O Legado escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 89
Ethan


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de o Legado part. 2 em um novo horário.
Sem mais delongas, fiquem com o capitulo de hoje, que graças a Deus consegui postar mais cedo.
E lembrem-se: Fiquem em casa, lavem as mãos frequentemente, bebam água e mantenham pensamentos positivos.
Beijos e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/788068/chapter/89

Levar Cíntia para a minha casa era a melhor opção, ainda mais depois do quase acidente que sofremos por causa da imprudência de um irresponsável, se não tivesse os reflexos rápidos graças ao meu lado transfigurador a uma hora dessas...Não quero nem pensar no que poderia ter acontecido ao meu imprinting, já que ela era extremamente frágil comparada a mim.

Não planejava levar minha namorada ao meu quarto, não tão cedo pelo menos, mas não podia deixa-la ficar com aquele vestido molhado correndo o risco de pegar uma gripe ou uma pneumonia, por isso sugeri que subíssemos para que ela tomasse um banho quente e vestisse outra roupa. Um gesto totalmente inocente, livre de segundas intenções, mas ser surpreendido por meu pai dessa forma era algo que não esperava, afinal, ele nem parava mais em casa depois da aposentadoria.

—Estou esperando a sua resposta, Ethan Harry, onde o senhor pensa que vai com tanta pressa ainda mais acompanhado? - meu pai questionou novamente severo e viramos para vê-lo.- Cíntia?

Ver a cara de surpresa do meu pai assim que ele viu quem estava comigo, foi extremamente engraçado, só não sorri porque precisava assumir uma postura séria naquele momento, pois algo me dizia que ele estava  achando que havia levado uma desconhecida para a minha casa, o que era inconcebível.

 Nem nos meus melhores momentos de mulherengo, havia trago uma mulher para a minha casa, muito menos para o meu quarto. Para mim, o meu lar era um lugar quase sagrado, onde meus pais moravam e haviam me criado, ali não era o lugar para que levasse a minha diversão da noite.

A única mulher que deveria entrar por aquela porta seria o meu imprinting, que atendia pelo nome de Cíntia, ou como gostava de chamá-la Aurora.

—Olá doutor Thompson. - Aurora disse sem graça me trazendo de volta ao presente, enquanto olhava sério para o meu pai.

—Pai, não acredito que o senhor achou que estava levando uma qualquer para o meu quarto? Achei que me conhecesse melhor. - disse ultrajado enquanto o olhava e ele me olhou surpreso.

—Escuta aqui meu jovem, essa casa ainda é minha, por isso tenho o direito de pensar o que quiser. E o que quer que eu pense? Se chego na minha sala e vejo meu filho caçula, subindo as escada de mãos dadas com uma estranha. - papai disse se defendendo e cruzei os braços olhando sério para ele, ultrajado por sua desconfiança.

—Espera, Ethan levava muitas mulheres para o quarto dele, doutor Thompson? - Aurora questionou para o meu pai e a olhei surpreso.

—O que? Não. - eu e meu pai dissemos juntos e ela sorriu por nossa sincronia.

—Não Cíntia, Ethan podia aprontar na rua, mas ele jamais trouxe uma mulher para essa casa e muito menos para o quarto dele, posso garantir isso a você. - meu pai assegurou e olhei para a minha namorada que parecia pensativa, enquanto segurava a respiração ansioso por sua reação.

—É muito bom saber, que sou a primeira mulher que ele traz aqui. - Aurora brincou e respirei aliviado, por ela ter entendido a reação do meu pai.

—E a última. - assegurei e ela virou sorrindo para me ver.

—Elliot, amor, porque está ... Ethan? O que faz em casa a essa hora? - minha mãe questionou descendo as escadas descalça usando um robe bege com rendas brancas, o que me deixou confuso, afinal, nem eram sete horas da noite para que ela estivesse vestida daquela forma.

Curioso, desviei os olhos dela e olhei para o meu pai, que estava com uma bandeja nas mãos contendo uma garrafa de champanhe, duas taças e uma pequena taça de morangos cobertos com chocolate, me fazendo questionar o que os dois estavam aprontando no quarto deles a essa hora da tarde.

