Estou seriamente me perguntando o porquê de escrever isso. Falta de ter o que fazer? Terapia inconvencional? Tentativa de doutrinar os jovens? 

Nah, o fato é que os egípcios estavam certos. O sheut existe.

Para vocês, que certamente não são especialistas em religião egípcia, eu explico: o sheut é uma das parte da alma, a sombra, ou como gosto de pensar, o alcance da sua alma. Um imperador, por exemplo, teria um alcance da sombra grande que ficaria impregnada em livros de história e seria conhecido por gerações. Já um humano médio comum só seria lembrado por algumas gerações de familiares e depois sua sombra seria apagada para sempre.  

Para nós, quanto maior o alcance da sombra maior o poder e a morte de verdade é quando se é esquecido. 

Além disso, minha história é monopólio meu, não quero nenhum filhote da meretriz me chamando de vilã ou me colocando como uma heroína clichê — Infelizmente, meus métodos são um tanto inconvencionais para serem heróicos. Mas o importante é que funciona.