...E um hamister chamado... escrita por Dyryet, Monna Belle


Capítulo 20
Se o mal vier


Notas iniciais do capítulo

Dyryét--- > (Bem... Pensei melhor. Vou fazer uma outra fick de miraculos assim que terminar essa. Ela vai se passar exatamente no mesmo universo. Na verdade será o ultimo cap desta só que alastrado em detalhes mostrando como foi a evolução da relação dia a dia com eles sendo namorados e heróis ate se casarem e terem filhos. Isso n foi spooler ok. Afinal desde o começo falei que ia ter um final feliz. Então pra quem achar que o ultimo cap esta ok e não quiser ler mais nada fica uma fick bem fechada, mas para aqueles que estão afim de ler algum hot com eles e ver todo esse desenvolvimento farei a parte 2. Alem disso vou por sobre as versões anteriores do casal e muita teoria de fã e pedidos que me fizeram durante essa daqui, mas também colocaria em 1 pessoa que é um estilo q amo e estou bem mais acostumada a escrever, para poder ter melhor os entendimentos dos personagens sobre tudo o que aconteceu. O que vc acha disso? Ai divido a trama entre os 2 casais pondo Nino e Alya também por que amo eles e específico mais e melhor sobre essa coisas que os Kwamis estão falando sobre a relação deles e as versões anteriores.)



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Os dias estavam passando muito rápido e logo as provas finais se foram, restando apenas aquela doce agonia de esperar para saber se passou ou não.

Todos haviam terminado seus planos de vida e agora apenas arrumavam suas coisas para a tal viagem estando muito animados, e desta vez Marinette tinha ótimos motivos para explicar o porque de não ir.

Mas muito mais importante do que isso, ela estava muito empolgada com a idéia de finalmente poder conversar a serio com Adrien Agreste, ou melhor Chat Noir.

Arrumou-se toda.

Pois perfume e loções corporais.

Ficou entre ir com o lindo vestido verde esmeralda como os olhos dele, que havia comprado especialmente para esse dia, e o conjunto montado por sua melhor amiga junto das demais. Escolhendo por fim confiar no próprio gosto, adequando os adornos e sapatos; já que ele tinha mais do que uma simples noção de moda.

Arrumou seus cabelos de uma forma diferente os deixando soltos desta vez, mas os jogando mais de lado por se lembrar de ele já ter dito uma vez que achava seus cabelos lindos quando estavam soltos assim, e levando seus amarris de cabelo por precaução, caso precisasse lutar e os prender e confirmou mais uma vez o lugar e hora do encontro olhando na conversa da noite anterior.

                                                                     Seu nervoso só se comparava a sua animação.

Tudo em fim se resolveria em sua vida.
Tratou de trajar o manto e saltou pelos telhados ignorando completamente a discussão que os demais membros do time tinham pelos seus comunicadores (muitos só tinham se dado conta de que deixariam a cidade sem uma defesa agora, não sabendo como fazer em relação a viagem). Só conseguia visualizar seu lindo e perfeito príncipe a lhe esperar no local indicado.

Mal conseguindo se conter quando o viu parado ali.

Os cabelos ao vento por conta da altura em que estavam, as vestes negras refletindo a luz solar daquela manha serena, e aqueles olhos sempre tão cheios de emoção a fitar o céu, pensativo. Lindo como uma pintura.

Como pode nunca perceber?

Era o mesmo jeito de se sentar, de se mover e...          de ser.
Tirando claro quando realmente se movia como um gato. Coisa que só podia ser causado por conta do traje.

― Não me diga que me atrasei. ― Diz ao se aproximar depois de breves minutos de admiração, mas ele apenas sorri em resposta.

― Na verdade não. ― Responde ao se levantar e lhe dar plena atenção. ― Eu que cheguei sedo de mais.

― Nervoso. Ou teve algum motivo de força maior? ― Comenta ainda nervosa de estar ali junto dele por um motivo que não era a costumeira ronda.

― Força maior. ― Diz com um sorriso meio sem graça. ― Faz tempo que não usava o traje de Chat Noir e estava com saudades de “passear” por ai nos telhados. ― Confessa e ela apenas ri.

― Você tem mesmo a personalidade de um gato. ― Comenta entre risos ao se aproximar dele, sentido o coração bater cada vez mais forte a cada novo passo. ― Senti sua falta. Esta se sentindo melhor? Não me explicou o por que estava ausente ainda... ― Tenta parecer seria, mas não conseguia.

― Muito. ― Responde saudoso ao por as mãos em sua própria cintura, mas logo a puxa para si com um olhar mais sedutor e mudando completamente seu tom de voz. ― Principalmente com “tal” recepção. ― Diz tranqüilo ao passar aos dedos por seus cabelos soltos imaginando que esta poderia ter se arrumando para tal encontro; misturando entre nervoso e alegria, mas tentando transparecer a confiança de sempre.

E ela por sua vez apenas toma um tom rubro em sua pele, sentindo ate as orelhas ferverem.

