OMNITRANIL (Ben 10 - Força Alienígena) escrita por TarryLoesinne


Capítulo 37
Escudos da alma




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O objeto atravessou seu corpo tão subitamente que não houve tempo nem mesmo para gritar ou gemer de dor, apenas deixar escapar um suspiro. A ponta do cristal verde-violeta surgiu em frente ao seu rosto manchada de sangue. Seu sangue. Viu o líquido avermelhado escorrer pela superfície cristalina. Continuou descendo a visão até o ponto em que a lança emergia da parte superior direita de seu abdome. Uma mancha vinho surgia em seu suéter vermelho.

― Gwen! ― gritou Kevin desesperado.

Ela levantou o olhar e viu à sua frente Albedo, que começava a abaixar o braço apontado em sua direção. À sua esquerda, Kevin tentava se levantar do chão o mais rápido que conseguia.

Virou-se novamente para Albedo e o viu virar de costas e caminhar rumo à máquina no epicentro da clareira. Após três passos dele, Gwen sentiu a base da lança que emergia do solo se estilhaçar, fazendo-a se desequilibrar e cair de joelhos contra o solo. A jovem apoiou sua mão direita no ponto que o cristal saía de seu abdome e observou a estrutura cristalina perder seu brilho e transformar-se em areia em sua mão.

Essa não! Assim o ferimento vai... ― pensou Gwen.

A mancha de sangue começou a crescer de tamanho numa velocidade ainda maior. A garota colocou as duas mãos por sobre a ferida do abdome, mas começou a sentir uma sensação quente descer por sobre seu dorso. Não conseguiria comprimir tanto a entrada quanto a saída do ferimento.

Seus sentidos estavam começando a enfraquecer e a voz de Kevin gritando novamente seu nome passou a ficar cada vez mais longe, embora ele corresse em sua direção.

― Kevin! ― Gwen mantinha o olhar focado em seu ferimento, a luminosidade rósea de seus olhos oscilava com dificuldade ― Não ouse vir para cá, eu estou bem!

― Você tá louca? ― Kevin se encontrava a meio caminho entre a máquina e Gwen ― É logico que você não es-

― Não venha! ― A respiração de Gwen estava cada vez mais acelerada. Ela levantou a cabeça e encarou o jovem. ― Eu estou bem...

Memórias de quando ele segurou Gwen pelo braço, impedindo-a de ir em direção às vítimas da primeira explosão, preencheram sua mente. O instante em que ele removeu a pelúcia das mãos da garota, bem como as palavras que ele disse mais para si, como forma de justificar sua atitude, do que para convencer Gwen.

Kevin parou de correr e encarou a garota por alguns segundos. A maneira como ela estava curvada, as mãos sujas de sangue, seu rosto que já começava a ficar pálido. Os dois sabiam que esse era um ferimento sério, no entanto, ambos também tinham consciência da destruição que Albedo era capaz de causar se ele alcançasse seu objetivo.

O jovem abaixou a visão e balançou uma negativa rápida com a cabeça, em seguida, virou o corpo e começou a correr em direção à Albedo sem dizer nada.

Eu vou acabar com esse desgraçado! ― pensou Kevin.

Albedo estava a poucos metros da máquina e, embora o vilão não tenha parado um só segundo de caminhar, Kevin viu que o brilho que representava o olho único de Albedo o encarava.

O crystalsapien levantou levemente o braço, ainda apontando em direção ao solo, e fez uma trilha de espinhos cristalinos emergir por debaixo do solo. O ar fora preenchido pelo som de pedras raspando em vidro a cada espinho que brotava em direção à Kevin.

O jovem saltou para o lado para se desviar do ataque; mas, tão subitamente tocou o solo, já precisou pular novamente para trás pois novas lanças brotaram do chão. Kevin dobrou os joelhos e saltou em direção à um cristal à sua frente, buscando tocar sua superfície, mas no instante que seu dedo tocaria o objeto, toda a estrutura esfarelou-se, fazendo com que ele caísse contra o chão de maneira desengonçada.

Novas lanças de cristal começaram a vir em sua direção e por muito pouco a perna direita de Kevin não foi perfurada. O jovem girou pelo solo e levantou-se rapidamente desviando de outros três cristais que lhe surgiram pela direita.

Kevin girou o braço para o lado, para mais uma vez tentar tocar a superfície de um cristal, mas como imaginava, a indestrutível estrutura transformou-se em areia antes mesmo dele conseguir tocá-la. Ele olhou para Albedo, que já se encontrava a poucos passos do dispositivo; e, embora a criatura não tivesse boca, seu tronco balançava ao ritmo de uma sonora risada de deboche.

