Fora da Lei escrita por Neline


Capítulo 11
Segunda Fase - Relembrando




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Haviam se passado 5 anos quando Chuck voltou para a cidade. Ele continuava perfeito. Sua postura impecável e seus olhos frios continuavam no lugar. Mas haviam visíveis sequelas de seu sofrimento. As olheiras profundas, fruto de noites mal dormidas. Alguns arranhões no braço, consequências da sua arriscada profissão - matador de aluguel. E é claro, sua face sem sentimentos de sempre. Bem, quase sempre. Blair Waldorf foi a única mulher que lhe tirou a linha. Ele nunca hesitará em puxar o gatinho até que aqueles doces e malignos olhos chocolate cruzaram seu caminho. Como matar aquela mulher arrogante e sexy? A delegada mais brilhante e eficiente que Nova York já virá. Talvez aquele fosse o motivo de tudo: ela entender demais. Foi ai que sua vida desandou, a partir daquela ligação do líder do FBI. Chuck Bass teria que matar a Delegada que estava perto de sua identidade depois de uma série de assassinatos. Ele tentou. Mas era difícil demais. Como a matar e nunca mais ver seus cabelos escuros em contraste com os lençóis brancos? Ou nunca mais ouvir seus gritos e ironias? Ele era fraco demais para fazer aquilo.

Ele era fraco. Quase matou seu próprio chefe e levou um tiro por ela, apenas para deixá-la. Ele precisava fazer aquilo. Como colocá-la em perigo novamente? Oh, não, ele não tinha aquele direito. Com todos os sistemas de segurança em seu encalço, ele passou um longo tempo na Irlanda. Depois, fez alguns trabalhos na Austrália e Coréia do Sul. Mas a delegada irritante não saia dos seus pensamentos. Ele se sentia ridículo naquele momento. Estava na frente do antigo apartamento dela, com um lindo buque de peônias nas mãos. Ela poderia estar casada, ou não se lembrar dele. Mesmo assim Chuck sentia que deveria tentar. Afinal, ele já havia subornado o porteiro, subido as escadas e estava com o dedo na campainha. Ele a tocou. Faziam cerca de dois segundos, mas ele sentia como se fosse um século. A porta se abriu e por um momento ele pensou que estivesse maluco. A porta não podia ter se aberto sozinha, podia?

- Hey! - Uma voz infantil soou e ele automaticamente olhou para baixo. Uma garotinha o encarava de braços cruzados. Sua pele claro contrastava com seus cabelos escuros e cacheados, enquanto seu pequeno olho piscava lentamente. Ela mudou o peso para outra perna. Seu vestido branco com rendas pretas ficava perfeito na criança.

- Qual o seu nome? -  Ele pediu, encantado pela beleza da criança.

- Não devo falar com estranhos. Quem o senhor procura? - A garota disse, insolente, e aquele gesto confirmou suas suspeitas: ela tinha que ser filha da Blair. Aquele pensamento sombrio o deixou atordoado, mas ele continuou firme.

- Vim falar com o seu pai. - A garotinha sorriu, divertida.

- Ele não está. Nunca esteve. A propósito, essas flores são para o meu pai? - Nunca esteve? O que? Ele pensava. Preparado para responder a garota, foi interrompido, e seu coração disparou automaticamente. 

- Carrie, quem é? - Blair disse, aparecendo com uma curta camisola na sua frente. A mulher esperou que seu coração não estivesse batendo tão alto que ele conseguisse escutar. Ou pelo menos, que não se sobre saísse por cima da camisola. Era como ver uma assombração, mas tudo que ela conseguiu dizer foi... - Chuck


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Notas finais do capítulo

Então. hahaha. Essa foi a apresentação... bem pequena. Espero que tenham gostado!

XOXO. Neli ;*