Improvável escrita por Anna Cullen


Capítulo 2
CAPÍTulo UM


Notas iniciais do capítulo

Hoje, estamos todos felizes, a titia Stephenie anunciou o livro Sol da Meia Noite para agosto (eu ouvi gritos de aleluia e finalmente?)
Perdão pela demora de mais de uma semana para postar, mas aqui está e assim que puder responderei os comentários de todas vocês.
ESPERO QUE GOSTEM, NOS VEMOS LÁ EMBAIXO.



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O final de semana havia passado lentamente, da forma mais dolorida possível, afinal minha tia Sarah havida partido e eu não pude me despedir, sequer dar adeus. Entretanto, estava numa dualidade de sentimentos: minha tia havia morrido, mas caso isso não ocorresse, não poderia realizar meu sonho de mudar para mais perto da Universidade e do consultório. De qualquer maneira, seria eternamente grata pelos momentos vividos com ela e também pela herança que tinha me deixado. 

Nas segundas-feiras eu não dava aula na Universidade no período da manhã e da tarde, apenas a noite, logo meu dia era ocupado pelos pacientes particulares que encontravam-me no meu consultório. Hoje levaria meus alunos para uma palestra com um empresário da cidade que estava ganhando bastante espaço, ainda não entendia porque os alunos de psicologia deveriam estar em uma palestra que parecia, ao menos para mim, voltada ao público de administração ou coisa do tipo, mas quem eu era para questionar as ordens do reitor. Diziam pelos corredores que esse tal empresário era muito bonito, mas também muito simpático - especialmente com mulheres - e já pude entender qual era a dele. Especialmente hoje, não iria atender meus pacientes pela tarde, já que tinha marcado com Alice para fazermos a mudança de apartamento, finalmente seria uma mulher do centro, uma mulher de Manhattan. Finalizei meu almoço e parece que por adivinhação meu celular tocou com o visor praticamente gritando que era Alice, nunca tinha visto uma pessoa tão ansiosa e empolgada como ela. 

— Oi, amiga. - atendi ainda com a boca um pouco cheia, mas caso não atendesse ela iria me infernizar até atendê-la.

— Oi, desnaturada. Estou aqui embaixo com o caminhão da mudança, as caixas estão todas prontas e você também? Posso mandar o pessoal subir? - ela me metralhou com suas perguntas.

— Ei, ei, calma mulher. Uma coisa de cada vez, estou recém terminando de engolir meu almoço. Pedi algo do restaurante da esquina para não desembrulhar a louça da cozinha, isso responde sua pergunta?

— Não brinque comigo, Isabella Swan. Você sabe como eu posso ser bem infernal quando quero. - conseguia imaginar seu sorriso debochado do outro lado da linha.

— Ok, Alice. Está tudo pronto, você pode subir com o pessoal, vou esperar vocês na porta. - desliguei.

Dei uma última olhada em volta do apartamento, agradecendo por tudo que vivi ali e lembrando do Jake. Ah, meu Jake como sinto sua falta. Todos os nossos momentos aqui dentro, nosso casamento, minha admissão como professora na Universidade, tantos momentos felizes, mas também o mais triste até agora. Me recordo exatamente do momento em que recebi a ligação numa madrugada de inverno avisando que Jacob estava no hospital e que eu devia ir vê-lo, porque estava em estado grave. Não disseram o motivo, o que tinha acontecido, ou onde ele estava: somente que eu deveria ir ao hospital. Ao chegar na recepção eu lembro que tinham muitos policiais e pelo que parecia estavam me esperando, foi então que me disseram que Jacob havia sido assaltado e que tinham baleado ele e que essa bala estava alojada no cérebro. Me disseram que ele estava em cirurgia, mas eu sabia que não era verdade, algo me dizia que tinha perdido meu marido e era verdade, o médico chegou minutos depois contado que ele não havia sobrevivido e eu precisava assinar os papéis para autorizar a autópsia do corpo e logo depois o enterro. Me livrei das lembranças tristes e limpei as lágrimas que escorriam no meu rosto e vi Alice apontando na escada e atrás dela três homens que mais pareciam armários.

— Bella, esses são os meninos que a empresa da mudança mandou. Seth, Embry e Sam, conheçam a Bella. - Alice apresentou.

— Rapazes, muito prazer. Por favor, entrem. - sinalizei para que todos entrassem no apartamento abarrotado de caixas. 