E assim que a resposta surgiu na minha mente, quis rapidamente esquecê-la.

—Há meu Deus, não acredito que vocês dois...Vocês querem me traumatizaram? -disse incrédulo soltando a mão da minha namorada para me sentar no degrau da escada, tentando esquecer a resposta para a minha pergunta.

—Há pelo amor de Deus, Ethan Harry, deixa de cena, somos todos adultos aqui. Elliot e eu, não precisamos dar explicações para você e nem a ninguém, além do mais você já fez coisas piores por ai, que nem sonhamos. - mamãe me censurou séria descendo as escadas e parando ao lado do meu pai.

— Deus, como fui inocente...Agora estou entendo porque ficaram contentes, quando disse que ia passar o dia fora. E a título de informação, não fiz nada do que a senhora imagina. - disse me defendendo enquanto meu pai e Aurora riam.

—Isso é o que você diz, querido. -mamãe segredou suave para mim antes de olhar para o meu lado e sorrir, ao perceber quem estava ali.- Cíntia, querida, é tão bom vê-la.

—É bom vê-la também Leah, me desculpe por estragar a sua tarde romântica com o seu marido. - Aurora disse sem graça assim que minha mãe segurou as suas mãos.

—Está tudo bem, querida, a culpa é do Ethan que chegou cedo demais e além do mais, Elliot e eu, podemos continuar de onde paramos mais tarde. - mamãe segredou maliciosa para Aurora fazendo meu pai corar sem graça, enquanto ainda olhava para eles sem acreditar que os dois estavam tendo uma tarde romântica, com direito a champanhe e morangos banhados em chocolate. - Querida, você está toda molhada. O que você e Ethan, andaram aprontando por aí?

—Nada do que a senhora e o papai estavam fazendo, isso eu garanto. - disse suave me levantando da escada e mamãe sorriu para mim.

—Porque são dois bobos. Se os dois se amam devem aproveitar a companhia um do outro, a vida é curta demais para ficarmos presos a convenções da sociedade. - mamãe disse suave para nos abraçando a minha namorada pelos ombros, antes de conduzi-la para o segundo andar. - Vamos querida, vou leva-la até o quarto da Ária para que tome banho e troque de roupa, com certeza as roupas delas irão servir em você.

—Não quero incomodar, Leah.

—Não é incomodo algum, Cíntia. Você já é da família e não quero que fique doente. - mamãe disse suave e minha namorada concordou acompanhando-a em direção as escadas.

Assim que mamãe e Aurora já estavam no alto da escada, cruzei os braços e olhei sério para o outro doutor Thompson na minha frente, lhe questionando com o olhar.

—O que? - papai questionou sem graça pra mim, não entendendo o motivo do meu olhar.

—Como assim o que, pai? Ela é a minha mãe. - lembrei e ele revirou os olhos para mim.

— Por Deus, Harry, antes da Leah ser a sua mãe, ela é a minha mulher e nós nos amamos. Além do mais, moleque ciumento, cheguei muito antes na vida da Leah do que você. Agora pare de querer me dar sermão e trate de subir para trocar de roupa, se não o coloco de castigo por estragar a minha tarde romântica com a minha esposa. - papai disse sério e sorri surpreso por seu comentário.

—Pai, o senhor não me coloca de castigo a séculos.

—Se quiser continuar assim, é melhor subir as escadas em direção ao seu quarto, de preferência calado. - ele disse sério apontando para as escadas e revirei os olhos, seguindo em direção ao meu quarto.

Decidi obedecer ao meu pai sem protestar, pois só Deus sabia o que Elliot Thompson faria comigo se não o escutasse, ainda mais depois que atrapalhei a sua tarde romântica com a minha mãe.

................................................................................................................................................

Estava terminando de vestir meu suéter vinho quando escutei alguém batendo na porta do meu quarto, fato esse que me deixou surpreso, porque nenhum dos moradores dessa casa possuía o costume de bater na porta, eles simplesmente entravam sem cerimônia alguma não importasse de quem fosse o quarto.

