OMNITRANIL (Ben 10 - Força Alienígena) escrita por TarryLoesinne


Capítulo 35
Confiança




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Não adianta eu tentar mentir para ninguém... ― pensou Ben.

Fazia três dias que ele se encontrava em sua caverna de desconforto que ele chamava de quarto. Sentado na cama, abraçando seus joelhos dobrados, ele mantinha a televisão ligada esperando o momento em que anunciariam que ele, Ben Tennyson, foi o responsável por machucar todas aquelas pessoas no Central Park.

Não adianta eu mentir para mim mesmo...

Mas a notícia nunca veio. Certa vez pensou na possibilidade de que os Encanadores talvez tivessem interferido de alguma forma e impedido a divulgação de seu nome e sua imagem.

Mas por que eles fariam isso?

Eu não sou herói nenhum.

Não faz sentido eles quererem me proteger...

A não ser que não quisessem me proteger.

Talvez eles tivessem medo de mim.

Talvez estejam nesse exato momento planejando a melhor forma de me capturarem!

Afinal de contas eu sou um perigo para todos...

Ben abraçou suas pernas com mais força. Sentia seu corpo tremer.

Ou eles devem ter vergonha de mim...

Há anos eles ajudaram e apoiaram alguém que eles julgavam ser um herói mais depois de tudo...

Depois de tudo, o tal herói não passa de um moleque perturbado e viciado...

É isso, eles têm vergonha de mim e estão esperando a poeira baixar para que aos poucos todo mundo esqueça quem era Ben Tennyson.

Eles têm vergonha de mim...

Eu tenho vergonha de mim...

Ben fechou os olhos e quis chorar, mas sentia que já não tinha lágrimas o suficiente, então apenas sentiu os olhos aquecerem e um peso apertar seu estômago.

Como eu pude?

Eu deveria ter percebido que tinha algo de errado!

Talvez eu não quisesse perceber que tinha algo errado...

Não é assim que os drogados são?

Ignoram a própria realidade?

Ele abriu os olhos e encarou a televisão à sua frente.

Eu não sou herói.

Eu sou um lixo...

Do outro lado da porta trancada, ouviu-se uma voz de mulher dizer:

— Ben, querido, eu trouxe seu jantar — disse sua mãe.

Já está de noite... — pensou o garoto.

◇───────◇───────◇

No quartel dos Encanadores a hipótese de Kevin não foi tão bem recebida. Alguns Magistrados encontraram lógica naquilo que foi proposto pelo jovem, no entanto, a maioria achava loucura a história toda. Achavam mais loucura ainda a solução proposta: evacuar Bellwood.

Não tinha como propor uma evacuação em massa, sendo que primeiro: a hipótese foi construída com base apenas no comportamento estranho de Albedo. Segundo: todos os materiais roubados poderiam ser usados para outros fins que não a construção de uma bomba atômica, logo, por que Albedo iria construir logo uma então? Terceiro: teorizava-se que Albedo explodiria uma bomba, mas como ele iria converter isso em energia para seu Superomnitrix? Se fosse fácil assim, qualquer pipoco que ocorresse perto de uma bateria poderia recarregar suas energias e bem sabemos que não é dessa forma que funciona. Não é pra menos que usinas são estruturas tão imensas e nada tão desenvolvido foi construído em Bellwood nos últimos dias, pois se tivesse, com certeza os Encanadores saberiam. E quarto e último: não sabemos onde a bomba possa estar...

Já deu para perceber que a discussão demorou mais do que devia, não é? Pois bem, antes que os Magistrados apontassem mais algum defeito na teoria de Kevin, o jovem virou-se para a porta da sala de reuniões e seguiu rumo à saída.

― Kevin, onde você está indo? ― perguntou Gwen.

― Já está mais do que claro que eles não vão ajudar a gente, Gwen, vamos logo atrás do Albedo antes que o pior aconteça!

