O Legado escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 77
Ethan


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos, a mais um capitulo de O legado part. 2, que promete muitas risadas e aventuras.
Sem mais delongas, fiquem com o capitulo de hoje.
E lembrem-se: Fiquem em casa, lavem as mãos frequentemente, bebam água e mantenham pensamentos positivos.
Beijos e boa leitura.

Música do capitulo: https://www.youtube.com/watch?v=Ce2_k0LaE7E&fbclid=IwAR3J4h4342uwVTpFanA2c1AA6dROeMeO2RLkeeDaecD1V4va3FaT5hc18lw

Roupa usada por Ethan: https://www.facebook.com/photo/?fbid=2507060446250794&set=pcb.2254557294689723

Roupa usada por Ária:
https://www.facebook.com/photo?fbid=2507060496250789&set=pcb.2254557294689723

Roupa usada por Rosalie:
https://www.facebook.com/photo?fbid=2507060622917443&set=pcb.2254557294689723



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Não eram nem nove horas da manhã de um domingo ensolarado e já estava de pé, devidamente arrumado terminando apenas o nó da minha gravata, o que já era um progresso em se tratado de mim, que adorava dormir até mais tarde quando não estava trabalhando, mas meu celular começou a tocar exigente.  

Terminei meu nó e coloquei meu paletó vinho, atendendo em seguida a ligação.

—Já estou aqui na frente te esperando, espero sinceramente que tenha pelo menos acordado...Deus, não acredito que me convenceu a fazer isso. - minha irmã lamentou do outro lado da linha e sorri dando uma última olhada no espelho do meu closet, vendo se estava apresentável para a loucura que iria fazer daqui há algumas horas.

Depois que cheguei em casa após ter deixado Cíntia em casa, comecei a pensar no que ela havia me dito antes de nos despedirmos ontem, sobre um príncipe encantado que a ajudasse a  resolver todos os seus problemas e me lembrei de quando meu pai nos contou sobre o seu passado, principalmente do seu padrinho anônimo que todos os meses lhe depositava uma mesada generosa.

Em seguida, comecei a pesquisar na internet sobre a família de Douglas, chegando ao banco que os mesmos administravam parando quando vi o anuncio de noivado dele, que saiu no mesmo dia da matéria sobre o enlace do meu irmão com Mel, mas o que chamou mesmo a minha atenção foi o sobrenome da noiva que me pareceu estranhamente familiar, logo me lembrei que Ária tinha um amigo de faculdade com o mesmo sobrenome.

Sem pensar muito e torcendo para que houvesse alguma relação, entre o amigo de faculdade da minha irmã e a noiva de Douglas, liguei para a minha Ária que esclareceu a minha dúvida. Afirmando que seu amigo, era o irmão mais velho da noiva e que ela até havia recebido um convite para o casamento, do qual não iria, mas depois de muita conversa e pedidos de minha parte, consegui convencer a minha irmã a ir e ainda me levar como seu acompanhante.

—Bom dia para você também Carol, para a sua surpresa e a minha também, já estou acordado e devidamente pronto, não se preocupe por que estou descendo. E você está fazendo isso para ajudar a minha Aurora, porque ela merece que alguém lhe faça justiça depois de tudo que passou com o canalha do Douglas. Se existe alguma justiça nesse mundo, ele não pode ser feliz engando duas mulheres, seria errado. - disse sério colocando meus óculos escuros e saindo do meu quarto fechando a porta em seguida, mas a minha tentativa de sair de casa sem ser notado falhou, quando encontrei tia Rose no corredor usando um lindo vestido de seda verde, o que me deixou confuso.

—Concordo com você, caçula. Aquele cretino, não pode sair impune depois de tudo que aprontou. Não se preocupe, pois estou fazendo isso de coração, adoro a Cíntia, ela é uma pessoa incrível e faria qualquer coisa para ajudá-la, ainda mais agora que ela é a minha cunhada. -minha irmã disse animada e suspirei não querendo acabar com a sua alegria.

 Afinal, Cíntia e eu, éramos apenas bons amigos, pelos menos por enquanto, mas era um status que queria mudar muito em breve.