Ate tenta falar alguma coisa, mas sua mente se bagunça e não sai uma única palavra sequer de seus lábios. E ele apenas acha fofo essa timidez toda, já que ela nunca demonstrou tal reação mesmo ele já usando deste tom e destes jeitos antes; inúmeras vezes. Algo havia mudado, o que fazia com que agora isso surtisse efeito sobre ela. Mas o que era? Isso o intrigava muito, mesmo que no fim não o importasse; já que seja o que for apenas a fez finalmente o dar uma chance.

― E então? ― Pergunta ao misturar este tom sedutor ao de certa angustia. Afinal ela ainda podia mudar de idéia.

― Bem... eu... tenho que te falar a verdade. Antes de qualquer coisa. ― Mas ela se afasta a breves passos antes de continuar a falar. ― Eu sinto muito. Por tudo. Por ter mentido e por nunca ter prestado atenção em você o suficiente para perceber antes. ― Diz ao olhar para os próprios pés. ― Meu ex namorado estava certo. Não posso por as pessoas em pedestais... Você não é o príncipe perfeito que imaginei. Você é humano. Tem esse seu jeitinho, que apesar de me tirar do serio; eu adoro, e senti muita falta neste tempo que ficamos separados.

Ela diz abrindo seu coração, mas ele não entende totalmente, mas gosta do final.

― Acho que. Eu entendo por que você não me quis. Tipo... um cara que você não sabe quem é. E que não sabe quem é você. Como pode gostar de você? ― Ele diz ao passar a mão nos cabelos em seu tik costumeiro e ela se aproxima pondo um dedo sobre seus lábios.

― Não. Eu estava tão... vidrada em uma pessoa que nem mesmo a via. Você pelo contrario me via. Me conhecia o suficiente para gostar de mim de verdade. ― Diz sentindo o coração bater na garganta e o ar lhe falhar. ― Eu estava tão cega... Se eu fosse menos louca, você teria conseguido me ver. Perceber quem eu era e por que eu... não conseguia ser eu mesma perto de você. Me perdoa?

― Claro. Que boba. ― Diz ao lhe abraçar de leve passando a mão em sua cintura e a aproximando de si. ― Mas sobre o que esta falando?

― Eu descobri quem você era. Descobri assim que o seu manto se desfez e você caiu morto no chão. Foi assim que eu descobri. Que o mundo descobriu que Adrien Agreste era o Chat Noir o tempo todo.

Ela diz ao esconder o rosto em seu tórax e é a vez de ele dar uma dragada de ar e espirar lentamente tentando encaixar os detalhes.

― Foi por isso que você... ― Diz ao se afastar.

Estava perplexo.

Não podia acreditar que tudo isso tinha sido por conta de...

― Sim e não. ― Afirma parada no mesmo lugar aceitando que ele se afastasse. Sabia que essa conversa não seria nada fácil. E então se senta em um canto daquele telhado o mesmo que ele estava anteriormente. ― Quando descobri eu só... Eu não sei nem o que eu senti. Eu não conseguia nem chorar. Foi como se tudo em mim tivesse morrido junto com você. E então tive essa idéia. Voltar e refazer. Eu sabia de todos os riscos, mas estava disposta a tudo para te salvar.

Ela falava ao olhar o céu límpido que poderia indicar um dia de sol ou um dia frio. Estando naquela meia estação perfeita com nuvens o suficiente para chover ou ficar sol.

― Eu descobri seu segredo... Mas foi só quando te vi em missão de novo que... Em uma que eu já tinha feito antes, só que tudo o que correu desta vez foi alterado e só assim eu parei para realmente pensar o que sentia por você. Como podia amar tanto Adrien e não o ver em você? Não fazia sentido entende. Passei todos os dias, e todas as horas pensando nisso.

Ela realmente estava a abrir o coração e ele sabia isso. Percebia isso, mas era a vez dele não saber como reagir.

Deveria estar feliz não?

― Quis entender por que via duas pessoas, e em fim descobri. Era culpa minha. Eu inventei um Adrien perfeito pra mim. Chat Noir era o Adrien real. ― Diz com a voz tremula de nervoso. Apertando as pernas contra o corpo e sentido o corpo inteiro tremer. ― E eu... Descobri que... Amo o Chat Noir. O garoto bobo que me tira do serio todos os dias e que acima de tudo confio a minha vida sem nem ao menos pensar. O cara que esta sempre me surpreendendo com suas diversas habilidades e que eu fico puta da vida se alguém machuca. O meu parceiro desde o primeiro dia que vesti esse traje, e que estava muito mais confiante que eu, e sabendo usar muito melhor as habilidades. Que é sempre mil vezes mais responsável que eu e mesmo assim assume um papel secundário sem se importar com a fama.                 O cara... com os olhos mais expressivos que já vi e o sorriso que abala minha alma.

Ela realmente havia conseguido dizer aquilo.

Finalmente havia conseguido se declarar.

