Além da Coragem - Livro 1 escrita por Nala_Ellenika
Notas iniciais do capítulo
Bom... Agora a casa do mestre Camus, Aquário. Vcsjá viram q me empolgo qdo é p/ falar de meu personagem preferido ou da minha própria, então ñ estranhem se este estiver um poukinho maior xD
A casa de Aquário:
Indo para Aquário os três garotos sentem o cosmo de Shiryu desaparecer. Teria morrido? Não há tempo, porém, para lamentar a perda, Hyoga vê seu mestre à frente de seu templo, esperando os Cavaleiros. Diz aos outros para seguirem, queria lutar sozinho com seu mestre. Shun e Seiya entendem e vão para Peixes, sem que haja menor resistência por parte do Cavaleiro dourado.
- Hyoga, por que saiu do esquife que lhe fiz para voltar a essa luta?
- Mestre, eu não me interesso em renascer daqui a dezenas ou centenas de anos. O que me interessa é viver agora. Cheguei a amaldiçoar meu destino, mas hoje agradeço a Deus por me fazer nascer nesta época e caminhar ao lado dos meus amigos. Como poderia ficar parado enquanto os outros arriscam suas vidas? Se tiver de morrer, quero morrer lutando, como um verdadeiro Cavaleiro.
- Muito bem, se é o que você quer, então eu cuidarei disso.
- E eu mostrarei que tive um bom mestre, vencendo-o em combate.
Hyoga tenta atacar com o "Pó de Diamante" e com o "Trovão Aurora", mas ambos são golpes que ele aprendeu com o próprio Camus, são inúteis. Além disso, o frio que Hyoga produzia, apesar de extremamente potente, não era nada perto daquele que nosso mestre usava. Era o mais perto do zero absoluto, 273,15°C abaixo de zero. Mesmo assim, o Cisne se levanta depois do golpe mais poderoso do Cavaleiro de Aquário, a "Execução Aurora", deixando nosso mestre realmente surpreso. No segundo golpe, Hyoga está quase morto, e Camus o prende novamente no esquife de gelo, onde, desta vez, ele morreria.
Estando congelado, Camus chega a virar as costas, mas se volta novamente, percebendo meu amuleto no pulso do discípulo.
O gelo começa a se romper por dentro, em resposta ao cosmo de Hyoga. "Impossível! O único jeito de quebrar o esquife é baixando a temperatura abaixo da dele, ao zero absoluto!" Hyoga se levanta com dificuldade, Camus não tem palavras, não é só pela grande capacidade do discípulo.
- Nala está aqui? Então ela também quer derrubar o Grande Mestre...?
- Ela... sabe que Atena está conosco. Nala... atingiu o sétimo sentido... mas está quase morta, depois de lutar contra o próprio irmão. E tudo... porque ele não queria acreditar nela. Mestre... isso… tem que parar.
- Chega, Hyoga, você disse que me venceria, pois prove que é capaz!
Uma rajada de ar frio no limite da baixa temperatura vai em direção ao rapaz, que contra-ataca com o mesmo tipo de golpe. Ambos se anulam no meio do caminho, o frio do garoto era, agora, comparável ao de seu mestre. Mas a exaustão é tamanha, em contrapeso com sua determinação, que Hyoga não está mais consciente, ainda que continue liberando seu poder. A energia começa a se deslocar em sua direção, de cabeça baixa, sem que Camus possa ver seus olhos, o mestre pode perceber que ele está desmaiado, ainda que em pé. O poder dos dois, unido na esfera de energia, atingiria o rapaz por completo.
- Hyoga! Acorde, a energia está indo em sua direção. Se não acordar será atingido! Está me ouvindo, Hyoga?
Parece que Camus finalmente demonstra o quanto se preocupa com o discípulo, como um pai com seu filho. Hyoga finalmente responde, voltando a si e liberando ainda mais o seu cosmo. Os golpes são anulados, o garoto está exausto, e Camus continua de pé, nutrindo um certo contentamento com a capacidade que o rapaz acaba de demonstrar.
Prepara mais uma vez a "Execução Aurora", mas sua surpresa se completa quando Hyoga também o faz, reproduzindo fielmente a posição.
- Hyoga, ficou louco, pensa que poderá reproduzir o meu golpe mais poderoso só porque produziu um frio como o meu e suportou este ataque duas vezes? É preciso mais que isso!
Mas Hyoga está irredutível. Contrariando expectativas, dois golpes igualmente poderosos são lançados. O brilho gélido no ar consome tudo, o chão, as pilastras, a armadura dourada, os dois guerreiros, tudo está congelado. A névoa branca envolve a ambos, ainda de pé, pouco depois do impacto.
Camus conseguira levar seu discípulo até o sétimo sentido, e ensinar-lhe tudo o que sabia, a custo da própria vida. Camus, o mestre de Hyoga… O meu mestre, por quem fui acolhida e criada, e a quem devíamos tudo o que sabíamos, estava morto. Logo em seguida, o Cisne também cai. Ambos estão cercados de puro gelo, criado pelo frio do zero absoluto.
Na casa de Escorpião, deitada na cama de Milo, recobrei, de repente, a consciência, sentindo os cosmos de meu amigo e de meu mestre se apagarem.
- Hyoga... Mestre Camus...
Foram as únicas palavras que consegui pronunciar, com os olhos cheios de lágrimas. Milo também sentiu, olhando para mim disse:
- Nala, irmãzinha, descanse, seus amigos vão conseguir, você já fez o bastante.
- Não... Posso.
Sabendo que eu tentaria continuar, usa a barreira, me imobilizando e fazendo-me voltar à inconsciência, sem me ferir mais do que já estava.
Continua...
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Buáááááááá!!! Mestre Camus!!! Pq teve q ser assim??? Naum tinha outro jeito de ensinar o sétimo sentido e o zero absoluto pro Hyoga??? De q adianta se os dois morreram??? T_T
Bom... Eu... Vou me recompor e... Continuar a postar a fic... Ç_Ç