Gwen virou-se para os magistrados e fez um último pedido:

― O satélite! Nos permitam pelo menos usar os satélites para tentarmos rastrear qualquer traço de radiação ou energia que possa estar se concentrando na cidade!

Kevin parou junto a porta e, ainda de costas para os magistrados, aguardou a resposta.

O magistrado Patelliday encarou os demais colegas à espera de alguma objeção, mas não havendo intervenções disse:

― Muito bem, solicitaremos que nossos satélites iniciem um rastreamento em busca de algum sinal de concentração de energia.

― Muito obrigada, Magistrado ― disse Gwen.

― E solicitarei que minhas unidades se espalhem pela cidade e os auxiliem na busca ― continuou o magistrado.

― O quê!? ― o magistrado Arnux levantou-se de sua cadeira em clara objeção ― Não pode estar falando sério, Patelliday! Precisamos estar alerta para um possível ataque da Guarnição Galvânica, não podemos ficar desviando tropas para uma busca infundada como essa!

― Eu respeito sua opinião em não concordar com esses jovens, Magistrado Arnux, por isso peço que respeite a minha em acreditar neles ― O magistrado Patelliday sorriu para Gwen e Kevin. ― Eles podem estar errados, mas se estiverem certos, teremos um problema muito maior do que o que tivemos no Central Park.

O Magitrado Arnux sentou-se bruscamente em sua cadeira e disse:

― Isso é ridículo!

Magistrado Patelliday encarou com olhar repreensivo o colega e então voltou sua atenção para os jovens:

― O que estão esperando!?

Gwen e Kevin assustaram-se e então apressaram o passo rumo à saída. Antes de atravessar as portas, a jovem disse acenando:

― Muito obrigada, Magistrado!

◇───────◇───────◇

Gwen e Kevin seguiam de carro pela cidade em alta velocidade. Kevin tentava ao máximo se desviar dos carros e qualquer obstáculo que surgisse no meio do caminho. Gwen acompanhava em seu tablet uma imagem de satélite de Bellwood com linhas e manchas disformes que marcavam diversos pontos de concentração de energia na cidade.

Não se tratavam de várias bombas, não me interprete errado, mas buscando antecipar qualquer início de execução do plano de Albedo, os jovens optaram por serem absurdamente rígidos na captura dos sinais de energia. Qualquer concentração um pouco acima do normal já era motivo para deslocarem-se ou orientar uma das oito equipes do magistrado Patelliday até o local.

Do comunicador do carro, ouvia-se a voz de Azmuth. Ao fundo, sons de ferramentas e máquinas trabalhando a todo vapor: Eunice e o cientista trabalhavam nas rochas obtidas em Calcunète. O que planejavam não era possível dizer ainda.

―  Acho muito difícil que Albedo consiga romper a tadenita em apenas uma tentativa...

― Como assim, Azmuth? ― perguntou Kevin, virando o carro numa curva fechada à direita.

― Por mais que ele utilize um Regulador de entropia para desestabilizar a estrutura do cristal, meus cálculos me dizem que ele conseguiria no máximo separar as ligações entre as moléculas.

― O senhor acha que ele não conseguiria causar a fissão da tadenita a ponto de causar uma explosão no nível de uma bomba atômica? ― Gwen moveu os dedos pelo tablet a procura de algum outro sinal de energia.

― Talvez não a primeira.

― Como é!? ― perguntou Kevin quase atropelando um ciclista.

― Se ele utilizar a energia da primeira explosão, talvez ele consiga romper as ligações atômicas e assim repetidamente até que consiga energia suficiente para romper os núcleos dos átomos.

― Uma explosão já seria destrutiva o suficiente! ― disse Gwen.

― Com toda certeza seria ― disse Azmuth. ―  A energia cinética da explosão mais fraca já seria digna de um galpão de explosivos indo pelos ares. Mas a radiação que é o mais energético, acredito que ele só conseguiria obter com intensidade suficiente quando Albedo atingisse o nível atômico...