Mas então por que ele não dizia nada?

Esperou em silencio por alguns segundos.

Era justo que ele precisasse de um tempo para digerir tal coisa.

Ele também tinha total direito de tomar um tempo para pesar os pontos. E se ela levou meses para isso, não poderia o cobrar velocidade.
Mas ele não era como ela.

Não precisava de tanto tempo.

Se aproximou e logo se sentou a seu lado, desfazendo o manto.

― Deve ter sido mesmo um susto enorme. ― Diz em um tom serio, e ela evita olhar para ele. ― Não imagino como seria a minha reação se te visse morrer na minha frente. Desculpa fazer isso com você.

Mas ela apenas ri.

― Ta vendo!? Não da pra prever suas ações. Que reação foi essa? ― Diz ao olhar para ele recebendo um sorriso já que ele se põe a rir dela.

Aquele sorriso lindo e aquele riso puro que ela amava tanto.

Conseguia facilmente se ver encantada por isso todos os dias de sua vida. Ate mesmo quando fosse mais velha; depois de anos de casada e em meio ao dia a dia cansativo de rotinas ou entre uma discussão; era fácil se ver encantada por tal sorriso.
Ele tinha a maior arma contra ela e nem ao menos sabia disso.

― Só estou dizendo que eu... Entendo o seu lado. ― Diz ao por a mão sobre a dela e ela sente um arrepio tomar seu corpo. ― Eu realmente me “solto mais” quando estou com o Plagg. Quando estou sendo o Chat Noir não tenho medo do que as pessoas vão dizer. Não preciso me preocupar com as aparências, só tenho que salvar vidas e fazer tudo certo. Então tudo bem você não saber. Nem o Nino percebeu.

― Então contou a ele. ― Diz ao olhar para a cidade que protegiam juntos há tanto tempo, desfazendo seu manto e finalmente se mostrando a ele.

Seu coração batia tão acelerado que poderia enfartar a qualquer momento.

Não conseguia mesmo prever a reação dele e não conseguia olhar sua feição.

― Eu contei a Alya também. Acho que vou pedir uma dica aos dois o que acha? ― Comenta por fim tentando parecer tranqüila, mas sua voz lhe trai.

Mas ele por sua vez se espanta momentaneamente.

Afinal sempre tentou descobrir sua identidade, ao mesmo tempo que, tentava respeitar o seu segredo. Já tinha em mente que não importava mesmo quem fosse; ele amava a Ladybugg independente de sua identidade e não deixaria isso o abalar.

Levou um tempo olhando para a garota a seu lado; olhar para Ladybugg sempre fez seu coração bater em um ritmo diferente. Era tranqüilizador e confortável. Sentia que o mundo ficava lindo quando ela estava ali e ate o ar tinha um aroma diferente em sua presença; mas com Marinette sempre foi apenas amizade. Ela era sua primeira amiga fora do cárcere, e realmente sempre achou a garota estranha.

Riu.

E depois gargalhou um pouco.

― O que foi? ― Ela pergunta preocupada e curiosa vendo ele se acabar de rir. Não conseguindo entender o raciocínio dele.

― Mas eu não iria descobri “mesmo” que era você. ― Ri de lacrimejar. ― Você sempre agiu mais como se não fosse muito com a minha cara. Eu nunca sabia o que tinha feito de errado pra você. Nunca iria imaginar que você fosse a Ladybugg. Muito menos que gostava de mim.

― Serio? Era assim que parecia? ― Ela pergunta abismada, nunca quis parecer que desgostasse dele ou o afastar de foram alguma.

― Sim muito! ― Ele responde entre risos. ― Se a idéia era eu não perceber que você gostava de mim romanticamente... Olha. Parabéns. Mas... se bem que não adiantaria nada você tentar algo comigo. ― Diz entre ridos. ― Muito provável eu te daria um fora. Por que já gostava de você! ― Gargalha alto. ― Eu sei. Cinismo ter ficado tão bravo com você se eu faria a mesma coisa. Desculpa.

Mas ela não tem outra reação a não ser rir também. Sendo contagiada por aquele riso tão honesto.

― Somos dois malucos. ― Ela diz ao se lembrar do que Plagg já havia a contado.

― De fato.

― E eu sei o que você faria se eu morresse na sua frente. ― Diz ao se recostar sobre o ombro dele e esse da um leve pulinho de susto corando. ― A alguns anos... Cometi um erro e você descobriu minha identidade. Pelo que a guardiã do tempo me explicou: não podíamos saber por causa da nossa falta de maturidade em lidar com isso... Mas agora já estamos mais maduros e eu descobri qual é o problema principal que nos impedia.

― Qual?

― Não sei se “isso” eu posso te contar. Se você já esta pronto pra isso. ― Diz ao se desencostar dele e voltar a se apoiar sobre os joelhos. ― É algo tão serio... Que nem eu sei como lidar. E olha que é completamente ligado a você.

― Mas se nos impede temos de resolver não?

