“ Apesar de todas as tentativas de achar uma solução para tudo que acontecia, continuo sem saber o que fazer, que trilha seguir. Uma parte de mim me diz para acabar logo com todo meu sofrimento e fazer de mim uma pessoa como todas as outras. Já a outra parte só consegue o enxerga, o sentir e me diz para da adeus a tudo e todo, e ir com ele o amando pelo resto da vida e da morte.

Mesmo sabendo as consequências e ambas as partes ainda sim não sei o que escolher só sei que tenho de toma a escolha antes do amanhecer, caso o contrario não terei nenhuma das vidas.”

Bem, este poderia ser meu problema a pensar dias atrás, mas hoje neste momento crio que a escolha que tinha que toma entre Jasper e minha família já foi decidida, agora minha maior preocupação é como devo morrer.

Ultimo Capitulo:

As pessoas dizem que a vida é curta demais, de certo modo elas estão certas e ao mesmo tempo erradas.  Se uma pessoa não é feliz, se os dias para ela se arrastam de proposito, se ela marca no calendário os dias esperando um novo ano chegar para esperá-lo passar acredito que a vida para essa pessoa é longa demais. Mas se uma pessoa mal percebe o fim de um dia chegar, se ela se perde no calendário, se ela no final de todo ano diz com um sorriso aberto que o ano passou rápido demais, essa pessoas acredita que a vida é sim curta demais.

Mas na minha opinião no fim das contas a vida é de todo modo incerta. Que disser, algo de bom pode acontecer para as pessoas que achava que a vida é curta demais certo? Algo que as faça mudar de opinião. E o mesmo pode acontecer com as outras pessoas que acha a vida curta demais. São só pensamentos, crenças que mudam a todo instante, verdades distorcidas para uma nova realidade, é só a vida.

E o que é a vida? Isso é algo que nem o ser mais inteligente do mundo pode responder, pois ate mesmo os mais inteligentes são os mais burros. Mas é claro que esta pergunta não pode ter só uma resposta, já que para cada resposta a uma opinião e para cada opinião a pessoas. Ou seja, cada pessoa tem resposta para essas perguntas, resposta que as satisfazem. E têm aqueles que não querem uma resposta, aqueles que preferem o mistério da vida.

Mas porque estou pensando nisso? Não sei, acho que quando temos nossa vida contada para seu termino pensamos em coisas que nunca pensamos antes, lembranças que queremos que nos marquem no fim das contas.  Este momento para uns poderia ser um alivio, para outros um desespero. Para mim? Eu não sei... Estou triste por ir, mas não infeliz. Estou feliz por ter feito o que queria quando ainda esperava o final, e triste por não poder fazer mais do que queria. Mas não quero me lamentar no fim, quero olhar para minha ultima visão e sorri.

-Alice? – voz de Jazz entrou pelos meus ouvidos me tirando dos meus pensamentos ou parte deles.

  Eu estou deitava em seu colo, com minha cabeça apoiada em seu ombro olhando para o céu estrelado em cima de nós.  Esses últimos seis messes haviam sido como ele prometeu que serie: Os melhores seis messes de minha vida.

Ficamos cerca de um mês com os Cullen, Esme estava sendo como uma grande amiga, uma mãe. E Jasper passou a se dar muito bem com Edward, e pelo que eu pude perceber ele gostava muito de estar ali com eles. Os outros cinco messes viajamos pelo mundo, passamos por lindos lugares, vimos imagens inesquecíveis, mas nenhum lugar me deu mais felicidade do que ter Jasper a meu lado.

-O que foi? –Perguntei já sabendo a resposta. Ele queria saber o que eu havia escolhido fazer, afinal falta apenas uma hora para o fim.

-Você sabe. –Levantei minha cabeça de seu ombro encarando seus olhos vermelhos, ele havia me deixado escolher, mas sua vontade estava clara.

-Sabe Jazz, foi aqui que eu lhe conheci. –Disse me referindo ao jardim que estávamos, jardim onde o vi pela primeira vez.

-Eu sei. Mas será aqui que tudo acabara? Será que aqui foi o começo do fim?

-Jasper. –Comecei antes de pousar minha mão sobre seu rosto. –Lembra-se de como foi? Eu estava aqui sentada e descalça pensando em varias coisas e você veio do nada e se sentou a meu lado.