—Que bom que está pronto, achei que teria que derrubá-lo da cama para acordá-lo como da outra vez. Vamos ou iremos nos atrasar, o que não é de bom tom. Não vai me oferecer o braço, Ethan? - Tia Rose questionou sorrindo enquanto me olhava e fiquei sem saber o que falar.

Como assim iriamos nos atrasar?

Não me lembrava de ter combinado nada com a minha tia hoje.

—Carol, a Cíntia por enquanto ainda não é a sua cunhada oficialmente. Podemos continuar a nossa conversa, daqui a pouco no carro? Preciso falar com a tia Rose. - pedi a minha irmã que concordou e desligarmos, em seguida olhei para a minha tia que sorria esperando por meu braço.

—Tia Rose, por acaso combinamos algo? - questionei confuso tentando buscar na memória algum tipo de compromisso que tínhamos marcado, mas não me lembrava de nada.

—Não combinamos nada, querido...- minha tia disse suave me entregando sua bolsa de festa e ajeitando a minha gravata antes de pegá-la novamente de minhas mãos. -Mas escutei você falando com a Ária ontem à noite por telefone, sobre como queria ajudar o seu imprinting e achei que poderiam precisar de reforços, além do mais, vocês precisavam de uma loira na equipe, porque até nas panteras tem uma...É você está um gato.

—Obrigado, tia. Quer dizer que vamos ser as panteras agora? - questionei sorrindo para a minha tia enquanto lhe oferecia meu braço, um sinal claro de que havia aceitado a sua ajuda, antes de descermos as escadas. - Tem certeza que quer se envolver nisso, tia?

 -Claro que quero, alguém precisa proteger meus sobrinhos amados e além do mais, seria divertido ser as panteras por um dia. Só me deixe ajudar o seu imprinting, Ethan. Cíntia merece um pouco de justiça, depois de tudo que passou com o crápula do ex e quero poder fazer parte disso... Isso se vocês deixarem. - Tia Rose pediu e sorri amoroso para ela, colocando a minha mão esquerda em cima da sua que estava segurando meu braço.

—Seja bem-vinda a equipe, pantera. - brinquei e ela sorriu feliz por minha resposta.

—Obrigada Charlie. - ela respondeu brincando e sorrimos enquanto saiamos de casa.

—Tia Rose? - Ária questionou confusa assim que viu a nossa tia entrar no seu carro.

—Oi querida, vim ajuda-los na missão. - nossa tia disse animada sentando-se no banco de trás do carro. - Sou a mais nova integrante do grupo as panteras.

—Tá legal. - Ária disse confusa olhando para mim e sussurrei um nem pergunte para ela.

—Tá bonitona, irmãzinha. -elogiei a minha irmã, enquanto colocava o cinto de segurança e ela sorriu agradecida.

—Obrigada, maninho. Se vou fazer justiça para uma amiga, que seja em cima de um salto quinze. -Ária brincou e sorrimos da sua piada. - E você também, não está nada mal, caçulinha.

—Obrigado, mas precisamos ir logo ou chegaremos atrasados.

— Tudo bem, mas se vamos ser as panteras seremos qual versão? A primeira ou aquela que tem a Lucy Liu? – Ária questionou séria enquanto olhava para nós.

—A com a Lucy Liu, claro. - dissemos os três juntos e sorrimos.

 Em seguida minha irmã ligou o som do carro e logo uma música animada começou a tocar, nos fazendo cantar enquanto seguíamos em direção a nossa missão, em fazer justiça para a minha Aurora.

Chegamos à igreja no horário o que me fez respirar fundo, antes de seguir de braços dados com as minhas cumplices para dentro do local.

Assim que Douglas notou a nossa presença na igreja, veio todo sorridente nos cumprimentar sem ao menos se importar que a minha irmã,  única convidada para o evento, havia trago dois penetras para a festa, mas como Ária havia dito ontem enquanto estávamos ao telefone, ninguém ligaria para esse pequeno detalhe já que éramos os Thompson, e o nosso sobrenome abria qualquer porta.

—Estou tão feliz que tenham vindo, é uma honra tê-los aqui. - Douglas disse sorrindo feliz ao nos ver ali e tive que me controlar para não quebrar o nariz de Douglas.

—Nada de perder a cabeça, lobinho. - tia Rose sussurrou baixo demais para um humano, ainda segurando meu braço.

