensificarem. Ele prefere estar no poder, não gosta de estar vulnerável. Chuck é um jogador. E eu gosto de ser uma peça em seu tabuleiro.Ele prendeu meu mamilo entre os dentes, enquanto eu movimentava minha mão para frente e para trás, acariciando-o.

And this type of love isn't rational, it's physical.

E esse tipo de amor não é racional, é físico.

Ele desceu uma das mãos pela lateral do meu corpo, parando-a no meio das minhas pernas. Fez os dedos entrarem lentamente entre minha pela e a seda da minha calcinha. Começou, então, a massagear meu clitóris. Movimentos circulares, leves e rápidos, que me enlouqueciam. Eu tinha enlouquecido. Os mesmos dedos que me faziam gemer e esquecer que o mundo existe já haviam matado. Ele já havia matado pessoas inocentes, e eu deixava que ele me tocasse como se aquela fosse a única coisa no mundo que importava. O pior, era que apenas aquilo importava para mim, na verdade. 
Ele olhou para mim daquele jeito satisfeito ao sentir o quanto eu estava excitada. Em resposta ao olhar zombeteiro de quem estava adorando brincar com a minha sanidade, arranhei seu membro, que pulsava em meus dedos. Ele gemeu. E ao escutar aquela voz rouca se derretendo, aquele homem a se entregar por um simples gesto meu, eu perdi o controle. Se há dois minutos ele pendia sobre mim, me masturbando como se estivesse no controle do mundo, agora eu inverti as posições.Estavaencima dele, com meus cabelos caídos sobre o ombro, sentada sobre sua virilha. A ereção, agora, só se separava de mim pela calça, aboxer, e minha calcinha. Então, eu rebolei de leve encima dele com um sorriso diabólico no rosto, e ele jogou a cabeça para trás, fechando os olhos. 

- Você é algum tipo de demônio. - Ele disse, com a excitação transpirando em sua voz.

- Aprendi com você, querido.

He is a villain by the devil's law. He is a killer just for fun-fun-fun-fun. That man's a snitch, unpredictable. He's got no conscience, he got none-none-none-none.

Ele é um vilão segundo as leis do diabo. Ele é um assassino por diversão. Esse homem é um dedo-duro,imprevisível.Ele não tem consciência, ele não tem nenhuma.

Eu comecei a beijar cada centímetro do seu abdômen, ao mesmo tempo em que tirava aquela calça inconveniente. 

- Você vai embora pela manhã, não vai? - Ele suspirou. 

- Não corta o clima. 

- Responda logo. 

- Vou. Parto cedo. Só que, agora, eu quero você. E sempre, eu quero você. E você sabe que eu sempre consigo o que eu quero, na hora. No agora. Eu te quero. - Chuck voltou a me beijar, dessa vez, ficando novamente sobre mim. Ele tirou a boxer, e a jogou em algum canto aleatório. Ele enfiou seu pênis na minha entrada, apenas um pouquinho, e eu gemi de leve. Queria dizer muitas coisas. Queria dizer que ele não precisava ter a mim agora, ou pra sempre, pois ele já tinha. Eu sou dele de todas as maneiras e formas imagináveis, na hora que ele quiser.

Oh-oh, I know, should've let go, but no.

Oh-oh, eu sei, devia deixar pra lá, mas não.

Ele continuou entrando em mim, e eu percebi como nos encaixávamos de um jeito clichê. Como um... quebra-cabeças sexual. Ou... almas gêmeas, para ser ainda mais melosa. Eu não queria que ele partisse, e prazer que cada um dos movimentos lentos dele me causava apenas me deixavam com mais vontade de prende-lo no pé da cama jamais deixar que ele parta. 

And he's got my name tatooed on his arm, his lucky charm. So I guess it's okay he's with me. And we hear people talk. Trying to make remarks, keep us apart. But I don't even hear. I don't care.

E ele tem meu nome tatuado em seu braço, seu amuleto da sorte. Então eu acho que está certo ele estar comigo. E eu ouço pessoas falando.Tentando colocar defeitos, nos manter separados. Mas eu sequer escuto. Eu não me importo. 