― Como você consegue falar isso tão calmamente? ― perguntou Kevin.

― Acredite em mim, meu jovem, não estou calmo.

― Kevin, acabou de surgir um novo sinal!

― Onde?

― Estamos próximos, siga rumo à floresta de Bellwood!

Kevin subiu na calçada e trafegou por cerca de cem metros, obrigando as pessoas a pularem para dentro de estabelecimentos ou até mesmo à rua, buscando escapar do veículo verde em alta velocidade. Em seguida, voltou para a rua, atravessou um farol vermelho, quase se chocando contra um ônibus e um táxi, e seguiu em frente numa avenida.

― Como está o sinal!? ― perguntou Kevin.

― Nada bom. Apareceu não faz dez segundos e já está acumulando energia suficiente para abastecer um estádio de futebol...

― Achamos o desgraçado! ― Kevin virou à esquerda e seguiu pela mesma estrada que outrora seguiu pegadas cintilantes róseas.

― Espero que sim... ― disse Gwen. Em seguida pegou seu celular para digitar uma mensagem ― Vou avisar o Ben.

― Por quê?

― Porque podemos acabar falhando e eu quero que ele e meus tios fiquem seguros.

― Não fale assim, nem parece voc-

― Vai me dizer que não avisou seu padrasto para sair da cidade?

O jovem silenciou por alguns segundos, então respondeu:

― Sim...

Kevin desviava de caminhões, carros, motos, mais caminhões. Pegou a contramão algumas vezes e quebrou cerca de dois retrovisores ao passar por um corredor estreito formado por dois carros que vinha em direção oposta.

Gwen mantinha sua concentração ora no tablet, ora no celular, ora na paisagem ao redor, guiando Kevin no caminho que deveria seguir. Em certo momento, viu a estação de energia de Bellwood passar por eles.

Onde tudo começou... ― pensou ela.

A mancha energética em seu tablet começou a ficar cada vez mais vermelha e forte, indicando que a energia concentrada estava chegando a níveis alarmantes.

Faltando cerca de setecentos metros para alcançar o local, o carro de Kevin de repente desligou completamente, continuando seu caminho devido a inércia, mas reduzindo sua velocidade.

― Essa não! ― disse Kevin.

― O que houve? ― perguntou Gwen.

Kevin não respondeu. Apenas apoiou sua mão esquerda no centro do volante, sobre um círculo emborrachado, em seguida segurou o braço de Gwen com sua mão direita. Começou a revestir seu corpo e da garota de uma superfície emborrachada. Gwen sentia seu corpo preso como dentro de um casulo, incapaz de mover seus membros.

― Feche os olhos! ― gritou Kevin.

À medida que Gwen fechava os olhos, como que em câmera lenta, a garota viu na paisagem da floresta as árvores inclinarem-se em conjunto como uma grande onda oceânica verde vindo em sua direção. Os carros localizados a frente deles foram, um a um, lançados para o alto como quem assopra uma folha de papel. Os olhos da garota fecharam-se completamente no instante que a onda os atingiu.

◇───────◇───────◇

Ben se encontrava caído no chão de seu quarto. Sua visão se encontrava prejudicada devido a névoa bege-acinzentada dos destroços. Um zumbido persistente era o único som presente em seus ouvidos. O quarto que antes jazia em escuridão, era invadido pela luz através da janela totalmente estilhaçada e do buraco no teto de seu quarto.

Lentamente tentou se levantar, com o cuidado de não apoiar a mão em algum pedaço de vidro ou estilhaços de telha que forravam o chão. Olhou para os arredores, mas a poeira ainda se encontrava densa, dificultando também respirar. Tossiu algumas vezes. Apoiou a mão na cabeceira da cama e aos poucos foi se erguendo do solo. Havia pequenas escoriações em seus braços e pernas, além de um pequeno corte por sobre a sobrancelha direita, onde escorria um filete de sangue. Sua cabeça doía. Levou a mão até a testa por um momento e então olhou para sua mão suja de sangue e poeira.

