Só Lembranças:

Seiya estava desacordado quando Shiryu, Shun e Hyoga chegam. Eles o acordam, e vêem uma inscrição na areia: "Seiya, cuide de Atena". Era a letra de Marin, que foi reconhecida por seu discípulo.

- Estranho... – pensou Seiya. – o que Marin quer dizer com isso? Se queria me dizer alguma coisa, por que foi embora sem falar pessoalmente?

Ele estava preocupado, esperava que Marin chegasse a salvo no Santuário. Como os quatro Cavaleiros de prata que sabiam de sua desobediência estavam mortos, ninguém a acusaria de traição. "Será que ela é mesmo minha irmã?" Neste momento os rapazes dão pela falta de uma das peças da armadura dourada que foram resgatar.

- Falta o capacete! – diz Shiryu – Onde será que ele está?

- Não se preocupe com isso – diz Seiya – um dos Cavaleiros de prata disse que essa armadura nem é verdadeira.

Seiya conta a todos que Mitsumassa Kido, avô de Saori e antigo dono da fundação Graad, teria adquirido a vestimenta e dito que era uma armadura sagrada, mas que sua forma era diferente da verdadeira armadura de Sagitário.

- Mesmo assim, temos que entregá-lo a Saori antes de dizer que não é a verdadeira armadura, ela lhe pertence, não podemos chegar sem uma parte, nós prometemos trazê-la de volta. Como o encontraremos? – indaga Shun.

- É só dizer "por favor!" – minha voz ecoa no vazio da praia.

- Quem é você? – diz Seiya, assumindo posição de combate.

- Relaxa, garoto! Primeiro pergunte se estou aqui para te enfrentar.

- O que quer então? – pergunta Shiryu.

- Só devolver isto, não costumo ficar com o que não é meu sabendo a quem pertence. – disse entregando o capacete da armadura.

- Mas como foi que a conseguiu? – indaga Hyoga.

- Bom, eu tive que enfrentar um tal de Fênix Negro, mas até que me saí bem. A gente se vê por aí.

- Espere! – chama Shun – Por que nos ajudou, nós nem a conhecemos.

- Eu costumo seguir o meu coração, e ele me diz que vocês têm uma boa razão para o que fazem. Além disso, eu não poderia deixar que as más intenções de Fênix se tornassem realidade. Sou uma Amazona, não?

Virei as costas e me afastei, sob os olhares assustados dos quatro garotos. Hyoga, sem querer, resmunga: "Essa voz...".

- O que disse Hyoga? – pergunta Shiryu.

- Nada, são só lembranças. – responde, voltando à realidade.

Continua...