Confuso caminhei em direção a porta, enrolando as mangas do suéter que usava até os cotovelos abrindo a porta em seguida, para minha surpresa quem estava ali era Aurora.

Olhei para os dois lados, assegurando que meus pais não estavam à vista, antes de puxar a minha namorada para dentro, fazendo-a de rir surpresa por minha atitude.

—O que deu em você? Parece que está se escondendo de alguém. -Aurora questionou sorrindo depois que fechei a porta e a encostei na parede ao lado.

—E estou mesmo. Acredita que meu pai, ameaçou me colocar de castigo porque atrapalhei a tarde romântica dele?! O senhor Elliot não me coloca de castigo a séculos, a última vez foi quando toquei o alarme de incêndio do instituto Belmont sem autorização, mas em minha defesa estava salvando vidas já que Benjamin colocou fogo no laboratório. - disse me lembrando daquela tarde, pois a nossa escola era um semi-internato do qual entravamos pela manhã e só saímos por volta das seis horas da tarde.

—Espera, você não é um ano mais novo que o Benjamin? Como é que estava na mesma classe que ele e ainda tocou o alarme de incêndio? - minha namorada questionou confusa e suspirei sabendo que devia contar a verdade.

—Sim, sou um ano mais novo que o Ben, tecnicamente naquele horário deveria estar tendo aula de literatura inglesa, mas estava ocupado demais com a minha colega de mesa da aula de álgebra. -confessei e minha namorada sorriu incrédula para mim, antes de bater no meu braço de leve me fazendo rir surpreso por sua reação.

—Ethan Harry, não acredito que você matou aula, para ficar se beijando pelos corredores da sua escola?

—Você falou a mesma coisa que o meu pai na época, só que ele gritou tudo isso. - segredei e sorrimos juntos, enquanto olhava nos olhos verdes de Aurora. - Em minha defesa, tinha quatorze anos e estava louco para experimentar, tudo o que adolescência podia oferecer. No final, acabei estando na hora certa e no lugar certo, porque toquei o alarme de incêndio e evitei uma tragédia.

—Isso é verdade, mas qual foi a sua recompensa, por seu ato de heroísmo? - ela questionou sorrindo presunçosa, enquanto apoiava minhas mãos ao lado da sua cabeça.

—Três meses de castigo, sem direito a mesada. O pior de tudo, foi que nem cheguei a beijar a minha colega de mesa da aula de álgebra. Fui castigado, sem ao menos ter feito nada. - reclamei   e Aurora sorriu, me puxando para mais perto de si.

—Sinto muito por isso, mas se quiser posso lhe dar todos os beijos que desejar, o que acha? - ela ofereceu sedutora e sorri feliz em ouvir a sua proposta.

—Acho isso muito bom. -disse animado e Aurora sorriu, me puxando pelo suéter para beijá-la.

Como Aurora era alguns centímetros mais baixa que eu, ela tinha que ficar na ponta dos pés para me beijar todas as vezes, por isso tirei meus braços de onde estava e segurei a sua cintura levantando-a, automaticamente ela passou as suas pernas em volta da minha cintura e a segurei para que não caísse.

Caminhei às cegas sem interromper o nosso beijo até a minha cama, onde deitei Aurora que logo me puxou para cima dela, sem que interrompêssemos o nosso beijo.

Sabia que as coisas estavam indo rápido demais, por mais que quisesse continuar a troca de caricias queria que fossemos com calma, afinal, tínhamos toda a vida pela frente.

—Onde você vai? - Aurora questionou confusa assim que me afastei dela, interrompendo nosso beijo.

—Não quero que se sinta pressionada a nada, podemos ir com calma. - disse suave olhando em seus olhos e Aurora sorriu amorosa para mim, antes de acariciar meu rosto com carinho.

—Eu sei, amor, e isso só me faz amá-lo ainda mais, Ethan...Mas e se eu quiser ir mais rápido? Você aceitaria me acompanhar? - Aurora questionou séria me olhando com seus olhos verdes escuros de desejo, me fazendo gemer em concordância puxando-a para outro beijo.