Estava tonto e seus pensamentos tentavam se organizar para entender o que havia acontecido. Ouviu então ao fundo, por detrás do zumbido insistente uma voz chamar seu nome. Era sua mãe. A voz parecia estar se aproximando. Agora havia também a voz de seu pai.

Mãe? Pai?

A maçaneta de sua porta foi girada com violência, mas a porta não se abriu. Ben ouviu a voz de seu pai dizer quase como um sussurro:

― Se afaste, Sandra, eu vou arrombar...

E assim fez. Com um forte impacto de ombro, a madeira ao redor da maçaneta se rompeu e a porta abriu num semicírculo até se chocar contra a parede. Os dois adultos entraram desesperados e assim que viram o garoto, envolveram-no num forte abraço.

― Ah, meu Deus, meu filho!

― Você está bem, Benjamin? ― disse o pai ― Se machucou?

― Olha a testa dele, Carl, está sangrando!

― Calma, Sandra, parece ser só um corte.

O garoto não sabia o que responder, o zumbido impedia a compreensão adequada das perguntas. Ficou feliz de ver que seus pais estavam bem, tirando uma ou outra escoriação, mas sentia que seus pensamentos ainda estavam fora do lugar.

― O que aconteceu? ― perguntou Ben.

― Não tenho ideia, ― respondeu o pai, ― alguma explosão nas proximidades talvez?

Ben tentou se lembrar dos minutos que antecederam o impacto. Se encontrava na cama, a televisão estava ligada e depois... Depois... O celular!

― Gwen!

O jovem se desvencilhou dos braços dos pais e aproximou-se de sua cama à procura de seu celular. Movia pedaços de telha, decorações que agora jaziam no chão, tentou mover uma viga que agora repousava sobre sua cama, mas não tinha força.

― O que você está procurando, Benjamin?

― Meu celular. Está aqui em algum lugar!

Sua mãe olhou ao redor de si e viu caído ao lado de cacos de vidro e de um boneco dos Lutadores sumô, o celular com a tela rachada. Pegou do chão e disse:

― Aqui, meu filho, é esse?

― A senhora achou! ― Ben pegou o objeto das mãos de sua mãe e ao ligar a tela, viu que não havia nenhum sinal de telefone disponível. ― Essa não!

― O que houve?

― Não tem sinal.

Ben então procurou olhar as mensagens recebidas de sua prima, em busca de pistas de onde ela poderia estar. Ao abrir a conversa, sentiu um aperto no estômago. Haviam várias mensagens de:

“Bom dia, Ben, estou aqui se precisar conversar.”

“Boa tarde, primo, já falei que se precisar de alguém para desabafar é só dizer!”

“Boa noite, fedelho, só avisando que se durante a madrugada sentir que precisar conversar com alguém é só ligar ou mandar mensagem, viu! Não importa a hora!”

E nenhuma mensagem foi respondida.

Gwen... Eu... ― pensou o jovem

Continuou descendo as mensagens.

“Kevin continua investigando as pistas do Albedo, acho que logo-logo ele vai conseguir descobrir o plano dele.”

“Não se preocupe que vamos resolver o problema do seu relógio.”

“Kevin mandou um oi”

Ben olhou para o Omnitrix em seu pulso. A luz não mais oscilava, mantinha-se no verde habitual. Quem oscilava era sua mão que novamente começava a tremer. Continuou descendo até as mensagens do dia de hoje:

“Ben, consegui entrar em contato com o Vô Max!”

“E o Kevin acabou de descobrir o plano do Albedo!”

“Ele pretende explodir uma bomba atômica em Bellwood!”