Em menos de hora o caminhão estava com todas as coisas da mudança e indo em direção a minha nova residência que talvez fosse um presságio de uma nova fase na minha vida. A empresa que a Alice tinha contratado para organizar o apartamento já estava esperando a gente e tão rápido quanto colocaram as caixas eles as tiraram, como nesse prédio tinha elevador de serviço, os meninos ficaram mais felizes por não ter que fazer muito esforço quanto no outro apartamento e em pouco tempo as caixas já estavam sendo desembrulhadas e colocando tudo no lugar correto com a minha orientação. Alice e eu ajudávamos colocando as decorações e auxiliando no que podíamos. Perto de anoitecer acabamos e eu estava atrasada para ir a Universidade, não podia me atrasar novamente. Tomei banho em tempo recorde e coloquei uma roupa que condizesse com a ocasião, coloquei uma calça preta e uma camisa vinho juntamente com um casaco verde musgo e um mule no pé. Não era minha melhor composição de roupa, mas iria servir. Desci para o térreo e ao cruzar pouco me importei em olhar atentamente para os lados, meu objetivo era correr para o outro lado e conseguir ir a pé para a Universidade, minha próxima aquisição definitivamente deveria ser um carro. Tudo aconteceu tão rápido, não sei em que momento aconteceu, mas algo atingiu meu corpo violentamente me jogando para frente. Merda, era só o que faltava eu ser atropelada para me atrasar ainda mais. Minha bolsa espalhou papéis pela rua e eu rezava para que meu computador estivesse inteiro e vivo. O moço da moto saiu apressadamente e tirou o capacete, não pude crer que era meu vizinho exibicionista. Como odeio esse homem. 

— Você não sabe dirigir? - falei furiosa.

— Eu acho que você que não sabe atravessar a rua, nem me viu vindo, ainda bem que não estava muito rápido. É cega ou o que? - ele se defendeu.

— Ora seu folgado, o senhor me respeite. Não tenho tempo para ficar batendo boca com um brutamontes como você, tenho mais o que fazer. - tentei ir embora, mas ele me levantou do asfalto pelo braço. - Me solta, seu, seu…

— Edward, por favor. Você não se machucou? Posso leva-la ao hospital se quiser ou achar necessário.

— Não preciso de nada de você, brutamontes. Se me der licença. - ainda correndo sai do meio da rua e fui para a Universidade ainda mais rápido do que pensava. Meu corpo estava dolorido do tombo, talvez tivesse ralado o cotovelo ou o lado da coxa, com certeza vai ficar marcado e roxo. Cheguei direto para minha sala e os alunos já estavam me esperando. Perguntaram se estava tudo bem, o que tinha acontecido e por fim percebi que estava com manchas na camisa branca e um rasgo na calça que mostrava um pequeno ralado sujo de sangue e terra.

— Alunos, não temos tempo para conversar agora. Depois da palestra quem sabe eu explique. Vamos, vamos que estamos atrasados e vocês sabem que o reitor odeia atrasos. - apressei o pessoal e eles foram em direção ao auditório. Antes de que me apresentasse ao reitor daquela forma, passei no banheiro para ao menos arrumar meu cabelo e tentar tirar a mancha da blusa - que não tive sucesso. Tive de fechar o casaco para esconder aquela sujeira de terra que estava ali, me lembrando ainda mais do ódio que sentia do tal Edward. Maldito playboy arrogante. Sentei em uma fileira na frente e o reitor avisou que eu iria compor a mesa de autoridades, perguntei o motivo e ele disse que eu saberia ao final da exposição do empresário. 

O reitor Aro começou a chamar os compositores da mesa e eu fui a penúltima, ao lado dos coordenadores dos setores de ensino da Universidade e por último ele chamou o empresário para que completasse o time de autoridades.

— Alunos, visitantes, professores e convidados, gostaria que dessem as boas vindas ao nosso palestrante de hoje, o senhor Edward Cullen. - o playboy desaforado entrou no palco do auditório e estava com a mesma roupa de quando me atropelou, com os cabelos acobreados revoltos, os olhos verdes semicerrados e um sorriso galanteador. Edward Cullen estava se achando o máximo e toda a plateia feminina suspirava pelo galã soberbo.


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Notas finais do capítulo

Edward todo se achani, o que a Bella vai fazer???
Queria eu ser atropelada por um homem desses rssrsrsrs
O que acharam??
COMENTEM!!!!!