― Não é algo que “apenas” nos impede de ficar juntos. É uma coisa muito mais seria; e por ser enorme envolve isso também. Mas... Eu acredito mesmo que com a ajuda dos nossos amigos podemos dar conta de tudo. Antes... Na época daquele ocorrido não tínhamos eles.

― Marinette... Como você morreu nessa versão? E como eu reagi. ― Ele pergunta serio e ela não tem como desviar do assunto. Olhando fundo em seus olhos antes de responder.

― Foi o Cataclismo.

A resposta dela foi como o pior dos golpes.

Ele teria a matado?

Ele a matou em um passado alternativo? Uma outra linha temporal...

O choque foi tamanho que tudo ficou branco, e sua visão se apagou. Não conseguia imaginar tirar a vida dela. Do amor de sua vida.
Ele era o problema?

― Adrien! ― Ela grita incanssalvemente ate ele voltar a si.

Nunca viu uma pessoa ficar tão fora de si com uma única frase.

Em segundos seus olhos tão vividos ate embranqueceram e seu semblante ficou em profunda dor e agonia.

― Me desculpa. ― O abraça forte. ― Foi à pior forma de contar algo. Eu não sou mesmo boa nisso.

― Tudo bem... Só me promete que quando for me contar que vou ser pai você pede a ajuda da Alya. ― Brinca e ela cora violentamente se afastando do abraço no mesmo segundo. ― Como? Por que? ― Questiona serio ainda com o assunto principal em mente, enquanto ela se recuperava de sua brincadeirinha.

― Hawk Moth te controlou. Não foi culpa sua. ― Diz ainda envergonhada com a brincadeira e ele volta a se silenciar mantendo a cabeça baixa, não tendo coragem de olhar em seu rosto. De fato aquilo comprovava seus temores. No fundo ele sabia que não poderia ser controlado? ― Não foi sua culpa. ― Ela insiste ao por a mão em seus cabelos deslizando ate sua face e tentando o fazer levantar o rosto novamente e a olhar.

― Eu... te matei em uma versão alternativa... por ser akumatizado. E... morri em outra por... extrapolar os poderes. ― Sua voz sai baixa. ― O problema sempre sou eu?

Essa pergunta soou embebida de dor.

E ela não conseguiu ter outra reação.

― Não importa! Se for. Eu não ligo. Você pode ser o motivo de todos os problemas do mundo, que eu não ligo. Por que eu serei a sua solução! ― Diz ao o abraçar com força e desta vez ele corresponde. ― Eu sempre estarei aqui por você.

― My Lady...


                                                E assim, ficaram por um tempo.

Ate que ele conseguisse se acalmar um pouco pelo menos.

Ela ficou a sentir sua respiração tremula e as emoções tortuosas que ele emanava de uma forma quase palpável e visível.

Era seu príncipe encantado quem precisava ser resgatado da torre, gás garras do vilão do conto... E tudo o que ela queria era o fazer feliz.                E agora sentia que podia fazer isso.

Mas antes que raciocinasse direito é ele quem põe a mão levemente em seu rosto e a ergue para um beijo.

Um beijo cálido e carinhoso que toma não somente seus lábios, mas todo seu ser; se entregando a aquele momento mágico.

Seus lábios e línguas dançando de uma forma tão pecaminosa e ao mesmo tempo tão pura. Um amor puro e verdadeiro; capas de os fazer se perder no tempo. Tanto que só param quando um vento forte faz com que o vestido dela se levante.

― HAHAHHA! ― Ele gargalha sem querer ao ver a cara dela envergonhada. ― Calma. Do meu ângulo não deu pra ver nada. ― Diz ao segurar o riso e ela bufa irritada e envergonhada, com a reação “divertida” dele.

― Gatinho... ― Murmura vendo que este jeito era mesmo dele e não mudaria, voltando a se aproximar e depositando um beijo na ponta de seu nariz. ― Você... conseguiu falar com o seu irmão? O assunto da Chloe? ― Questiona qualquer outro assunto afim de normalizar as batidas de seu coração antes que se “empolgasse” alem do controle.

― Então você ate sabia do Felix? Ok... Bem. Na verdade eu falei sim com ele. Não foi o melhor papo da minha vida mas... ― Ele corresponde ao se lembrar como seu irmão era uma pessoa difícil. ― Pelo que entendi ele esta afim dela. Mas ambos são muito complicados.

― Quer tentar ajudar? Não podem ser piores do que nós dois. ― Ri.

― De fato. ― Ri. ― Quero sim. Mas não sei como. Mas eu sou o único que os dois escutam... então... Esta nas minhas mãos. Vou resolver isso e eles se resolvem na viagem. ― Diz ao se recostar na parede e olhar para ela que estava tão próximo, que se alguém conseguisse chegar ali ficaria constrangido de os ver. ― Mas sobre o que disse... Eu sempre confiei em você. E se você diz que ainda não posso saber tudo, tudo bem. Vamos aos poucos.