Como Douglas poderia ser tão cínico e mentiroso na casa de Deus?

Como ele conseguia bancar o noivo apaixonado, fiel e devotado, depois de tudo que aprontou durante anos pelas costas da noiva?  Era o que me perguntava olhando em seus olhos, enquanto ele dava em cima da minha tia no próprio casamento, durante todo o momento em que falava conosco.

Depois eu que levava a fama de safado, o mundo era realmente muito injusto.

—Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos deixar essa pobre coitada, casar com um cretino que nem esse tal de Douglas. -tia Rose sussurrou assim que sentamos em nossos lugares na igreja. - Ele passou a conversa inteira dando em cima de mim, dentro da igreja...Essa humanidade realmente está perdida.

—Hei tia, tem uma humana boa aqui. - Ária sussurrou do meu lado e minha tia sorriu carinhosa para ela.

—Só você e os outros humanos da nossa família se salvam, o resto da humanidade está literalmente condenada. - tia Rose segredou desapontada e sorrimos, mas uma senhora sentada na frente virou para nos censurar com o olhar, mas ela não foi páreo para o olhar de superior que só a minha tia sabia dar.

Constrangida, a senhora virou para a frente, antes de tia Rose me olhar ansiosa pelo nosso próximo passo.

— E então, cérebro criminoso dessa operação, o que fazemos agora?

Sorri para elas antes de contar todo o meu plano.

 A cada palavra que dizia, as duas sorriam surpresas e chocadas com o que havia tramado. Após as explicações, nos levantamos do banco em que estávamos sentados e cada um seguiu para uma direção diferente, determinando a cumprir a sua parte do plano.

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Conversava ao telefone com Cíntia em baixo de uma árvore enquanto aguardava a chegada da noiva, logo um limosine parou na porta da igreja e o senhor De Angeli saiu do veículo antes de seguir em direção ao prédio.

—Está tudo bem, podemos combinar outra coisa depois. Preciso realmente desligar, mas a noite eu te ligo, tudo bem? -  questionou incerto se poderia ou não ligar novamente para ela.

Sorri feito um bobo assim que recebi uma confirmação dela e nos despedimos, em seguida caminhei em direção ao carro, do qual o senhor havia acabado de sair.

Sabia que o que iria fazer não era certo e que talvez acabasse preso, mas alguém precisava mostrar que Douglas não era o santo que todos pensavam. Estava praticamente prestando um serviço público a população desmascarando aquele cretino, pelo menos era o que achava.

Sem pensar muito na loucura que estava fazendo e suas consequências, abri a porta de trás da limosine e entrei com tudo, assustando as duas mulheres que estavam ali.

—O que pensa que está fazendo? - a senhora que aparentava ser a mãe da noiva, questionou alarmada assim que percebeu a minha presença dentro do carro.

—Calma, senhoras, eu vim em paz. -disse com a voz tranquila enquanto levantava as mãos, demonstrando que não queria lhes fazer mal.

—Em paz? Desde quando um louco que invadi um carro vem em paz? - a mulher sentada ao meu lado, usando um vestido de noiva questionou nervosa.

Com certeza ela só podia ser Larissa De Angeli, a noiva de Douglas.

Olhei alguns minutos para ela, percebendo que Douglas tinha alguma preferência por loiras, o que me fez revirar os olhos diante da sua superficialidade.

—Caetano, ligue para a polícia, um louco acabou de invadir o nosso carro. - a senhora De Angeli pediu para o motorista que concordou, antes de pegar o telefone do carro.

—Não precisa chamar a polícia senhora De Angeli, sou Ethan Thompson. Minha irmã mais velha, Ária, é amiga do seu filho Rafael, prometo que não vim machucá-las só queria mostrar a sua filha, quem o noivo dela é de verdade. Só quero evitar, que ela cometa o pior errado da sua vida. - pedi olhando de uma para a outra, torcendo para que pudessem ver a verdade nos meus olhos.

—Como se fossemos acreditar, que um maluco que entrou no meu carro pertencesse a uma das famílias mais tradicionais da Inglaterra. - a senhora De Angeli comentou sarcástica e suspirei já acostumado a isso.

 A grande maioria das pessoas, só se importavam com o sobrenome importante que possuía e no quanto seria vantajoso uma união, não por mim, mas pelas posses que vinham com o sobrenome Thompson.