“O Vô Max, o Azmuth e a Eunice estão vindo para a Terra nesse exato momento.”

“Já devem estar chegando”

“Ele vai poder finalmente te ajudar!”

“Eu e o Kevin estamos indo atrás do Albedo pra impedir ele de explodir a bomba”

“Acabamos de descobrir um possível esconderijo dele: na floresta de Bellwood!”

“Procure abrigo junto com o tio Carl e a tia Sandra”

“Fiquem seguros!”

Fim das mensagens.

O jovem ficou em silêncio por alguns instantes.

― Benjamin? Aconteceu alguma coisa com sua prima?

Ben levantou a cabeça e aproximou-se de sua janela, curvou o corpo no parapeito e olhou rumo a floresta de Bellwood, localizada há vários quilômetros de distância da área residencial. Uma fumaça branca subia no horizonte até o céu, com relâmpagos esverdeados serpenteando a fumaça ininterruptamente.

O garoto voltou para dentro do quarto e disse:

― Preciso ir atrás deles!

― O quê!? ― disse sua mãe.

Ben aproximou-se de sua cama e ajoelhou-se por sobre os detritos no chão, tentando procurar algo debaixo do móvel. No entanto, a cama fora pressionada pela viga, forçando-a contra o chão e dificultando o acesso abaixo dela.

― Meu filho, deixe de loucura! Vamos, precisamos sair daqui! Não sabemos se pode acontecer outra explosão!

― A senhora não entende, mãe, nesse momento, Gwen e Kevin podem estar feridos e precisando de mim! ― Ben levantou-se e tentou erguer a cama, mas a viga pesava demais.

― Carl, fale com ele.

O pai de Ben aproximou-se do filho e, segurando-o pelos ombros o encarou. Há dias que ele queria poder olhar para o rosto de Ben, mas estando ele recluso em seu quarto, apenas agora poderia ver o estado em que ele se encontrava. O rosto do garoto estava absurdamente sujo de poeira bege e o sangue do corte da sobrancelha já coagulara num filete que percorreu até o fim de sua bochecha. Havia olheiras profundas e suas pálpebras estavam inchadas. No entanto, seus olhos... Os olhos do garoto estavam cheios de uma determinação que destoava de toda sua condição. Havia medo, mas também havia a coragem que precisava para vencê-lo. Era o mesmo olhar de seu pai, Max Tennyson.

― Pai...

O homem largou os ombros do filho e apoiou as mãos por sobre a madeira da cama, buscando erguê-la.

― Carl, o que está fazendo? ― perguntou Sandra.

― Vamos, Ben, seja lá o que está querendo pegar aí embaixo, vai logo porque eu não vou aguentar muito tempo!

O jovem agachou-se depressa e enfiou o braço por debaixo do móvel e puxou uma prancha verde e retangular, com detalhes cinza nas pontas. Ganhou de Tetrax quando tinha dez anos e estivera guardado ali debaixo há muitos anos. Seu avô não lhe permitia usar na Terra pois chamava muita atenção.

― O-o que é isso? ― perguntou seu pai, soltando a cama em seguida.

― Um flutuador.

Uma expressão de espanto desenhou no rosto de sua mãe, que em seguida começou a dizer:

― Se está pensando que―

― Anda, Benjamin, ― interrompeu o pai ― vai logo atrás de sua prima e do seu amigo. Eles precisam de você!

― Carl!

Ben saiu pela porta do quarto com o flutuador debaixo do braço. Seguiu em direção à saída da sala, saltou por sobre a porta que jazia caída no chão e apoiou o flutuador na grama do jardim.

Espero que ainda funcione...

O jovem subiu em cima da prancha que lentamente se levantou do solo e assim permaneceu.

― Isso!

Ben inclinou o corpo para frente, impulsionando o flutuador pela rua, desviando dos carros tortuosamente estacionados e dos postes caídos, rumo à fumaça branca e elétrica no horizonte.


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