― Não. ― Diz firme ao se levantar e voltar a amarrar os cabelos da forma de sempre. ― Cansei de ir com calma. Quero que todos saibam a identidade um do outro e se ajudem. Foi maravilhoso contar com a ajuda da Alya desde que ela descobriu minha identidade; e se todos se ajudarem vai ser fantástico. Eu confio em todos, ate mesmo na Chloe, que mesmo sabendo todas as identidades de nossos parceiros nunca revelou.

Ela diz tão convicta que ele apenas se ergue e veste o manto novamente, tirando o batom que havia ficado em seus lábios; e ela cora de leve ao perceber isso. Tinha posto um gloss com sabor de morango e havia esquecido completamente que poderia acabar o “sujando” com ele.

― Então esta bem. Vamos. ― Diz ao convocar todos para o mesmo local usando do comunicador e ela sorri pondo o traje.

Todos recebem uma mensagem exigindo uma reunião geral as seis horas da tarde, ficando curiosos com o motivo. E Marinette apenas pensava como resolver de uma vez por todas o problema chamado Hawk Moth; que agora parecia ser o ultimo e insistente empecilho entre eles.

― Pode fazer a ronda sem mim? Eu te encontro daqui a pouco. Preciso fazer uma coisa. ― Diz seria e ele apenas acena que sim com a cabeça e segue seu caminho, ainda bem pensativo sobre tudo o que havia escutado.

E ela por sua vez pula de prédio em prédio ate chegar a mansão dos Agreste onde a invade sem dificuldades.

Tinha escutado de Plagg onde ficava cada cômodo desta casa gigantesca, incluindo as passagens secretas; e de tanto conversar para acalmar o kwami negro sobre sua descoberta tinha em sua mente a planta completa do lugar.

Primeiramente ela o busca em seu local de trabalho e quando não o encontra ali pede a Tikki que atravessasse o quadro e abrisse a passagem por dentro, desfazendo o manto por um breve segundo e adentrando a fortaleza do seu maior inimigo sem medo algum.
Ainda não compreendia os motivos de ele ter akumatuzado Felix e ajudado eles a salvar Adrien, mas sabia que só conseguiria descobrir toda a verdade quando o confrontasse e não iria exigir de seu parceiro estar presente neste momento.

Alem de jamais conseguir por qualquer um de seus amigos em tamanho perigo e incluindo o fato de que não poderia revelar o que sabia a eles. Tendo isso como uma imensa traição a confiança que seu parceiro depositava nela.

― Eu vim barganhar. ― Ela diz ao pegar seu pior inimigo de cócoras distraído ao cuidar das lindas flores que circundavam um caixão de vidro.

Mas o homem se vira assustado quase se pondo na defensiva e vestindo seu manto no mesmo segundo.

Sua inimiga se fortalecia a cada dia e agora tinha encontrado o único lugar que não deveria. Estava tão preocupado com sua amada ser destruída que nem mesmo se importou em ter sua identidade claramente descoberta. Sua única preocupação era ela.

― Entregaremos os Miraculos se você prometer nos devolver, e os que já tem. ― Diz saudosa ao esticar a mão. ― Eu finalmente entendi... ― Diz pondo a mão sobre o próprio peito. ― Tudo que você quer é “a” salvar. A trazer de volta. Eu sei bem o que é tentar fazer de tudo por quem ama. Temos isso em comum. Mas não posso deixar os miraculos com você. Eles são minha responsabilidade. Então... ― Diz ao o olhar com convicção. ― Entregarei os dois em troca dos seus dois. E depois de usar para salva-la você vai me devolver e ficara com ela e sem nenhum deles. ― Conclui firme, mas ele não sabe o que pensar ou como reagir.

Na verdade só conseguia pensar que aquilo só podia ser uma armadilha.

― Você fez coisas terríveis. E definitivamente não merecia ter o que buscava. Mas... Seu filho merece ter a família de volta. Ter sua mãe e seu pai inteiro. Você assim esta fazendo muito mal a ele. ― Volta a falar caminhando na direção do inimigo que poderia a atacar a qualquer momento. ― Faço isso pelo bem dele e não pelo seu. ― Diz ao parar tão próximo do inimigo que poderiam dançar uma valsa.

E de fato estavam.

Uma sobre quem atacaria primeiro.

Enquanto isso Adrien tinha muito o que refletir e pensar, sabendo que não iria conseguir digerir tudo em um único dia como gostaria; terminava seus afazeres como herói; parando sobre uma construção alta e sentindo a brisa de chuva que se aproximava, vendo que a maioria dos companheiros de combate já haviam respondido que iria comparecer, faltando apenas Chloe; e então esse vê uma ótima deixa para tentar ajudar o casal.
Afinal ela nunca o perdoaria por descobrir a verdade junto dos demais.

Pegou seu celular e perguntou onde a amiga estava e logo ela respondeu, e ele não perdeu tempo indo ate o lugar.