De repente, Kevin ouviu um grito agudo e agoniante atrás de si. Era a voz de Gwen. Desesperado, o jovem virou-se em direção à garota e a viu ainda de joelhos contra o chão. Sua mão esquerda se encontrava com a palma levemente afastada de seu abdome com um círculo violeta e runas desenhados no ar. Sua mão direita, por sua vez, estava apoiada por sobre sua ferida, com chamas azuis escapando por entre os dedos e uma fumaça branca subindo do ferimento e passando pelo lado direito do rosto de Gwen.

Ela está cauterizando a ferida... ― pensou Kevin.

A risada de Albedo ficou mais alta, como se achasse os gritos de dor de Gwen a coisa mais engraçada que lhe acontecera naquela tarde. E para piorar, Albedo alcançou sua máquina. O dispositivo oscilava um forte brilho branco, com relâmpagos verdes saindo do topo da estrutura.

― Mas que merda que eu tô fazendo? ― rosnou Kevin encarando Albedo que lhe retribuía o olhar.

O jovem osmosiano partiu novamente em direção ao vilão. Corria como nunca, embora a distância que os separava ainda era bastante grande. Albedo novamente ergueu a mão contra o solo e fez os espinhos brotarem em direção à Kevin. Faltando poucos metros para que a trilha de cristais alcançasse o jovem, ele parou de correr. Retraiu a musculatura de seu corpo como se fosse saltar para a direita, mas interrompeu o salto.

O cristal verde-violeta perfurou a panturrilha esquerda de Kevin que fez uma careta de dor. Agachado, posicionou uma mão no chão para não se desequilibrar e acabar rasgando ainda mais sua musculatura. Levantou a cabeça, lançou um sorriso vitorioso em direção à Albedo e disse:

― Consegui.

Albedo puxou o braço para si, para interromper a criação do cristal, mas era tarde demais, Kevin conseguiu acesso ao material mais resistente entre vinte e três galáxias.

A pele ao redor da ferida de Kevin começou a adquirir um aspecto cristalino. Em questão de poucos instantes, toda sua perna esquerda se encontrava de cor verde-violeta, com feixes arco-íris dançando em sua superfície. O jovem sentiu uma enorme carga de energia preencher seu organismo à medida que o cristal revestia mais e mais seu corpo. Sentia que sua mente começava a ficar nebulosa, dificultando pensar com clareza. Sabia que toda vez que absorvia algo referente ao Omnitrix, sua razão era sempre quem pagava o preço. Focou sua atenção na imagem do crystalsapien à sua frente e repetiu para si mesmo como um mantra, buscando deixar para sua mente um último comando antes de perder de vez o juízo:

Destrua a máquina e depois acabe com esse desgraçado! Destrua a máquina e depois acabe com esse desgraçado! Destrua a máquina e depois acabe com esse desgraçado!!!

Assim que o último fio de cabelo foi preenchido de neotadenita, Kevin puxou sua perna esquerda, partindo a lança de cristal que a perfurava, e avançou em direção à Albedo. Sentia-se invencível! Avançava contra a trilha de espinhos como se caminhasse por entre galhos secos, estilhaçando tudo que se encontrava a sua frente.

Albedo ao perceber que seu plano agora estava em risco, virou-se de frente para sua máquina e concentrou sua energia no centro de seu toráx, então, abriu os braços apontando para o chão de cada lado de seu corpo, fazendo um grande brilho descer de seu tórax para suas pernas e afundar no solo. No mesmo instante, três muralhas circulares irradiaram de debaixo do solo e posicionaram-se em sequência atrás de suas costas, separando o espaço entre ele e Kevin.

Kevin desequilibrou-se quando o chão tremeu com o surgimento das muralhas, mas não chegou a cair. E engana-se quem acha que as enormes paredes o fizeram desistir, pois agora sentia ainda mais raiva. Como ousam atrapalhar seu objetivo de destruir a máquina e acabar com aquele desgraçado!

O primeiro soco contra a primeira muralha já foi suficiente para rachar a superfície da base ao topo. O segundo abriu um buraco grande o suficiente para se olhar do outro lado, mas não o suficiente para passar. O terceiro fez a parede de cristal estilhaçar-se em V abrindo espaço para ele avançar. Restavam duas.

Na borda da gaiola de cristal, Gwen ainda se encontrava de joelhos, mas agora com a testa apoiada no chão. Mordia seu lábio inferior com tanta força que um filete de sangue escorria dele. Sua mão direita estava apoiada na ferida em suas costas, as últimas fagulhas de fogo azul escapando por entre seus dedos.

Com certeza não era a forma mais adequada de se lidar com um ferimento como esse, mas não tivera opção. Não conseguia manter a concentração mágica o suficiente para um feitiço de cura e era ou cauterizar a ferida ou morrer de hemorragia. Por um breve momento, quando estava quase perdendo a consciência, sentiu uma estranha sensação querer invadir seu ser, mas a dor do primeiro contato das chamas do Hyacinthum Sanar foi o suficiente para repreender esse sentimento.

