Fora da Lei escrita por Neline


Capítulo 13
Acertando


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORAAAAAAA! ASHUHUASHU'

Enjoy ;*



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- Mas o que pode ser tão perigoso assim, senhor Bass? - Antes que ele pudesse responder, ou que eu o pressionasse mais, a porta se abriu. Serena estava de mãos dadas com Carrie e carregava um sorriso lustroso. O vestido da minha filha tinha alguns pingos de sorvete, mas ela não estava como aquelas crianças lambuzadas e nojentas. Era apenas minha Carrie de sempre, saltitando ao invés de andar. 

- Blair, minha sobrinha é a coisa mais fofa que eu já conheci! - Serena falou, olhando para a garotinha impressionada. Ela andou até a frente de Chuck, abriu um grande sorriso.

- Senhor, se importaria em me mostrar sua arma? - Franzi o cenho.

- C., já falamos sobre armas. Você não pode brincar com elas. - Eu falei. Olhei para Chuck, impaciente. Ele passou a mão no bolso e tirou sua Magnum calibre 44 do bolso. Travou, e a entregou para Carrie. - Chuck! 

- Ah, qual é Blair. É só uma arma. - Ele deu de ombros.

- Uma arma nas mãos de uma criança de 4 anos! - Ela girava a arma, com olhos brilhando. Suspirei. - Carrie, por que... não vai para seu quarto? Foi um dia longo, você deve estar cansada.

- Mamãe, a tia Serena disse que o senhor Chuck é meu papai. É verdade? - Ela procurou não por nenhum emoção na frase. Como se ela dissesse "está tudo bem se ele não for ou se você não quiser que ele seja". Eu suspirei. Minha garganta estava fechada. As palavras não saiam direito.

- Sim, C. - Falei com a voz trêmula. - Ele é seu pai. - Ela sorriu, e andou até o Chuck. Ele estava com um sorriso tão largo que eu quase tive vontade de sorrir.

- Foi um prazer te conhecer, papai. - Ela falou, com os olhinhos molhados.

- Igualmente, filha. - Ela o abraçou. Eu abaixei o olhar. Ele veio até mim, e me olhou.

- Eu te amo, mamãe. - Ela falou, quase chorando, e eu mal pude conter as minhas lágrimas.

- Eu te amo mais que minha vida, Carrie. Agora vá dormir, por favor. - Ela sorriu, abanou para Serena e foi em direção a seu quarto. Ficamos em silêncio.

- Então B., o que tem feito nos últimos anos? - S. pediu, se sentando também. Eu fiquei de pé.

- Criei minha filha, principalmente. É claro que tive que conciliar familia com meu trabalho. - Chuck pareceu desconfortável quando eu falei minha filha, mas não se manifestou.

- Ainda é delegada? - Foi a vez de Chuck pedir.

- Ah, sim. Mas fui promovida, agora também sou diretora do departamento de homicídios do estado de Nova York. - Dei de ombros. - Alguns assassinos que eu entreguei... mais algumas investigações, não foi muito difícil. E vocês dois, o que andam aprontando? - Serena deu de ombros.

- O de sempre. - Ela falou, e deu um sorriso perverso. - Chuck estava impossível nos últimos anos. Ele matou mais gente nos últimos 4 anos do que em toda sua vida. - Eu gargalhei.

- É uma boa maneira de aliviar a tensão. - Ele deu de ombros. - Além do mais, é meu trabalho.

- Eu deveria prender você, mas estou oferendendo chá na minha sala de estar. - Maneei a cabeça negativamente.

- O que mais poderia fazer pelo pai da sua filha e a tia dela? - Chuck falou, com um sorriso debochado.

- Qual o crime da vez? - Serena pediu, tentando interromper o olhar mortal que eu lançava para o irmão. 

- Uma série de homicídios com omissão de cadáver. Bem, nós já prendemos um executor que confessou o crime, mas ele deixou claro que é só um peão e se recusou a entregar o chefe ou mostrar um corpo. O filho da puta pegou 5 anos a menos pela falta do cadáver. - Revirei os olhos. - Eu acho que é parte de algo grande. Um mandante maior, mas ainda estou investigando. -  Dei de ombros, bebericando um pouco de chá. Serena e Chuck trocaram um longo olhar, sério. Depois de um tempo, ele assentiu, com a face inexpressiva. Franzi o cenho, e quase cuspi todo o chá.

- Espere, vocês são os mandantes? - Falei de uma vez só, em um único folego. Chuck revirou os olhos, enquanto Serena ria abertamente.

- Não, Waldorf, eu não sou o mandante dessa vez. - Eu franzi o cenho, ignorando a parte que ele derá de entender que foi mandante de vários outros crimes.

- Mas você... conhece ele? Tem uma ideia de quem seja? E por favor, não diga que também é fiel ao código de lealdade dos assassinos. 

- Ah Blair, desde quando eu respeito algum código? - Ele disse, e bufou logo depois. - Sim, eu acho que sei quem é o cara. 

- Então me diga. - Eu falei.

- É uma longa história... - Chuck respondeu.

- Muito longa. - Serena abaixou o olhar, concordando.

- Temos muito tempo sobrando. - Não ia desistir tão fácil. - Eu adoro histórias de ação, é por isso que sou policial. - Ele riu fraco e suspirou. Que história que envolve um assassino tão inescrupuloso Chuck pode saber (além da dele, é claro)? 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Então, reviews?

XOXO. Neli ;*



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