                             Chloe estava muito concentrada em seus planos de futuro.

Adrien havia a mostrado as idéias de Marinette tão empolgado durante seu período de recuperação, e as idéias eram tão boas que ate mesmo ela havia tirado inspiração do que fazer com sua própria vida. Pedindo, não. Ordenando que Sabrina cuidasse de alguns destes assuntos por ela, e com isso ele sabia que estaria sozinha.

Suas malas para a viagem já estavam preparadas, mas os preparativos de sua vida estavam apenas no começo...

Ela planejava aproveitar-se da fama do amigo de infância para criar um programa de T.V. juntos e serem apresentadores por um curto período, o suficiente para ela ter uma fama própria além de ser Queen Bee. Também tinha recebido um recado maravilhoso de sua líder, pendido para que ela fosse à porta voz oficial do time já que todos sabiam sua identidade e isso iluminava sua vida. Tinha ate chegado ao ponto de imprimir a tal mensagem e colado no teto de sua cama para ser a primeira coisa que iria ver todos os dias.

― Ola. Podemos conversar? ― Ele diz ao adentrar o quarto completamente bagunçado da amiga. ― Nossa. ― Murmura por nunca ter visto esse ambiente de tal forma antes, e ela já se vira revoltada.

― O que faz aqui gato imundo? Acha mesmo que tenho tempo parar perder com um gato vira lata como você? ― Ela bronqueia e ele apenas ri.

― Tem sim. ― Afirma altivo se sentando sobre a cama dela. ― A My Lade liberou. A idéia de hoje é todos saberem a identidade de todos. Se bem que você já sabe a identidade de todos. Menos a minha e a dela certo? Mas achei justo você saber antes. Desculpa, mas... uma pessoa já soube antes de você... foi sem querer. ― Diz meio pensativo.

Voltava se lembrar do dia que ainda lhe assombrava.
O dia que desistiu.............

Assim que voltou para casa depois de passar uma tarde fora contra vontade de seu pai ele logicamente ficou de castigo e ela foi o visitar com uma desculpa qualquer, e desta forma ele a contou o que havia feito na viagem.

Ela percebeu que ele não estava bem no segundo que pois os olhos nele.

Então contou.

Contou como tinha se sentido sufocado e como o desespero o fez se atirar ao mar. Como aquilo foi incontrolável e um pouco satisfatório; como ao se afogar se sentia menos sufocado que voltando para casa, e no mesmo segundo a loira mais revoltada do mundo lhe deu um belo de um tapa no rosto e jogou todos os medicamentos dele fora, pondo toda a culpa neles e ele nunca mais tomou.

O que ele não havia contado é que depois de ser resgatado do mar, a agonia não passou. Apesar de dizer a todos que estava bem e que estava apenas com frio e meio assustado pelo susto de ter quase morrido afogado por ter “caído”, ele na verdade sentia seu corpo temer internamente e só queria que tudo acabasse o mais rápido possível.
Pensava: “Você é fraco. E isso terá conseqüências terríveis, e você sabe muito bem disso. Todos vão pagar pela sua fraqueza.”

― Cara. Você esta bem? ― Nino foi o único a perceber que de fato havia algo errado assim que desembarcaram e cada um seguiu seu rumo.

― Não. ― Ele assume ao se encostar na parede fora da vista dos demais. ― Eu não cai... ― Confessa ao deixar de desviar o olhar e encarar os olhos caramelo do melhor amigo. ― Eu sinto que vou “cair” de novo. ― Ele diz ao por as duas mãos na cabeça e as apertar de forma a ferir o próprio couro cabeludo.

― Calma cara!!! ― Nino se desespera com tal confissão sem saber como reagir deixando sua bolsa cair ao chão. ― Você não vai cair. Eu juro. Eu posso ser seu apoio. Não vou te deixar cair! ― Diz sem pestanejar, não sabendo o que fazer naquele momento.

― Você não pode. Ninguém pode. ― Afirma ao se deixar cair sentado no chão ainda a ferir o topo da cabeça e Nino apenas tira suas mãos de lá afim de olhar o rosto do amigo.

― Posso! É só você dividir esse peso comigo! Eu juro que posso! ― Ele diz ao olhar em volta e perceber que não havia mais ninguém no cais e que Juleica e Luka já haviam levado a embarcação de volta.

― Mas... Eu não posso dividir nada. Tenho que carregar isso sozinho.

― Não tem. Ninguém nunca tem! ― Impõe por fim ao criar seu manto e Adrien se espanta. ― Acredite. Eu posso te ajudar. ― Diz afim de demonstrar que era um herói com habilidades de apoio e Adrien apenas sorri.

― Plagg. Mostrar as garras! ― Recita e logo é Nino quem cai sentado.

― V- você era... ― O moreno fica completamente sem reações. Tanta coisa passou em sua mente, era muita revelação junta. Nunca o imaginou tentar tirar a própria vida, ou ser o impetuoso dono do manto negro.

― Sim.