Sem dizer uma palavra tirei minha carteira do bolso, pegando minha carteira de motorista e entregando em seguida a senhora De Angeli.

—Meu Deus, é verdade. - a noiva disse surpresa com minha carteira de motorista nas mãos, após sua mãe ter lhe entregado o documento. - O que faz aqui, senhor Thompson?

Olhei novamente para a jovem de cabelos loiros e olhos azuis, com feições delicadas e gentis, e me senti culpado por destruir seus sonhos, mas ela precisava saber a verdade.

Douglas Stuart não podia mais enganar as mulheres ao seu bem prazer, sem receber uma punição. Respirei fundo antes de contar tudo as duas, antes de lhes mostrar a gravação que minha tia tinha acabado de fazer na qual ele admitia tudo, desde a relação paralela que manteve com Cíntia até o seu plano para roubar a herança da futura esposa, já que a sua família estava falida.

—Sinto muito. -sussurrei com pesar olhando em seus olhos gentis, que estavam vermelhos depois de tanto chorar.

—Está tudo bem, senhor Thompson. - ela assegurou suave enxugando suas lágrimas e sorriu, tentando indicar que estava bem.

— Me desculpe, por fazê-la chorar no dia que deveria ser de alegria, mas você precisava saber toda a verdade e por favor, pode me chamar de Ethan. - disse me sentindo tão culpado por fazê-la chorar. - Tem certeza que está bem?

—Estou Ethan, não se preocupe e obrigada por ter aberto meus olhos. Espero sinceramente, que no final ela fique com você. - Larissa desejou sincera e pisquei surpreso.

—Acho que não entendi, do que você está falando. - disse confuso e Larissa sorriu.

—Você não invadiu o meu carro só porque queria me alertar, Ethan. Você fez isso por alguém, tenho quase certeza que foi pela mulher que meu noivo enganou. Só espero que ela reconheça o que fez e que vocês sejam felizes no final. - Larissa disse gentil para mim e sorri agradecido para ela.

—Você tem razão, fiz isso principalmente por ela e depois por você, porque as duas não mereciam ser enganadas durante anos e o cafajeste se safar, como se nada tivesse acontecido.

—Você tem razão, Ethan, lhe serei eternamente grata por tudo que me fez hoje, por evitar que cometesse o maior erro da minha vida. Se algum dia precisar de um favor meu, estarei disposta a lhe ajudar.

—Obrigado, Larissa, mas não vim até aqui esperando ser recompensado.

—Não por mim, mas pela mulher que você ama...Quem sabe? - ela brincou e sorrimos enquanto dava de ombros.

—E agora, o que irá fazer? - questionei e ela suspirou antes de olhar para a mãe, que balançou a cabeça concordando.

—Vou voltar para a minha casa, tirar esse vestido de noiva desconfortável, ligar para o buffet e pedir que doe toda a comida para algumas ongs. Depois vou ligar para as minhas amigas e passar o dia todo vendo séries, enquanto comemos uma panela de brigadeiro e tento me recuperar da traição do meu ex.- Larissa disse segurando as lágrimas enquanto me olhava e sua mãe concordou.

—Você vai ficar bem, Larissa. Douglas, não merece uma pessoa como você. - assegurei sério olhando em seus olhos e ela concordou com a cabeça. - Tenho certeza, que ainda irá encontrar alguém incrível que a fará muito feliz.

—Obrigada, Ethan. E desejo que a mulher por quem você fez tudo isso, reconheça o seu valor e o faça feliz, assim como você a ela.  - ela desejou entre lágrimas.

—Posso lhe dar um abraço? - questionei e ela concordou, antes de abraça-la com carinho.

Depois que Larissa se acalmou sai do carro e liguei para a minha irmã, avisando que não haveria mais casamento antes de irmos para casa, já que a primeira parte da nossa missão estava concluída.

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—Como foi a sua manhã, pantera? - meu pai questionou brincando sentado na minha cama, assim que sai do closet usando uma camiseta e uma bermuda, após ter tomado banho assim que cheguei da minha missão com as panteras.

—Não sei do que o senhor está falando. - desconversei e meu pai sorriu antes de bater no local ao seu lado, um convite mudo para me sentar ali.