—Ethan, Cíntia, está na hora de descer. Acho bom não estarem fazendo o que penso que estão fazendo, porque vou ficar furiosa. Se não pude me divertir, vocês também não podem. - mamãe disse séria batendo na porta e gememos contrariados, antes de nos separarmos a contra gosto.

—Acho melhor irmos, antes que a minha mãe entre no quarto. - disse frustrado por ter que parar de beijar a minha namorada.

—Você tem razão, amor, e não fique chateado com a sua mãe, temos todo tempo do mundo. - ela assegurou suave e concordei beijado a sua testa com carinho, antes de nos levantarmos da cama.

—Posso te fazer uma pergunta, Ethan? - Aurora questionou em pé perto da porta enquanto pegava meus dois celulares, o pessoal e o coorporativo, em cima da minha escrivaninha, antes de sairmos do meu quarto.

—Quantas quiser, meu bem. - disse suave desviando os olhos da tela, agradecendo por não ter nenhuma ligação no celular coorporativo, o que significava que estava tudo tranquilo no hospital.

— Por acaso você é contra as cores? - ela questionou sincera e sorri com seu comentário.

—Disse algo errado? - Aurora questionou confusa enquanto me olhava e neguei, caminhado em sua direção e segurando a sua mão.

—Não, querida, você só me fez lembrar a minha tia Esme quando fez a decoração do meu quarto. Ela disse a mesma coisa, ou melhor ela me chamou de “o grinch das cores”. -segredei sorrindo, me lembrando do clássico vilão que odiava o natal.

—Só que no final do filme, o grinch acaba se apaixonando pelo natal e entrando no espirito, com a ajuda da sua amiga.

—Isso é verdade. Quer me ajudar a deixar de ser “o grinch das cores”, amor? - questionei olhando nos seus lindos olhos verdes, cor de esmeralda, e Aurora sorriu doce para mim.

—Eu quero. - ela disse suave e sorri apaixonando me inclinando para beijá-la com carinho.

—Se você pudesse mudar algo nesse quarto, o que mudaria? - questionei curioso por sua resposta e ela ficou surpresa com a minha pergunta.

—Pode ser qualquer coisa? - ela questionou curiosa enquanto me olhava.

—Qualquer coisa, meu amor. - disse sério e ela deu uma boa olhada no meu quarto, antes de virar para me ver.

—Eu colaria um pouco de cor aqui...Não que a decoração atual, não seja bonita, mas está escuro demais, Ethan. Esse lugar precisa de luz. - Aurora disse e sorri concordando, pois, meu quarto refletia o meu antigo eu sem ela, a minha luz.

—Que cor você colocaria? - questionei interessando no que ela estava falando.

—Que cor você gosta? - ela me respondeu com outra pergunta.

—Gosto de Cinza e preto, por isso o meu quarto segue esse padrão.

—Entendo. Acho que branco e cinza ficariam muito bom, além de deixar o quarto mais claro. - Aurora disse pensativa olhando ao redor, como se tentasse visualizar a nova combinação de cores.

—Eu gostei da ideia. - disse sincero e ela sorriu surpresa por minha resposta.

—Você realmente gostou da minha sugestão?

—Sim, gostei. Na próxima reforma, vou sugerir a sua ideia para a minha tia, tenho certeza que ela irá adorar a sua ideia.

—Ethan, não precisa mudar o seu quarto só porque sugeri. Se gosta dele assim, posso gostar também. - Aurora disse sincera e olhei nos seus olhos, antes de voltar a falar.

—Aurora, você é a minha namorada e tudo que desejo é que se sinta confortável não só comigo, mas na minha casa também. Não quero que goste de algo só porque eu gosto, querida. Quero que tenha seus próprios gostos, sem depender dos meus, meu amor. - disse sincero sem desviar dos seus olhos e ela me olhou emocionada. - Tudo bem?

—Tudo bem. - ela disse feliz e sorri amoroso beijando a sua testa com carinho, antes de saímos do meu quarto.

Assim que descemos as escadas escutei o som do piano sendo tocado e levei a minha namorada até a sala de música, onde meu pai estava tocando Nessun dorma da ópera Turandot, sua ária favorita, para a minha mãe.