― Plagg. Desfazer as garras. ― Diz ao terminar de contar tudo o que conversou com Nino aquele dia e desfazer seu manto. De fato Nino havia sido seu primeiro apoio naquele momento, mas não pode negar que ela também foi de grande ajuda durante sua recuperação. ― Me desculpa ter contado para ele antes de você. Mas ele estava lá e... Estava mesmo muito difícil naquele momento. ― Fala calmo ainda a pensar que poderia ser um perigo para todos. Que ainda não estava tudo bem. Afinal... E se ele fosse mesmo o problema sempre? ― Você e ele foram... Minhas muletas por esses dois anos. Me ajudaram a conseguir voltar a andar. Cada um com o seu jeito. Sabendo coisas diferentes. Obrigado. De verdade.

Mas ao ouvir tudo aquilo e ver que ele era Chat Noir ela não soube o que fazer. Queria o esmurrar e abraçar.

― V-Você... ― Sua voz temia. No fundo sabia que Chat Noir a apoiava muito mais que sua parceira que ela tanto admirava e agora sabia o porque.

Mas só conseguia lembrar de todas as vezes que ele se pois em risco de vida ou se feriu gravemente apenas sendo salvo pelos poderes do miraculos dela no final.

Se preocupou e o abraçou lhe dando alguns murros no peito.

― Só me da dor de cabeça!

― Hehe. Desculpa. ― Diz a abraçando de volta. ― Bem... Mas eu não vim só por isso. ― Pontua querendo ir ao próximo tópico da noite. ― Eu pedi ao Felix fingir ser o Chat Noir enquanto estava me recuperando. ― Diz serio e ela se afasta envergonhada. ― Eu falei com ele sobre o que ele fez. E ele apesar de me xingar muito; falou que não forçou nada. Então... Eu quero saber se forçou ou não. E se não... Acho que vocês deveriam conversar.

― Eu, eu... ― Ela toma uma cor rosada em todo o corpo enquanto o rosto parecia em chamas e ele apenas ri, tomando isso como uma confirmação de que era mesmo um casal de chatos complicados.

― Eu vou ver se entrego outro miraculos a ele. Ou você pode ir ate em casa falar com ele lá. ― Diz ao por o manto novamente e sair pela porta. ― Nos vemos as seis?

E assim ele parte a deixando perplexa.

Não tinha muito mais o que conversar naquele momento.

Deixou a entender os sentimentos do irmão apenas para ela ter mais coragem de ir ate ele e falou com ele apenas para o deixar mais receptivo a ela, pois sabia que isso era algo que somente eles deveriam resolver.                                 E sobre seu segredo.                                 Não tinha mais nada a fazer alem de contar e a deixar digerir tudo com calma e agüentar o que for que fosse sua verdadeira reação as seis horas.

Como ainda tinha algumas horas livre passou esse tempo a caminhar pelos prédios e tentar por a mente em ordem. Mas a preocupação de ele ser um risco aos demais não o deixava.

― Oi gatinho. Tem um minuto? ― Ela diz ao parar a seu lado e ele quase cai do telhado se agarrando e voltando e ala apesar de tomar um susto, rir, segura de suas habilidades. ― Acho que “derrotei” Hawk Moth. ― Diz com um sorriso nos lábios.

Havia sido uma negociação muito difícil e estava exausta mentalmente, mas estava feliz de resolver isso no dialogo e não no combate. Afinal ambos tentaram essa forma bruta por quase 3 anos ininterruptos, e claramente não estava dando em nada. Seu incessante combate causava apenas sofrimento aos civis inocentes, e agora que sabia sua identidade queria acreditar que isso era algo que ele não queria mais ter de fazer.

― Mas você vai ter de confiar muito em mim. ― Diz convicta e ele apenas acena que sim com a cabeça e logo ela salta em direção à Torre Eiffel local que seria o encontro de todo o grupo daqui a poucas horas. ― Fizemos um acordo de troca.

― E você confiou? ― Diz incrédulo e bem perplexo com as idéias da companheira e agora namorada. Mas não queria começar a duvidar dela justo agora que a relação havia mudado e descoberto sua identidade.

― Precisei dar esse salto. ― Diz imaginando que o pai de seu amor deveria ter algo de bom. Teria de ser uma pessoa boa no fundo e não iria a trair. ― Um salto de fé.

― Não sei não My Lady. ― Diz ao chegar ao local onde o vilão já os esperava.

― Como o combinado. Aqui estamos. ― Ela diz seria e convicta ao encarar o inimigo que os olhava com olhos ferozes e altivos. ― Esperaremos aqui; para que volte com eles. Já que o que você precisa fazer não ira demorar. ― Ela diz confiando plenamente de que Gabriel não seria uma pessoa de todo mal, mas seu parceiro não estava tão confiante assim. ― Trouxe o Miraculos do pavão? ― Diz e ele logo o mostra e ela sorri. ― Certo. ― Diz ao desfazer o manto e retirar os brincos e ele nem ao menos se importa em perceber ser a garota que estava a trabalhar com ele.