Gwen apoiou as mãos no chão e levantou a cabeça, movendo-se lentamente, cada fisgada de dor travando a continuidade do movimento. Olhou para as muralhas à sua frente e por um instante se questionou de onde vieram. Foi então que ao ver a primeira muralha cair, sua atenção se voltou para o homem de cristal verde-violeta que avançava enlouquecidamente rumo ao segundo obstáculo.

A jovem ergueu-se do chão, com sua mão direita ainda apoiada no abdome.

― Kevin...

Sua voz estava fraca e com certeza não era capaz de vencer os sons surdos que eram emitidos pelos socos na segunda muralha.

Gwen olhou para uma das sete enormes colunas de cristal que delimitavam o limite circular ao redor da máquina de Albedo. Percebeu que o brilho verde-violeta, com feixes luminosos estavam começando a se perder, com o cristal ficando cada vez mais opaco das pontas em direção às bases. Não bastou muito para a jovem compreender o que estava acontecendo: Albedo estava reunindo a energia necessária para a próxima etapa da fissão.

A garota voltou a atenção para Kevin que acabara de abrir um buraco na segunda muralha (pelo jeito, quanto mais próximo do objetivo, mais densa a parede). Não ia dar tempo!

Gwen revestiu suas mãos de mana e entoou em bom som:

Adfishio Potentia!

A energia em suas mãos fragmentou-se em feixes tentaculares e avançou em direção à Kevin. Prendeu-se nos braços e pernas do jovem, imobilizando. Gwen sentiu uma dor lancinante repuxar seu lado direito ao tracionar os tentáculos de mana, puxando Kevin em sua direção. O jovem atravessou voando pelo espaço entre as enormes colunas de cristal e foi lançado para trás de Gwen, que no mesmo instante, desfez o feitiço.

No momento que Kevin ultrapassou os limites da gaiola, a neotadenita que o revestia começou a estilhaçar e a se esfarelar, de tal maneira que quando parou de rolar pelo solo de terra, pedra e raízes, seu corpo já tinha voltado ao normal.

― O que houve? ― perguntou Kevin erguendo-se do chão. ― Conseguimos parar o desgraçado?

Mas Gwen não respondeu, ao invés disso, evocou:

Presidium!

Um caminho de luz violeta partiu de frente a Gwen e começou a desenhar pelo chão um enorme círculo englobando as colunas de cristal. Assim que o caminho concluiu o traçado da forma, vários feixes de luz surgiram a partir dele rumo ao céu. Os feixes começaram a se curvarem em direção ao centro do círculo, desenhando uma enorme gaiola semi-esférica. As “barras” da gaiola começaram a inclinar progressivamente para a esquerda, esticando-se e apoiando umas nas outras ao ponto de que não houvesse mais espaço livre entre cada um dos feixes, finalizando a proteção numa enorme cúpula de mana.

― Gwen? ― perguntou Kevin.

Mantendo-se virada em direção à cúpula, Gwen respondeu:

― Kevin, saia daqui! ― Outra fisgada, dessa vez em seu dorso, fazendo-a esboçar uma expressão de dor, mas sem perder a postura ― A gente falhou! Não conseguimos parar Albedo.

― E o que você pensa que-

Kevin se interrompeu ao perceber o que estava acontecendo, então disse:

― Gwen, isso é loucura!

Gwen moveu suas mãos em frente ao corpo como se enovelasse a mana ao redor de seus braços e então posicionou ambas as palmas abertas em frente ao corpo:

― H-hespera Sophian!

Das palmas de suas mãos, ondas de mana se expandiram circularmente e foram formando uma segunda cúpula de energia, dessa vez rosa, por sobre a primeira cúpula.

Os olhos de Gwen brilhavam intensamente, de vez em quando, o brilho oscilava, mas logo em seguida voltavam a irradiar um tom róseo proporcional aos esforços que a garota fazia para ignorar suas dores e manter os feitiços sobre controle.

De repente, ouviu-se o som surdo da explosão dentro das cúpulas. As superfícies semi-esféricas cresceram como pães caseiros dentro de um forno, inchando-se cada vez mais.

O chão tremia violentamente. Gwen tentava se manter equilibrada. Sua musculatura mantinha-se enrijecida e seus dentes cerrados doíam de tanta força.

O topo da primeira cúpula se partiu, liberando a energia da explosão para a segunda defesa e fazendo ela inchar ainda mais.

Gwen sentia que sua mana estava se esvaindo. Não sabia quanto mais iria aguentar, mas sabia que se ela falhasse, milhares morreriam em instantes.

Patrium Dacuritatum!