 - Chuck. - Eu murmurei baixo, entre a respiração pesada e um gemido. Seus movimentos calmos sumiram. Com um grunindo baixo, ele começou a me penetrar com mais força, mais velocidade. E eu arqueava meu corpo, gemia, rebolava de leve. Fazia apenas o que a insanidade deixava. 

- Ah. Blair. - Ele gemia contra o meu pescoço. Aquilo deixaria marcas, mas quem ligava. Minhas unhas, fincadas em seus ombros, também deixariam marcas. Os arranhões naquelas costas largas serão a marca que a próxima vadia que se deitar com ele vai ver. A prova de que ele é meu. E que se foda o resto. Eu o tenho. Eu o tenho por completo, de corpo e alma. Que ele vá para a China. Ele ainda será minha propriedade. - Anda. Pare de se preocupar, Blair. Se solte para mim, amor. Eu quero te sentir de novo. Como sempre. Quero que você diga que só consegue gemer desse jeito comigo. Vamos, diga que só eu lhe faço sentir isso! - Ele sussurrava no meu ouvido, enquanto minha cabeça girava. 

He is a bad boy with a tainted heart, and even I know this ain't smart.

Ele é um bad boy de coração partido, e até eu sei que isso não é esperto.

- É só você, Chuck. Só você faz com que eu me sinta assim. - Ele  gemeu ao ouvir aquilo, e me beijou. Enquanto aquela língua explorava cada canto da minha boca, eu senti a corrente elétrica passar pelo meu corpo. Ele nos uniu ainda mais, intensificando os movimentos. Eu tremi, e o nosso beijo era a única coisa que me impedia de gritar pelo prazer que ele me causava. Assim que nossas boca se separaram, ele continuava a me penetrar daquele jeito selvagem. E mesmo assim, eu não me sentia um objeto, ou uma manipuladora. Eu não usava ele para sexo como havia feito com tantos outros. O prazer que ele me dava agora, por estar dentro de mim, não era simplesmente por ele ser experiente e bom de cama. Era porque ele é eleChuck Bass. Simplesmente,,, - Chuck Bass. - E quando eu disse o seu nome, quase sem forças, em um sussurro que escapou dos meus lábios, eu senti aquele liquido denso jorrar para dentro de mim, e Chuck gemeu mais alto. Fez o movimento de vai em vem mais umas três vezes, e então saiu de dentro de mim, com a respiração alterada. As gotas de suor pingavam de sua testa, assim como o suor pingava do meu corpo. Ele se deitou, colocando minha cabeça sobre o seu braço.

'Cause, mama, I'm in love with a criminal. And this type of love isn't rational, it's physical. Mama, please don't cry, I will be all right. 

Pois, mamãe,eu estou apaixonada por um criminoso. E esse tipo de amor não é racional, é físico. Mamãe, por favor não chore, eu vou ficar bem.

- Eu vou embora.

- Eu sei.

- Eu te amo.

- Eu sei.

- Você me ama?

- Mais do que deveria ser permitido pela lei.

- Se não fosse permitido te amar de uma maneira descomunal e imensurável, eu teria mais um crime para a minha lista. - Chuck disse com aquele sorriso lindo e leve no rosto. - Eu vou levar essa noite comigo, na memória, para tentar abrandar a falta que vou sentir de você.

- E eu vou guardar todas as lembranças suas, desde o "Você não estava louca para me conhecer?" até o seu corpo suado e fedorento de assassino nos meus lençóis brancos.

- Brancos e bagunçados, tão bagunçados quanto seus cabelos, inclusive. Durma, pequena. Eu vou ficar aqui com você. - Não queria dormir. Eu não sabia até quando ele ficaria, e não queria perder sua partida. Mas assim, aninhada naquele peitoral quente e aconchegante com Chuck Bass acariciando minhas costas, eu não resisti. Meus olhos fecharam, pesados, quando um beijo pousou na minha testa.

All reason aside, I just can't deny, I love that guy.

Todas as razões a parte, eu não posso negar, eu amo esse cara.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ainda sei escrever cenas hot? KKK
Reviews, pleeease
XOXO. Neli ;*



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