Na verdade ate ri alto, com tamanha descoberta.

Pensa que talvez fosse uma ironia do destino Marinette ser tão talentosa ao ponto de o iludir para se enfiar em sua vida e o investigar dessa forma. Mas em todo caso estava “derrotado”, pois a garota poderia revelar sua identidade a seu filho, e isso era algo que ele jamais iria querer. Sabia que Adrien ficaria devastado ao descobrir que o próprio pai era um super vilão. Não importava suas motivações. O garoto não iria nem mesmo querer as ouvir e entender.

Entregou o Miraculos do pavão pegando os brincos e a pequena Kwami joaninha olha para Marinette temerosa com o futuro, querendo confiar na companheira e então indo com ele; que logo olha para Chat Noir que permanência o olhando em guarda de ataque.
Sua expressão não era das mais afáveis, na verdade o herói do manto negro parecia ter a capacidade de rosnar assim como ronronava perto dela em alguns momentos.

Hawk Moth tinha plena noção da periculosidade do herói do manto negro e o quanto esse poderia ser volátil uma vez que ela confessou que ele não estava sabendo de nada.

― Nosso acordo é que entregarei o meu Miraculos quando vier devolver o de vocês. ― Ele diz serio, lembrando que ela comentou de ele não se revelar a seu parceiro jamais. Confiando que ele ficaria com os três miraculos durante este curto período de tempo. Coisa que era tão vantajosa a ele que não tinha como negar; ficando curioso com o que ela estaria armando para o fazer devolver os três miraculos.

― My Lady? ― Diz quase que rosnando ao inimigo a olhando de canto de olho e essa sorri de volta.

― Por favor. Confie em mim. ― Ela diz com um tom que o desarma e ele apenas bufa e desfez o manto arrancando o anel de seu dedo com certa raiva sem recitar nada.

Mas o vilão não poderia ter outra reação.

Ele se afasta do jovem em um susto espontâneo ficando a olhar com os olhos trêmulos e o corpo petrificado.

― O que te disse é plena verdade. Não posso mais arriscar a vida dele nos combates contra você. Depois que você o matou eu tive de tentar outras formas. Prefiro que você vença a ver ele morrer. ― Diz seria o encarando; e ouvir novamente as motivações da inimiga agora sabendo quem era o inimigo doía em sua alma.

                              Esse tempo todo estava a ferir seu próprio filho.

Pensou que não foi atoa que esse tinha caído no efeito do Akuma que havia lançado aquele dia.

Se seu filho era Chat Noir...

Imaginou que como sendo o herói do manto de felino da destruição esse jamais entenderia o seu ponto de vista. Mas mesmo assim ele era seu filho. E mais do que tudo almejava o proteger de tudo, do mundo e foi justo ele ao o ferir... A vida tem um humor cruel. Era irônica.

― Entendo. ― Diz ao pegar o anel das mãos do garoto e sair de lá envolto por muita vergonha.

Ela havia dito desde o começo que fazia aquilo por seu filho. Como pode não perceber? De fato o negligenciava.

De fato não era um bom pai para ele...

― Tem certeza de que ele vai voltar? ― Adrien diz ao ver o vilão desaparecer, mas ela apenas sorri por conta da reação do notório inimigo. Sabia que tinha conseguido o atingir muito mais com as palavras desse dia do que com todos os combates já travados.

― Sim. Vamos esperar. ― Diz ao se sentar, pensando que no fundo os dois se pareciam um pouco. Afinal... Adrien também poderia ser muito destrutivo.

Não via muita diferença entre o amor deles para o que o inimigo sentia. E ficou feliz em o ajudar, imaginando como seu Adrien iria reagir ao rever sua mãe.

Mas ele por sua vez estava apreensivo e muito preocupado. Nada garantia que o inimigo iria cumprir com seu lado do acordo. E muito pior. Não fazia idéia do que o homem buscava com tamanho poder em suas mãos e ela havia simplesmente deixado.

Sentou-se próximo a beira e ali ficou a pensar. E rezar para que ela esteja certa mais uma vez.

― Vem aqui comigo gatinho. ― Diz manhosa e o tom bate em sua nuca o fazendo estremecer. Não era hora de ficar com “outros” pensamentos.

Mas antes que conseguisse se virar a responder ou se recompor, ele percebe um projétil vindo em sua direção e salta com ela dali. Olhando em volta e percebendo o pior medo de qualquer herói.

Todos os seus inimigos estavam ali, a saber suas verdadeiras identidades e eles completamente inofensivos.

Ela gela.

Como?

Havia sido uma traição de Hawk Moth?                                    Só poderia ser.


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Notas finais do capítulo

Dyryét--- > (Tive de por um briga por conta da letra da musica kkkk serio. Juro que o motivo foi esse. Bater com o titulo kkkkk me deixa ser louca em paz! Cada um com seu tok não? kkkkkkk)



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