Nos sentamos em silêncio no sofá que havia ali, evitando fazer qualquer barulho que pudesse quebrar o encanto que a música estava nos proporcionando. Depois que meu pai terminou de tocar, começamos a aplaudi-lo o que lhe deixou sem graça e mamãe beijou a sua bochecha com carinho.

—Isso foi lindo, doutor Thompson. - Aurora disse encantada sentada do meu lado e meu pai sorriu agradecido.

—Obrigado, Cíntia, e por favor, me chame de Elliot, afinal, você é da família agora. - meu pai pediu suave olhando para minha namorada que concordou. - E não toco tão bem assim, seu namorado toca melhor do que eu.

—Isso não é verdade, pai. Aprendi a gostar da música por sua causa, por adorar vê-lo tocar.

—Eu sei, amor, mas você foi muito além de mim. Posso gostar da música, mas você a senti de uma forma que jamais conseguirei.

—Isso é verdade, filhote. Porque não toca algo para a sua namorada. - mamãe sugeriu e papai concordou com a cabeça, mas antes que pudesse negar o pedido dos dois Aurora segurou meu braços e olhei nos seus olhos.

—Por favor, amor, toque pra mim. - ela pediu olhando nos meus olhos e concordei dando um beijo na sua testa, nos levantarmos e seguirmos em direção ao piano, antes dos meus pais saíram da frente dele e se sentarem no sofá.

—Que tal se tocasse a música que fiz para você? - sugeri a ela que sorriu feliz por minha proposta.

—Eu adoraria, pois nunca a ouvi...Mas não estou com a partitura aqui...- Aurora começou a dizer preocupada e sorri amoroso para ela.

—Não tem problema, meu bem, sei a música de cor.- disse suave e respirei fundo antes de começar a tocar, me deixando levar pela melodia doce que possuía a canção que havia feito para ela.

Foi impossível não lembrar do dia em que fiz aquela música e de tudo o que aconteceu, mas depois de tudo havíamos conseguido ficar juntos e desejava que poderíamos ficar assim para sempre.

Assim que toquei a ultima nota, o silencio se apoderou da sala o que me deixou confuso e olhei para Aurora, sentada ao meu lado no piano e percebi que ela estava chorando, o que me deixou preocupado.

—Meu bem, porque está chorando? Está sentindo algo? - questionei preocupado enxugando suas lágrimas com a ponta dos meus dedos.

—Eu estou bem, amor. Essa música é linda...Nem sei como lhe agradecer, jamais poderei lhe dar algo tão lindo e especial como essa música.

—Você me deu seu amor, Aurora, e isso é a coisa mais especial e linda, que poderia ganhar de alguém. -disse sincero e ela sorriu em meio as lágrimas me abraçando com carinho, enquanto agradecia pela música.

Depois que Aurora se acalmou, toquei mais algumas músicas antes de leva-la para casa, pois ela tinha levado algumas pendências do trabalho para casa.

—Obrigada pelo dia incrível, Ethan, me diverti muito. - Aurora disse agradecida assim que estacionei na porta da pensão Moema.

—Não precisa agradecer, meu bem, fico feliz que tenha se divertido.

—E você, se divertiu? - ela questionou curiosa e sorri.

—Muito, Aurora. Faz um bom tempo, que não me divirto de verdade.

—Que bom, fico feliz em saber que você se diverti comigo.

—Sempre vou me divertir com você, Aurora. - confessei e ela sorriu, antes de se inclinar para me beijar.

—Eu preciso ir. - ela sussurrou assim que nos separamos para respirar, após o nosso beijo.

—Eu sei. - sussurrei tentando me convencer que precisava deixá-la partir, pois parecia que a cada dia ficava cada vez mais difícil me afastar dela, agora que havíamos ficado juntos.

Resignado, beijei Aurora com carinho antes de acariciar a ponta do seu nariz com o meu, deixando-a partir, enquanto a observava entrar em casa do meu carro antes de ligar o carro e sair dali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Um bom final de semana para todos e até segunda.
❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Legado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.