Resignado e sem saída, apenas caminhei em sua direção antes de me sentar ao seu lado.

—Sabe, Marco De Angeli me ligou, depois de anos que nossos filhos não estudam mais juntos, para me contar que meu filho passou meia hora conversando com sua filha, dentro da limosine na porta da igreja no dia do casamento dela. E fiquei surpreso, afinal, só tenho dois filhos e um deles está em lua de mel com a mulher na Itália, já o outro misteriosamente levantou cedo, algo incomum, e sumiu acompanhado da tia e da irmã sem dizer para onde foi. - meu pai disse me olhando sério e gemi resignado, pois não adiantava esconder nada dele quando o mesmo já sabia de tudo.

—Estou muito encrencado? - questionei preocupado e meu pai sorriu.

—Não vai nem tentar negar, como sempre? - meu pai questionou surpreso, afinal, meu lema sempre foi morrer negando e nunca admitir, mesmo que tivesse sido pego no flagra.

—Pra quê? Se já delataram as panteras...Aposto que foi o tio Edward, ele sempre preferiu o Ben a mim. - segredei e meu pai sorriu, confirmando assim as minhas suspeitas.

—Isso não é verdade, seu tio te ama, Ethan. Ele só estava preocupado e me alertou, para que estivesse apostos se precisássemos de algum advogado, afinal, invadir a festa e o carro dos outros é crime. -meu pai me censurou e revirei os olhos.

—Não invadimos nada, éramos convidados...Pelo menos a Ária era. - disse a última parte pensativo e encarei meu pai, me sentindo uma criança à espera da sua bronca. - Qual é o seu nível de raiva, para a minha travessura, pai?

—Deus, você não fala isso há anos...Me deu até uma certa nostalgia, de quando você era uma criança geniosa e travessa...- papai disse sorrindo perdido em pensamentos, enquanto me olhava nos olhos. -Dessa vez não estou com raiva da sua travessura, amor.

—Sério? - questionei em dúvida e papai sorriu concordando.

—Sério, Ethan. Foi muito generoso e corajoso da sua parte, invadir um casamento e mostrar a Larissa quem era o Douglas. Estou muito orgulhoso de você, filhote...E da sua irmã assim como da tia Rose. Vocês três fizeram o certo, mesmo que tenha sido de uma forma nada convencional - meu pai disse amoroso acariciando meu cabelo de leve e sorri.

—Eu sei, mas não podemos negar que foi bem mais divertido. - segredei para o meu pai que sorriu amoroso para mim.

—Se fosse algo convencional, não seria meu filhote caçula. - papai brincou e concordei sorrindo.

— Obrigado pai, por entender. Só queria ter conhecido a Cíntia antes, assim teria evitado que ela e Larissa sofressem por um canalha.

—Eu sei meu filhote, mas não estava nos planos de Deus e você precisa parar de supor, o que aconteceria se tivessem se conhecido antes. Esqueça o se e aproveite o agora, Ethan. - meu pai me aconselhou e concordei antes dele beijar a minha testa com carinho, se levantando da minha cama em seguida. - Eu te amo e estou muito orgulhoso, meu garotinho corajoso e travesso, da próxima vez que quiser ajudar o seu imprinting é só me chamar. Vou adorar ser o Charlie das panteras.

—Pode deixar, pai. - disse sorrindo e ele me deu outro beijo na testa, mas antes que pudesse se afastar de mim tive uma ideia. - Pai, acho que o senhor pode me ajudar em algo.

—Do que precisa? - papai questionou solicito voltando a se sentar ao meu lado na cama e lhe contei no que ele poderia ajudar.

—O senhor acha que pode me ajudar nisso? - questionei olhando seus olhos castanhos e ele sorriu concordando.

—Sim, não entendo muito bem como, mas sei de duas pessoas que podem nos ajudar. - papai disse e concordei, vendo-o em seguida pegar seu celular no bolso da bermuda que usava e tocando na tela, antes de falar com alguém assim que atendeu. -Cece? Oi, amiga é o Elli. Sim estamos bem. Você e o Sebastian, poderiam vir aqui em casa? Estou precisando de um grande favor de vocês.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham se divertido com o capitulo de hoje, adorei ver esses três juntos.
Quem ai gostou da nova formação das "panteras"?



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