Um pequeno ponto no topo da cúpula surgiu e abriu-se como um tecido circular amarelado. Em seguida, começou a crescer, revestindo toda a estrutura semi-esferoidal até atingir o solo. No instante que tocou a base da cúpula, o tecido endureceu num espesso escudo brilhoso com detalhes em runas.

Eu não estou aguentando mais...

A segunda cúpula estava começando a rachar no topo como um vidro blindado, desenhando fissuras, mas sem perder sua forma.

Kevin mantinha os braços frente ao rosto para se proteger da luminosidade que irradiava de dentro da explosão. A temperatura no local estava aumentando cada vez mais, como resultado da energia térmica que era forçosamente contida dentro dos escudos.

O jovem não podia fazer muita coisa, restando apenas observar o esforço hercúleo que a amiga estava fazendo no momento. Reparou então que a ferida no dorso de Gwen estava voltando a sangrar. Era óbvio que isso ia acontecer!

― G-Gwen! ― gritou Kevin, mas sua voz não era audível em meio a todo o ruído no ambiente.

Então Kevin percebeu que Gwen começou a levitar do chão. A princípio alguns centímetros, progredindo para alguns metros até ficar acima da cúpula.

Thrasius!

Kevin viu uma superfície cristalina brotar do solo e crescer pelas laterais da cúpula, revestindo o terceiro escudo de mais uma proteção. No entanto, o que mais estava chamando a atenção de Kevin era Gwen. Uma luz violeta crescia de dentro das feridas em seu abdome.

O escudo cristalino estava quase atingindo o ponto mais alto da cúpula, quando o topo da segunda e terceira proteção se romperam, irradiando uma luz branca rumo ao céu. Um vento muito forte começou a castigar a região, fazendo as nuvens se afastarem da coluna de energia.

Kevin apoiou uma mão sobre uma rocha que despontava no chão e absorveu sua matéria, procurando ter peso o suficiente para não ser arrastado pelo vento. Ainda com uma das mãos em frente ao rosto para se proteger, o jovem ergueu a cabeça em direção à Gwen.

A garota mantinha-se voando no mesmo local com os braços posicionados em frente ao corpo. Os ventos faziam seus cabelos balançarem para trás com violência e a luz que saia de seus olhos e de suas feridas eram cada vez mais fortes. Aos poucos, as pontas de seus dedos começaram também a ficar violetas, crescendo manchas que se expandiam até seus antebraços.

Mesmo com a energia da explosão vazando pela abertura no topo da cúpula rumo aos céus, o segundo escudo se estilhaçou no interior da defesa, Gwen moveu seus dedos, como se desenhasse runas no ar e então disse:

Twista combetitus!

Kevin virou-se e viu a rocha ao seu lado começar a levantar de debaixo do chão. A enorme pedra levitou no ar, acompanhada de várias outras rochas de diferentes tamanhos que surgiram na região. As pedras foram se reunindo entre si até formarem uma enorme serpente de pedra com uma aura azul. A criatura deslizou ao redor da base da cúpula e enrolou-se, subindo ao redor da defesa e deixando apenas o topo aberto como uma válvula de escape.

Outro estouro se ouviu quando a terceira defesa se rompeu, fazendo o brilho branco escapar por entre as voltas da serpente de pedra. A criatura mágica mantinha se firme, impedindo que as laterais da cúpula se expandissem para os lados.

Foram poucos segundos que pareceram durar uma eternidade, até que finalmente a coluna de energia começou a afinar a ponto de se tornar uma pequena linha rumo ao céu. A serpente de pedra foi perdendo sua aura azul, com as pedras soltando uma das outras e caindo rumo a base da cúpula. A superfície cristalina do quarto escudo virou pequenos fragmentos de vidro e dissipou-se no ar, deixando escapar uma fumaça branca e densa pelos arredores.

Os olhos de Kevin lacrimejaram e seus pulmões se irritaram com a fumaça quente, fazendo-o tossir.

― Cadê a Gwen?

A silhueta da garota começou a descer do céu por entre a névoa densa, girando em pleno ar e ficando de frente para Kevin. A fumaça foi aos poucos se dissipando, permitindo que ele pudesse enxergar a amiga:

Várias mechas do cabelo de Gwen estavam violeta. Seus olhos estavam diferentes entre si, seu olho direito estava com a íris rósea, já no esquerdo era a esclera que se encontrava rosa, com a íris embranquecida. Uma mancha violeta espalhou pelo lado esquerdo de seu rosto e pescoço. Suas mãos e antebraços estavam totalmente violetas, com as manchas subindo pelos cotovelos. Embora houvesse muita luz sendo emanada de seu corpo, faltava brilho no olhar da garota.

― Gwen? ― Kevin deu um passo para trás.


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