-Claro que me lembro meu amor.

-Quando nos separamos eu tinha certeza que lhe veria de novo, e eu estava certa.

-Você essa certeza agora?

-Nesse momento eu só tenho uma certeza.

-E qual é?

-Eu te amo. –Sussurrei beijado seu lábio gelado enquanto uma de minhas mãos deslizavam pelos seus cabelos cacheados . senti sua mão pressionar minha nuca para mais perto de seu rosto aprofundando nosso beijo.

-Você sabe que eu também lhe amo. –Ele me disse em um sussurro separando nossas bocas por centímetros de distancia.

-Claro que eu sei. Será que eu tenho direito a últimos desejos?

-Alice não fale assim.

-Por favor. –Implorei o ouvindo suspira, sabia que havia vencido. –Quero lhe pedir para que não sofra por mim não importa o que eu escolha, quero que seja feliz não importa como for ou com quem for.

-Alice você...

-Me escute. –Falei seriamente o interrompendo. –Fique um tempo com os Cullen sei que gosta de esta com eles, para de matar pessoas e casse animais, você não é mal. Seja feliz, pois só assim vai fazer tudo que passamos valer a pena.

-Eu vou tentar meu amor.

-Não, você tem que prometer que vai fazer o possível para ser feliz! –Gritei, não vou conseguir tomar qualquer escolha sabendo que o irei fazer sofrer.

-Por quê? Minha felicidade é ti.

-Não sua felicidade esta aqui. –Falei tocando em seu peito onde se localiza o coração.

-Ele não bate mais.

-Claro que ele bate, ousa. Tum, Tum, Tum. É o seu coração Jazz, e pelo visto ele é muito forte típico de um grande soldado.

-Alice... –Ele começou sorrindo. –Eu prometo, prometo tentar ser feliz e não o deixar para de bater.

-Então você será.

-Se você diz eu serei, mas de qualquer forma você ainda tem que escolher.

-Pelo visto não posso escapa disse não é? Eu vou pensar, mas não com você aqui.

-Porque não?

-Porque você me desconcentra. –Disse rindo.

-Eu?

-É você sim, volte quando eu decidir.

-E como saberei?

-Você sempre sabe. –Disse antes de o ver me beijar e parti pela escuridão.

Suspirei sabendo que havia chegado a hora, mas como pensar no que fazer enquanto lembranças e desejos invadem minha mente? Imagens de minha infância inocente, de quando estava prometida com alguém que não amava, quando via mulheres como eu serem castigadas injustamente, quando conheci o homem que amo, quando descobri quem sou, como me apaixonei e amei. Quando deitava as noites e acordava nos dias com visões.

Visões... Como queria ter alguma que me dissesse o que fazer, que me dissesse o melhor para Jasper. De repente minha mente foi arrastada para um passado não muito distante, para um pouco antes de conhece-lo. Imagens invadiram minha mente, mas não como uma visão e sim como uma lembrança.

Era uma campina, o céu estava cinza ameaçando chover a qualquer momento. Vi um garota me aproximei dela ate me assusta. Ela era idêntica a mim a não ser pelo cabelo curto e as roupas estranha. Ela olhava para o outro lado e parecia não me ver. 

-Jazz. –Ela sussurrou olhei para a mesma direção que ela.

-Jazz. –Repetir para mim mesma deixando que um sorriso nascesse em meu rosto. Havia vido essas imagens um uma noite, havia achado que era um sonho, mas é uma visão! Uma visão minha com Jasper! Uma visão que ainda ano se realizou!

Então de repente percebi que já tinha minha escolha antes mesmo de ter que escolher alguma coisa. Tinha minha resposta antes de ter a pergunta.

Todo esse tempo não quis acredita que era a reencarnação de um antigo amor de Jasper, e ainda ano acredito. Mas acredito que isto não faz diferença uma vez que ele também me ama mesmo a amando também, e é o amor dele que realmente importa e não minha escolha.  Pois minha escolha é só uma consequência do nosso amor que ira ressurgir independente de minha decisão.

E no final de tudo eu não serei para sempre esta mesma Mary Alice, mas com certeza serei Para Sempre o amor de Jasper, hoje, amanha e sempre.